domingo, 23 de maio de 2010

Em 15 Estados, militares quebram o silêncio dos quartéis e se organizam para formar uma bancada no Congresso Nacional

Um quarto de século após o fim da última ditadura militar que comandou o País, um grupo de oficiais e soldados das Forças Armadas se prepara para tentar voltar ao poder. Dessa vez não pensam no executivo e muito menos em armas e tanques: querem chegar ao Congresso Nacional por meio das urnas. Eles formulam nos bastidores a estratégia para eleger uma bancada de deputados e vão testar nas urnas nomes da caserna em pelo menos 15 estados.

O objetivo é ter poder de voz para discutir no Parlamento temas como o reaparelhamento das Forças Armadas e a revisão da rígida legislação disciplinar. Nessa fase de pré-campanha, muitos candidatos ainda se escondem atrás de suas iniciais para pedir votos, como o “capitão A.J.”, do Rio, ou o “sargento S.L.”, de Pernambuco. Mas alguns militares ouvidos por ISTOÉ, mesmo sendo da ativa, já estão em franca campanha rumo às urnas em outubro.

“Há um número considerável de candidatos”, diz o presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo. “O problema todo é que eles não são do ramo e não têm dinheiro”. Por exigências constitucionais, os militares só podem se filiar a partidos em julho, mês das convenções oficiais.

Na prática, a falta de dinheiro não chega a ser um entrave. Basta ver o exemplo do capitão do Exército Luiz Fernando Ribeiro de Sousa, do Arsenal de Guerra de General Câmara (RS), que usa a internet para fazer sua campanha a deputado federal pelo Rio Grande do Sul pelo PT.

Em sua página, ele exibe fotos ao lado de políticos famosos e alimenta debates do interesse das Forças Armadas. Ele diz que faz parte de um movimento coordenado entre os militares para lançar candidatos dispostos a lutar por mudanças nos quartéis. “A livre manifestação do pensamento, dentre outros direitos absolutos, absurdamente ainda não vale para os militares brasileiros”, critica o capitão Luiz Fernando.

“Eles conseguem manter a tropa numa rédea curta, sem alguns dos direitos fundamentais.” Com vários amigos no MST e outros movimentos sociais, o capitão diz que já respondeu a inquéritos militares por externar opiniões. “Já fui punido diversas vezes, sem direito de ser ouvido pela autoridade que me puniu, sem direito de me defender”. Em 2006, ele foi candidato a deputado federal no Rio, mas não passou de 1724 votos.

Outro que recorre à internet é o subtenente Gilson Gomes, do 61º Batalhão de Infantaria de Selva, de Cruzeiro do Sul (AC). Convidado para concorrer a deputado federal pelo PSDC e o PV, o subtenente é presidente do Diretório dos Estudantes da Universidade Federal do Acre, onde cursa Letras. “Nossa proposta é traçar um plano para reaparelhar o Exército.

Nossos equipamentos na selva estão ultrapassados, precisamos de recursos para patrulhas na fronteira”, diz o subtenente. “Queremos é lançar candidatos militares em todo o País, mas há muita resistência do Exército”. Em sua página em um dos sites de relacionamento, Gilson critica o governo pelo desmatamento. “Faltam ações, falta vergonha na cara do governo para mudar”, diz o subtenente na internet.

Em 2006, ele também não teve sucesso na tentativa de se eleger deputado estadual. Diz que faltou verba para a campanha.

fonte: Blog Militar Legal

Delegacia Legal: término é adiado para julho de 2011

Falta de planejamento?

Marcelo Gomes

        Uma pilastra completamente destruída por uma goteira. - Foto: Divulgação

O novo IML foi integrado ao sistema informatizado do Programa Delegacia Legal. Em julho de 2009, o governo do estado contraiu um empréstimo de R$ 157 milhões com o BNDES para a conclusão do programa até dezembro deste ano.

O objetivo era informatizar todas as delegacias tradicionais, e construir dez Postos Regionais de Polícia Técnico-Científica (PRPTCs), a nova sede do ICCE e três casas de custódia. Entretanto, ainda há 46 delegacias legais em processo de implantação. Destas, apenas sete já estão em obras.

Em nota, César Campos, coordenador do Programa Delegacia Legal, informou que:

“a eficiência das novas instalações do IML foi demonstrada recentemente ao enfrentar duas catástrofes provocadas pelas chuvas, como a de Niterói e Angra dos Reis, sem que tivesse qualquer empecilho na execução dos serviços prestados a população”.

Em relação à dispensa de licitação, Campos disse que “foi embasada em pareceres técnico e jurídico (...) devido à interdição do antigo prédio do IML pela área da saúde”.

O coordenador disse ainda que o prazo para conclusão do Delegacia Legal foi adiado para julho de 2011.

Programa teve início em 1999

Iniciado em 1999, o Programa Delegacia Legal visa a informatizar e modernizar as instalações de todas as delegacias da Polícia Civil do estado.

Para facilitar a troca de informações e o trabalho investigativo, todos os registros de ocorrência (ROs) e procedimentos foram padronizados, com o controle centralizado e a utilização de um banco de dados central.

As carceragens das delegacias foram extintas. Os presos são transferidos para Casas de Custódia ou para a Polinter.

Caso de Polícia: Extra Online

Militar do Exército é preso assaltando bicicletas em Magé

Felipe dos Santos Marques, de 20 anos, foi preso na madrugada de hoje junto de outros três comparsas acusados de roubar várias bicicletas em Piabetá, distrito de Magé.

Ele foi reconhecido por uma das vítimas durante o último roubo, na nadrugada de hoje, quando roubaram cinco bicicletas numa garagem da região. Levado à 66ª DP (Piabetá) por policiais 34º BPM (Magé), Felipe acabou entregando os outros comparsas da quadrilha:

Fábio da Silva Ferreira, 20, Maicon Sabino, 22, e Bruno Sabino, 23 anos, com quem foi encontrado um revólver 38 de numeração raspada.

Só ontem, a quadrilha roubou pelo menos nove bicicletas. Outras três vítimas, chamadas na delegacia, reconheceram os supeitos.

Felipe é lotado no 11º Grupamento de Artilharia de Campana do Exército.

Os quatro foram indiciados por formação de quadrilha e assalto a mão armada.

Caso de Polícia: Extra Online

PM apreende material que seria usado em homenagem a bandido na Maré

Quatro pessoas foram presas com banners com imagens do traficante Pitoco

POR JOÃO RICARDO GONÇALVES

Rio - Policiais militares do 22º BPM (Maré) apreenderam na noite deste sábado, num clube onde seria realizada uma festa na Nova Holanda, quatro banners com a imagens de Ivanildo Francelino dos Santos, 26 anos, o Pitoco, traficante acusado de participação na morte do fotógrafo Andre Az, do Dia.

Segundo os PMs, a festa seria uma espécie de homenagem a Pitoco, morto em operação da Polícia Civil no início do mês. Quatro pessoas acusadas de organizar o evento foram presas, autuadas por desobediência e apologia ao tráfico, e liberadas depois.

A festa contaria com uma equipe de som e até abadás para os participantes. Segundo o tenente Diego Garcia, comandante do GAT do 22º BPM, denúncias sobre a relação da festa, intitulada "Tapa na peteca", com o tráfico, além da falta de autorização da polícia para a comemoração, já tinham levado a PM à Nova Holanda durante o dia.

Um caminhão com equipamentos de som chegou a ser levado para a 37ª DP (Ilha do Governador), mas foi liberado, assim como Eduardo Alves da Silva, 35 anos, Rafael Goes da Silva, 30, Anderson Faustino, 30 e Edvaldo Cruz Santos, 29.

À noite, depois de receberem novas informações que a festa aconteceria, os policiais voltaram à favela, com um veículo blindado, e chegaram a trocar tiros com traficantes, no caminho, antes de chegar no clube, o Gata de Bonsucesso.

No local, encontraram os banners, no chão do clube. O mesmo grupo de pessoas foi detido e desta vez levado para a 21 DP (Bonsucesso), depois de nova passagem pela 37. 

Segundo o tenente Garcia, os quatro serão acusados de apologia ao tráfico e crime de desobediência, delitos considerados de menor grau ofensivo.

As imagens mostram Pitoco com cordões de ouro e fazendo poses. Numa delas ele está acompanhado de um homem ainda não identificado.

Em outra, parece estar com uma farda da polícia e um fuzil.

O DIA ONLINE - RIO

Secretário de transportes de Magé é preso por policiais militares

Rio - Wander Ferreira, secretário de Transportes de Magé, foi preso na manhã deste domingo por policiais do 34º BPM (Magé), acusado de porte ilegal de armas.

Ele estava no carro junto com o filho de três e  foi detido depois de ameaçar um motorista que passava em um sinal com uma pistola .40. A vítima, não identificada, disse que Wander teria feito disparos.

Durante depoimento na 66ªDP (Piabetá), o secretário alegou que carregava a pistola porque ocupa um cargo importante e sofre ameaças. A arma estava com a numeração raspada. O secretário deve ser transferido ainda hoje para a Polinter, na Zona Portuária.

O DIA ONLINE - RIO

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Professora encontra revólver dentro de urso de pelúcia com aluno

Outro estudante estava com munição para a arma.
Os dois foram levados para a delegacia em Resende, sul do Rio.

Do G1 RJ

Uma professora de uma escola em Resende, no Sul do estado do Rio, encontrou na tarde desta quinta-feira (20) um revólver calibre 32 dentro do urso de pelúcia de um aluno. Segundo a Polícia Militar, outro aluno da mesma sala estava com munição para a arma.

Policiais do 37º BPM (Resende) informaram que os alunos têm 13 e 14 anos. De acordo com a PM, os dois teriam comentado durante o recreio sobre a arma, o que chamou a atenção da professora.

Na delegacia, os dois negaram que a arma e a munição pertecessem a eles. Segundo os adolescentes, alguém botou a arma dentro do urso de pelúcia, que estava na mochila do menino de 14 anos. Ele disse que estava levando o brinquedo para a irmã.

Os dois estão na 89ª DP (Resende) junto com os pais e prestarão depoimento no local.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

Rodoviários do Rio confirmam greve de ônibus para segunda-feira

Marcelo Dias

Paralisação

O Sindicato dos Rodoviários confirmou na tarde desta sexta-feira que a categoria entrará em greve a partir da 0h da próxima segunda-feira. Entre as principais reivindicações, estão reajuste salarial de 15% e o fim da dupla função para motoristas que fazem as vezes de trocador.

A paralisação, que poderá prejudicar 3,4 milhões de pessoas, acontece dois meses após o sindicato firmar um acordo coletivo, com aumento de 5% na capital e de 7% no Grande Rio. O Rio Ônibus, que representa as empresas de viação, ainda não se manifestou sobre a nova greve.

A assembleia desta sexta foi provocada por opositores que tentam criar outro sindicato. O mesmo grupo paralisou 11 empresas no dia 12 de abril, num movimento considerado ilegal pela Justiça do Trabalho e que deixou 120 mil passageiros a pé.

- Daquela vez, faltou muita gente à assembleia e começaram a parar empresa por empresa, através desse sindicato fajuto. Além disso, sempre ganhamos mais do que os colegas da Baixada e tem patrão que não paga hora extra e nem cumpre o acordo coletivo. A categoria se revoltou - diz  o presidente do sindicato, Antônio Onil da Cunha, o Branco.

Por ora, os empresários se preocupam com a licitação das linhas de ônibus. A prefeitura divulga o edital no dia 9, mas o Tribunal de Justiça deve publicar na próxima segunda uma decisão da 12ª Câmara Cível condicionando-a à indenização das empresas que perderem suas permissões.

A Procuradoria-Geral do Município só se pronunciará após ser notificada, mas o prefeito Eduardo Paes já disse ser contra.

Casos de Cidade: Extra Online

Carabinas da polícia são devolvidas ao fabricante

Marcos Nunes

Armamento apresentou defeito

O secretário de segurança José Mariano Beltrame, disse nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva, que as 1550 carabinas Taurus, ponto 30, compradas em 2008, estão sendo devolvidas para a empresa fabricante .

Segundo Beltrame, um laudo feito pela Polícia Militar atesta que as armas apresentaram um defeito durante os treinamentos.

- Houve um problema no estojo do carregador. Durante o treinamento, algumas armas engasgaram. Existe um laudo da PM sobre o assunto. Estamos devolvendo para que as armas sejam reparadas - disse o secretário.

Veja o vídeo de um treinamento com as carabinas

A compra das carabinas custou aos cofres públicos a bagatela de R$6 milhões. O dinheiro foi repassado ao Rio pelo Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci). As carabinas seriam usadas no patrulhamento urbano e iriam substituir os fuzis.

O objetivo era o de reduzir a notificação de casos de bala perdida e  de identificar, de forma mais frequente, quando houvesse vitimas, os autores dos disparos, durante tiroteios entre policiais e traficantes.

Casos de Polícia - Extra Online

Policial fica a 15 cm da morte em operação na Favela da Coreia

Fernando Torres

PROFISSÃO POLICIAL MILITAR

         Dois tiros atingiram o fuzil do cabo Arthur de Freitas, do 14º BPM / Foto de Fernando Torres

O anjo da guarda de Arthur de Freitas fica de plantão quando ele sai de casa. Cabo do 14º BPM (Bangu), Freitas viu a morte de perto pela segunda vez, nesta quinta-feira. Escapou dela por 15 cm.

Arthur participou da operação policial integrada com policiais da 34ª DP (Bangu), que resultou na prisão de 16 traficantes, na Favela da Coreia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio.

Com o fuzil preparado, ele andava por um trecho da comunidade conhecida como Chuchuzal, no Morro do Céu, quando percebeu dois disparos. Os tiros dos bandidos acertaram o guarda-mão e a luneta, partes da arma do policial, que estavam a cerca de 15 cm de seu rosto.

No ano passado, De Freitas já havia se livrado do pior, em uma operação no bairro de Guadalupe, na Zona Norte.

— Troquei tiros com um traficante e um acertou o outro. Eu fui atingido, mas o colete à prova de balas me salvou. Ele acabou morrendo — contou o PM.

CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO DA ENTREVISTA COM ARTHUR

Extra Online

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Seis homens morrem em operação na Favela da Coreia

Duzentos policiais do 14º BPM e da 34ª DP participam da ação.
Entre os 17 presos, há dois chefes do tráfico na região.

Do G1 RJ

 

Seis homens morreram e um ficou ferido em confronto durante uma operação policial na Favela da Coreia, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Desde o início da manhã desta quinta-feira (20), cerca de 200 policiais do 14º BPM (Bangu) e agentes da 34ª DP (Bangu) fazem uma incursão  na comunidade para combater o tráfico de armas e drogas.

Houve um intenso tiroteio na chegada dos agentes ao local. Segundo a polícia, logo no início um  dos homens baleados estava com uma pistola 9 mm. Ele foi atingido na Rua Coronel Tamarindo, perto da linha férrea e morreu.

Durante a operação, 17 homens foram presos. Segundo a polícia, nove deles já foram identificados pela polícia como integrantes do tráfico na região. Entre eles, estariam os traficantes conhecidos como Bebezão e Mustafá, apontados pela polícia como principais colaboradores do chefe do tráfico Matemático, que está foragido.

Seis pistolas e uma espingarda calibre 12 mm, além de munição e sete radiotransmissores foram apreendidos. Também foram recolhidos três carros roubados e uma moto, que seria usado por Diego, filho de Matemático.

Segundo tenente-coronel Ricardo Brito, subcomandante do 14º BPM, os policiais contam com o apoio de seis veículos blindados. A operação ainda está em andamento, segundo ele.

Os presos e o material apreendido serão levados para a 34ª DP (Bangu).

G1 - notícias em Rio de Janeiro

Comandante defende 'procedimento' de policial que confundiu furadeira

Embora admita erro do resultado, oficial diz que ação foi correta.
Mulher da vítima acusa policial de tratá-la como bandida.

Do RJTV

 

Após classificar de "procedimento correto", o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Paulo Henrique Moraes, afirmou que o cabo que matou o fiscal de supermercado Hélio Ribeiro, 46 anos, ao confundir uma máquina de furar que ele usava com uma submetralhadora, “agiu com a precisão de um policial preparado, com consciência”.

"Ser ou não ser uma arma? Essa é a questão fundamental. Na hipótese de ser uma arma, a conduta dele foi perfeita", disse.

Mesmo tendo atirado para matar no momento em que não havia uma situação de confronto no local - a casa da vítima é situada na entrada da comunidade, afastada, portanto, do local ocupado por traficantes, no alto do morro -  o oficial sustentou a posição de que “o procedimento adotado foi correto” durante a ação no morro do Andaraí, Zona Norte, na quarta-feira (19).

“Nenhum erro, para uma pessoa tida como armada até aquele momento", acrescentou.

Após ouvir o relato da mulher da vítima, Regina Célia Canellas, 44, que disse ter sido xingada pelo policial, obrigada a deitar no chão e tratada como uma bandida, afirmou: "A outra pessoa, que era a mulher, deveria deitar no chão para que a equipe fizesse uma varredura no local”, disse, esquivando-se de fazer comentários sobre os xingamentos dos policiais.

Equipes do Bope se reuniram nesta manhã de quinta-feira (20) para avaliar a ação do policial. "Estamos fazendo avaliações preliminares do que aconteceu no local. Mandei fazer uma filmagem para avaliar a a iluminação, ângulo de visão e outros detalhes no momento da operação", diz o comandante.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

Draco procura seis PMs suspeitos de envolvimento com milícia

Operação é realizada no subúrbio, Zona Oeste e Baixada Fluminense.
Objetivo é cumprir 27 mandados de prisão para desarticular quadrilha.

Do G1 RJ

 

Pelo menos seis policiais militares são suspeitos de participar ativamente de um grupo de milicianos que atua em Anchieta, no subúrbio do Rio. Eles estão entre os 27 procurados pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Desde o início da manhã desta quinta-feira (20), os agentes da Draco realizam uma grande operação para desarticular a quadrilha, em vários endereços de Anchieta, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e na Baixada Fluminense.

Logo no começo da operação, um mal entendido levou um PM a desconfiar dos agentes, fugir e pedir reforço da PM no condomínio onde mora, na Taquara, em Jacarepaguá. Segundo o delegado Cláudio Ferraz, o policial foi levado à sede da Draco, e a situação foi esclarecida. Não há mandado de prisão contra ele.

Como a operação está em andamento, o delegado não adiantou quantas pessoas já foram presas nem quantas armas e documentos foram apreendidos. A Draco conta com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Corregedoria da PM.

“As prisões e apreensões ainda estão ocorrendo. Mas sei que os agentes já encontraram, por exemplo, um porrete com pregos na ponta, que os milicianos usavam para intimidar moradores. Como outros grupos de milícia, essa quadrilha também tem o monopólio da distribuição de gás e do transporte de vans. O grupo também praticou homicídios”, disse o delegado.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

Delegado é baleado em tentativa de assalto na Avenida Brasil

Policial foi rendido por homens armados, na altura de Acari.
Um criminoso também foi baleado, mas não resistiu.

Do G1 RJ

Um delegado foi baleado na noite desta quarta-feira (19) durante uma tentativa de assalto, na Avenida Brasil. O policial seguia para casa de carro, quando foi rendido por um grupo de homens armados, na altura de Acari, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, ele teria sido ferido após reagir à ação dos criminosos.

Os assaltantes pretendiam roubar o carro do policial, que estava sozinho. De acordo com a polícia, um dos criminosos também foi baleado.

O delegado foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também no subúrbio. De acordo com a polícia, o criminoso também chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Ainda não há informações sobre o estado de saúde do policial.

Dois homens baleados no Andaraí

Dois homens foram baleados na manhã desta quarta-feira (19) numa troca de tiros com policiais militares que foram checar uma denúncia, nas proximidades do Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, os homens teriam atirado contra a patrulha que passava pela  Rua Sá Viana, no Grajaú, na Zona Norte, um dos acessos à favela.

De acordo com o comandante do 6º BPM (Tijuca), tenente-coronel Luiz Otávio, os policiais foram ao morro verificar uma denúncia de que uma pessoa teria sido morta por traficantes.

Ao entrar na rua, dois homens, que estavam em um ponto de venda de drogas, começaram a atirar. Os policiais revidaram e os dois foram baleados. Os homens foram levados para o Hospital do Andaraí. Ainda não há informações sobre o estado deles.

Com os suspeitos, os policiais militares apreenderam uma granada e uma pistola. Segundo o comandante, um dos baleados é suspeito de ter participado da morte de PMs na região.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PMs do 3º BPM apreendem 9kg de crack em operação no Jacarezinho

Rio - A Polícia Militar voltou à Favela do Jacarezinho para mais uma operação contra a cracolândia do local. Nesta quarta-feira, os PMs do 3º BPM (Méier) apreenderam 9kg de crack e duas munições de lança rojão. Três pessoas foram presas.

De acordo com informações, o objetivo dos policiais seria abrir caminho e garantir a segurança para que funcionários da Prefeitura iniciassem um Choque de Ordem na cracolândia do local -  a intenção é demolir os barracos que servem de abrigos para viciados em drogas próximos à linha férrea.

Dois bandidos teriam sido baleados em confronto com policiais no interior da favela, mas a polícia não pôde confirmar. Os PMs checavam uma denúncia quando avistaram os criminosos e abriram fogo. Com a dupla, que foi encaminhada ao Hospital do Andaraí, a polícia apreendeu uma pistola e uma granada.

A polícia também ocupou parte da Favela de Manguinhos com o objetivo de evitar que bandidos do Jacarezinho fugissem e buscassem refúgio no local. Não houve confrontos.

O DIA ONLINE - RIO

Comandante do Bope diz que policial errou, mas que situação era de risco

Para oficial, o cabo fez o disparo por achar que era o momento de agir.
Mais cedo houve troca de tiros na comunidade e apreensão de granada.

Aluizio Freire Do G1 RJ

Bope apresentaO comandante do Bope compara fotos de uma
furadeira e uma pistola UZI (Foto: Aluizio Freire/G1)

O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Paulo Henrique, classificou como um erro a ação de um cabo que matou um morador da favela do Andaraí, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (19). Hélio Ribeiro, foi morto na manhã desta quarta-feira (19) ao ser confundido com um criminoso por um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), por estar segurando uma furadeira. O policial confundiu a furadeira com uma arma.

O comandante, no entanto, justificou que, diante do contexto de violência da favela, já que mais cedo houvera uma troca de tiros no local, com apreensão inclusive de uma granada, o policial pode ter “agido conscientemente” por achar que estava numa situação de risco pare ele e os companheiros.

“A equipe estava no contexto de uma comunidade conflagrada, onde houve um confronto pouco antes da nossa ação. Foi um erro, mas devido à semelhança do equipamento que ele usava, imaginou que fosse uma arma”, disse o comandante, durante coletiva para a imprensa, exibindo as reproduções de uma furadeira e de uma pistola UZI para mostrar a semelhança.

“Na avaliação dele, tudo indicava que era uma arma e o momento de agir para proteger a equipe”, disse.

Segundo comandante, o policial será submetido a tratamento psicológico e afastado de operações rua. O batalhão também vai abrir procedimento interno para apurar as circunstâncias da ação e avaliar o resultado. Ele informou também que o governo do estado dará apoio à família com o pagamento de uma pensão.

Filho diz que policial estava perto do pai

“Perdi um amigão do peito. Meu pai era meu companheiro, uma pessoa que só fazia o bem e queria o melhor para a família.” Esse foi o desabafo emocionado de Felipe Canellas Ribeiro, 23 anos, filho mais velho de Hélio.

No momento em foi baleado, Hélio estava trabalhando com uma furadeira no terraço de sua casa.

Segundo Felipe, o policial do Bope surgiu no terraço de uma casa em frente a deles, com um fuzil e a 20 metros de onde estava seu pai. “Não sei como eles foram confundir uma furadeira, com uma extensão de fio enorme, com uma arma. Pelo que percebi, não deram nem chance para que meu pai mostrasse que aquilo não era uma arma”, afirmou.

Felipe estava em seu quarto quando ouviu um tiro e viu a mãe em pânico. “Os policiais gritaram para minha mãe deitar no chão senão iam disparar contra ela. Quando ela viu meu pai caído, baleado, entrou em desespero”, contou.

No momento do disparo, além de Felipe e sua mãe, ainda estava em casa, no primeiro andar da residência, o outro filho do casal, de 18 anos.

UPP no Andaraí

A Secretaria de Segurança do Rio enviou uma nota sobre o episódio durante a tarde. De acordo com a nota, o Morro do Andaraí vai receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) ainda em 2010.

A nota explica que uma equipe do Bope, que ocupa o Morro do Borel, foi ao Morro do Andaraí checar denúncias de que bandidos da vizinhança estariam escondidos ali. Segundo a secretaria, Hélio estava em uma janela com a furadeira, e depois de baleado, foi socorrido imediatamente para o hospital, mas não resistiu ao dar entrada na unidade.

De acordo com a nota, o policial que atirou em Hélio está há dez anos na tropa de elite. Ele se apresentou à 20ª DP (Vila Isabel) como o autor do disparo e agora vai responder a processo.

"A Secretaria de Segurança lamenta profundamente a morte de um inocente durante a ação da polícia. O Morro do Andaraí é uma das áreas da Grande Tijuca que vão receber UPP este ano e a polícia vai precisar da confiança de seus moradores. Entretanto, sabemos que nada pode ser feito para trazer de volta a vida de Hélio", diz o texto.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vinte e cinco PMs do Rio ficam à disposição da Força Nacional

Fernando Torres

POLÍCIA MILITAR

Força Nacional já autou no Rio, durante o Pan de 2007 e na ocupação do Complexo do Alemão / Foto de Ivo Gonzalez

O comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, definiu a relação dos oficiais e praças indicados para a composição do efetivo da Força Nacional de Segurança (FNS).

Os 25 policiais irão para Brasília com passagens aéreas, enviadas por e-mail, pagas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Eles ficam à disposição da FNS e podem ser deslocados para qualquer lugar do país com necessidade extrema de reforço em seu policiamento.

Veja a lista de novos integrantes da Força Nacional, por unidade:

2º BPM (Botafogo)

Cabo Ubyrajara Santos Gomes

4º BPM (São Cristóvão)

Cabo Gilson Ferreira Magalhães

5ª BPM (Praça da Harmonia)

Cabo André Luiz Rocha Burlá

6º BPM (Tijuca)

1º tenente Wagner Gomes de Sá

Cabo Tarcísio de Souza Porto

8º BPM (Campos dos Goycatazes)

3º sargento Renato Teixeira Cosme

12º BPM (Niterói)

Cabo Carlos Henrique Barbosa de Castro

29º BPM (Itaperuna)

Cabo Robson Correia Araújo

30º BPM (Teresópolis)

Cabo Leonardo Pinheiro da Trindade

Cabo Valdiney Gomes do Carmo

Cabo Luciano da Mottra Mesquita

35º BPM (Itaboraí)

3º sargento André Luiz Ferreira Gonçalves

Cabo Willian Vieitas Marçal

40º BPM (Campo Grande)

Cabo André Luis da Silva Ferreira

Batalhão de Policiamento de Choque (BPChq)

Cabo Alanildo Fernandes da Silva

Cabo Sérgio Roberto do Nascimento

Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jardim Batam

Capitão Ricardo Ribeiro Baldanza

Assessoria Parlamentar da PM (APar)

3º sargento Ingrid Maria Pereira dos Santos

Soldado Ricardo de Moraes Mattos

Centro de Comunicação e Informática (CCI)

Cabo Wilson Dantas Moreira

Centro de Fisiatria e Reabilitação (CFRPM)

Cabo Marcelo Fernandes Theodoro

Diretoria Geral de Ensino e Instrução

Cabo Yuri David França

Diretoria Geral de Pessoal (DGP)

Cabo Francisco Cândido da Silva Júnior

Divisão de Administração Financeira (DAF)

Cabo Delton de Souza Santos Garcia

Hospital Central da PM

Cabo Alexandre dos Santos Chaves

 

Caso de Polícia: Extra Online

PM preso por estuprar filha de 15 anos

Herculano Barreto Filho

Pedofilia

Um cabo da Polícia Militar foi preso nesta segunda-feira à noite por ter estuprado a própria filha. O abuso sexual praticado contra a adolescente de 15 anos na cozinha de casa foi flagrado pelo irmão dela, um garoto de 10 anos.

Ele contou o caso à mãe, que levou a menina à delegacia. O cabo, que não teve a sua identidade revelada para preservar a vítima, está detido no Quartel-General da PM. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e pode pegar pena de até 15 anos de prisão.

Esse foi um dos três casos de abuso sexual solucionados pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) desde o mutirão iniciado na última sexta-feira, que conta com a participação de 15 policiais civis. A operação termina nesta terça, no Dia Nacional de Combate à Violência Infantil.

- É importante que os pais observem qualquer mudança de comportamento da criança e procurem a polícia. Temos um grupo de psicólogos especializados para conversar com crianças nessas situações e traçar um perfil delas - disse o delegado Luiz Henrique Marques, titular da DCAV.

Na sexta-feira, a polícia prendeu um auxiliar de serviços gerais que abusou sexualmente da enteada de 12 anos. Nesta terça-feira pela manhã, o pedreiro Petrônio Barbosa, de 39 anos, foi detido na Taquara por ter molestado três sobrinhas, com idades entre 9 e 12 anos. Outros dois suspeitos continuam foragidos.

A DCAV, criada em 2003 para investigar crimes contra crianças e adolescentes, leva entre quatro a seis meses para investigar um caso de pedofilia. Segundo o delegado Luiz Henrique Marques, a polícia desvenda cerca de 30 casos por mês.

- Mas o nosso objetivo é fazer a investigação de forma criteriosa. Também é uma vitória quando comprovamos que o suspeito não cometeu o crime, porque deixamos de levar um inocente para a cadeia. O nosso compromisso é com a verdade - observou o delegado.

No ano passado, a DCAV desativou uma quadrilha que dominava a prostituição infantil de travestis em Copacabana, na Zona Sul. A delegacia também prendeu o dono de uma creche particular na Zona Norte, que teria abusado de pelo menos cinco crianças.

Caso de Polícia: Extra Online

Mulher é presa ao levar maconha para marido na carceragem

Letícia Sicsu

Duque de Caxias

Policiais da 59ª DP (Duque de Caxias) prenderam no fim da manhã de hoje uma mulher que ia visitar o marido, na carceragem da delegacia, e levava 30 gramas de maconha escondidas dentro da calcinha.

Núbia da Costa Novaes  Foto: Divulagação

Núbia da Costa Novaes, de 29 anos, foi flagrada durante a revista, antes de entrar para visitar o companheiro, Jeremias Rodrigues dos Santos.

Droga encontrada escondida com a mulher  Foto: Divulgação

Núbia foi autuada por porte de entorpecentes e pode pegar até 15 anos de prisão.

Caso de Polícia: Extra Online

domingo, 16 de maio de 2010

Diretor de cinema presta queixa contra PM por constrangimento ilegal

Realizador de filme que vai passar em Cannes afirma que foi humilhado.
Rodrigo Felha, cineasta de '5 vezes favela', teria ficado de cuecas na rua.

Do G1 RJ

O diretor de cinema Rodrigo Felha, de 30 anos, um dos realizadores do longa-metragem “5 vezes favela – agora por nós mesmos” que vai passar no Festival de Cannes, prestou queixa na polícia contra um PM da Unidade de Polícia Pacificadora da Cidade de Deus por constrangimento ilegal.

Morador da comunidade em Jacarepaguá, na Zona Oeste da Cidade, Felha, afirmou que foi humilhado pelo policial, um soldado, quando saía de casa, no sábado (15), por volta das 23h. O assistente de direção Fernando Barcellos, que estava com Felha na hora e também trabalha no filme, contou que o PM não pediu identificação e puxou as calças dos dois, deixando-os de cuecas.

Felha viaja neste domingo para representar o filme que vai passar em mostras paralelas no Festival de Cannes.

O major Ronaldo Martins, assessor da PM, informou que ao saber do ocorrido, o capitão Medeiros, comandante da UPP da Cidade de Deus, foi à delegacia para acompanhar registro do crime. Ele está apurando o caso e se for constatado desvio de conduta ou crime militar, vai ser instaurado um inquérito policial militar.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

sábado, 15 de maio de 2010

PM faz operação para combater cracolândia do Jacarezinho

Mais de 60 foram detidos durante a ação de três batalhões.
Em dois dias consecutivos imagens flagraram pessoas usando drogas.

Do RJTV

Policiais militares de três batalhões realizaram, neste sábado (15), uma operação na favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio, para combater o consumo e a venda de crack. Mais de 60 pessoas foram detidas até o fim da noite e levadas para averiguações na 25ª DP (Engenho Novo).

Pelo menos 40 policiais militares dos batalhões do Méier (3ºBPM), da Maré (22º) e de Olaria (16º) participaram da ação. Eles se posicionaram nas avenidas Dom Hélder Câmara com Democráticos, no Jacaré. Não houve registro de confronto.

A operação foi executada depois de flagrantes feitos em dois dias consecutivos mostrando pessoas, inclusive mulheres e crianças, consumindo crack na linha férrea.

Em dois dias consecutivos pessoas foram flagradas circulando e fumando crack na linha de trem perto da favela do Jacarezinho, no ramal de Belford Roxo. Nas últimas 24 horas nenhuma operação de combate a desordem pública e ao consumo de drogas aconteceu no local.

As imagens foram gravadas às 10h30 deste sábado (15): havia mais gente do que na sexta-feira. Homens, mulheres e até crianças circulavam livremente. Não havia segurança, nem qualquer tipo de repressão.

Em outro ponto da linha do trem, além de pessoas sentadas, havia uma Kombi estacionada e barracas de camelô.

"A gente pode atuar sim, mas eu acho que seria muito eficaz se a gente atuasse em apoio que atuam nessa área de saúde pública e assistência social. Porque a Polícia Militar realiza operações ali, sempre que existe alguma informação a ser vista, com o objetivo à repressão ao tráfico de drogas", comentou tenente-coronel Álvaro Sérgio Alves, comandante do batalhão do Méier, responsável pela região.

Tanto a Polícia Militar como a prefeitura admitem que essa cracolândia existe ali há um ano. O secretário de Assistência Social, Fernando William, se comprometeu a procurar a PM para realizar uma operação nos próximos dias.

A SuperVia, concessionária que administra a ferrovia, diz que o consumo de drogas é um problema grave de saúde e segurança públicas e que já procurou os órgãos em busca de solução para o caso.

Já a Polícia Civil informou em nota que tem realizado constantes incursões da favela do Jacarezinho para prender traficantes, apreender drogas e armas na região. Disse ainda que a construção da Cidade da Polícia será a resposta para reduzir as ações criminosas também nas redondezas daquela comunidade.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Estelionatário é procurado no Rio e no Espírito Santo

Recompensa

Divulgação

O Disque-Denúncia divulgou cartaz com a foto de Anderson Reis Otero, de 35 anos. O estelionatário, que costuma usar CPFs falsos, já aplicou vários golpes no Espírito Santo e no Rio.

No último dia 13, policiais do Espírito do Santo apreenderam vários cheques falsos emitidos por Anderson, com valor total estimado em R$80 milhões. O estelionatário também comercializa veículos com preços em torno de R$100 mil, mas todos com numeração adulterada.

Anderson já foi preso em 2009, conseguiu um alvará de soltura e nunca mais retornou ao sistema prisional. Desde então está foragido. Ele foi indiciado por estelionato, falsificação de documento público, formação de quadrilha, receptação e fraude contra o sistema financeiro.

Qualquer informação sobre o paradeiro de Anderson Reis Otero pode ser passada à polícia, por meio do telefone do Disque-Denúncia 2253-1177.

Uma recompensa de R$ 1mil é oferecida para quem fornecer informação que leve à prisão do estelionatário.

Caso de Polícia - Extra Online

Delegado diz que não houve tempo para reagir a assalto dentro de delegacia em SP

SPTV, O Globo

SÃO PAULO - A Corregedoria de Polícia instaurou inquérito para apurar o assalto a uma comerciante dentro de uma delegacia no município de Salto, a 97 km da capital paulista.

O delegado André Moron, da Seccional de Sorocaba, afirmou que o assalto foi muito rápido e que não houve tempo hábil para os policiais reagirem. Segundo ele, a mulher foi assaltada logo na recepção, houve luta rápida e os ladrões fugiram com a bolsa da vítima.

- Uma atendente dava as primeiras informações a quem chegava. Uma carcereira registrava e arquivava documentos. O escrivão trabalhava em seus inquéritos. Não é verdade que ninguém fez nada. Não houve tempo hábil para reação - afirmou Moron.

" Fiquei assim tão impotente, que fiquei pensando: E agora? Vou reclamar aonde, com o bispo? "
Para o delegado, os ladrões não sabiam que naquele local funcionava uma delegacia.

A comerciante foi vítima do crime 'saidinha de banco'.

Ela havia sacado R$ 13.500 em um banco e foi seguida por dois homens em uma moto. Abordada dentro da delegacia, ela lutou com os ladrões para impedir que eles levassem a bolsa com o dinheiro que havia sacado no banco. Não adiantou: foi ameada e roubada. Segundo ela, nenhum policial tentou impedir a ação dos bandidos.

A mulher entrou na delegacia para prestar queixa de um celular clonado e foi surpreendida pelo bandido.

- Entrou um rapaz alto e forte: 'Eu quero a bolsa'. Ele puxou de um lado, eu puxei de outro. Arremessei por cima do balcão. Passou por cima das atendentes e caiu do lado de dentro. Ele subiu no balcão, pulou para o lado de dentro. Eu pendurei nele. Quando viu que não se livrava de mim de jeito nenhum, ele gritou para o comparsa: "Atira nela!". Aí eu soltei.

A mulher foi arrastada até a porta da delegacia e ameaçada. Ficou com o braço machucado. Ela afirma que duas policiais e um escrivão estavam na delegacia não fizeram nada. Depois, o escrivão disse, segundo a comerciante, que não interferiu porque achou que era uma "briga de marido e mulher".

A vítima diz que achou o cúmulo do absurdo.

- Fosse briga de marido e mulher, fosse briga de vizinhos, o mínimo que eles podiam fazer era interferir - afirmou a mulher.

- Fiquei assim tão impotente, que fiquei pensando: E agora? Vou reclamar aonde, com o bispo? Porque onde a gente vai reclamar e na delegacia, se nem lá eu tenho segurança vou reclamar aonde?

O delegado Moron disse que brigas de marido e mulher ou de vizinhos são corriqueiras, mas que os policiais só não interferiram porque não deu tempo.

A Secretaria de Segurança Pública informa que a polícia está investigando e tenta encontrar os dois ladrões e que a Corregedoria abriu inquérito para apurar o ocorrido.

Extra Online

Baterista de Dudu Nobre é enterrado na Baixada Fluminense

Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

Dudu Nobre se emocionou durante o enterro do músico de sua banda | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

Rio - O baterista de Dudu Nobre, Renato Luiz de Oliveira Nascimento, o Camilinho, foi enterrado na tarde desta sexta-feira, no Cemitério de Vila Rosali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele foi assassinado junto com um cabo da Polícia Militar Daniel Rosa lotado no Batalhão de Choque.

Camilinho e o PM foram mortos a tiros depois de serem abordados por cinco homens quando passavam de motocicleta pela Rua Carlos Souza Fernandes, em Nilópolis.

"Ele tocava comigo há nove anos e participou de todos os meus CDS e DVDs. Era uma pessoa tranquila e não fazia mal a ninguém. Ele era considerado um dos melhores músicos da nova geração do samba. É uma coisa lamentável isso o que aconteceu", disse Dudu Nobre.

"Estamos trabalhando com a hipótese de assalto. O policial militar morto era amigo dele", completou Dudu Nobre. A polícia ainda não tem pistas dos assassinos, que fugiram em um carro não identificado. O caso foi registrado na 57ª DP (Nilópolis).

O DIA ONLINE - RIO

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Antigo quartel em Ramos abrigará Centro de Operações Especiais

Além do Bope, serão instalados no local a Companhia de Cães e o Grupamento Aéreo

Rio - O antigo 24º Batalhão de Infantaria Blindada do Exército, em Ramos, abrirá não só a sede do Bope, mas um grande centro de operações especiais.

A informações foi confirmada nesta quinta-feira pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte. O anúncio foi feito durante a assinatura do contrato de cessão das instalações do 24º BIP, do qual também participou o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

"Vamos sediar no futuro, naquele quartel, o Centro de Operações Especiais, que vai abrigar ainda a Companhia de Cães e possivelmente o Grupamento Aéreo", afirmou Mário Sérgio.

Na unidade militar hoje desativada passará a funcionar inicialmente a sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). A antiga sede do Bope, localizada em Laranjeiras, abrigará em breve a Escola Nacional de UPPs, conforme o comandante-geral já anunciou.

"A aquisição desta área foi muito bem trabalhada, ali o Bope estará geograficamente bem posicionado, reproduzindo nas linhas Vermelha e Amarela e na Avenida Brasil o que aconteceu na Favela Tavares Bastos.

É uma área grande que terá o devido espaço para o Bope treinar e se aperfeiçoar ainda mais nas técnicas que fazem deles uma das melhores - senão a melhor - tropas de combate urbano do mundo. Os setores de engenharia ainda irão analisar o que é necessário em termos de obras, por isso não temos ainda uma previsão de quando tudo ficará pronto", disse o comandante-geral da PM.

O comandante-geral da PM disse que a criação da Escola Nacional de Unidades de Polícia Pacificadora tem como objetivo atender não só à PM, como também às polícias militares de outros estados do Brasil e até mesmo corporações policiais - militares ou não - de outros países.

"O interesse no nosso modelo de pacificação tem sido muito grande, e por isso julgamos conveniente que este conhecimento possa ser espargido pelas pessoas e setores interessados", disse o coronel Mário Sérgio Duarte.

"O interesse surgiu recentemente inclusive de especialistas em Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que cogita adotar o modelo das UPPs em missões de paz que eles realizam mundo afora.

A Escola Nacional vai ser um espaço importante de discussão e de ensino destes modelos de sucesso. E a comunidade no Morro Tavares Bastos poderá ficar tranquila, porque será um local em que o padrão será a segurança proporcionada pelas UPPs", concluiu o comandante-geral da PM.

O DIA ONLINE - RIO

Secretário expulsa policiais acusados de desaparecimento de chinesa

Eles e outros dois PMs foram condenados a 12 anos de prisão.
Ye Guoe sumiu depois de trocar R$ 220 mil por US$ 130 mil.

Do G1 RJ

Chinesa Ye GuoeA chinesa Ye Guoe desapareceu em julho de 2008
(Foto: Reprodução / TV Globo)

O Secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, assinou decreto na última quarta-feira (12) em que demite dois policiais pelo envolvimento no desaparecimento da chinesa Ye Guoe em julho de 2008, depois de sair de um shopping com US$ 130 mil (R$ 220 mil na época). Ela foi vista por um taxista em uma viatura policial antes de desaparecer.

(Na primeira versão dessa reportagem, foi informado que os policiais presos eram PMs. Mas, segundo a secretaria de Segurança, tratam-se de dois policiais civis)

No ano passado, eles e outros dois policiais militares foram condenados pela Justiça a 12 anos de prisão. Segundo a secretaria, o pedido de demissão foi feito com base em inquérito da Corregedoria Geral Unificada (CGU). O decreto afirma que a decisão se baseou na "prática das transgressões disciplinares" dos policiais.

Desaparecimento

Ye Guoe havia acabado de trocar R$ 220 mil por US$ 130 mil em uma casa de câmbio de shopping na Barra da Tijuca, Zona Oeste, quando desapareceu.

Ela falou com o marido e, em seguida, pegou um táxi. Pediu ao motorista para levá-la ao Centro da cidade, mas o carro foi logo parado por um carro da polícia.

Na época, o marido da vítima caiu em contradição ao informar a origem do dinheiro. Primeiro disse que o valor era fruto de economias do casal e depois afirmou que não sabia sua origem. Um advogado da família chegou a a negar a troca dos dólares, afirmando que Ye Guoetinha ido ao shopping vender mercadorias.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Polícia do Rio testa blindado russo para lugar do ‘caveirão’

Veículo russo, que seria mais ágil, deve entrar em serviço no 2º semestre.
Apenas um carro será testado, informa Secretaria de Segurança.

Liana Leite Do G1 RJ

Blindado semelhante ao que será usado pelas tropas de elite da polícia Blindado semelhante ao que será usado pelas
tropas de elite da polícia (Foto: Divulgação/SSP-RJ)

A polícia do Rio está prestes a realizar um sonho, o de substituir o 'caveirão', por um veículo mais ágil. Já apelidado de ‘caveirinha’, o Tigre GAZ 2330, fabricado pela empresa russa Rosboron, custa em média US$ 300 mil - cerca de R$ 530 mil -, e será testado gratuitamente pelas tropas de elite por aproximadamente um ano. A princípio, apenas um carro estará em serviço. No total, 12 ‘ caveirões’ atuam na cidade.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a fábrica ainda não conseguiu autorização do Exército e da Alfândega para a entrada do veículo no Brasil, mas a previsão é que o miniblindado chegue ao Rio no segundo semestre de 2010.

Após o prazo de testes, alguns fatores vão influenciar na compra ou não do veículo. De acordo com a Secretaria de Segurança, o fechamento do negócio depende da instalação de uma fábrica no Brasil. Atualmente, a polícia não teria como fazer a manutenção do ‘caveirinha’ por falta de revendores de peças de reposição. A ideia da empresa russa é instalar uma fábrica no sul do país, o que viabilizaria a compra do blindado pela polícia.

Bope e Core farão os testes

O blindado será usado por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, para transportar policiais durante incursões em áreas de risco. Ele tem capacidade para transportar dez pessoas, incluindo o motorista.

A Secretaria de Segurança afirma que quem vai decidir onde o blindado será testado vai ser o Bope e a Core, mas a probabilidade é que o carro circule pelas ruas de maior risco do subúrbio do Rio, como as Avenidas Dom Hélder Câmara e Martin Luther King. O carro resiste a tiros de fuzil.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

PM instaura inquérito para saber por que policial tinha munição em casa

Comandante-geral disse investigação é por questões disciplinares.
Procedimento administrativo foi aberto na terça-feira (11).

Do G1 RJ

O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, disse que a corporação já instaurou um procedimento militar para investigar as questões disciplinares relativas ao fato de o policial Braz Luiz de Oliveira ter munição e artefato explosivo em casa. O oficial participou de um debate sobre direitos humanos na manhã desta quarta-feira (12).

Na manhã de terça-feira (11), o policial perdeu uma perna e teve 80% do corpo queimado depois da explosão de um artefato que estava com ele. O incidente ocorreu na garagem da casa do policial, em Campo Grande, na Zona Oeste.

O delegado titular da 35ª DP (Campo Grande), Fábio Barucke, também quer saber por que o policial Braz Luiz Oliveira, de 32 anos estava com um artefato explosivo. O PM está internado em estado grave no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na Zona Norte, sob custódia da polícia.

O policial foi autuado em flagrante por porte ilegal de munição. A polícia encontrou em sua casa balas de fuzil calibres 762 e 556, além de toucas ninja, espadas samurais e uma pistola, registrada no nome dele. Como policial ele tem direito a portar armas.

“A responsabilidade pela explosão é do próprio policial militar. A possibilidade de atentado até agora está descartada. Também não há indícios de ligação dele com algum grupo de milicianos”, disse o delegado.

O delegado disse ainda que parentes do PM informaram que as duas espadas samurai encontradas na casa eram objetos de decoração do quarto policial. A polícia também investiga se ele usava as toucas ninja que estavam na casa dele em operações do batalhão para não ser reconhecido pelos traficantes.

Explosão na garagem

A explosão aconteceu no momento em que o policial entrou no carro. Como o veículo era movido a gás, inicialmente a polícia chegou a pensar que a explosão tinha sido provocada por um defeito no kit gás. O carro ficou totalmente destruído.

Carro de policial explode na Zona OesteCarro explodiu na garagem do policial, em Campo Grande, na Zona Oeste (Foto: Jadson Marques/AE)

Já na manhã de terça-feira (11), o delegado da 35ª DP descartou a possibilidade de o policial ter sofrido um atentado. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, policiais do Esquadrão Antibombas estiveram no local. O laudo da perícia realizada no carro do PM só fica pronto em 30 dias.

Barucke informou, ainda, que foi constatado, após perícia, que houve uma zona de impacto de fora para dentro na porta do carro.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

terça-feira, 11 de maio de 2010

PM que perdeu perna em explosão é autuado por porte ilegal de munição

Agentes apreenderam duas espadas samurai e revólver na casa do PM.
Segundo polícia, ele está sob custódia no hospital onde foi internado.

Do G1 RJ

A Polícia Civil informou, na noite desta terça-feira (11), que o soldado da PM Braz Luiz de Oliveira, que perdeu uma perna e sofreu queimaduras na explosão de um carro, em Campo Grande, na Zona Norte do Rio, foi autuado em flagrante por porte ilegal de munição. Segundo a polícia, ele está sob custódia no hospital onde foi internado em estado grave.

O carro particular do soldado Braz, do 40º BPM (Campo Grande), explodiu na manhã desta terça-feira (11), na garagem de sua casa, na Rua São Tito, em São Basílio, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Segundo a PM, a explosão aconteceu quando a vítima ligou o carro.

Carro de policial explode na Zona OesteCarro explodiu na garagem do policial, em Campo Grande, na Zona Oeste (Foto: Jadson Marques/AE)

O delegado Fábio Barucke, titular da 35ª DP (Campo Grande), descartou a possibilidade de o soldado da PM Braz Luiz de Oliveira ter sofrido um atentado. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, policiais do Esquadrão Antibombas estiveram no local. O laudo da perícia realizada no carro do PM só fica pronto em 30 dias.

Agentes encontram espadas samurai na casa do PM
Barucke informou, ainda, que foi constatado, após perícia, que houve uma zona de impacto de fora para dentro na porta do carro. De acordo com a polícia, os agentes encontraram uma touca ninja, duas espadas samurai, um par de luvas, munições 7.62, 556 e 380 e um revólver calibre 38 na casa do soldado.

O PM foi levado para o Hospital Rocha Faria, também em Campo Grande. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o policial está em estado grave. Ele está com 80% do corpo queimado. O carro ficou completamente destruído.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

Operação contra tráfico termina com 12 presos na Baixada Fluminense

Objetivo de operação é reprimir tráfico e cumprir mandados de prisão.
Policiais apreenderam pistola, escopeta e drogas.

Do G1 RJ

Policiais militares do 3º Comando de Policiamento de Área da Baixada Fluminense prenderam, nesta terça-feira (11), 12 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em municípios da Baixada Fluminense. Segundo a PM, a ação contou com 500 policiais e visava reprimir a venda de entorpecentes na região.

A operação contou com o apoio de policiais de outros batalhões do Rio e de Niterói. De acordo com a polícia, três dos suspeitos foram presos na Favela Vila Ideal e um outro na comunidade do Lixão, em Duque de Caxias. Em São João de Meriti, três outros suspeitos foram presos. Com um deles foram apreendidas armas e drogas.

Em Mesquita, também na Baixada Fluminense, os policias prenderam um outro suspeito de tráfico. A Polícia Militar ainda não informou a localização exata das outras prisões. De acordo com a Polícia Militar, não houve tiroteios. A segurança foi reforçada na comunidade. O clima é de aparente tranqüilidade na região.

Armas e drogas apreendidas

Segundo o comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), coronel Mendes, foram apreendidas pelos policiais uma escopeta calibre 12, uma granada, três bombas artesanais, duas pistolas e drogas. Além disso, os policiais apreenderam 132 motos e 16 carros.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PM entrega espadins aos 108 novos aspirantes a oficial

Marcelo Gomes

201 anos da Polícia Militar

Os 108 alunos da turma de novos oficiais da PM. - Foto: Divulgação/Polícia Militar

A Academia de Polícia Militar D. João VI vai realizar na próxima quinta-feira, às 10h,como parte das comemorações dos 201 anos da criação da Polícia Militar, a solenidade de entrega dos Espadins, aos novos alunos oficiais do 1° Ano do Curso de Formação de Oficiais.

A turma, composta por 108 alunos - dos quais 12 do sexo feminino -, e 32 já integrantes da Polícia Militar, tem o nome do 2° Tenente PM Marcos César de Oliveira. Os três primeiros colocados - Omar Hermsdorf Martins de Oliveira, Ricardo de Alencar Arguelles e Luiz Adriano Travaglia Ferreira,  -respectivamente, serão premiados.

O Curso de Formação de Oficiais tem a duração de três anos, com disciplinas voltadas para as áreas profissional e fundamental. O ingresso para a Academia se dá através de concurso público pelo vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ao final de três anos, os alunos são declarados aspirantes a oficiais, quando são classificados nas unidades da corporação, passando a trabalhar em prol da sociedade, iniciando, assim, sua carreira profissional como oficial PM.

No evento será lançado um livro sobre a história do bicentenário da Corporação, intitulado "200 Anos: Polícia Militar do Rio de Janeiro".

O livro, publicado pela Editora PUC Rio e patrocinado pela Petrobras e com incentivo fiscal do Ministério da Cultura, será distribuído gratuitamente pela Corporação e estará disponível nas principais casas de memórias de todo o país.

O governador Sérgio Cabral, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, o comandante geral da Polícia Militar, coronel PM Mario Sérgio de Brito Duarte, entre outras autoridades, estarão presentes ao evento. A Academia de Polícia Militar D. João VI fica na Avenida Marechal Fontenelle 2.906, em Sulacap.

Extra Online

Sargento da PM é expulso após condenação, mas acaba reintegrado e vira motorista de comandante

Fernando Torres - Extra

RIO - O 2º sargento Adilson Luciano Oliveira da Cunha, de 43 anos, é protagonista de um caso atípico de agilidade na Corregedoria Interna da Polícia Militar. Ele foi excluído, reintegrado e passou a motorista do comandante do 15º BPM (Duque de Caxias) em menos de um mês.

Em 2002, o policial foi acusado de concussão - usar o cargo para obter vantagens indevidas. Em 28 de junho do mesmo ano, foi submetido a uma sindicância, que acabou arquivada.

Mas o processo criminal teve o andamento normal e, em 2006, a Auditoria de Justiça Militar condenou o policial a dois anos e quatro meses de prisão. A sentença foi dada em 27 de abril. Adilson apelou à 7ª Câmara Criminal. Sua pena foi mantida, mas o regime, alterado para o aberto.

Assim, um novo Conselho Disciplinar foi instaurado. No boletim reservado da Polícia Militar, de 5 de fevereiro de 2010, páginas 21 e 22, é comunicada a expulsão do 2º sargento, porque, segundo o artigo 116 do Estatuto da PM, o policial que for condenado a um tempo superior a dois anos deve ser excluído.

Autos arquivados

Menos de 30 dias depois, a surpresa. Na página 17 do boletim reservado de 2 de março, a Corregedoria Interna da PM dá parecer favorável ao pedido de reconsideração do ato administrativo de excluir o policial e decide reintegrar Adilson e arquivar os autos.

A justificativa: "Após analisar o pleito do recorrente, entende a administração que houve desproporção entre o ato praticado e a sanção aplicada. O requerente apresenta capacidade para permanecer na Polícia Militar".

" Não vejo problema que ele volte a trabalhar comigo, já que foi reincorporado "
A surpresa continua. Como mostra a escala de serviço do 15º BPM (Caxias), de 15 de março, Adilson aparece como motorista do comandante do batalhão, Sérgio Luiz Mendes Afonso. Segundo o oficial, o sargento já trabalhava como seu motorista desde 2005:

- Não tenho nada a depor contra a conduta do policial nos cinco anos em que trabalhou para mim. Não vejo problema que ele volte a trabalhar comigo, já que foi reincorporado.

O motivo? Economia

Questionado, o chefe da Corregedoria da PM, coronel Ronaldo Menezes, disse que a revisão do caso ocorreu para poupar dinheiro da PM:

- Alguns policiais têm os casos analisados minuciosamente. Quando é muito claro que a Justiça não determinará perda de função e não há provas cabais para expulsar, este policial é reintegrado. Assim, a PM economiza dinheiro em indenização para o policial.

Entretanto, neste caso, a Justiça já havia condenado Adilson, que, pelo Estatuto da PM, deveria ser expulso, porque a condenação superou dois anos de prisão.

- O administrador é sempre obrigado a rever seus atos - disse o corregedor.

Extra Online

Cinco presos, entre eles um PM, acusados de roubar notebooks

Marcelo Gomes

Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas

Os cinco foram presos por policiais da DRFC. - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Após quatro dias de investigações, policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) prenderam, na última sexta-feira, cinco homens - entre eles um policial militar - acusados de roubar uma carga de notebooks no pátio do centro de distribuição de uma loja de departamentos em Queimados, na Baixada Fluminense. O crime ocorreu no último dia 3. 

Após o roubo, os agentes foram ao local e localizaram um dos veículos utilizados no crime. Dois integrantes da quadrilha foram presos na ocasião. Em seguida, os policiais recuperaram parte da carga roubada e prenderam os outros três acusados.

Foram presos Janse Fonseca de Santana, de 27 anos, Claudio Fonseca Freitas, de 36, Patrício Moreira do Espírito Santo, de 31, Anderson Alves Sevolo, de 36, e o cabo PM Marcelo Alves Sevolo, de 36. O policial é lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Todos tiveram mandado de prisão expedido pelo Plantão Judiciário pelo crime de roubo.

Caso de Polícia: Extra Online

domingo, 9 de maio de 2010

Policial é morto a tiros em bar na Baixada Fluminense

Segundo a PM, criminoso entrou no local, atirou e foi embora.
Polícia ainda não sabe a motivação do crime.

Do G1 RJ

Um cabo da Polícia Militar foi morto a tiros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de sábado (8).

Segundo a PM, ele estava em um bar quando um homem entrou no local efetuando os disparos e, depois de acertá-lo, foi embora.

De acordo com a PM, Márcio Simonato Garcia, de 38 anos, trabalhava no Batalhão de Polícia Rodoviária(BPRV) e foi atingido por balas de uma pistola 9 mm.

A polícia ainda não sabe o que motivou o crime. O caso foi registrado na 52ª DP.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

sábado, 8 de maio de 2010

Cabo PM é assassinado em Piedade

Violência na Zona Norte

Marcelo Gomes

Um policial militar foi assassinado a tiros, na noite de quinta-feira, na Avenida Dom Hélder Câmara, em Piedade, na Zona Norte do Rio.

Fábio Ferreira de Miranda, lotado no Batalhão de Choque, deu entrada às 22h no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, já morto.

Ele tinha marcas de tiros na cabeça e no peito. Policiais do 3º BPM (Méier) não souberam informar se o policial foi vítima de uma tentativa de assalto ou se foi deliberadamente executado.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios (DH).

Caso de Polícia: Extra Online

sexta-feira, 7 de maio de 2010

COMUNICADO FLÁVIO BOLSONARO Deputado Estadual RJ

Meus Amigos.
Como membro da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, visitei o Policial Civil Eduardo Baptista, que ficou tetraplégico ao ser baleado por bandidos quando saia do trabalho na 22ª DP, em 2006.

Após longos meses, conseguiu se aposentar por invalidez, mas perdeu as gratificações que recebia quando estava na ativa, o que hoje gera dificuldades para arcar com os gastos dos cuidados permanentes de enfermagem, remédios e reabilitação.

É para cidadãos como ele que defendo direitos humanos, e não para
marginais, como os que o deixaram nessa condição. Leia a matéria publicada pelo jornal POVO.

A convite da Diretoria de Assistência Social da PMERJ, tive o prazer de conhecer o trabalho extraordinário que está sendo realizado pela Corporação, de resgate da auto-estima e incentivo à prática de esportes paraolímpicos pelos Policiais Militares que adquiriram alguma deficiência física em função da atividade policial
militar.

O projeto tem ajuda da Petrobrás e da Prefeitura do Rio de Janeiro, mas carece ainda de muito apoio para que atinja plenamente o objetivo de, além de dar dignidade e esperança a essas pessoas, fomentar um grupo seleto de atletas que possam representar o Rio de Janeiro e o Brasil em competições nacionais e
internacionais.

Apóio integralmente esse trabalho e trabalharei na Alerj para que ele se torne cada vez mais viável e conhecido pela população.

FLÁVIO BOLSONARO
Deputado Estadual RJ
http://www.twitter.com/flaviobolsonaro
flaviobolsonaro@alerj.rj.gov.br

Polícia Militar oficializa troca de comando de batalhões em cerimônia na Tijuca

POR FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - A Polícia Militar formalizou, nesta sexta-feira, a troca de comando de alguns oficiais da corporação. A cerimônia foi realizada no Quartel-General, no Centro, e foi comandada pelo comandante geral Mário Sérgio de Britto Duarte.

Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia

Coronel Fernando Príncipe passa o comando para o tenente-coronel Luíz Otávio Lopes da Rocha Lima | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia

Na solenidade, que aconteceu no 6º BPM (Tijuca), o coronel Fernando Príncipe Martins passou o comando para o tenente coronel Luiz Otávio Lopes da Rocha Lima. Príncipe disse que não vê relação entre sua transferência e a sua declaração do escoteiro.

"O comando viu os bons resultados que apresentei à frente do 6º BPM e me apresentou um novo desafio, que vou encarar com naturalidade", disse. O novo comandante disse que dará continuidade ao combate ao crime, dando especial atenção à repressão aos caça-niqueis.

Perguntado se ele mandaria tirar a maquininha no bar em frente ao 6º BPM, ele disse que desconhecia a situação, mas que iria mandar "averiguar".

O comandante Mário Sérgio Duarte só fez elogios ao coronel Príncipe. Segundo Príncipe, durante um ano, sua tropa conseguiu reduzir o índice de 600 registros de oito tipos de crimes mais comuns por mês, para 200 ocorrências.

Ainda nesta terça-feira, o coronel Fernando Príncipe assume o comando do 9º BPM (Rocha Miranda). Quem deixou o posto nessa unidade foi o coronel Edivaldo Camelo. A cerimônia será no 9º BPM.

Mais mudanças

Com as novas determinações, o cargo de comandante do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) será ocupado pela tenente-coronel Viviane Damásio Duarte.

O tenente-coronel Rivaldo Dantas de Carvalho deixa o BPTur para comandar o Centro de Manutenção e Armamento.(CMA)

O tenente-coronel Alexandre de Souza vai comandar o 29º BPM (Itaperuna), no Norte Fluminense,

O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) terá como comandante o major Marcelo Moreira Malheiros.

A tenente-coronel Aziza da Cunha Ramalho Costa, assume a Diretoria de Assistência Social da PM.(DAS)

A troca de comando é uma estratégia do atual comandante com o objetivo de traçar novas linhas de comando, motivar a tropa e agregar mais conhecimento aos comandantes. Muitas trocas são motivadas pela promoção de oficiais.

Para o comandante geral coronel Mario Sergio de Brito Duarte mudanças são extremamente salutares e positivas. Nada tem a ver com a qualidade do trabalho e sim com a necessidade de revitalizar.

Relembre o caso

O comando da PM exonerou o coronel Edivaldo Camelo, comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), depois que reportagens de O DIA revelaram a existência de um grupo de marginais conhecido como "Bonde do Mão" atuando na área do Batalhão. Segundo uma das reportagens, o bandido conhecido como "Mão" chegou a ser preso por uma guarnição do 9º, mas teria sido liberado em troca de armas e dinheiro.

O fato causou mal-estar entre os policiais do 9º BPM, e o então comandante chegou a elogiar a Polícia Civil por estar investigando delitos de seus comandados. No entanto, Camelo não chegou a tirar de circulação os policiais suspeitos. Edivaldo Camelo, recém-promovido a coronel, deve assumir o Estado-Maior do 3ª Comando de Policiamento da Área (CPA) em Campos.

O DIA ONLINE - RIO

PMs envolvidos em fuga de bandido estão de folga

POR FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - Estão de folga os dois policiais militares que deixaram o bandido fugir após sua prisão, na manahã de quinta-feira, na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Na tarde de quinta-feira o comando do 3º BPM (Méier) informou que os soldados seriam presos administrativamente por 72 horas. Os PMs, no entanto, cumpriram apenas 24h de prisão.

Durante a troca de comando realizada, na tarde desta sexta-feira, no QG da Polícia Militar, o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Álvaro de Moura, afirmou que foi instaurado um procedimento apuratório em relação a conduta dos PMs, que deverá ser encerrado até terça-feira.

Ele classificou o episódio como uma "falha operacional" e disse que os PMs voltarão para as ruas, embora continuem respondendo a Inquérito Policial Militar (IPM), que pode culminar com afastamento temporário ou prisão por mais tempo.

A expulsão dos policiais está descartada. De acordo com Moura, os policiais "poderiam" ficar presos por até por 72h, mas ele não viu necessidade de prorrogação da detenção, uma vez que, "em princípio", não houve crime militar no episódio.

Foto: AE

Momento em que policiais militares colocam bandido na patrulha da PM | Foto: AE

Preso sem algemas

O homem não identificado foi preso por policiais militares no mesmo momento em que era realizada uma operação da Polícia Civil na comunidade. Sozinho no banco de trás da viatura, pronto para ser levado à delegacia, o rapaz abriu o vidro, alcançou a maçaneta pelo lado de fora, abriu a porta e fugiu correndo em meio ao trânsito.

A ousadia do preso aconteceu enquanto os PMs entravam na viatura. O policial que estava ao volante chegou a sair do carro e perseguiu o fugitivo, mas ele já havia entrado na favela.

Os dois soldados do 3º BPM estão presos administrativamente por 72 horas. A PM abriu procedimento para apurar o caso, mas adiantou que eles cometeram, pelo menos, falta disciplinar. Será apurado também se houve facilitação da fuga, que é crime.
Falta grave

Se for constatada apenas falta disciplinar, os policiais podem ser punidos com advertência ou até prisão. Mas se ficar caracterizada a facilitação de fuga, responderão criminalmente na Auditoria Militar.

Segundo a assessoria da PM, os soldados não participavam da operação da Polícia Civil na comunidade. Eles passavam no local e abordaram o fugitivo por suspeitarem dele. Comandante do 3º BPM, o tenente-coronel Álvaro de Moura explicou que, em situações como as de ontem, um policial tem que ir no banco de trás com o preso.

Foto: AE

Momento em que bandido corre após fugir de patrulha da PM | Foto: AE

“Eles cometeram falta grave. Não observaram as técnicas de cautela do preso, colocando até a vida deles em risco. No mínimo, deveriam ter se certificado de que o preso não fugiria”, analisou o oficial, que ainda espera a justificativa dos policiais. Eles têm 72 horas para se explicar.

“Estamos dando a eles todos os direitos de se defenderem. Eles disseram que foram surpreendidos, mas até agora não conseguiram se explicar para mim”, conta o comandante. O oficial disse que o fato vai virar estudo de caso para a tropa. “Servirá para analisarmos nossas falhas para que elas não sejam cometidas novamente”, garante ele.

No momento da fuga, a Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e o 22º BPM (Maré) faziam operação no Jacarezinho. Houve tiroteio. Foram apreendidas duas submetralhadoras, 54 cápsulas, 800 gramas de crack e quase dez quilos de pó branco para misturar com cocaína.

Tiroteio para trens e deixa passageiros assustados

O tiroteio no Jacarezinho parou, às 9h35, os trens nos dois sentidos do ramal de Belford Roxo próximo à favela. Passageiros ficaram desesperados. Os tiros atingiram a rede elétrica. O reparo terminou às 10h15 e os trens voltaram a circular, com atrasos de 20 minutos.
Passageiros tiveram que sair da composição sem ajuda do maquinista ou de agentes de segurança da SuperVia.

Eles contaram que o desembarque foi feito em um ponto de consumo de crack e que uma senhora chegou a cair ao descer. A maioria dos passageiros, com pressa de chegar à Central e medo de ficar na favela, preferiu caminhar mais de um quilômetro até estação seguinte, a de Triagem.

“Isso é normal acontecer. Descemos no meio das pessoas usando crack”, reclamou a doméstica Sueli Barbosa, 49. “Andamos no trilho correndo risco de ser atropelados e sabe lá o que mais podia acontecer naquela estação (Jacarezinho)”, reclamou a doméstica Mônica da Silva, 37 .

O DIA ONLINE - RIO

Casa com sauna e banheira de hidromassagem é achada em favela

Imóvel pertenceria a traficante, que conseguiu fugir.
Polícia encontrou também drogas em outra casa na favela.

Do RJTV

 

A polícia encontrou nesta sexta-feira (7) durante uma operação no Estácio, na Zona Norte do Rio, uma casa com sauna, banheira de hidromassagem e equipamentos eletrônicos de última geração, no alto do Morro de São Carlos, na Zona Norte do Rio. Segundo os agentes, o imóvel seria de um traficante, que conseguiu fugir da polícia.

A polícia localizou ainda no morro um fuzil, duas metralhadoras e duas pistolas, além de maconha e cocaína, escondidos na parede de uma casa. Desde o início da manhã, 80 agentes de diversas delegacias participaram de uma operação nas diversas comunidades do bairro em busca de traficantes.

De acordo com o delegado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Marcos Castro, a casa onde foram encontradas as drogas pertenceria ao chefe do tráfico de drogas da comunidade. Um helicóptero e carros blindados deram apoio à ação.

Traficantes teriam incendiado mata

Houve troca de tiros na chegada dos policiais à favela. Os traficantes, durante a fuga, teriam incendiado parte da mata, no Morro de São Carlos, para que a fumaça dificultasse a visão dos policiais dos helicópteros.

A Secretaria municipal de Saúde informou que o serviço de atendimento médico "Saúde da Família" foi suspenso por causa do tiroteio. Creches e escolas funcionaram normalmente.

A assessoria da Polícia Civil informou que foram na favela policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), da Delegacia Fazendária (Delfaz) e da Delegacia de Repressão a Armas e Drogas (Drae). Eles contam com o apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

G1 - notícias em Rio de Janeiro

PMs que aparecem em imagens de baile funk em Itaboraí são presos

Polícia tenta identificar outros quatro PMs que aparecem em imagens.
Vídeo mostra possível organizador da festa em conversa com policiais.

Do RJTV

 

Os policiais do 35ª BPM (Itaboraí) que aparecem em imagens de um baile funk proibido num posto de gasolina, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, estão presos no batalhão. Os dois aparecem em imagens conversando com participantes da festa, que era realizada nos fins de semana.

Eles são acusados de negligência e suspeita de corrupção. Segundo a polícia, eles teriam recebido suborno para permitir a realização do baile funk. Os dois foram filmados por um morador que estava incomodado com o barulho do baile, que era realizado aos fins de semana. A Justiça interditou o posto de combustíveis.

Nas imagens, os policiais aparecem conversando e cumprimentando as pessoas. O comandante do 35º BPM esteve no Fórum do Rio para analisar o vídeo e determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para averiguar a conduta dos PMs.

“Eles estavam ali sem estar numa ocorrência. Colocaram ali uma pessoa que não deveria sentar dentro da viatura, estavam displicentes, então a transgressão é clara. Já vão responder podendo também incorrer num crime militar. Há indícios ali de um fato extremamente grave, que pode ser caracterizado como corrupção”, disse o relações-públicas da PM, tenente-coronel Lima Castro.

O posto de combustível fica às margens da Avenida Vinte e Dois de Maio, a principal da cidade. No início da noite de quinta-feira, agentes da 71ª DP (Itaboraí) e representantes do Ministério Público interditaram o posto, que tem ainda um lava-jato e uma lanchonete. A Polícia Militar está tentando identificar outros quatro policiais que aparecem nas imagens.

Imagens foram gravadas por morador

Nas imagens feitas pelo vizinho do posto, aparecem menores e venda de bebida alcoólica. O autor do vídeo afirma que está recebendo ameaças de morte. “Hoje, eu estou ameaçado. São policiais que têm conhecimento que eu tinha uma gravação que supostamente os envolvia. Por isso, eu tive que ir ao Ministério Público e vou ter que sair da cidade”, afirmou o vizinho do posto. “Não tenho como mais como ficar em Itaboraí. Construí minha vida na cidade e, hoje, não tenho mais como ficar”, concluiu.

Apesar de serem proibidos, bailes funk eram realizados no local frequentemente. Segundo a polícia, eventos deste tipo estavam proibidos desde agosto de 2009. Para que se promova qualquer evento público no Rio de Janeiro, independente de ser ou não um baile funk, é necessário obter um documento chamado “Nada a Opor”, concedido pela Polícia Militar.

A PM não tinha dado o “Nada a Opor” para o baile funk no posto, que, consequentemente estava ilegal, sem cumprir as determinações da Secretaria de Segurança Pública para a promoção de eventos públicos.

A advogada do dono do estabelecimento, Angélica Ramos, disse que não sabia sobre as festas. “A loja de conveniência é pessoa jurídica diferente do posto, e recebeu notificações, mas não passou para o posto. Nós chegamos e tivemos esta surpresa da interdição, porque desconhecíamos a situação”, afirmou a advogada.

Durante pelo menos seis meses, o morador, que é vizinho do posto e prefere não se identificar, cansado do barulho das festas, decidiu filmar o que acontecia nos fins de semana. Uma multidão dança, ouve música e conversa. Muitos fumam perto de bombas de gasolina. De acordo com os investigadores, são centenas de jovens, alguns menores de idade. A loja de conveniência vendia bebidas alcoólicas livremente. O barulho sai de potentes alto-falantes.

Imagens mostram negociação suspeita

Mas uma cena chama a atenção: os policiais militares chegam e o funk continua. Um homem de camisa preta seria um dos organizadores do baile ao ar livre. Ele se aproxima dos policiais e puxa a carteira. Parece contar dinheiro. Depois, entra no carro do Batalhão de Itaboraí - viatura 54-3737 - com um dos PMs. Em seguida eles saem e se despedem. As viaturas vão embora.

O morador que registrou tudo, agora, está ameaçado de morte e teve que deixar a cidade. Agentes do Ministério Público estão dando proteção ao morador. “A testemunha está sendo ameaçada e, agora, está com proteção do Ministério Público. A gente vai tomar os procedimentos normais. A advogada do posto já foi notificada da situação vai apresentar a defesa, se é que cabe defesa”, afirmou o delegado Luiz Antônio Ferreira.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Polícia do Rio receberá 35 semi-metralhadoras

GUERRA URBANA CARIOCA

Fernando Torres

       Semi-metalhadoras serão usadas por unidade de motociclistas da PM / Foto: Divulgação

A Secretaria Estadual de Segurança (Seseg) aguarda liberação do Exército Brasileiro para concluir a compra de 35 semi-metralhadoras calibre 40, por R$ 170.555, da empresa Taurus, fabricante nacional de armas. Também serão investidos R$ 22.560 em seis mil munições, modelo CBC40SW-EXPO 155 grama gold.

Esse armamento será usado pela 5ª Companhia Tática de Motociclistas e Escolta do Batalhão de Polícia de Choque, comandada pelo capitão PM Luciano Correa Silvano, no Projeto Garupa, que pretende intensificar o patrulhamento nas vias expressas do Rio de Janeiro. De acordo com a Seseg, a autorização para a compra pode ser dada em uma semana ou seis meses.

Características técnicas da semi-metralhadora

Nome oficial: Metralhadora Portátil FAMAE MT-40

Poder de fogo: 1.200 tiros por minutos

Velocidade inicial da bala: 300 metros por segundo

Cano: 200 milímetros

Peso: 2,9 kg (sem carregador) e 3 kg (com carregador completo)

Capacidade dos carregadores: 30 cartuchos

Caso de Polícia: Extra Online

PMs ‘distraídos’ envolvidos em fuga de suspeito são presos

Soldados vão ficar presos administrativamente no batalhão por 72 horas.

Comandante vai investigar se houve facilitação na fuga do suspeito.

Do RJTV

 

Os dois soldados que se distraíram e não perceberam a fuga de um suspeito preso durante a operação no Jacarezinho, na manhã desta quinta-feira (6), foram presos administrativamente por 72 horas. O suspeito não foi recapturado.

O relações-públicas da PM, tenente-coronel Lima Castro, explicou que os soldados vão ficar presos no 3º BPM (Méier), conforme prevê o regulamento administrativo da Polícia Militar.

O comandante do 3º BPM (Méier), tenente-coronel Moura, pediu uma explicação dos soldados, após ver o vídeo da fuga no RJTV. A narração dos fatos não convenceu o comandante, que pediu a prisão dos PMs.

Os soldados vão ficar presos administrativamente até a apuração do ocorrido. A PM vai investigar se os policiais cometeram uma transgressão disciplinar ou se houve facilitação para a fuga do suspeito preso.

Suspeito preso estava sem algemas no carro da PM

O suspeito,  sem algemas, estava sentado no banco de trás do carro da PM no momento em que os policiais se preparavam para levá-lo à delegacia para averiguações.

Sem que os PMs percebessem, o suspeito abriu o vidro, colocou o braço direito para fora do veículo e alcançou a maçaneta, aproveitando para escapar e correr em direção à favela. Os policiais não conseguiram detê-lo.

A operação no Jacarezinho é feita por policiais civis e militares. De acordo com as primeiras informações, o objetivo da ação seria combater o tráfico de drogas e armas, prender traficantes e apreender veículos roubados.

Segundo a PM, policiais do 3º BPM (Méier) e do 22º BPM (Maré) fazem o patrulhamento nas ruas do entorno e nos acessos à favela.

Agentes de diversas delegacias especializadas estão no interior da comunidade.

Próximo à favela, num terreno da Avenida Dom Hélder Câmara, o governo do estado pretende instalar a Cidade de Polícia, área onde ficarão concentradas diversas delegacias.

Troca de tiros no Jacarezinho

Na noite da última terça-feira (4), traficantes do Jacarezinho travaram intensa troca de tiros com rivais da favela de Manguinhos.

Um homem não identificado pela polícia foi morto e duas pessoas que estavam num ponto de ônibus na Avenida Dom Hélder Câmara foram feridas por balas perdidas.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Operação Abutre: velha solução para antigos problemas

Polícia Civil patrulhando ruas

Operação Abutre: policiais civis fazem ronda em Vicente de Carvalho. - Foto: Marcelo Carnaval

As mesmas velhas soluções para combater antigos problemas. É o que acontece com a Operação Abutre, que vai colocar policiais civis nas ruas de nove bairros da Zona Norte durante um determinado período da noite. Anunciada com pompa nesta terça-feira pela Chefia de Polícia Civil, a operação tem como objetivo evitar que traficantes dos complexos do Alemão e da Penha façam bondes nas imediações das favelas para praticar crimes como roubos seguidos de morte, roubos de carro e arrastões.

A ideia de rondas ostensivas por policiais civis para diminuir índices de criminalidade — função constitucional da Polícia Militar — não é nova. A mesma medida foi tomada em outros anos. Em 2001, o atual chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski — então titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) — comandou ação semelhante para reduzir índices de roubos de carro em Vicente de Carvalho. O bairro está, de novo, no roteiro das rondas.

Em 2001, o delegado Allan Turnowski (à direita), então na DRFA, coordena operação em Vicente de Carvalho. - Foto: Michel Filho/11.04.2001

Em entrevista ao EXTRA em novembro do ano passado, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ressaltou que policiamento ostensivo é a função primordial da Polícia Militar, justamente para prevenir crimes.

— Acho que falta uma compreensão clara da função de cada polícia. Por distorção histórica, passou-se a acreditar que a função da PM é a de combater o tráfico de drogas. Na essência não é. A função da PM é proteger o cidadão e evitar que crimes aconteçam. Cabe à Polícia Civil investigar e prender os grandes traficantes. Investigação e elucidação é com ela — disse Beltrame, quando perguntado o motivo de as polícias não realizarem operações no Complexo do Alemão há mais de um ano.

Em 2006, assim que seu nome foi confirmado como chefe de Polícia Civil, o delegado Gilberto Ribeiro afirmou que faria rondas diárias nas regiões mais críticas da cidade: Zona Norte e Zona Oeste. Ação essa que já repetia quando era titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Nesse ano, foi morto na região o guitarrista do Detonautas Rodrigo Neto e desencadeada a operação Cerco Amplo.

As rondas voltaram com o diretor de Polícia da Capital, delegado Ronaldo Oliveira, à frente da mesma DRFA, com a Operação Tamanduá, em 2007. O delegado instituiu que 90 homens divididos em 30 carros circulassem pelas ruas das zonas Norte e Oeste para evitar crimes.

No ano passado, já sob o comando do delegado Márcio Mendonça, a DRFA lança a Operação Gavião, que acontece todas as noites e consiste em rondas de policiamento com o apoio de quatro delegacias da região escolhida de acordo com as estatísticas criminais fornecidas pelo Instituto de Segurança Pública.

Rondas serão feitas durante três meses

Iniciada nesta terça, a Operação Abutre será realizada por 90 dias, das 17h às 23h. Cerca de 300 policiais civis farão rondas pelas ruas de nove bairros da Zona Norte: Penha, Vila da Penha, Penha Circular, Brás de Pina, Vista Alegre, Vicente Carvalho, Olaria, Ramos e Bonsucesso. Até o início da noite, duas motos haviam sido apreendidas por falta de documentação e os dois motociclistas, detidos.

Operação Cerco Amplo, realizada em 2006 pela Polícia Civil. - Foto: Fernando Quevedo/07.06.2006

Em entrevista nesta terça-feira ao “RJ-TV”, da TV Globo, o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, disse que a Operação Abutre tem como objetivo dar mais mobilidade aos policiais. Segundo ele, as blitzes foram desencadeadas porque a polícia vinha perdendo as chances de fazer prisões na Zona Norte. É como se, agora, as delegacias tivessem postos avançados nas ruas.

O Complexo do Alemão — tido como o reduto de criminosos com o maior poderio bélico do estado — não é alvo de uma operação policial desde 2008. Após 444 dias sem qualquer ação de combate ao tráfico de drogas, houve, em 6 de dezembro de 2009, uma incursão da PM na favela Nova Brasília, com uma trouxinha de maconha apreendida.

Desde então, não houve mais operações contra o tráfico.
Estatísticas do Instituto de Segurança Pública comprovam que a Zona Norte é a mais violenta da cidade. Os casos de violência são constantes em qualquer horário.

Por volta das 6h da última segunda, homens armados fizeram um arrastão na Avenida Pastor Martin Luther King Júnior. Pelo menos três motoristas foram roubados. Mês passado, a despachante Tereza Cristina de Oliveira, de 47 anos, levou um tiro na cabeça, por volta das 14h do domingo de Páscoa, dentro de seu carro, numa falsa blitz na mesma via.

Em 30 de dezembro de 2009, cinco ônibus foram incendiados na avenida por traficantes do Morro da Pedreira, em Costa Barros, em represália à uma operação da PM que resultou na morte de três bandidos.

Caso de Polícia: Extra Online