segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bombeiro é morto a tiros quando lavava carro da corporação em lava-jato em Queimados

Ana Carolina Torres

O segundo sargento do Corpo de Bombeiros José Edvan Santos, de 45 anos, foi assassinado a tiros, na manhã deste domingo, quando estava num lava-jato na Rua Odilon Braga, no Centro de Queimados, na Baixada Fluminense.

Motorista do comandante do Grupamento Especial Prisional (GEP), que fica em Benfica, José estava no local para lavar o carro da corporação e foi atingido por disparos feitos por dois homens numa moto.

O bombeiro ainda foi levado para a UPA de Queimados, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado na 55ª DP (Queimados).

Casos de Polícia - Extra Online

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Juíza Patrícia Acioli é morta a tiros em Piratininga

POR ADRIANA CRUZ

Rio - A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi morta a tiros dentro de seu carro, um Fiat Idea Adventure cinza, na porta de casa na localidade de Timbau, em Piratininga, Niterói. De acordo com um primo da vítima que não quis se identificar, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros, por volta das 23h30 desta quinta-feira. Foram disparados pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45 , sendo oito diretamente no vidro do motorista. Segundos testemunhas, os assassinos estariam em dois carros e duas motos.

Carro da juíza levou pelo menos 15 tiros | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Patricia Acioli, de 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio no município de São Gonçalo. A quadrilha sequestrava e matava traficantes para depois pedir resgates de R$ 5 mil a R$ 30 mil a comparsas e parentes das vítimas.

Ela também decretou, em janeiro deste ano, a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade.

Patrícia estava numa 'lista negra' com 12 nomes possivelmente marcados para a morte encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro deste ano em Guarapari (ES). Ele é considerado chefe do grupo de extermínio investigado por pelo menos 15 mortes em São Gonçalo nos últimos três anos.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

O presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Alberto Rebelo dos Santos, esteve no local do crime e disse que ela já havia recebido ameaças.

Conhecida pelo seu rigor contra grupos de extermínios formados por PMs, Patrícia Acioli tinha 47 anos e foi a primeira juíza assassinada no Rio de Janeiro. Na hora do crime, ela estava sem seguranças. De acordo com o primo da vítima, na época em que era presidente do TJ, Luiz Zveiter teria tirado a segurança da juíza. Apesar das ameaças sofridas, a escolta não foi recolocada.

Conhecida pelo seu rigor contra grupos de extermínios formados por PMs, Patrícia Acioli tinha 47 anos | Foto: Reprodução Internet

Patrícia Acioli começou sua carreira como defensora pública na Baixada Fluminense. Na época, teve o carro metralhado. Ela exercia a função de juíza há cerca de 20 anos. Ela era casada com o policial militar Marcelo Poubel e era mãe de três filhos.

O DIA ONLINE

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Termina sequestro do ônibus no Centro do Rio

Cinco pessoas foram baleadas e dois bandidos presos

Rio - Após pouco mais de uma hora de pânico, chega ao fim o sequestro do ônibus da linha Praça Mauá-Duque de Caxias que foi invadido na altura da Avenida Presidente Vargas, no Centro, por volta das 20h20 desta terça-feira.

Bandidos roubaram o coletivo e fizeram cerca de 10 passageiros reféns. Policiais militares do Batalhão de Choque, 4º BPM (São Cristóvão) e Unidade de Resgate de Reféns do Bope, além de ambulâncias do Bope e do Samu, cercaram o ônibus e negociaram com os criminosos.

Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia

Há, até o momento, pelo menos dois bandidos presos que estavam no coletivo. Um outro teria conseguido roubar um carro e seguiu sentido Zona Norte. Ele estaria baleado. Todos os pertences dos passageiros estão sendo revistados por policiais. O Esquadrão Anti-Bombas está fazendo uma vistoria no veículo. Três pistolas e uma granada foram apreendidas.

Quatro passageiros foram baleados. Uma mulher levou um tiro no tórax, passou por uma cirurgia e está em estado grave. Um homem, com um tiro no pescoço, e outra mulher, com bala na região glútea, também deram entrada no Hospital Souza Aguiar. Um policial militar também foi atingido e está no Hospital Central da PM, no Estácio, Zona Norte do Rio.

Foto: Carlos Wrede / Agência O Dia

A pista da Presidente Vargas, em sentido a Zona Norte, continua interditada por causa da operação policial. O trânsito foi desviado para a pista sentido Centro. Para facilitar a volta para casa, a Prefeitura informou que a Linha Vermelha não fechará essa noite para obras e não terá Operação Asfalto Liso na cidade.

O coronel Mario Sérgio Duarte, comandante geral da Polícia Militar, ao lado de Wilman René Alonso, comandante do Bope, elogiou a operação. "Foi um esforço de vários órgãos, muito bem coordenada. A negociação foi muito rápida", disse.

Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia

O assalto

Segundo testemunhas, o motorista teria percebido que o coletivo seria assaltado, parou o veículo e chamou a polícia. Um policial teria entrado sozinho do ônibus e saído sem a arma. Algumas pessoas conseguiram deixar o veículo e foram amparadas em uma universidade próxima. Segundo a PM, o assalto começou cerca de 20h.

Ao tentar escapar para a Zona Norte, os ladrões conduziram o veículo, passaram por dois cercos policiais e, numa terceira barreira, foram parados com um tiro no pneu, já na região da Leopoldina. Quando a polícia interceptou o coletivo com os criminosos, houve intenso tiroteio.

Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia

Reportagem de Adriana Cruz, Flavio Araújo, Gislandia Governo, Mariana Moura, Maria Inez Magalhães e Vania Cunha

O DIA ONLINE

Bandidos fazem passageiros reféns em ônibus no Centro do Rio

Os bandidos teriam tentado assaltar o coletivo, quando a polícia chegou no local e trocou tiros com os assaltantes. Alguns teriam fugido numa Zafira preta e outros estariam dentro do coletivo fazendo os passageiros de refém.

Ônibus com passageiros feitos reféns na Presidente Vargas, no Centro Foto: Reprodução

Um policial e uma passageira ficaram feridos durante assalto a um ônibus na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, na noite desta terça-feira.

Mais de 10 viaturas da Polícia Militar estão no local. Todas as pistas da Presidente Vargas sentido Zona Norte estão fechadas. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estaria indo para a Presidente Vargas.

Casos de Polícia - Extra Online

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cabo do Bope preso por desvio de munição é expulso da corporação

Anúncio foi feito pelo presidente da CPI das Armas, deputado Marcelo Freixo

POR MARIA INEZ MAGALHÃES

Rio - O cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Mauro Lopes Figueiredo, foi expulso da corporação na última sexta-feira, acusado de desvio de armas da Polícia Militar. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo presidente da CPI das Armas da Assembleira Legislativa do Rio (Alerj), deputado estadual Marcelo Freixo (PSol).

"O cabo foi expulso da corporação em tempo recorde", comemorou o parlamentar.

Mauro faz parte do grupo de 12 acusados de integrar o bando desarticulado pela Operação Cartucheira, no dia 26 de julho. Segundo a investigação, o cabo desviava munição do arsenal da PM e passava aos traficantes. Ele foi preso no dia 20 de julho e na, na última sexta, transferido do Batalhão Especial Prisional para uma cadeia em Itaboraí.

A denúncia, recebida pelo Juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, detalha a participação de cada um dos integrantes do bando. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Policial Militar "desempenha função crucial na organização criminosa".

Junto com o cunhado, Alceli Coelho da Silva Júnior, ainda foragido, Mauro teria participado ao menos de duas negociações de armamentos com o suposto chefe do bando, Paulo Victor Petronilho Sampaio, o Gago. Nessas transações, armas e munições teriam sido trocadas por drogas em morros do Rio de Janeiro como a Mangueira.

Uma das negociações resultou na entrega de 2.400 munições, crime que culminou na prisão em flagrante de Gago e sua companheira Bruna Cristina de Araújo Monteiro, no dia 16 de julho, em Itaboraí. Na ocasião, o Gol de Mauro foi apreendido.

As prisões foram realizadas por agentes da Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas (Delearm) da Polícia Federal, que conduziu as investigações.

De acordo com a denúncia, Gago atuava no Complexo do Alemão e, após a ocupação da área por forças de segurança, se estabeleceu em Itaboraí, passando a controlar a remessa e distribuição de drogas aos comparsas daquele município e de São Gonçalo.

Negociações com traficantes

Segundo as investigações, a quadrilha também negociava armas de grosso calibre, munição e drogas como cocaína e crack com traficantes da Baixada Fluminense, da Mangueira e do Complexo do Alemão. A investigação começou a partir de informações sobre crimes cometidos na região de Itaboraí e já havia levado à prisão em flagrante de quatro pessoas e à prisão temporária do policial do Bope.

A partir dos depoimentos e das provas colhidas, foram requeridas as prisões preventivas dos detidos e dos outros envolvidos. No dia 26 de julho, a Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas (Delearm) e o Gaeco deflagraram a Operação Cartucheira, para desmantelar o restante do bando.

Oito suspeitos foram presos pela PF e agentes do Ministério Público: Luiz Araújo Paiva, Hallan Kardec de Oliveira Angelo, Demerval Fernandes Junior, Luiz Felipe Neves de Souza, Flávio Vinicius Sabino da Silva, Jhonatan de Oliveira Quirino, Bruno Carvalho Gomes Pinto e Renato Muniz da Costa Freire foram presos nos Municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Nova Iguaçu e no Complexo do Alemão.

Também foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de munições e três veículos. As Promotorias Criminais de Itaboraí também participaram da operação.

O DIA ONLINE

sábado, 6 de agosto de 2011

Briga entre policiais civil e militar provoca morte em boate na Gamboa

Sara Paixão

Uma briga entre dois policiais, um civil e um militar, terminou em morte na boate The Week, na Gamboa, Zona Portuária do Rio, na madrugada de ontem.

Marcelo Bittencourt, de 35 anos, agente da 13ª DP (Ipanema), morreu no local após se desentender com um sargento da PM na saída da casa noturna, por volta das 5h30m.

O sargento Marco Alexandre Caetano Ferreira, 43 anos, o PM do 5º BPM (Saúde) foi atingido no rosto e encaminhado para o Hospital da Polícia, onde foi operado.

Troca de Tiros entre policial civil e policial militar nesta madrugada na boate The Week na Zona Portuaria do Rio Foto: Urbano Erbiste

Funcionários não viram

Um dos barmans da boate, Otávio Ferreira afirmou que os funcionários não viram como começou a confusão. A briga aconteceu próximo ao balcão de pagamentos do lugar.

— É uma fatalidade. Poderia acontecer em qualquer lugar, pois a boate estava muito cheia ainda. Mas não vimos como começou a confusão, apenas ouvimos os disparos — disse Otávio, na saída da casa noturna.

Na noite de sexta-feira, acontecia na The Week, casa noturna frequentada pelo público GLS, o aniversário da promoter Renata Beyruth, numa festa aberta. Agentes da Delegacia de Homicídios passaram a manhã no local colhendo depoimentos de funcionários e clientes.

Casos de Polícia - Extra Online

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PM expulsa 30 policiais acusados de participação em crimes

Rio - Trinta policiais militares foram expulsos da corporação, de acordo com o boletim interno da da PM da última sexta-feira. Entre as acusações que envolvem os nomes dos ex-agentes estão crimes como tortura, formação de quadrilha e tentativa de homicídio. As informações foram confirmadas nesta segunda-feira pelo corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes.

Entre os policiais expulsos, dois são citados no relatório da CPI das Milícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O cabo Juracy Alves Prudêncio do batalhão de São João de Meriti seria o chefe da milícia responsável por mais de 100 execuções na Baixada Fluminense.

O soldado Izan Chaves de Melo, do 7º BPM (São Gonçalo), foi denunciado por latrocínio e ocultação de cadáver junto com um soldado da PM e outros dois policiais civis. Eles teriam assassinado a comerciante chinesa Ye Guoe, de 35 anos, em julho de 2009. Guoe foi sequestrada logo depois de trocar R$ 220 mil por dólares numa casa de câmbio num shopping da Barra.

Daumir Pereira Barbosa também foi expulso da corporação por envolvimento com milicianos de Rio das Pedras, segundo investigação do Ministério Público (MP) estadual. Na vasta lista ainda consta o nome do sargento João Bezerra dos Santos, do 32º BPM (Macaé), suspeito de fazer parte da quadrilha do traficante Rogério Mosqueira, o Roupinol, morto pela polícia no ano passado.

Na última sexta-feira, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, tinha ordenado a expulsão de quatro oficiais da Polícia Militar e sete inspetores da Polícia Civil.

Os 11 já tiveram seus processos julgados pela Corregedoria Geral Unificada.

O DIA ONLINE

PM de UPP é assassinado em Realengo

Bruno Rohde

Um policial militar foi morto a tiros na porta de casa, em Realengo, no início da noite deste domingo.

O soldado Thiago Moraes Pontes, de 29 anos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Cidade de Deus, estava com sua moto na Rua Piripituba, perto do nº 521, quando foi abordado por criminosos.

Ele teria reagido a um assalto e acabou baleado. O policial foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso será investigado pela Divisão de Homicídios (DH).

Casos de Polícia - Extra Online