Ao todo, 44 fuzis foram analisados pelo Instituto de Criminalística.
Wesley morreu durante uma aula de Matemática, em Ciep no subúrbio.
Bernardo Tabak Do G1 RJ
Islaine Rodrigues, mãe de Wesley, mostra uma foto
do filho morto dentro de um Ciep
(Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou, na manhã desta segunda-feira (23), que, de acordo com a perícia realizada pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), o tiro que matou o menino Wesley Andrade, em um Ciep em Costa Barros, no subúrbio do Rio, não partiu de nenhum dos 44 fuzis utilizados por policiais militares em uma operação em favelas próximas ao colégio. Wesley, de 11 anos, foi baleado no tórax, na manhã de 16 de julho, durante uma aula de Matemática, no Ciep Rubens Gomes.
Em 16 de agosto, um ato ecumênico lembrou um mês da morte de Wesley. Segundo os organizadores, a manifestação visava pedir mais segurança, principalmente em áreas próximas às escolas.
Construção de muro
No início de agosto, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, descartou a construção de um muro no Ciep Rubens Gomes. A Secretaria municipal de Educação havia divulgado no dia 3 de agosto que estudava a construção do muro no local, mas não informou detalhes sobre o projeto.
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