quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Governo garante complemento salarial de R$ 1.200 para policiais

Brasília – Policiais que trabalharão nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 receberão um complemento salarial de até R$ 1.200, de 2010 até a data de realização dos jogos.

O decreto que validará a medida deverá ser assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 26 de janeiro.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, após reunião com o presidente da República e representantes da Casa Civil e dos Ministérios do Planejamento e das Relações Institucionais, que farão a redação final do documento.

O decreto também definirá a ampliação da faixa salarial exigida como critério para a concessão do Bolsa Formação, projeto que beneficia mais de 160 mil profissionais de segurança pública de todo país, com o pagamento de R$ 400 mensais para policiais que façam os cursos de atualização oferecidos pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Atualmente, para receber o Bolsa Formação o policial deve ganhar até R$ 1.700. Com as modificações do decreto, o benefício será estendido a profissionais com salário de até R$ 3.200.

Apesar do sucesso do Bolsa Formação, desde outubro, o ministro Tarso Genro busca alternativas para garantir a melhoria do salário dos policiais no Rio de Janeiro como parte da estratégia de preparação da segurança dos Jogos Olímpicos.

“A proposta levada por mim foi ampliada pelo presidente Lula que resolveu incluir os policiais que receberão os jogos da Copa do Mundo, o que é muito positivo. A obrigatoriedade de que os policiais tenham um piso salarial é mais um marco na mudança de paradigma da segurança pública”, ressaltou.

Para que os policiais das cidades dos jogos recebam o novo benefício de até R$ 1.200, o governo de cada estado deve se comprometer a enviar um Projeto de Lei estadual incorporando o valor da bolsa ao salário dos policiais a partir de 2016. As regras para a participação dos estados também serão definidas pelo decreto. Um dos pontos em estudo é a regulamentação das escalas de trabalho dos policiais.

O pagamento da chamada “Bolsa Olímpica” será condicionado a participação dos policiais em cursos específicos para a segurança de grandes eventos esportivos sediados no país. Os cursos serão definidos ainda no primeiro semestre pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O objetivo é elevar o padrão técnico das polícias brasileiras e prepará-las, em conjunto com os governos estaduais.
Segurança com Cidadania

O Pronasci articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem desconsiderar as estratégias de ordenamento social e de segurança pública. São mais de 90 ações que integram a União, estados, municípios e diversos setores da sociedade.

O público-alvo são jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, presos e os que já cumpriram sua pena. Atualmente, são integrantes do Pronasci mais de 150  municípios, 21 estados e o Distrito Federal.

O DIA ONLINE - BRASIL

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Futura UPP do Tabajaras/Cabritos já tem sua comandante

por Marcelo Gomes

Mulheres no comando

A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro dos Cabritos/Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, ainda não foi nem inaugurada, mas já tem a sua comandante: é a capitão Rozana Alves, que trabalhou no Instituto de Segurança Pública. Será a segunda UPP comandada por uma mulher: a do Morro Dona Marta, em Botafogo, é chefiada pela capitão Priscila. Segundo a Secretaria de Segurança, 195 policiais integrarão a UPP do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo e 125 homens ficarão no Tabajaras/Cabritos.

O Diário Oficial do Estado desta terça-feira trouxe nove resoluções do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, trazendo mudanças nas estruturas das polícias MIlitar e Civil. Todas as medidas são retroativas ao dia 23 de dezembro.

A resolução 293 alterou a denominação da Diretoria de Ensino e Instrução (DEI) da PM para Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI).

A de número 294 incluiu a 123ª DP (Macaé) no Programa Delegacia Legal. O acervo cartorário existente será absorvido pela Coordenadoria das Delegacias de Acervo Cartorário (CDEAC)

Já a resolução 296 transformou o Comando das Unidades Operacionais Especiais (Cmdo UOpE) da PM em Coordenadoria de Análise Criminal (CAC).

A medida 297 transformou a 5ª Seção do Estado Maior Geral (EMG/PM-5) em Coordenadoria de Comunicação Social (CComSoc) da PM, sem aumento de efetivo e despesa. A coordenadoria será subordinada ao Comando Geral da PM.

A resolução 298 dispõe sobre a divisão do Estado Maior Geral (EMG) da PM em EMG Administrativo e EMG Operacional, sem aumento de efetivo e despesa.

A  medida 299 transformou o Batalhão Especial Prisional (BEP) em Unidade Prisional da PM, sem aumento de efetivo e despesa. A unidade será subordinada diretamente à Corregedoria Interna da PM

A medida número 300 dispõe sobre a transformação da 2ª Seção do EMG (EMG/PM-2) em Coordenadoria de Inteligência (CI), sem aumento de efetivo e despesa. A CI será diretamente subordinada ao comandante geral da PM.

A resolução 301 extinguiu a Assessoria Técnica de Assuntos Especiais (ATAE) da PM. Por fim, a medida 302 incluiu a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti no Programa Delegacia Legal.

Caso de Polícia - Extra Online

PM confirma três mortos em troca de tiros no subúrbio

Troca de tiros onde um suspeito morreu teria motivado a ação.
Quinto veículo foi encontrado na localidade conhecida como Bin Laden.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

O comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), Edvaldo Camelo, confirmou no início da noite desta quarta-feira (30), que três homens morreram durante uma troca de tiros no Morro da Pedreira, na Pavuna, subúrbio do Rio. Segundo ele, a morte de um dos homens durante esta troca de tiros teria motivado a ação de criminosos, que incendiaram cinco ônibus no local.

Os outros dois homens, que também seriam criminosos, foram levados baleados para o Hospital Carlos Chagas, onde chegaram mortos. Os policiais que participaram do confronto foram até a unidade e confirmaram a participação deles no tiroteio.

A Polícia Militar confirmou que um total de cinco ônibus foram incendiados nesta quarta-feira (30). A informação inicial era de que quatro veículos haviam sido queimados, mas um quinto carro foi encontrado na localidade conhecida como Bin Laden.

Policiais do batalhão foram até o local, mas, segundo os agentes, não haveria feridos. A polícia enviou o blindado da corporação - caveirão - para o local.

O Metrô Rio informou que reforçou a segurança na estação de Engenheiro Rubens Paiva, que fica próximo ao local onde os ônibus foram incendiados.

G1 > Edição Rio de Janeiro

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Retrato falado de suposto assassino de Jara é divulgado

Investigação policial

por Maria Clara Serra

 

A 36ª DP divulgou durante a tarde deste domingo o retrato falado do suspeito de assassinar o lutador de Jiu-Jitsu Marco Jara. Segundo o comissário Gerson Muguet, chefe das investigações, eles esperavam a descrição do americano Brent Garret, que estava com Jara e foi baleado na barriga, mas optaram por soltar o retrato falado feito pelas vítimas do Siena, que foram assaltadas um pouco antes pelos mesmos bandidos, para aumentar as chances de denúncia por parte dos moradores.

O americano foi transferido para a unidade de cuidados semi-intesivos do Copa Do'r, mas o delegado José de Moraes Ferreira afirmou que ainda esperam que ele seja liberado pelos médicos para que possam cruzar as duas descrições.

Mantendo a mesma estratégia de sábado, os policias fizeram incursões na Favela do Aço, em Santa Cruz.

Caso de Polícia - Extra Online

PM mata três em troca de tiros na favela de Manguinhos

POR LUARLINDO ERNESTO

Rio - Policiais do 22º BPM estão na favela de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Os policiais foram recebidos a tiros quando entraram na favela e, durante o confronto, três homens foram mortos. Três pistolas 9mm, uma granada e  uma arma de fabricação espanhola, conhecida Lhama, foram apreendidas e também.

Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Armas são apreendidas durante a operação | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

A operação tem como objetivo reprimir o tráfico de drogas no local e verificar informações passadas pelo disque-denúncia. Durante a madrugada, uma patrulha fechegaram a trocar tiros com traficantes na saíde de um baile funk na favela.

O único identificado até o final da operação foi Vander Marcelo de Oliveira, de 27 anos, que morava na Freguesia e portava uma das pistolas.

Durante a madrugada, o trio assaltou pelo menos quatro motoristas, entre eles o delegado assistente da Delegacia de Bonsucesso, Felipe Curi, na Rua Brigadeiro Trompowsky, em Ramos. Acionado, o Serviço Reservado da PM deu início à perseguição aos criminosos, que só terminou com a varredura da Favela de Manguinhos pelo efetivo do Batalhão da Polícia Militar da Maré

Com informações da Agência Brasil

O DIA ONLINE

domingo, 27 de dezembro de 2009

Mário Sérgio Duarte: 'Queremos menos papel e mais ação’

Aumentar o rigor contra os desvios de conduta está nos planos do comandante-geral da PM

Vânia Cunha e Adriana Cruz

Rio - Aumentar o rigor contra os desvios de conduta está nos planos do comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, como uma das principais estratégias para 2010. O oficial aposta em um projeto revolucionário para a Corregedoria da corporação.

Foto: Ernesto Carriço/Agência O Dia

A meta é investir R$ 1 milhão na compra de equipamentos, como máquinas fotográficas e filmadoras, na capacitação de profissionais e no trabalho em inquéritos militares com o auxílio de escutas telefônicas. “Queremos os agentes nas ruas”, avisa. O comandante trata ainda as Unidades de Polícia de Pacificação (UPPs) como a melhor solução para retomar os territórios dominados pelo tráfico.
Em entrevista a O DIA, o oficial ainda projeta como pode ser a UPP do Complexo do Alemão, na Penha, e anuncia investimentos na compra de armamento e construção de mais um hospital na Zona Oeste. Há cinco meses à frente da corporação, Mário Sérgio faz um balanço de sua gestão.

O DIA: Nos últimos cinco meses, dois casos envolvendo policiais militares chocaram a população. Em um, um músico do AfroReggae morreu, e em outro, uma vendedora sobreviveu mesmo depois de ter levado um tiro de fuzil de PM que exigia dinheiro. Como reverter esse quadro na PM?

Mário Sérgio Duarte: Foi a PM que prendeu os dois policiais que agiram contra a vítima de extorsão. Isso é banditismo, uma situação vergonhosa. Por sorte, nós temos uma legislação contra desvio de conduta, e o comandante tem força para prender sem que juiz algum tenha expedido mandado de prisão. Isso nós dá celeridade, pois ele poderia fugir. Quando você pergunta como homens são capazes de fazer isso, vou ter que perguntar para Deus, a criação é Dele. Mas a corrupção é um desafio que tem que ser enfrentado pelo País. O criminoso sutil coloca o dinheiro na cueca, na meia. O traficante atravessa o fuzil. Mas os dois são criminosos.

Mas como enfrentar o desafio da corrupção dentro da corporação?

Queremos os agentes da Corregedoria nas ruas. Vamos mudar a cultura da burocracia. Investigação não pode ser burocrática. Temos que fazer um inquérito policial com escutas telefônicas, filmagens e fotografias. Infiltrar agentes onde for necessário. Para isso, vamos investir R$ 1 milhão em capacitação e equipamentos para a utilização dos policiais. Hoje, temos uns 500 homens e não há necessidade de dobrar o efetivo. Temos que romper com a cultura do ‘senta aqui, me conta o que você sabe’. Qualquer averiguação tem que ter 200 páginas. Queremos menos papel e mais ação. Os agentes da Corregedoria precisam estar nas ruas para observar o policial. O PM tem que saber que não pode errar, pois terá sempre alguém o observando.

O senhor pretende, então, transformar agentes em investigadores?

Sim. Vamos transformar policiais em investigadores e não em interrogadores dentro de escritórios. Até porque muitos policiais são expulsos da corporação disciplinarmente, mas foram absolvidos pela Justiça. A Corregedoria sempre foi entendida como um espaço jurídico, mas tem que ser entendida como um espaço policial. Além disso, queremos mais ações preventivas. Temos um programa sendo montado.

E como as ações preventivas serão aplicadas?

Vamos fazer a previsão de um sem-número de pequenos erros. Por exemplo, é muito comum o policial comprar carro usado. Na PM é difícil o policial comprar um zero. Eventualmente, ele compra um carro aparentemente regular, mas o veículo é irregular, produto de furto, teve o chassi remarcado, foi clonado. Tenho que fazer uma profilaxia disso. Não tenho que ficar só esperando o caso acontecer para expulsar o PM da corporação. A tropa tem que evitar o erro. A Corregedoria vai investigar a aquisição de veículos. Vamos dar um banho de conteúdo na Corregedoria da PM.

Enfrentar a corrupção dentro da corporação é um desafio. Fora dela, combater o tráfico ainda é a prioridade absoluta?

Sem as Unidades de Policiamento Pacificadoras (UPPs), não é possível conseguir inclusão social. Estudamos 100 favelas que são verdadeiramente problemáticas. Fizemos o trabalho com base na hierarquia do poder bélico, traficantes, capacidade de deslocamento e tamanho das regiões.

Mas as UPPs não chegaram a áreas de grande conflito, como as da Zona Norte. Há dois meses, por exemplo, um helicóptero foi abatido em confrontos de traficantes em Vila Isabel. O que falta para isso acontecer?

Tivemos uma série de eventos desde que assumimos que nos trouxeram inquietação. Porque a gente imagina que terá problemas, mas não tantos. O piloto, quando viu que a aeronave estava em chamas, adotou o procedimento correto. As UPPs, acredito, chegaram a pequenas favelas por questões de estratégia e pela questão do turismo regional. A área era rentável para o tráfico de drogas, mas foram isoladas.

O senhor acha que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) conseguiu tomar a Cidade de Deus?

É tempo de guerra e o Bope está em ação para trazer a paz. As apreensões na Cidade de Deus vão continuar. Mas a região já respira ares de liberdade. Mas o preço da liberdade é a eterna vigilância. O Bope vai ficar na Cidade de Deus o tempo que for necessário.

E a qual a próxima área beneficiada pela UPP?

Isso é uma decisão da Secretaria de Segurança. Não gosto de falar em tolerância zero, mas aonde há UPP não pode ter crime. A unidade representa o afastamento de bandidos e acaba com a exposição de armas. O Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (Gpae) não conseguiu isso. A gente tinha Gpae no Cantagalo e Pavão-Pavãozinho e as pessoas de baixo fotografavam os traficantes transitando. Nós não queremos que a UPP seja agência reguladora do tráfico, como o Gpae estava sendo.

Há um ano, a PM não entra no Complexo do Alemão. Há informações de que bandidos expulsos da Zona Sul tenham buscado refúgio naquela região. De forma hipotética, como seria a estratégia de ocupação para instalar uma UPP naquela área?

Se todos estão indo para um lugar só, ótimo, uma hora eles não vão escapar. Serão capturados pela polícia. Uma UPP no Complexo do Alemão vai exigir muito mais tempo de ação do Bope, do Batalhão de Choque e outras forças repressivas. Nós não podemos esperar que no Complexo do Alemão a gente vá consolidar a instalação em semanas. Existe toda uma estrutura de poder montada naquele local. Hoje, entrar no Alemão apenas para apreender armas e drogas não é a melhor alternativa. A gente pode entrar lá a qualquer momento, mas estamos preparando a melhor forma de fazer isso. Não adianta entrar e sair.

O cerco ao tráfico no Rio também tem forçado os traficantes a ir para Baixada, São Gonçalo, Niterói e Interior. Qual o planejamento de reforço de policiamento nessas regiões?

A rigor, essas áreas sempre estiveram ligadas aos criminosos do Rio. O traficante do Alemão Antônio José de Souza Ferreira, o Tota, era de Niterói. Mas a PM faz parte do sistema de inteligência do estado. Trocamos informações até com a Polícia Federal e outros órgãos. É comum que, quando se aperta o cerco no Rio, eles possam espirrar para outras áreas. Aí é monitoramento e ação, para que sejam presos e tirados de circulação. A Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada, está recebendo muitas ações policiais.

Mas a política de confronto com os traficantes tem encontrado resistência. A ONG Human Rights divulgou um relatório em que a Polícia do Rio aparece como a mais violenta do País. Como o senhor avalia essas críticas à polícia?

Eles chegam sedutores, fazendo crer que nós somos maus, e desprezam o outro lado da moeda. Não querem enxergar os fuzis na mão do tráfico. Olham para o traficante e enxergam a vítima, não o algoz do Estado. Tivemos um sargento do 22º BPM (Maré) morto na véspera da divulgação, mas eles não vão dar importância a isso, não vão contabilizar.

Mas como o número de autos de resistência pode ser reduzido?

O uso gradativo da força sempre foi orientação. Mas houve um momento de tantas mortes, que virou guerra particular. Só que, numa situação onde o traficante diz que vai atirar em você, armado e cheio de carregadores na mochila, não há tempo para fazer aqueles protocolos do Direito Comum. Ou seja: ‘Pare, renda-se, entregue a sua arma’. Quando o policial aparece, do outro lado já chove balas na direção dele.

E como o policial pode ser preparado para enfrentar esse tipo de situação? A PM pretende comprar mais armamento?

Ano que vem, vamos investir R$ 10 milhões na compra de pistolas calibre 40 e munição. Todo policial, a partir da graduação de cabo, vai ter uma arma da corporação com ele 24 horas. Desta forma, o policial não vai precisar comprar uma arma com seus recursos.

Qual o balanço que o senhor faz da sua gestão?

Já passamos por momentos muito difíceis. Mas estamos elaborando os nossos projetos. E mais, estamos interagindo com a Polícia Civil. Falo com o chefe da instituição, Allan Turnowski, pelo menos três vezes por dia. Isso é muito importante para a área de segurança. É a consolidação da integração entre as polícias.

E qual o próximo projeto importante da corporação para o ano que vem?

Vamos construir mais um hospital para a corporação na Zona Oeste. Fizemos um levantamento e vimos que a maioria dos policiais mora naquela região e na Baixada Fluminense. A construção de um hospital, que será no modelo das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), vai permitir um tratamento melhor para a tropa e desafogará o Hospital Central da PM, no Estácio. Na nova unidade, será feito o atendimento clínico e de microcirurgias aos policiais e seus dependentes. A meta é começar a obra no fim do ano que vem.

Como a Polícia Militar está se preparando para atuar na Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016?

Policiais do Bope já iniciaram a preparação para os eventos. Enviamos equipes para treinar com policiais de outros países. No início do ano, vamos estender os treinamentos à Companhia de Cães, ao Batalhão de Choque e ao Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM). Todo o nosso planejamento está sendo seguido à risca. São eventos que não estarão sob o meu comando, mas o trabalho tem que começar agora. A semente tem que ser plantada hoje. Tanto a Copa quanto as Olimpíadas são conquistas históricas para a cidade.

O DIA ONLINE - RIO

Soldado do Bope é morto a tiros no subúrbio do Rio

Segundo a PM, policial estava de folga quando foi baleado.
A polícia ainda investiga as causas do crime.

Do G1, no Rio

Um policial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) foi morto a tiros na noite deste sábado (26) em Honório Gurgel, no subúrbio do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Militar, o soldado, identificado com Wilton Marinho da Silva, estava de folga quando foi baleado.

A polícia ainda não sabe se o soldado foi vítima de bala perdida ou sofreu uma ação de criminosos.

De acordo com a PM, as causas do crime ainda estão sendo investigadas. O PM chegou a ser levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu.

O caso será investigado pela 40ª DP (Honório Gurgel).

G1 > Edição Rio de Janeiro

sábado, 26 de dezembro de 2009

Policiais trocam tiros com bandidos perto da subida da Ladeira dos Tabajaras

POR MAHOMED SAIGG

Rio - Policiais do 19º BPM (Copacabana) trocaram tiros com bandidos no fim da tarde deste sábado na rua Siqueira Campos, em Copacabana, perto de um dos acessos à Ladeira dos Tabajaras. Segundo as primeiras informações, a polícia teria sido atacada por três homens armados, que em seguida fugiram. Houve correria e pânico no local, mas ainda não há informações de feridos.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) iniciaram por volta das 8h40 deste sábado a ocupação da Ladeira dos Tabajaras e do Morro do Cabritos. Cerca de 80 homens entraram nas comunidades pelos três acessos: próximo ao Cemitério São João Batista, em Botafogo, pela Rua Sacopã, na Fonte da Saudade, e na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana.

Desde quarta-feira, policiais do Batalhão de Choque reforçam o patrulhamento no entorno das comunidades, ação anunciada pelo governador Sérgio Cabral durante a formatura dos policiais que vão integrar a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

O DIA ONLINE - RIO

Vendedora foi vítima de bala perdida na véspera de Natal, diz delegado

Rosane Pereira foi atingida no pescoço e está internada no Souza Aguiar.
Ela estava com o namorado no Centro do Rio quando foi baleada.

Carolina Lauriano Do G1, no Rio

A vendedora Rosane Pereira de Oliveira está internada no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, depois de ser baleada na véspera do Natal, na Praça Duque de Caxias, também no Centro. De acordo com o delegado Ricardo Domingues, da 4ª DP (Centro), onde foi feita a ocorrência, as circunstâncias indicam que ela foi vítima de bala perdida.

A Secretaria municipal de Saúde informou que a bala atingiu o pescoço de Rosane e que ela está lúcida, mas seu estado inspira cuidados. A vendedora, ainda segundo a secretaria, teve paralisia facial em parte do rosto e apresenta rouquidão.

Segundo a polícia, Rosane caminhava com o namorado em frente ao Comando Militar Leste (CML), na quinta-feira (24), por volta das 13h30, quando ele ouviu um barulho e viu que a companheira tinha sido baleada.

Tiro pode ter vindo do Morro da Providência

O delegado afirmou que não há registros de confrontos no local no momento do disparo. Porém ele trabalha com a hipótese de o tiro ter partido do Morro da Providência, que é muito próximo de onde o casal estava.

O caso foi registrado, segundo a polícia, como lesão corporal de natureza grave. O delegado afirmou que pretende ouvir a vítima e o namorado na segunda-feira (28), para dar seguimento às investigações.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Polícia faz buscas na Zona Oeste por assassinos de lutador

Duas testemunhas colaboram com as investigações.
Marco Jara foi enterrado neste sábado (26).

Do G1, no Rio

Policiais da 36ª DP (Santa Cruz) realizaram buscas na comunidade do Cesarão, na Zona Oeste do Rio, para tentar localizar, neste sábado (26), os criminosos que mataram o lutador Marco Jara, na véspera do Natal. O americano, amigo dele, baleado na barriga, permanece internado no CTI do Hospital Copa D’Or, na Zona Sul.

Policiais militares também realizaram uma operação neste sábado, na Favela do Aço, na Zona Oeste. Mas ninguém foi preso.
De acordo com o delegado que investiga o caso, uma testemunha se apresentou e prestou um depoimento preliminar. Seria um mecânico que foi rendido pelos suspeitos e obrigado a dirigir o Land Rover roubado. A polícia acredita que ele tem condições de ajudar a fazer um retrato falado.

Outra testemunha que está colaborando com a investigação é o motorista do Siena roubado antes da abordagem ao lutador brasileiro e o amigo americano. Ele se apresentou no dia do crime, na 35ª DP (Campo Grande) e foi encaminhado para a 36ª DP, onde viu fotos de suspeitos, mas não conseguiu identificar ninguém.

Corpo do lutador é enterrado

O corpo do lutador Marco Jara foi enterrado na tarde deste sábado, no cemitério São João Batista, na Zona Sul. Parentes e amigos acompanharam o sepultamento. A mãe dele, Jane Albuquerque, estava muito abatida. "Meu filho, nunca vou te esquecer", disse, chorando.

Cerca de 200 pessoas acompanharam o cortejo, entre elas, o ator Luciano Szafir, amigo do lutador de jiu-jítsu. Ele não quis falar com a imprensa. 

O tio de Marco, Jeferson Azevedo, que chegou dos Estados Unidos e foi direto para o enterro, não conseguiu conter a emoção. "Se eu pudesse, trocava de lugar com ele", desabafou.

Foto: Vivianne Banharo / G1

Parentes e amigos acompanham o sepultamento do  lutador Marco Jara. (Foto: Vivianne Banharo / G1)

Segundo Jane, Marco, que não era casado nem tinha filhos, morava há 20 anos nos Estados Unidos, onde era lutador e professor de artes marciais. Mas o filho costumava vir ao Rio a cada de três meses para vê-la e encontrar os amigos.

"Nossa família é muito grande, mas ele era o sobrinho mais querido, o primo mais querido. Meu filho era muito amado por todos. Ele não deixa filhos, mas costumava dizer que eu era como filha dele, que dava sempre trabalho porque gostava de gastar muito", lembrou a mãe.

Jane contou que não sabe ainda detalhes sobre como aconteceu a morte de Marco Jara. Ela disse que o filho saiu da casa dela, em Copacabana, na Zona Sul, por volta de 13h do dia 24, com o amigo americano Brent Garret. Eles iriam passar o Natal na Pousada do Sandy, em Paraty, no Sul Fluminense.

"Só Deus e meu filho sabem o que realmente aconteceu. Imagino que ele tenha sido morto por ter sido confundido com um policial pelos assaltantes. Ele estava usando uma camisa do FBI (polícia federal americana), já que tem uma academia em Los Angeles, onde ensina artes marciais aos policiais. Mas isso é um mistério que só Deus e ele saberiam responder", ponderou a mãe.

Jane contou ainda que o enterro do filho foi antecipado para o início da tarde deste sábado porque amigos que costumavam jogar futebol com Marco Jara no fim de ano, vão prestar uma homenagem ao lutador no início da noite, na Praia de Copacabana.

"Amanhã vou visitar o Brent no hospital. Depois, vou com meu irmão que morava com meu filho nos Estados Unidos para ver como posso fazer para providenciar a mudança das coisas dele para o Brasil", disse ela, acrescentando que jornais do Japão têm dado destaque à morte do lutador, que venceu importante torneio de luta naquele país.

Dois amigos baleados num assalto

Ele e um amigo americano foram baleados durante um suposto assalto em Santa Cruz, na Zona Oeste, quando estavam seguindo para Paraty, no Sul Fluminense, para festejar o Natal na quinta-feira (24).

Eles foram abordados por dois homens armados em um Siena, no momento em que eles foram buscar algo na traseira do Land Rover, onde estavam. Segundo a polícia, Bret Garret Massnam foi baleado e jogado para fora do carro, enquanto os suspeitos fugiram no Land Rover com Jara.

O lutador foi encontrado horas mais tarde, assassinado, dentro do carro, num acesso da Favela do Sapo, em Senador Camará, na Zona Oeste.

Segundo boletim divulgado na manhã deste sábado (26), Brent continua internado no CTI. Ele está lúcido e seu quadro clínico é estável, mantendo todas as funções vitais naturalmente, sem ajuda de aparelhos. A tomografia realizada na sexta-feira (25) não revelou necessidade de novo procedimento cirúrgico, pelo menos até o momento. Ele permane em observação. Não há previsão de alta.

O americano foi baleado na barriga e passou por uma cirurgia para retirada de fragmentos de bala, no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na sexta-feira (25), e depois foi transferido.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Peru doado aos policiais militares foi comprado em 2008

por Isabel Boechat

Ho-ho-ho

Foto do Peru vencido. Foto: Leitor/Eu Repórter

As aves que integram a cesta natalina dos policiais militares do Rio foram entregues à empresa fornecedora dos kits há um ano.

Segundo informações da Sadia, os perus recebidos pela corporação foram vendidos a uma empresa atacadista e entregues em dezembro de 2008.

A Sadia esclareceu que, na época, o produto estava em perfeitas condições de consumo e dentro do prazo de validade.

A PM realizou a compra das aves por meio de um pregão eletrônico, em 10 de dezembro deste ano. A empresa vencedora foi a Comercial Milano Brasil Ltda., que ganhou a licitação pedindo R$ 1.497.730 por 37.400 perus.

A Milano foi investigada na CPI da Merenda da Câmara de Vereadores do Rio, em 2006. A empresa era acu-
sada de entregar carne bovina e de frango fora dos padrões exigidos para a merenda das escolas públicas do município, além de ter condições privilegiadas durante o processo licitatório.

Segundo a empresa Milano, dos 40 mil perus enviados à Polícia Militar, 88 estavam fora do prazo de validade. Novas aves foram entregues à corporação.

Em nota, a empresa informou que houve uma falha em seu sistema operacional e, com isso, um dos lotes do peru venceu sem que fosse devidamente apontado pelo sistema.

Além do peru, o kit natalino dos policiais militares — entregue entre o dia 15 de dezembro e ontem — contém um tender bolinha de um quilo e dois quilos de bacalhau do Porto.

Caso de Polícia - Extra Online

domingo, 20 de dezembro de 2009

Polícia Pacificadora do Rio ganha reforço de mais de 300 homens

Rio - A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou neste domingo a formatura de 304 homens treinados para servir às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), projeto criado pelo governo fluminense que prevê a instalação de postos de policiamento comunitário em favelas cujo controle historicamente está nas mãos de traficantes ou milicianos.
Na próxima quarta-feira, será inaugurada a Unidade de Polícia Pacificadora nas favelas Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, nos bairros de Copacabana e Ipanema, na Zona Sul. Esta será a sexta unidade instalada em favelas da cidade. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocupam as comunidades há quase um mês para impedir a presença de traficantes na área e facilitar a entrada da UPP.
Durante a formatura, a polícia divulgou que nas recentes operações nas duas comunidades, que são vizinhas, foram apreendidos, em 20 dias, 38 granadas, 17 armas, dez quilos de cocaína, 160 pedras de crack, 30 litros de cheirinho da loló e 19 fardas completas da PM. Quatro pessoas foram presas e dois homens morreram em confronto com a polícia.
Sábado, foi celebrado o primeiro ano de instalação da UPP na favela Santa Marta, em Botafogo, na zona sul da cidade. A Polícia Pacificadora está hoje presente em cinco favelas cariocas: Dona Marta, Chapéu Mangueira e Babilônia, na zona sul da cidade; Cidade de Deus, em Jacarepaguá; e Batan, na zona oeste.
Cerca de 600 homens trabalham atualmente no policiamento comunitário e recebem uma complementação salarial de, no mínimo, R$ 500 por mês, paga pela prefeitura carioca por meio de convênio.
A secretaria de Segurança garante que, até o final de 2010, 3 mil novos policiais militares serão formados e estarão trabalhando nas próximas UPPs.

O DIA ONLINE - RIO

sábado, 19 de dezembro de 2009

Fardas da polícia são apreendidas no Pavão-Pavãozinho

Material foi encontrado pelo Batalhão de Operações Policiais (Bope).
Policiais ocupam comunidade da Zona Sul do Rio.

Do G1, com informações da TV Globo

 

Policiais apreenderam neste sábado (19) 19 fardas da Polícia Militar no Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

As fardas foram encontradas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), que ocupa a área para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O material foi encaminhado para a 13ª DP (Ipanema).

Munição e drogas

Com as roupas, os policiais encontraram uma metralhadora, munição, drogas, rádios de comunicação e coletes a prova de balas.
A polícia investiga se as fardas foram desviadas de algum quartel. Segundo a PM, os números de identificação foram arrancados pelos criminosos.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Tiroteio no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, e no Morro do Borel, na Tijuca assusta moradores

O policiamento no entorno do morro foi reforçado. Um homem morreu, na noite de sexta-feira, durante um confronto com a polícia

POR CHARLES RODRIGUES

Rio - Cerca de dois meses após a queda de um helicóptero, um outro intenso tiroteio no Morro dos Macacos voltou a assustar moradores de Vila Isabel e bairros vizinhos, no entorno da favela, na Zona Norte, na madrugada deste sábado. A PM reforçou o policiamento na região.

Uma suposta invasão de traficantes rivais à favela foi descartada pela polícia. Uma informação, não confirmada pela PM, seria de que o barulho ouvido pelos moradores fora provocado por fogos de artifícios, em comemoração ao aniversário de um traficante do morro.  Outra versão, no entanto, seria a de uma represália por parte dos traficantes, devido à presença de policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no morro, onde estariam realizando uma operação.   

Um homem, identificado pela PM como Renato Oliveira de Lima, morreu durante uma troca de tiros com policiais do 6ª BPM (Tijuca), durante uma operação, no Morro dos Macacos,  no início da noite de sexta-feira. Com o suposto criminoso foram apreendidos uma pistola calibre 45, 218 trouxinhas de maconha, 40 sacolés de cocaína, 19 fracos de cheirinho da loló e um rádio transmissor. O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca).         

Um morto no Morro do Borel

Em outra região da Tijuca, no Morro do Borel, um homem foi morto na madrugada deste sábado durante um tiroteio com PMs, que faziam um patrulhamento de rotina. Ele chegou a ser levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu e morreu. Segundo os agentes, o suspeito portava armas e drogas quando foi atingido.

O DIA ONLINE - RIO

Polícia persegue e prende ladrões de carro na Zona Sul

Assaltantes roubaram carro em Ipanema, mas foram presos em Botafogo. Os bandidos, oriundos do Morro Pavão-Pavãozinho, pretendiam praticar assaltos a bares e restaurantes da região

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Após perseguição e troca de tiros, policiais do Grupamento Especial Tático em Motopatrulhento (Getem) prenderam três homens em flagrante, no fim da noite de sábado, na Rua Lauro Sodré, em Botafogo, Zona Sul. Um menor de 17 anos foi apreendido com o bando. Os bandidos estavam em um Fiat Uno. O veículo fora roubado, minutos antes, de uma representante comercial, de 25 anos, quando ela estacionava, na Rua Gomes Carneiro, em Ipanema. Três pistolas foram aprendidas e o carro recuperado.

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Policias montaram um cerco e prenderam três homens e apreenderam um menor. Foto: Osvaldo Praddo / Ag. O Dia

Uma representante comercial contou que foi rendida por dois homens durante uma manobra. Um dos bandidos a obrigou abrir o vidro do carro e anunciou o assalto."Um deles bateu no vidro. Pensei que fosse um manobrista. Só depois, vi a arma em sua mão. Ele disse: 'passa tudo'. Fiquei um pouco nervosa, mas fiz o que eles pediam por temer o pior", relatou a vítima, que elogiou a ação dos policiais.

A polícia foi avisada e montou um cerco para prender os bandidos.  Houve perseguição e troca de tiros. Os criminosos foram surpreendidos na Rua Lauro Sodré, em frente a um restaurante, em Botafogo. Eles foram identificados como Eduardo Miguel, 29, Márcio Luis Brandão, 21, e Anderson Cardoso, de 36 anos. O menor W., de 17 anos, foi encaminhado à Delegacia de Proteção ao Menor e ao Adolescente (DPCA), no Centro. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana).      

Bandidos planejavam roubar restaurantes e bares da região

De acordo com o policiais, os criminosos, que seriam do Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, planejavam praticar outros assaltos a bares e restaurantes da Zona Sul. Eles foram autuados por roubo, formação de quadrilha e corrupção de menores. De acordo com dados da PM, Eduardo Miguel tinha diversas passagens pela polícia.     

Devido a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no Pavão-Pavãozinho, prevista para a próxima semana, a Secretaria de Segurança Pública determinou a realização de um cerco preventivo na Zona Sul. Policiais do Batalhão de Operaçoes Especiais (Bope) e do Batalhão de choque (BPChoque) realizam operações integradas para coibir, sobretudo, roubos, furtos e assaltos a pedestres, também chamados de "crimes de asfalto". 

O DIA ONLINE - RIO

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Madureira vira palco de tiroteio e uma pessoa morre

por Ana Carolina Torres

Tiroteio na Zona Norte

O Polo que os bandidos usavam, com marcas de tiros, foi deixado no calçadão de Madureira. Foto: Guilherme Pinto / Extra

Clique e assista ao vídeo sobre o tiroteio no calçadão de Madureira

Um morto, quatro feridos - um deles atropelado - e três carros roubados. Este foi o resultado de mais uma manhã de violência no Rio. Dessa vez, o palco foram Madureira e Vicente de Carvalho, na Zona Norte. Houve tiroteio nos dois bairros. Os bandidos - pelo menos quatro, com coletes à prova de balas com a inscrição da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, toucas-ninja e distintivos falsos - conseguiram fugir e se esconderam no Morro do Juramento. A PM fez operações para tentar capturá-los, mas até o fim da tarde ninguém havia sido localizado. O registro é da 29ª DP (Madureira).

A confusão começou por volta das 8h. Dois policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) foram chamados pelo motorista de um caminhão que transportava cigarros. Ele apontou um Polo preto e alegou que estava sendo seguido. Os policiais conseguiram interceptar o carro na Avenida Ministro Edgard Romero, na altura do calçadão de Madureira, um dos principais pólos de comércio da Zona Norte.

Lá, houve intenso tiroteio com os criminosos, que usavam fuzis e escopetas. Um dos bandidos foi baleado nas costas e o cabo Renato Gomes Miranda, atingido por disparos de fuzil em um dos braços e em uma das pernas. Ele ainda caiu e bateu a cabeça, sofrendo traumatismo craniano. Levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, o cabo morreu horas depois. Fernando Machado Lopes, de 54 anos, foi atingido por uma bala perdida no peito. Ele foi operado no Hospital Carlos Chagas e seu estado é estável.

Uma funcionária da Escola Municipal Ministro Edgard Romero, em frente ao local onde houve o confronto, passou mal por causa do barulho dos tiros. Ela foi medicada por uma equipe do Corpo de Bombeiros. As aulas ficaram suspensas na parte da manhã e dezenas de estudantes olhavam a movimentação.

- Sinistro isso. Estou aqui há um tempão e nunca tinha visto nada parecido - contou um adolescente de 16 anos.

Um Monza verde que estava estacionado foi perfurado por pelo menos dois tiros. Portas de lojas foram perfuradas pelos disparos. No chão, poças de sangue indicavam o que havia acontecido.
No Polo - que tinha placa clonada - foram apreendidos um colete à prova de balas, duas toucas-ninja, um boné com o símbolo da Polícia Civil, um distintivo falso, munição de fuzil e de escopeta.

O abandonado pelos bandidos foi levado para a delegacia de Madureira. Foto: Guilherme Pinto / Extra

Os bandidos fugiram a pé, carregando o cúmplice ferido. Eles roubaram o Corsa vinho de um PM que passava pela Edgard Romero. O carro parou na Rua Andrade Figueira, travado pelo dispositivo de segurança. Os bandidos, então, roubaram um Santana táxi e seguiram de volta para a Edgard Romero. Outra equipe do 9º BPM flagrou o bando e começou uma perseguição que só terminou na praça de Vicente de Carvalho.

Lá, houve nova troca de tiros. A arquiteta Gabriela Garcia, de 34 anos, seguia ao volante de seu carro e foi atingida de raspão na nuca. Carmem Alves de Oliveira, de 67 anos, estava em um ponto de ônibus e foi atingida em uma das pernas. Ela está internada no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Já o despachante Douglas Barreto, de 26 anos, foi atropelado pelo táxi.

- Ia para a estação do metrô e de repente fui atingido. Foi um susto danado. Tentei me esconder dos tiros em um posto de gasolina - contou ele, depois de ser atendido no Hospital Getúlio Vargas com ferimentos leves nas costas e nas mãos.

O táxi, perfurado, foi abandonado e os criminosos roubaram um Renault Scenic preto. Com ele, seguiram para o Morro do Juramento. O carro foi encontrado pela polícia num dos acessos à favela.

- Tenho certeza que Deus me ajudará a ganhar o suficiente para consertar meu carro e voltar a trabalhar. Em 20 anos de praça, nunca havia passado por uma situação dessa - contou o taxista, de 52 anos, enquanto olhava o Santana parcialmente destruído.

A arquiteta baleada de raspão na nuca esteve na delegacia para prestar depoimento. Foto: Guilherme Pinto

Na delegacia, enquanto esperava para prestar depoimento, a arquiteta fez um desabafo:

- Voltei das férias hoje (ontem) e estava indo para um amigo oculto do trabalho. Dirigia normalmente quando senti uma coisa pinicar na minha nuca. Coloquei a mão e vi que estava sangrando. Logo depois vi a bala. Segurei-a e ela ainda estava quente. Larguei a bala no chão do carro e depois um PM veio me dizer que teria que ir para o hospital. Lá, o médico me disse ter sido um milagre o que aconteceu: se a bala tivesse entrado mais um pouquinho, eu teria tido problemas graves, podendo até morrer.

Ela disse ainda que festejará o que considera seu segundo nascimento no dia de Natal:

- Foi um verdadeiro milagre de Natal o que vivi hoje (ontem). Este ano, celebrarei a minha vida na data, como se fosse um renascimento. Só lamento pelo policial que acabou morrendo. Queria poder dizer à família dele que esse homem foi um herói. Lutar desse jeito com homens armados até os dentes... Muitos fugiriam. Deus o abençoe.

Caso de Polícia - Extra Online

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Vereador Cristiano Girão é preso na Câmara dos Vereadores

Rio - O vereador Cristino Girão (PMN) foi preso, na noite desta quinta-feira, por policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, Centro do Rio.

No início de agosto, a deputada estadual Cidinha Campos (PDT) formalizou denúncia contra o vereador na Delegacia de Homicídios (DH) — a terceira em menos de um ano.

Segundo a parlamentar, o sargento bombeiro estaria planejando sua morte e a do filho, Ricardo Campos Strauss, quando eles estivessem em Búzios.

Na polícia, Cidinha já acusara um suposto amigo de Girão de seguir o carro de Ricardo duas vezes, ano passado na Barra da Tijuca.

O militar será convocado a prestar depoimento na semana que vem.

Em julho deste ano, o vereador e segundo-sargento bombeiro Cristiano Girão foi formalmente acusado pelo Ministério Público Estadual de improbidade administrativa, a partir de enriquecimento ilícito por evolução patrimonial incompatível.

Além de Girão, que é apontado como chefe da milícia que atua na comunidade Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, também foram denunciadas sua mãe, Sueli Castro Girão, sua mulher, Samantha Miranda dos Santos, a MC Samantha, e sua ex-companheira Solange Ferreira Vieira.

Todas são acusadas de encobrir as movimentações financeiras e patrimoniais supostamente ilícitas do vereador e de se beneficiarem do esquema.

Na denúncia da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, há ainda pedido de liminar para o sequestro dos bens dos quatro envolvidos. Os promotores também sugerem a suspensão de seus direitos políticos por 10 anos. Na prática, isso significaria a perda de mandato de Girão.

O inquérito foi aberto a partir das revelações do ‘Dossiê Milícia’, publicado por O DIA no passado, que expôs bens e riquezas dos principais acusados de chefiar grupos paramilitares no Rio.

O DIA ONLINE - RIO - Vereador Cristiano Girão é preso na Câmara dos Vereadores

UPP da Cidade de Deus ganhará câmeras de monitoramento

Projeto, orçado em R$ 2,2 milhões, deve entrar em vigor no início de 2010

Foto: Divulgação

Exemplo da interface do programa de monitoramento por câmeras que será instalado na Cidade de Deus | Foto: Divulgação

Rio - Reforço tecnológico para os militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que trabalham na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.

Nesta quinta-feira, a Secretaria de Segurança Pública anunciou que a partir do início de 2010, a comunidade vai receber 13 câmeras que serão responsáveis por gerar imagens para o centro de monitoramento instalado na própria sede da UPP.

O modelo a ser instalado na Cidade de Deus é semelhante ao já existente no Morro Dona Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio.

O projeto, orçado em R$ 2,2 milhões, ainda prevê a instalação de câmeras em Bangu, na Zona Oeste.

O programa de videomonitoramento está incluído no Convênio de Cooperação na Área de Segurança Pública.

Destaques do projeto:


Sistema automático de leitura de placas de veículos:

Irá apresentar, a partir da placa, o modelo e a cor do carro, além de apontar ocorrências, data e local. A previsão é de instalar o sistema – que demanda um investimento de  R$ 5 milhões – em 100 localidades do estado, inicialmente.

Sistema de videoconferência:

Prevê 14 pontos equipados e mobiliados - gabinetes do Governador, do Presidente do Tribunal da Justiça, do Prefeito, do Secretário de Estado de Segurança, do Secretário de Saúde, do comandante do Corpo de Bombeiros, do comandante da Polícia Militar, do Chefe da Polícia Civil, do Coordenador do SAMU, do Superintendente da Polícia Rodoviária Federal, do comandante da Guarda Municipal, do presidente CET-Rio, do coordenador da Defesa Civil Municipal e da Sala de Crises do Centro Integrado de Comando e Controle. O sistema, orçado em R$ 700 mil, possibilitará 96 conexões simultâneas.

Terminais de bordo nas viaturas policiais:

Prevê a instalação, em 2 mil viaturas, de computadores de bordo com acesso à internet/intranet por meio de conexão sem fio e em alta velocidade – teclado retrátil ou touchscreen (toques na tela). Os veículos terão acesso à INFOSEG, Portal da Segurança, Observatório de Análise Criminal, Delegacia Legal, entre outros. R$ 6 milhões

Sistema de detecção de disparos de armas de fogo:

Sistema de segurança de alta tecnologia capaz de detectar, em tempo real, a origem de um disparo. Instalação na região da Tijuca. O investimento é de cerca de R$ 3 milhões.

O DIA ONLINE - RIO

Foragidos estariam na Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão

por Camilo Coelho

Cidade de Deus

A Polícia Civil está investigando o paradeiro dos 15 bandidos que não foram encontrados durante a Operação Fórceps, realizada nesta quarta-feira na Cidade de Deus. Segundo a investigação, muitos estariam escondidos no Complexo do Almeão e na Vila Cruzeiro, na Penha.

Entre os foragidos estão Sandro Batista Rodrigues, o Naíba, que comandava o tráfico na favela antes da entrada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e Ederson Rodrigues Leite, o Neném, que é filho do traficante Sam.

Responsável pela operação, o delegado João Luiz Garcia, da 32ª DP (Taquara) revelou que destes, nove a polícia já sabia que não encontraria na Cidade de Deus porque estão escondidos em outras favelas.

O delegado pediu ajuda da população para tentar localizá-los com informações para o Disque-Denúncia (2253-1177).

Veja a lista competa com os foragidos:

- Wagner Andrade da Silva, o Galé

- Márcio Gomes da Silva Junior, o Nenem

- Paulo Henrique Soares dos Santos, o Paulinho Gago

- Carlos Henrique dos Santos, o Carlinhos Cocaína

- Deilson Ribeiro Silva, o Dedei

- Gilberto dos Santos de Souza Junior, o Zico

- Gleison da Silva Laranjeira, o Greisson

- Luciano Ribeiro dos Santos, o Novinho

- Marcelo Henrique da Cruz Correa, o Ligeirinho

- Ricardo Eduardo Alves Corrêa Damião, o Nenem

- Roberto Brito de Andrade, o Betinho

- Jonatha Ohara Xavier da Silva, o Dão

- Julio Cesar Soares dos Santos, o Julinho

Caso de Polícia - Extra Online

Governo demite inspetores e delegado conhecidos como grupo dos “Inhos”

por Casos de Polícia

Expulsos

DivulgaçãoA Secretaria estadual de Segurança (Seseg) demitiu ontem cinco inspetores da Polícia Civil conhecidos como os "Inhos" e encaminhou ao governador Sérgio Cabral o pedido de demissão do delegado Daniel Goulart, que estava arrolado no mesmo procedimento administrativo. Em nota, a Seseg informou que "fatos ilícitos" foram comprovados contra os seis.

Segundo a Secretaria, eles lotearam unidades policiais para ter vantagem econômica, além de fazer cobertura para uma atividade criminosa e de ter tido aumento patrimonial "absolutamente incompatível" com suas rendas.

Os cinco inspetores demitidos são Hélio Machado da Conceição, inspetor de polícia, vulgo “Helinho”, Fábio Menezes de Leão, inspetor de polícia, vulgo “Fabinho”, Jorge Luiz Fernandes, inspetor de polícia, vulgo “Jorginho” , Paulo Cesar de Oliveira, inspetor de polícia, vulgo “PC”, e Mário Franklin Leite Mustrange de Carvalho.

Caso de Polícia - Extra Online

Policiais militares envolvidos no caso AfroReggae ganham liberdade

por Casos de Polícia

crime no centro

O capitão Bizarro (ao fundo) e o cabo Salles, chegando para depor na 1ª DP. Foto: Ricardo Leoni / O Globo / 28.10.2009

O Conselho Especial de Justiça da Polícia Militar — composto pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar, o tenente-coronel Ricardo Quemento Lobasso e os majores Walter Teixeira da Silva Júnior, Maximiano Boaventura Bresciani e Verônica Lemos Silva — decidiram por unanimidade, na tarde desta quinta-feira, conceder a liberdade provisória ao capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro e ao cabo Marcos de Oliveira Salles,  acusados de prevaricação e furto qualificado no caso da morte de Evandro João da Silva, coordenador do grupo

AfroReggae. "Os crimes imputados aos acusados permitem, em tese, a fixação do regime inicialmente aberto, não sendo razoável mantê-los presos, já que em caso de condenação, seriam soltos, não se vislumbrando por ora necessidade na manutenção da custódia cautelar", afirmaram os juízes na decisão.

Evandro foi morto no Centro do Rio, em 17 de outubro, por ladrões que roubaram uma jaqueta e um par de tênis.

Os bandidos, abordados logo depois pelos PMs, foram liberados.

Os policiais teriam ficado com os pertences de Evandro.

Caso de Polícia - Extra Online

domingo, 13 de dezembro de 2009

Policiais vão ter piso de R$ 3.200

Brasília - A meta parece inatingível. Mas o ministro da Justiça, Tarso Genro, garante: está lançado o objetivo, já para o ano que vem, de implementar um piso salarial para as polícias e o Corpo de Bombeiros do Rio de R$ 3.200, o que representa, por exemplo, quatro vezes o ganho mensal de um soldado.

O aumento virá na forma de gratificação financiada pelo governo federal. Com a chamada ‘Bolsa-Olímpica’, o agente de segurança terá que participar de cursos de qualificação.

É essa a nova polícia que vai ocupar as próximas 50 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) até 2016, experiência bem-sucedida e que poderá ser exportada para o Haiti. Por aqui, Tarso alerta: as unidades têm que sofrer correções e ganhar mais programas sociais.

Foto: Carlo Wrede / Agência O DIA

Foto: Carlo Wrede / Agência O DIA

O DIA: Que investimentos do governo federal serão feitos com os R$ 900 milhões anunciados na semana passada para o Rio?

Esse dinheiro é uma demanda do governo Sérgio Cabral que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que atendêssemos, voltados para as Olimpíadas de 2016. É uma espécie de Pronasci paralelo exclusivo para o Rio de Janeiro.

O governo já chegou a um consenso de qual será o valor da Bolsa Olímpica?

A proposta que estamos fazendo é a que permita um valor de R$ 3.200 de piso salarial a partir do ano que vem para os policiais do Rio. Esta é a pretensão que negociamos com o governo estadual e que os recursos estão destinados a dar sustentação.

Tanto para policiais civis quanto para militares?

Sim

Bombeiros também entrariam no programa?

Sim.

Quem já recebe as bolsas do Pronasci poderia acumular estes valores?

Haveria uma absorção deste valor sobre o menor. Policiais ganham R$ 900, mais R$ 400 da bolsa, e os que estão nas UPPs mais R$ 500. Então teremos que, praticamente, dobrar o valor pago para que os policiais ganhem no ano que vem, no mínimo, R$ 3.200.

O que falta definir?

Depende da votação do orçamento no Congresso Nacional. As bancadas já propuseram as emendas para este valor, e a nossa parte, nós também fizemos. O projeto de lei que institui a bolsa já está na Casa Civil e no Ministério do Planejamento. A nossa tarefa foi cumprida e agora isso passará pela relação direta entre o governador e o presidente da República.

Depois de 2016 este valor será agregado ao salário?

A ideia é que sim. Que o valor se torne um piso salarial universal para todo o País.

Então esta proposta coloca parcialmente em prática a PEC 300 (proposta que equipara os salários da polícia do Distrito Federal com o resto do Brasil) que está sendo debatida no Congresso,

certo?

Pode ajudar. A PEC 300 é uma satisfação para todos os policiais do País que merecem um piso salarial. Temos que chegar a 2016 com um piso salarial para os servidores das polícias de R$ 3.200, correspondente à época.

O que vocês querem de contrapartida deste policial?

Que ele esteja em permanente formação e atualização através dos cursos. Que sejam maciçamente utilizados nas UPPs ou no policiamento comunitário. Isso tem que significar o trânsito de um modelo de segurança pública atual para um novo modelo. Por isso, escolhemos o Rio como impulsionador da experiência.

Mas para instalar 50 UPPs até 2016, como foi prometido, ainda é preciso aumentar muito o efetivo da polícia militar.

Há intenção do governador Sérgio Cabral de fazer uma sucessão de concursos que integrem estes policiais novos neste novo modelo educacional e salarial. Estes vão ser jogados diretamente nas UPPs. Não deixaremos de lado a polícia velha, estes também podem entrar nos cursos, mas estamos apostando em uma nova geração, que já entra em outro ambiente intelectual, moral, técnico e tecnológico. Isso vai mudando, inclusive, a ética interna da polícia e a sua autoestima. A mudança cultural é a mais radical e mais difícil. Inclusive, temos que fazer correções com relação ao Pronasci no Rio.

Quais?

Quem deve tomar estas providências são as autoridades locais. Por exemplo: temos algumas UPPs que estão sendo instaladas e, depois, não estão sendo instalados imediatamente programas preventivos que a prefeitura e o governo do estado têm que instalar.

O aumento salarial vai impactar diretamente na diminuição da corrupção?

Se o baixo salário fosse a causa principal da corrupção na polícia, nós não teríamos uma maioria honesta. Se os estados melhorarem os salários mas não tomarem outras medidas, certamente isso reduzirá muito pouco a corrupção. Tem que haver treinamento e educação qualificada, autoestima em permanente elevação, relação direta com a comunidade, controle social sobre a atividade policial e uma perspectiva de vida para o futuro. Tem que haver uma visão menos amarga do futuro. Hoje, eles passam rapidamente pela polícia e vão fazer um concurso para receber salário maior. Extinta, a corrupção não será, nem nos países mais puros do mundo, se é que eles existem.

Algumas audiências têm sido feitas no Congresso Nacional para debater a unificação das polícias. O senhor acha que esta seria uma solução para a segurança no País?

A tese da unificação das polícias surgiu corretamente dentro da academia quando o sistema policial brasileiro era radicalmente repressivo e sem controle da imprensa e de autoridades. O que é mais moderno e mais aceito nos países com sistema de polícia não é uma polícia única. São diversos corpos de atividade policial especializada, com hierarquias definidas, que trabalhem de maneira integrada. Portanto, não creio que, hoje, a extinção das polícias militares ou a unificação burocrática das polícias possa solucionar os problemas. Podemos acabar integrando virtudes e vícios que as instituições carregam.

O governo do estado contratou como consultor o ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani. O senhor acha válido?

Qualquer consultoria de experiência positiva é boa. Mas o que foi vendido como ‘Tolerância Zero’ tem titulação infantil para uma política de segurança pública. Isso é despertar a ira repressiva dos policiais contra os pequenos delinquentes. É saudável ter consultoria, mas esta política apresentada como solução não é nem mais respeitada nos EUA. O que trouxe uma melhor atividade policial lá foi a melhoria salarial, tecnológica e o controle do Estado sobre a polícia.

O secretario de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, classificou de ‘omissa’ a ação da Polícia Federal no combate ao narcotráfico. Como o senhor recebeu este comentário?

Recebi com muito carinho e respeito. Beltrame é um bom secretário que naquele momento usou a expressão inadequada. O que ele quis dizer, na verdade, é que tinha que haver uma preocupação maior com o que vem de fora. Não tem fábrica de cocaína no Rio. Aquilo foi um incidente menor.

Duas intervenções distintas em comunidades carentes foram feitas no governo Cabral. Uma com o PAC, onde obras de infraestrutura foram realizadas antes da retirada da criminalidade, e outra com as UPPs, que removeram os bandidos das favelas para depois começar a investir. Não seria melhor retirá-los de favelas como Complexo do Alemão, Manguinhos e Rocinha antes de fazer obras do PAC?

Seria melhor, mas nem sempre o melhor é o possível. As obras de infraestrutura não podem esperar. O que tem que ser feito rapidamente é estender o policiamento comunitário para estas regiões.

O governo federal tem recebido muitos presos do Rio nas Penitenciárias de Segurança Máxima. Há previsão de receber mais detentos nos próximos meses?

Temos vagas. Sempre que for necessário e o Poder Judiciário determinar, vamos acolher estes criminosos. As rebeliões de presídios nos estados baixaram quase 80% porque aqueles que conduziam estas ações foram levados para as nossas Penitenciárias de Segurança Máxima. Temos quatro atualmente e mais uma será construída em Brasília.

Há alguma expectativa de implementar o Pronasci no Haiti (país onde o Brasil integra missão de paz)?

O programa é considerado uma referência pela ONU. Já temos pessoas trabalhando no Haiti em parceria com a ONG Viva Rio. Vamos entrar com tecnologia e os recursos para implantação serão repassados pela Suíça.
Vai ter UPP lá também?
Seria o ideal.

Aumento salarial vai beneficiar 38.539 só na Polícia Militar

O aumento da remuneração para R$ 3.200 deve beneficiar, só na Polícia Militar do Rio, 38.539 servidores. Esse é o contingente atual de soldados (8.777), cabos (12.226), sargentos (12.523), segundo-tenentes (3.680) e aspirantes a oficiais (1.333) que não atingem o teto que vai ser fixado caso a proposta da Bolsa-Olímpica seja aprovada pelo Congresso Nacional e entre em vigor. Segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, as articulações em Brasília estão favoráveis para a execução do projeto: “Estou muito confiante. Acredito que isso pode ser uma revolução na polícia”.

O projeto do Bolsa-Olímpica começou a ser discutido este ano. As gratificações do Pronasci que atendem a outros estados — são R$ 400 para agentes de segurança que ganham menos de R$ 1.700 e fazem cursos do Ministério — foram consideradas insuficientes para a questão salarial da polícia do Rio.

A alegação da categoria é de que a remuneração da PM fluminense é a menor do País. Um soldado, por exemplo, recebe, em média, R$ 850,92; um cabo, R$ 1.615,32; um terceiro-sargento, R$ 2.134,65; um segundo-sargento, R$ 2.436,850; um primeiro-sargento, R$ 2.987,48; e um aspirante a oficial, R$ 2.017,24.

Como o governo do estado alega ser inviável, no momento, aumentar os vencimentos básicos de policiais, cada vez mais cresce a política de bonificações. A partir do dia 1º, o estado começou a pagar R$ 350, como gratificação, a policiais militares, civis e bombeiros que participarem de programas de qualificação, como manuseio de armas e cuidados na abordagem pessoal. Delegados-adjuntos em escalas de plantão e os assistentes ou substitutos, submetidos à escala de plantão, no entanto, começaram a receber R$ 850 de gratificação também a partir deste mês.

O estado, no entanto, restringiu o direito à gratificação a policiais que não recebem outros adicionais, como os das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que têm bolsa de R$ 500. A avaliação será semestral e, para bombeiros, anual. Na PM, os cursos de qualificação terão carga horária de 16 horas e na Civil, de 40 horas.

Reportagem de Christina Nascimento e Thiago Prado

O DIA ONLINE

sábado, 12 de dezembro de 2009

Polícia encontra quatro corpos dentro de carro na Penha

Segundo PMs, cerca de 30 criminosos do Morro da Caixa D´Água teriam abandonado o veículo em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Policiais do 16º BPM (Olaria) encontraram quatro corpos dentro de um Pegeout preto, abandonado em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Penha, na Zona Norte do Rio, no início da madrugada deste sábado.

Segundo os PMs, os corpos eram de quatro homens, que foram colocados no veículo após uma suposta execução. As vítimas tinham diversas perfurações de tiros de fuzil. Os disparos foram feitos à queima-roupa. Dois corpos estavam na mala do carro.        

Testemunhas disseram que o veículo foi abandonado por cerca de 30 criminosos, que teriam fugido em direção ao Morro da Caixa D´Água, na Penha. Por medida de segurança, o veículo, ainda com os corpos, foi levado por policiais para o pátio da 38ª DP (Brás de Pina), onde foi periciado.

Familiares de uma das vítimas informaram que os homens seriam de uma comunidade em Niterói. De acordo com dados da polícia, o Pegeout foi roubado no dia 30 de novembro, na área da 58ª DP (Posse).  A polícia  investiga a hipótese de uma guerra entre traficantes rivais.             

O DIA ONLINE - RIO

PM apreende uma granada e farda do Exército na Cidade de Deus

Explosivo estava dentro de uma mochila. Criminosos conseguiram fugir

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) apreenderam, no início da madrugada deste sábado, uma granada, uma farda do Exército, um facão, além de um pequena quantidade de drogas, na localidade Rocinha II, na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.

A apreensão ocorreu durante uma incursão da polícia na comunidade. Os PMs foram ao local  para checar uma denúncia anônima sobre a presença de homens armados e venda de drogas. De acordo com os PMs, o material estava dentro de uma mochila. Os criminosos conseguiram fugir.

Segundo os policiais, o explosivo de ação defensiva é de uso exclusivo das Forças Armadas. A polícia investiga a hipótese de a granada e a farda terem sido furtados de alguma unidade militar.O material foi encaminhado para 32ª DP (Taquara), onde o caso foi registrado.      

O DIA ONLINE - RIO

Polícia encontra quatro corpos dentro de carro na Penha

Segundo PMs, cerca de 30 criminosos do Morro da Caixa D´Água teriam abandonado o veículo em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Policiais do 16º BPM (Olaria) encontraram quatro corpos dentro de um Pegeout preto, abandonado em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Penha, na Zona Norte do Rio, no início da madrugada deste sábado.

Segundo os PMs, os corpos eram de quatro homens, que foram colocados no veículo após uma suposta execução. As vítimas tinham diversas perfurações de tiros de fuzil. Os disparos foram feitos à queima-roupa. Dois corpos estavam na mala do carro.        

Testemunhas disseram que o veículo foi abandonado por cerca de 30 criminosos, que teriam fugido em direção ao Morro da Caixa D´Água, na Penha. Por medida de segurança, o veículo, ainda com os corpos, foi levado por policiais para o pátio da 38ª DP (Brás de Pina), onde foi periciado.

Familiares de uma das vítimas informaram que os homens seriam de uma comunidade em Niterói. De acordo com dados da polícia, o Pegeout foi roubado no dia 30 de novembro, na área da 58ª DP (Posse).  A polícia  investiga a hipótese de uma guerra entre traficantes rivais.             

O DIA ONLINE - RIO

Advogado é assassinado com cinco tiros em frente a clube na Zona Portuária do Rio

Vítima estava em um ponto de ônibus.Dois homens em uma motocicleta teriam feito os disparos

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- O advogado Marcos Augusto Alves, de 43 anos, foi assassinado com cinco tiros, em um ponto de ônibus, em frente ao Clube dos Portuários, na Avenida Francisco Bicalho, 47, na Zona Portuária do Rio, no início da madrugada deste sábado.

Testemunhas disseram que dois homens em uma motocicleta teriam feito os disparos, que atingiram a cabeça da vítima. Nada foi roubado. A polícia investiga a hipótese de uma vingança ou execução.

De acordo com os policiais, Marcos era filho de um dos diretores do clube e estava indo para casa, em Vila Isabel. O caso foi registrado na 4ª DP (Central do Brasil).  

O DIA ONLINE - RIO

Cabo do Corpo de Bombeiros é preso acusado de matar zelador no Centro

POR GERALDO PERELO

Rio - O cabo do Corpo de Bombeiros Cláudio Roberto Garcia dos Santos foi preso no final da noite de sexta-feira, por policiais da 1ª DP. Lotado no Grupamento Operacional de Tecnologia Avançada, na Ilha do Fundão, ele é acusado na morte, dia 5, de José Barros da Silva, que era zelador do prédio 82 da Rua Gonçalves Dia, no Centro do Rio.
O motivo do crime teria sido a reação da vítima, que também morava no prédio e era contra o funcionamento no local de uma termas de propriedade do acusado. A gota d´água foi a decisão de José de cortar também um gato da rede de abastecimento de energia.
A história foi contada pela mulher do Bombeiro, na 66ª DP, em Piabetá, Magé, que não teve sua identidade revelada, durante queixa-crime de agressão e ameaças de morte. Cláudio foi preso em casa, em Duque de Caxias, e levado para a Delegacia da Rua da Relação.

O DIA ONLINE - RIO

Polícia apreende armas no Cantagalo e Pavão-Pavãozinho

Em operação, Bope encontrou fuzil, metralhadora e 14 granadas.
Policiais ocupam comunidades da Zona Sul do Rio há 13 dias.

Do G1, com informações da TV Globo

 

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) apreenderam na sexta-feira (11) armas escondidas nas comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio. A polícia ocupa as comunidades há 13 dias.

A operação do Bope resultou na apreensão de um fuzil, uma metralhadora e 14 granadas, além de droga e munição de diversos calibres. O material foi encontrado escondido em casas e becos. Ninguém foi preso.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cabo é preso em carro com placa clonada de veículo que pertencia a PM

por Camilo Coelho

receptação

O cabo da Polícia Militar Jorge da Silva Pontes, de 40 anos, foi preso em flagrante na última terça-feira pelo recruta da guarita do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Sulacap. Ele estava dirigindo um Golf com a placa clonada, mas o crime só foi descoberto porque as letras e números eram iguais às do carro particular do recruta Fellipe Lameiros Bouzada, que anotava as placas dos carros que entravam na unidade.

O cabo PM Jorge da Silva, que mora em Campo Grande, foi levado para a 33ª DP (Realengo), autuado pelo crime de receptação de veículo roubado e levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica.

O flagrante foi feito depois que o recruta pegou o número da identidade do cabo Jorge da Silva e anotou o número da placa para autorizar a entrada do policial no CFAP. Quando percebeu que o número da placa era o mesmo do carro dele, o recruta chamou reforço e anunciou a prisão do cabo.

O cabo Jorge da Silva é lotado no 9º BPM (Rocha Miranda). O carro que ele estava dirigindo foi roubado em abril deste ano, em uma das saídas da Linha Amarela. O carro, um Golf placa LCL-3254, foi levado na Avenida Leopoldo Bulhões por homens armados, que chegaram em uma moto e um outro carro. O casal que foi vítima do assalto fez um registro na 21ª DP (Bonsucesso).

— Meu carro estava com um Policial Militar? Que história é essa? Eu nunca imaginaria isso. O seguro já me pagou, agora já estou até com outro carro — explicou Marcos Antonio Pereira, que foi vítima do assalto.

A delegada Valéria de Castro, da delegacia de Bonsucesso, informou que vai entrar em contato com Marcos Antônio para fazer o reconhecimento. Ela pretende mostrar para a vítima uma foto do cabo Jorge da Silva e descobrir se o policial militar também teria participado do assalto, em abril.

Em nota divulgada na tarde de ontem, a assessoria de imprensa da Polícia Militar apenas confirmou o fato. Não foram autorizadas entrevistas com o comandante do CFAP ou com o recruta envolvido na ocorrência.

Caso de Polícia - Extra Online

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vereador Batata, de Magé, vai a júri popular acusado de assassinato

por Marcelo Gomes -

Política à bala na Baixada

Batata (ao centro) ri ao chegar à delegacia, após ser preso. - Foto: Fabio Guimarães/13.02.2007

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio negou o recurso do vereador de Magé Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata, contra a pronúncia pelo assassinato do também vereador e Sargento da Polícia Militar Dejair Corrêa. 

O crime ocorreu em 1º de fevereiro de 2007, em Magé. Os quatro acusados de envolvimento no crime foram indiciados pela polícia por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. Dejair foi assassinado com sete tiros de pistola calibre 9 milímetros. Batata é acusado de ser o mandante do crime.

Também foram pronunciados os outros três acusados de envolvimento no crime: o policial militar reformado Alexandre Marques de Oliveira, e o PM Michel Mustrange de Menezes, e o motoboy Leandro da Silva Costa.

Apenas Batata e o PM reformado Alexandre Oliveira recorreram da pronúncia. O recurso dos dois, entretanto, foi negado pelo TJ no dia 2 de dezembro. Com isso, o juízo da Vara Criminal de Magé poderá marcar a sessão do tribunal do júri que irá julgá-los.

Além desse processo, Batata responde na Justiça por suspeitas de envolvimento em outros três homicídios: o do jornalista de Magé Mário Coelho da Rocha, o Mariozinho, em agosto de 2001; e o da então vice-prefeita de Magé Lídia de Almeida Menezes, em junho de 2002; e do também vereador de Magé Alexandre Augusto Pereira Alcântara, em janeiro de 2003.

Caso de Polícia - Extra Online

Assaltante é preso vestido com farda da PM em Realengo

Rio - Policiais do 14º BPM (Bangu) detiveram, nesta terça-feira, um homem vestido com farda que se passava por tenente da Polícia Militar. Edmar Alex Lima, 33 anos, foi detido na Avenida Santa Cruz, em Realengo, e não estava armado. Ao ser abordado pelos policiais verdadeiros, ele se identificou como "colega oficial", mas não apresentou identidade.

A farsa não convenceu e ele foi levado para a 33ª DP (Realengo), onde prestou depoimento, foi autuado no crime de Contravenção e liberado, já que se trata de crime de menor grau ofensivo. Ele deverá conmparecer a um Juizado Especial Criminal (Jecrim), que determinará a pena para  o crime.

O DIA ONLINE - RIO

Sargento do 22º BPM é morto em Bonsucesso

Execução

Um PM identificado sargento Pacheco foi executado na manhã desta terça-feira em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. A informação é do 22º BPM (Maré), onde ele servia.

Pacheco fazia patrulhamento no bairro, acompanhado de outro policial quando os dois foram surpreendidos por homens que passaram atirando de dentro de um táxi.

Embora tenha sido levada para o Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), a vítima não resistiu.

Os autores dos disparos fugiram.

Caso de Polícia - Extra Online

Dois traficantes são mortos troca de tiros com a PM no Morro do Borel

POR LÚCIO NATALÍCIO

Rio - Dois homens foram mortos durante incursões do 6º BPM (Tijuca) no Morro do Borel, nesta terça-feira. Pela manhã  Ítalo Dias Rubens, 21 anos, foi baleado e morreu no Hospital do Andaraí. Segundo a PM, os policiais faziam patrulhamento de rotina quando foram surpreendidos por vários traficantes armados, que iniciaram o confronto.
Ítalo, que tinha mandado de prisão expedido pela tentativa de homicídio de um policial,  foi baleado no confronto. Com ele foram apreendidos um fuzil calibre 762 e uma pistola 9mm. Ele foi socorrido e levado para o Hospital do Andaraí, onde morreu. Os policiais encontraram ainda no local, onde funciona um dos pontos de venda de drogas do morro, 32 papelotes de cocaína e 62 frascos de cheirinho da loló.

Enquanto os policiais registravam o caso na 19ª DP (Tijuca), denúncia anônima informou que grupo de bandidos pretendia descer o morro para fechar o trânsito em protesto contra a morte do comparsa. Os PMs voltaram à comunidade e, na localidade conhecida como "Feijão",  mais uma vez foram recebidos a bala.
Houve novo e violento confronto, no qual um homem identificado como Albert da Silva Cruz, 18, acabou baleado. Ele também foi socorrido e levado para o Hosputal do Andaraí, mas não resistiu aos ferimentos. Foram, apreendidos uma pistola calibre 45 e radiotransmissor. Os casos foram registrados na delegacia da Tijuca.

O DIA ONLINE

PM apreende armas no Morro do Borel

Apreensão foi realizada pelo Grupamento de Ações Táticas (GAT).
Durante a ação, houve confronto e dois homens morreram.

Do G1, no Rio

Policiais militares do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 6º BPM (Tijuca) apreenderam um fuzil calibre 7.62, uma pistola calibre 45, uma pistola 9mm e material entorpecente durante uma operação realizada nesta terça-feira (8) no Morro do Borel, na Zona Norte do Rio.

Durante a ação houve confronto e dois homens foram baleados e morreram. Segundo a polícia, eles chegaram a ser socorridos no Hospital do Andaraí, mas não resistiram aos ferimentos.

Segundo a PM, um dos suspeitos baleados seria o gerente do tráfico de drogas da região.

A ocorrência foi encaminhada para a 19ª DP (Tijuca).

G1 > Edição Rio de Janeiro

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Polícia encontra 20 armas em cisterna na Zona Oeste

Entre armas estão 11 revólveres, oito fuzis e uma pistola.
Ninguém foi preso durante a ação.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A polícia encontrou na manhã desta segunda-feira (7) 20 armas que estavam escondidas em uma cisterna na Vila Vintém, na Zona Oeste do Rio.

Segundo policiais do 14º BPM (Bangu), equipes estavam fazendo uma operação quando o armamento foi encontrado.

Entre as 20 armas estão 11 pistolas, oito fuzis e um revólver. Ninguém foi preso. O material foi levado para a 34º DP (Bangu).

G1 > Edição Rio de Janeiro

domingo, 6 de dezembro de 2009

Major que matou assaltante em Vila Isabel recebe Medalha Tiradentes

Enviado por Casos de Polícia -

O major Busnello recebe a Medalha Tiradentes do deputado Flávio Bolsonaro. Foto: Divulgação

O major PM João Jacques Busnello recebeu nesta sexta-feira, na Assembleia Legislativa (Alerj) a Medalha Tiradentes.

O policial foi agraciado com a comenda pelo disparo que matou o assaltante Sérgio Ferreira Pinto Junior, que manteve refém a comerciante Ana Cristina Garrido numa farmácia de Vila Isabel, em setembro deste ano.

Em outubro, o major foi ferido durante a operação nos morros dos Macacos e São João que terminou com um helicóptero da PM abatido e três policiais mortos.

A medalha foi concedida pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP). "O Rio de Janeiro precisa de atos como este para resgatar algo perdido há muitos anos no Estado: a autoridade", afirmou Bolsonaro.

Caso de Polícia - Extra Online

Eles são a nova cara da PM

Turma que integrará UPP do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo é a primeira a receber treinamento com ênfase em Direitos Humanos e técnicas refinadas de abordagem ao cidadão. Dos 300 recrutas, 40% têm curso superior

POR VANIA CUNHA

Rio - Jovens, com boa formação — 40% têm curso superior — e apaixonados pela farda azul, os 300 recrutas que em breve darão vida à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo carregam nos ombros uma responsabilidade além da difícil missão de mudar a vida nas comunidades. Primeiros a receber o novo modelo de treinamento da Polícia Militar, eles fazem parte da renovação da qual depende a imagem que a polícia quer — e precisa — demonstrar para a população do Rio.

Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia

Cerca de 40% dos recrutas têm diploma de nível superior | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O dia

Entre as novidades no curso, estão cinco matérias de Direito Militar, aulas de Direitos Humanos, ética e prática de polícia cidadã, com representantes do Movimento Viva Rio. Também foram intensificadas as aulas práticas, como educação física e defesa pessoal. O treinamento de abordagem de pessoas e veículos e progressão em favelas agora somam mais de 10% da carga horária no Centro de Formação de Praças (CFAP), em Sulacap.

Os aspirantes também deram mais tiros que seus antecessores: cada aluno gastou, em média, 300 munições. Nas edições anteriores, os recrutas davam 150 tiros. Mas é o quesito “boa conduta” a maior preocupação, tanto de professores como de alunos.
"O que acontece de errado não é inerente à profissão, mas à pessoa, ao caráter dela. Queremos reconquistar a confiança da população para que ela tenha o policial como um amigo”, afirma o recruta Felipe Lessa, um dos integrantes do grupo que se forma no dia 21.
Os novatos têm idade média de 26 anos e, entre os que chegaram à faculdade, a variedade de formação é grande: Turismo, Direito, Pedagogia, Informática, Letras, Petróleo e Processamento de Dados estão entre os ‘diplomas’ apresentados pelos novos PMs.
A maioria vem de famílias de classe média baixa. Para atestar a boa conduta, a corporação fez uma ampla pesquisa da vida pessoal e psicológica.
Para o comandante da unidade, tenente-coronel José Havani, a formação dos militares cresceu muito em qualidade desde a última vez em que serviu no CFAP, em 1987.
“As disciplinas de abordagem melhoraram muito, a formação virou prioridade. E é o que mais se quer na rua, um policial bem treinado para servir bem a população”. A companhia também foi a primeira a ter aulas práticas na cidade cenográfica inaugurada este ano para treinamentos.
‘Amo a PM’, diz a única mulher do grupo
Carla Batista, 27, é a única mulher de sua turma. E usou sua suposta desvantagem física a seu favor. “Não queria parecer frágil. Isso acabou virando incentivo para todos porque, se a mulher fazia, eles tinham que fazer também”, diverte-se a moça.

Mas quem olha a futura soldado em ação nem imagina o quanto a carreira militar mudou o curso do seu destino. “Eu era noiva e ia morar no Uzbequistão, mas preferi ficar na PM”, diz ela, com uma naturalidade chocante.

“Acredito que fiz a escolha certa, essa é a minha missão. Amo a PM, sempre quis estar aqui”, afirma, confiante.
Famílias se orgulham da opção de seus filhos
Bastou o anúncio do sobrenome Drummond de Andrade para o pelotão apelidar o recruta Bruno de ‘poeta’. Parente distante do escritor, pedagogo por formação, o aspirante garante não ter lá muito talento com as palavras. “Até arrisquei escrever alguns versos, de tanta pressão que os colegas fizeram. Mas só de brincadeira”, diz ele, ressaltando ser melhor soldado que poeta.

“Esses garotos me fazem ver uma nova polícia, com mais esperança para o cidadão”, disse o pai do soldado, Antônio Andrade.

O orgulho pela formatura que se aproxima faz o soldado Douglas Ribeiro abrir um largo sorriso. É através da nova carreira que ele pretende alcançar o sonho de cursar faculdade de Gastronomia e deixar para trás os tempos difíceis.

“Morava numa casa de madeira sobre os trilhos de trem, em Itaperuna. A gente não tinha nada, eu mal pude estudar. Quando tinha 9 anos, minha mãe veio trabalhar no Rio e nunca mais a vi. Quando fiz 17 anos, vendi meu teclado que tocava na igreja para vir atrás dela”, conta Douglas, que entrou para a Marinha Mercante e viajou o Brasil inteiro para cuidar da comida dos navios e orgulha-se de ter preparado o jantar em evento com o presidente Lula.

“Acho que ele gostou do tempero”, brinca. Dois anos depois, ele trocou a Marinha pela PM para estabelecer residência fixa no Rio.

O DIA ONLINE - RIO

Homens armados fazem arrastão na Ilha do Governador

POR BARTOLOMEU BRITO

Rio - Cinco homens armados de fuzis e pistolas fizeram um arrastão, no início da manhã deste domingo na Estrada do Galeão, na entrada da Ilha do Governador, nas proximidades do quartel da Base Aérea do Galeão.

Ao verem os homens armados, muitos motoristas voltaram de ré ou fizeram manobras para retornarem. Três vítimas foram roubadas, a princípio. O empresário Márcio Ferreira Carrinho, 41 anos, levava para o trabalho sua mulher Luciana Fontana Carrinho, 31, técnica de enfermagem, quando foi assaltado dentro do carro, um siena. A médica Martha Fabíola Tavares M. Torres também teve seus documentos e celulares levados.

Os bandidos fugiram em direção à favela Nova Holanda. Policiais estão tentando identificar os bandidos que fizeram o arrastão. Patrulhas do 17º BPM (Ilha do Governador) foram enviadas para o local, mas até o momento ninguém foi preso. As vítimas prestaram depoimento na 37ª DP (Ilha do Governador) .

O DIA ONLINE - RIO

Tiroteio assusta moradores de comunidade no subúrbio

Troca de tiros foi no Morro São José Operário.
PM não confirma tentativa de invasão na comunidade.

Do G1, no Rio

Uma intensa troca de tiros assustou os moradores da comunidade do Morro São José Operário, em Madureira, no subúrbio. Segundo informações iniciais, a troca de tiros teria ocorrido durante uma tentativa de invasão. No entanto, a PM não confirma esta versão.

O tiroteio ocorreu no final da noite de sábado (5). Segundo informações da Polícia Militar, não há registro de mortos e feridos.
Policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) estão na comunidade.

Na manhã deste domingo (6), o clima é de aparente tranquilidade na região.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bope encontra granadas, submetralhadoras e munição enterrados no Pavão-Pavãozinho

POR PAULA SARAPU

Rio - Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) apreenderam, na tarde desta quinta-feira, armas e munições enterradas na mata que divide as comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho. Entre o armamento encontrado, estão oito granadas, duas submetralhadoras, uma pistola 9mmm e carregadores de vários calibres.

Mais cedo, policiais estouraram duas centrais clandestinas de TV à cabo, cada uma delas funcionando em uma das associações de moradores do local. Foram encontrados fios, aparelhos televisores e conversores da Net. As ações ocorreram no 4º dia de operações da Polícia Militar para a implantação da Unidade de Policiamento Pacificadora nas comunidades.

Durante a manhã uma menina de 15 anos foi apreendida com um fuzil calibre 5.56mm escondido em uma mochila na Rua Sá Ferreira, em um dos acessos ao morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, Zona Sul do RIo, na manhã desta quinta-feira. Os policiais do 19º BPM (Copacabana) também detiveram dois homens que teriam obrigado a jovem a esconder a arma em um ponto de ônibus.

Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia

Um dos bandidos preso com a menina que carregava a mochila com o fuzil dentro | Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia

Ao ser abordada pela PM, a menina ficou muito nervosa e chorou. Ela contou que foi obrigada pelos homens a carregar a mochila. A adolescente afirmou que o fuzil e mais 19 carregadores seriam levados para o Morro da Chatuba, no Complexo da Penha, na Zona Norte.

De acordo com tenente coronel Rogério Seabra, comandantante do 19º BPM (Copacabana), a polícia já recebeu informações de que traficantes estariam usando moradores, inclusive menores, para tirar as armas da comunidade. A orientação para os PMs é que fiquem mais atentos a situações chamadas de diferentes.

Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia

O fuzil apreendido por PMs com a menina e dois criminosos | Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia

A Polícia Militar, e em especial equipes dos Batalhão de Operações Especiais (Bope), estão nos Morros do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo desde segunda-feira para expulsar traficantes de drogas e instalar mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) nesta comunidades.

Na quarta-feira, os policiais tiveram muito trabalho para conter a resistência dos bandidos. Uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra um ônibus da linha 455 (Méier- Copacabana), na rua Raul Pompéia. A bomba era composta por muitos pregos e explosão foi ouvida à distância.

Na terça-feira, segundo dia de ocupação policial, bandidos desafiaram o poder do estado e o projeto de levar paz às comunidades da Zona Sul. Em represália à ação para a instalação das UPPs, uma série de ataques criminosos espalhou terror pelas ruas de Copacabana e da Lagoa, obrigando a Polícia Militar a reforçar o patrulhamento nos arredores das áreas ocupadas.

Homem que colocou fogo em ônibus é flagrado em imagens

Veículo estava parado no ponto final e sem passageiros. | Foto de Uanderson Fernandes / Agência O Dia

Um ônibus foi incendiado, o comércio fechou e granadas explodiram em pontos movimentados dos bairros. O trecho entre as ruas Rainha Elisabeth e Joaquim Nabuco foi interditado para que os bombeiros controlassem as chamas. A explosão de um pneu assustou funcionários de um supermercado, que correram em pânico.

O responsável por colocar fogo no ônibus da linha 121 (Central-Copacabana), na tarde de terça-feira, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, aparece em imagens de uma câmera de segurança de uma loja divulgadas nesta quarta-feira pela Polícia Civil.

Nas imagens, um homem vestido de bermuda, camiseta e boné, aparece entrando no ônibus com um galão em uma das mãos. Várias pessoas passam pela calçada ao lado do ônibus, sem perceber o que acontece. Até que funcionários das lojas próximas notam o fogo e a fumaça. O homem sai correndo do ônibus, sem o galão.

O DIA ONLINE - RIO