terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vereador Batata, de Magé, vai a júri popular acusado de assassinato

por Marcelo Gomes -

Política à bala na Baixada

Batata (ao centro) ri ao chegar à delegacia, após ser preso. - Foto: Fabio Guimarães/13.02.2007

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio negou o recurso do vereador de Magé Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata, contra a pronúncia pelo assassinato do também vereador e Sargento da Polícia Militar Dejair Corrêa. 

O crime ocorreu em 1º de fevereiro de 2007, em Magé. Os quatro acusados de envolvimento no crime foram indiciados pela polícia por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. Dejair foi assassinado com sete tiros de pistola calibre 9 milímetros. Batata é acusado de ser o mandante do crime.

Também foram pronunciados os outros três acusados de envolvimento no crime: o policial militar reformado Alexandre Marques de Oliveira, e o PM Michel Mustrange de Menezes, e o motoboy Leandro da Silva Costa.

Apenas Batata e o PM reformado Alexandre Oliveira recorreram da pronúncia. O recurso dos dois, entretanto, foi negado pelo TJ no dia 2 de dezembro. Com isso, o juízo da Vara Criminal de Magé poderá marcar a sessão do tribunal do júri que irá julgá-los.

Além desse processo, Batata responde na Justiça por suspeitas de envolvimento em outros três homicídios: o do jornalista de Magé Mário Coelho da Rocha, o Mariozinho, em agosto de 2001; e o da então vice-prefeita de Magé Lídia de Almeida Menezes, em junho de 2002; e do também vereador de Magé Alexandre Augusto Pereira Alcântara, em janeiro de 2003.

Caso de Polícia - Extra Online

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