quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cabo é preso em carro com placa clonada de veículo que pertencia a PM

por Camilo Coelho

receptação

O cabo da Polícia Militar Jorge da Silva Pontes, de 40 anos, foi preso em flagrante na última terça-feira pelo recruta da guarita do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Sulacap. Ele estava dirigindo um Golf com a placa clonada, mas o crime só foi descoberto porque as letras e números eram iguais às do carro particular do recruta Fellipe Lameiros Bouzada, que anotava as placas dos carros que entravam na unidade.

O cabo PM Jorge da Silva, que mora em Campo Grande, foi levado para a 33ª DP (Realengo), autuado pelo crime de receptação de veículo roubado e levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica.

O flagrante foi feito depois que o recruta pegou o número da identidade do cabo Jorge da Silva e anotou o número da placa para autorizar a entrada do policial no CFAP. Quando percebeu que o número da placa era o mesmo do carro dele, o recruta chamou reforço e anunciou a prisão do cabo.

O cabo Jorge da Silva é lotado no 9º BPM (Rocha Miranda). O carro que ele estava dirigindo foi roubado em abril deste ano, em uma das saídas da Linha Amarela. O carro, um Golf placa LCL-3254, foi levado na Avenida Leopoldo Bulhões por homens armados, que chegaram em uma moto e um outro carro. O casal que foi vítima do assalto fez um registro na 21ª DP (Bonsucesso).

— Meu carro estava com um Policial Militar? Que história é essa? Eu nunca imaginaria isso. O seguro já me pagou, agora já estou até com outro carro — explicou Marcos Antonio Pereira, que foi vítima do assalto.

A delegada Valéria de Castro, da delegacia de Bonsucesso, informou que vai entrar em contato com Marcos Antônio para fazer o reconhecimento. Ela pretende mostrar para a vítima uma foto do cabo Jorge da Silva e descobrir se o policial militar também teria participado do assalto, em abril.

Em nota divulgada na tarde de ontem, a assessoria de imprensa da Polícia Militar apenas confirmou o fato. Não foram autorizadas entrevistas com o comandante do CFAP ou com o recruta envolvido na ocorrência.

Caso de Polícia - Extra Online

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