domingo, 29 de maio de 2011

Dois policiais morrem após briga em shopping de Bangu

Rio - Dois policiais - um civil e um militar - morreram dentro de uma loja do Bangu Shopping, na Zona Oeste do Rio, na noite deste sábado. Segundo a Corregedoria da Polícia Militar, que foi para o local, os dois são concunhados, casados com duas irmãs.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Loja foi palco de briga entre policiais | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Os policiais começaram a discutir na loja Leroy Merlin, situada no estacionamento do shopping, e a mulher de um deles teria ligado para o 190. Minutos depois, chegaram dois policiais do 14º BPM (Bangu).

Nesse momento, o policial civil Gilmar Modesto da Silva, de 39 anos, da Polinter, sacou a arma e atirou na cabeça do 2º sargento da PM Tony da Silva , de 44, lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) - os dois que estavam discutindo. Um dos PMs que havia chegado após o chamado revidou, atirando no policial civil.

Os dois baleados foram levados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiram aos ferimentos e acabaram morrendo.  O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios (DH).

Segundo o delegado Pablo Rodrigues, o Policial Civil estava com duas armas: um revólver calibre 38, que foi tomado pelos PMs, e uma pistola, com as qual acabou matando o concunhado. "Segundo os PMs, ele teve uma reação absolutamente inesperada e disparar contra ele foi a única solução", revelou o delegado. O sargento estava armado mas não chegou a sacar. As armas foram apreendidas.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Gilmar Modesto da Silva, de 39 anos, e Tony da Silva, de 44 | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Durante a madrugada, familiares dos policiais, empregados da loja e os PMs envolvidos no caso prestaram depoimentos. Ninguém quis falar com a imprensa. Para a polícia, não está claro o real motivo da desavença entre os dois policiais.

Reportagem de Marco Antonio Canosa e Pedro Landim

O DIA ONLINE

Primeiro sargento da PM morre após relação com travesti: programa custou R$ 70

Ana Carolina de Souza

Era para ser apenas uma noitada, mas acabou com a morte de um policial militar na cama de um motel.

Após passar 25 minutos na companhia de um travesti, o primeiro sargento do Batalhão de Choque Augusto Cezar de Carvalho Silva, de 51 anos, foi encontrado agonizando por funcionários do Hotel Passeio, na Rua Moraes e Vale, na Lapa, usando apenas uma cueca.

A primeira hipótese dos investigadores da 5 DP, onde o caso foi registrado, é a de que o PM teria morrido de causas naturais.

— A princípio, Augusto sofreu um mal súbito. Aparentemente nada de comprometedor foi encontrado no local. Não existem marcas de violência ou evidências do uso de drogas e remédios — revela o delegado Antonio Bonfim, da 5 DP.

Augusto entrou no Hotel Passeio às 4h10m a pé com o travesti Jhony Soares Santana Pereira, de 22 anos, morador de Duque de Caxias. Antes de subir, ele pagou R$ 25 pelo quarto 205. Às 4h35m, o policial militar ligou para a portaria e avisou que o jovem iria embora, mas que ele ainda ficaria uns 20 minutos no quarto descansando.

— Às 5h eu liguei para avisar que o tempo tinha se esgotado, mas ninguém atendeu. Então eu fui ao quarto. Quando entrei, o encontrei agonizando na cama, então chamei o Samu — conta um funcionário do hotel, que não quis se identificar.

A ambulância demorou cerca de 20 minutos. Quando os médicos chegaram, foi constatada a morte de Augusto, que pagou R$ 70 pelo programa com o travesti, que conheceu na rua.

Em depoimento, Jhony contou que teve, sim, relações sexuais com o PM, mas que após os 25 minutos do programa voltou para o ponto onde se prostitui, na Avenida Augusto Severo, a poucos metros do estabelecimento, deixando Augusto bem no quarto.

Após constatar que o cliente estava passando mal, uma das pessoas que trabalham no motel foi procurá-lo, já que ele é frequentador há bastante tempo do local, e Jhony prontamente voltou, colaborando com o caso.

O travesti teria contado ainda que estranhou algumas marcas de depilação no peito de Augusto, perguntou para ele do que se tratavam e ele respondeu que passou recentemente por exames cardiológicos, entre eles um eletrocardiograma.

Augusto tinha dois filhos, e, de acordo com companheiros do Batalhão de Choque, seria casado. Ninguém da família se pronunciou sobre o caso.

Outra morte

Não é a primeira vez que o Hotel Passeio serve de palco para um caso como esse. Em outubro de 2007, o policial civil Edson Adão morreu num dos quartos do estabelecimento.

De acordo com funcionários, ele teria passado a noite acompanhado de dois travestis, que foram embora sem serem notados. Na tarde do dia seguinte, o agente foi encontrado morto, sem sinais de violência. Esse caso também foi registrado na 5 DP.

Casos de Polícia - Extra Online

Beltrame: Controle total sobre cada passo dos policiais

POR JOÃO ANTÔNIO BARROS

Rio - O sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora ganhou um novo capítulo na agenda do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Ele já elegeu as novas metas para fazer do Rio de Janeiro a capital da paz durante os jogos da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016): equipar batalhões e delegacias com tecnologia capaz de aperfeiçoar o atendimento do 190, baixar o índice de criminalidade e vigiar a tropa em tempo real.

Foto: Deise Rezende / Agência O Dia

“O policial tem que prestar serviço. Tem que ver a sociedade como cliente” | Foto: Deise Rezende / Agência O Dia

Adepto das novidades digitais, ele estuda implantar GPS nos radiotransmissores dos PMs e instalar ponto biométrico para fiscalizar a escala de plantão. E planeja substituir os gladiadores pelos prestadores de serviço à sociedade. O primeiro passo já foi dado: vai alterar a grade curricular das academias das polícias Civil e Militar. Quer mais aulas de humanas e sociais e menos de burocracia.

“Por que 12 horas de aula só para ensinar a preencher um boletim?”, atesta o secretário, que espera dificuldades ao implantar as UPPs na Rocinha e Manguinhos: “As próximas serão as mais difíceis”.

O DIA: As UPPs foram o grande fenômeno da gestão do senhor no primeiro governo de Sérgio Cabral. Qual será a marca destes próximos quatro anos?

BELTRAME: A tecnologia da informação e a educação farão a diferença a partir de agora. É preciso entender que o policial era preparado para ir à guerra, agora ele tem que prestar serviço. Queremos o policial que tenha a população como cliente. Que saiba atender o asfalto e a comunidade.

Então, a atenção estará nas academias das polícias Civil e Militar?

BELTRAME: Trouxe a equipe de educação do Balestreri (Ricardo Balestreri, ex-secretário Nacional de Segurança Pública) para rever a carga horária e as disciplinas. Não podemos ter 12 horas de aula para ensinar o aluno a preencher um Brat (Boletim de Acidente de Trânsito).

Alguma disciplina em especial vai fazer parte da nova grade dos recrutas?

BELTRAME: Pretendo ter mais disciplinas das áreas humanas e sociais. Já estamos pagando a hora-aula para os professores. Estudamos para prestação de serviço e existem práticas de polícia-cidadã que pretendo ver nas academias.

É o passo para reduzir o número de policiais com fuzis nas ruas e aumentar o uso de armas não letais?

BELTRAME: No momento em que pacifico, que derrubo muros impostos por armas de guerra, por que eu, que estou pacificando, vou usar armas de guerra? Temos que desarmar. E não é tirar a arma do policial. É dar mais uma opção. O fuzil pode ficar na viatura, por exemplo. O foco está no treinamento, na capacitação do policial.

Mas o policial vai entrar com arma não letal em áreas conflagradas?

BELTRAME: Evidente que não. Vai ter o Bope, vai ter a Core para as ocasiões especiais. Hoje você tem essas forças nas ruas quase que diariamente. Para as missões em áreas conflagradas, vamos usar as forças especiais, como a Swat (polícia especial americana). Esses policiais terão todas as armas.

Essa mudança já alterou as compras da secretaria?

BELTRAME: Tinha 12 blindados para comprar. O projeto de análise foi aberto, o pessoal estava planejando, correndo o mundo vendo blindados, que é um veículo adaptado. Mas não vou mais atrás deles, não vou comprar.

É a aposentadoria dos caveirões?

BELTRAME: É que não preciso de mais. Os que têm, atendem à necessidade. Se precisar, o estado tem o apoio da Marinha, que nos empresta os veículos. Acho que devemos mudar como olhamos o crime. É a história de você entrar na área do inimigo. O cara não é teu inimigo. Isso não é guerra. O cara é um cara que está à margem da lei.

Mas o tráfico ainda domina várias comunidades, como a Rocinha?

BELTRAME: Tenho dito que as próximas UPPs não são fáceis. A Rocinha planejamos, mas ainda não é o tempo. O Alemão (Complexo do Alemão) atravessou no caminho e não podíamos perder a oportunidade. Seria um trauma fazer a invasão uma vez e fazer depois de novo. Então antecipamos e, de certa forma, a gente ganhou o Alemão. Mas a Rocinha ficou para trás e outros lugares também, como a Mandela e Manguinhos, onde tem muito investimento público.

Então, essas são as áreas das próximas UPPs?

BELTRAME: A Mangueira fecha um trecho, mas ainda não há prazo. Estamos preparando 2 mil homens para colocar no Alemão. As outras ainda estamos planejando.

O senhor elegeu a tecnologia como a sucessora da UPP. Ela já auxilia a reduzir o crime?

BELTRAME: Já temos algumas ferramentas testadas e vamos ofertar para os comandantes de batalhão. Eles poderão acompanhar em tempo real, pelo computador, desde a chamada do 190 até o registro na delegacia, saber cada passo da equipe na rua, quantos minutos uma viatura levou para atender a ocorrência. Podem planejar as ações, terão as manchinhas para mostrar onde deve ficar o patrulhamento.

Mas está funcionando?

BELTRAME: Vou reunir os comandantes esta semana para apresentar a eles o observatório (rede desenvolvida pelo Instituto de Segurança Pública). Ele não vai ajudar apenas no patrulhamento. A tecnologia também vai ajudar a fiscalizar, a controlar.

A tecnologia vai controlar a tropa nas ruas?

BELTRAME: Claro. Vamos ter uma rede online, de maneira que você tenha no batalhão um registro de armas e saiba quem saiu com as armas e que tipo de armas cada um está usando. Isso na tela do computador. Assim, o comandante pode decidir se aquela viatura, com aqueles policiais, é a mais indicada para ser deslocada para a ocorrência. Além do controle das armas.

Há falhas no controle?

BELTRAME: O policial chega ao batalhão às 10h, pega duas pistolas, um bastão, spray de pimenta, dois carregadores, assina lá um termo no sebo e sai. Tem que ter controle, tem que botar o dedo (ponto com controle biométrico) para saber se está de plantão. Temos que ter um GPS nos radiotransmissores dos policiais para ver o que eles estão fazendo, para saber o que o policial foi fazer lá... Foi pegar pizza? Os carros já têm GPS, agora vamos ver o dos rádios. O comandante vai saber onde estão os homens dele na cidade.

O baixo salário pago aos policiais não serve de incentivo à corrupção?

BELTRAME: A corrupção existe não só por causa do salário, mas por falta de controle. Hoje, a fiscalização é feita pelo supervisor. Ele pega um carro e visita o primeiro posto. No segundo, o primeiro já avisa: ‘Olha, ele passou aqui’. Se só combate resolvesse, não haveria mais milícia.

O senhor acha que existe prazo de validade para os gestores de delegacias e batalhões?

BELTRAME: Um ano no comando está bom. Se ele foi bem no Leblon, porque ele não pode ser bom também em Japeri, em Itaperuna? Comandante de batalhão tem que ter um teto: um ano está mais do que bom. Ele não pode criar limo.

O sucesso das UPPs ajudou as comunidades?

BELTRAME: A UPP é a criação de um ambiente. Agora cabe à sociedade criar as perspectivas. A polícia fez o trabalho dela e agora espera a participação da iniciativa privada. Vejo as empresas patrocinando vários eventos, mas elas não financiam projetos nas comunidades. Antes, os empresários apareciam e reclamavam da violência. Agora não participam.

Mas há empresas ajudando nas comunidades...

BELTRAME: Mas são poucas. Algumas dizem que querem ajudar, mas que só podem às quartas e à tarde. Não podem ter restrições. Veja o bom exemplo da Light, na Providência: os moradores queriam um curso, mas só podiam de madrugada. Ela alterou o horário e montou o curso. A sociedade tem que dar perspectivas para aquelas pessoas, tem que investir nas favelas para ensinar, para empregar os jovens.

Acompanhamento em tempo real

Na reunião com os comandantes de batalhões, o secretário vai apresentar a última versão do observatório de análise criminal. Agora, os coronéis vão poder acompanhar a distribuição das viaturas nas ruas e o atendimento das ocorrências desde o chamado no 190 até o registro na delegacia. Tudo da tela de qualquer computador, em casa ou no batalhão, e em tempo real.

O novo observatório traz no mapa bem mais do que o posicionamento de viaturas e policiais. Indicará o armamento usado por cada um dos agentes e os dados da mancha criminal até o dia anterior. Contará não só as informações geradas pelo 190, mas também dos registros na delegacia.

Outra novidade é que na mesma tela do computador vão aparecer os dados das metas de avaliação de desempenho de cada unidade. “Isso vai garantir rapidez nas análises. Ninguém vai precisar esperar dias para obter as dados”, revela o tenente-coronel Paulo Augusto Teixeira, diretor-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Para ajudar os comandantes dos batalhões a interpretar tanta informação, aspirantes recém-formados aprenderam na academia como usar as novas ferramentas.

O DIA ONLINE

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Candidatas ‘baixinhas’ podem continuar em concurso da Polícia Militar

Extra

Concursos públicos para instituições militares sempre contam com exigência de altura mínima para os candidatos. Mas o assunto pode se tornar alvo de polêmica e ir parar na Justiça. Agora foi a vez de sete candidatas aos cargos de enfermeira e uma ao de odontóloga com menos de 1,60m ganharem o direito de continuar no concurso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Apesar de terem menos que a altura mínima exigida, o juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública, Ricardo Coimbra da Silva Starling, desconsiderou a cláusula prevista no edital e na Lei Estadual nº 1032/1986, da PMERJ para decidir a favor das candidatas.

Ele afirmou que a altura mínima pode se aplicar às candidatas que pretendem exercer a função de policial militar, já que é preciso ter preparação física capaz de intimidar e a força necessária para impor a ordem.

Mas de acordo com ele, esses profissionais precisam apenas de conhecimento técnico nas suas áreas de atuação para garantir a qualidade do serviço prestado.

— Interpretar a lei de forma a exigir esta altura para enfermeiras é uma discriminação desproporcional, porque suas atividades são voltadas aos conhecimentos específicos para tratamentos ligados à saúde —, explicou o magistrado.

Todas as candidatas entraram com mandado de segurança para permanecer no concurso, já que foram eliminadas apenas por causa da altura. Elas agora prosseguem nas etapas eliminatórias da seleção da polícia militar e, se aprovadas dentro do número de vagas, elas deverão tomar posse dos cargos.

Extra Online

PM pune 11 oficiais que trabalharam para Liesa

Comandante das UPPs está entre policiais advertidos que prestaram serviço para empresa contratada pela Liga em 2009

POR JOÃO ANTÔNIO BARROS

Rio - A tropa da segurança privada da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) dançou. O comandante da PM, Mário Sérgio Duarte, puniu administrativamente os 11 oficiais da ativa que prestaram serviço no Carnaval de 2009 à liga criada pelos contraventores do jogo do bicho.

São dois coronéis, dois tenentes-coronéis, cinco majores e dois tenentes advertidos com a repreensão — uma penalidade classificada como leve, mas que suja a ficha funcional do militar e o impede de ocupar cargos no Estado-Maior. Entre os punidos está o coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

A decisão do comando da PM foi publicada, dia 19, no boletim interno da corporação. Mário Sérgio entendeu que os oficiais, mesmo de folga, infringiram o regulamento disciplinar ao prestar serviço à MJC Eventos e Serviços.

A empresa foi encarregada pela Liesa do controle dos acessos e da recepção a autoridades na Sapucaí. Aos oficiais da ativa, o código disciplinar da PM proíbe o segundo emprego — mais conhecido como ‘bico’ —, mesmo temporário.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Coronel Robson Rodrigues, comandante das UPPs, foi um dos oficiais repreendidos por atuar na Sapucaí | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

A sindicância constatou que os oficiais trabalharam durante os desfiles e chegaram a usar coletes com os logotipos da Riotur e da Liesa. A apuração levou mais de um ano e outros policiais (cabos e sargentos, em sua maioria) também foram alvo da investigação.

Os oficiais punidos ocupam cargos de destaque na cúpula da PM. Além do comandante das UPPs, o coronel médico Antônio Carlos Barbosa de Souza foi nomeado superintendente de saúde da Subsecretaria Militar, o tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos é da Diretoria de Finanças, enquanto seu colega de patente, Luiz Cláudio dos Santos Silva, foi cedido à Secretaria Municipal de Ordem Pública.

Beltrame determinou fiscalização na Avenida

A participação de policiais no Sambódromo passou a ser fiscalizada com rigor desde que José Mariano Beltrame assumiu a Secretaria de Segurança. Este ano o coronel Mário Sérgio devolveu o camarote cedido pela Liesa à PM.

O receio da autoridades é a proximidade dos agentes com a Liesa, considerada o braço carnavalesco dos bicheiros. Nem mesmo a oficialização da parceria entre a Liga e a Riotur na apresentação das escolas do grupo especial afastou as restrições.

A empresa MJC Eventos e Serviços é a ponte entre a Liesa e a contratação dos seguranças para o Carnaval. Ela é dirigida pelo coronel da reserva da PM Celso Pereira de Oliveira, que busca na corporação a mão de obra qualificada para o serviço. O pagamento do ‘bico’ chega, no máximo, a R$ 800 pelo dia de serviço.

Cargos importantes

Coronel Robson Rodrigues da Silva — Comandante das UPPs
Coronel Antônio Carlos Barbosa de Souza — Superintendência de Saúde
Tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos — Diretoria de Finanças
Tenente-coronel Luiz Cláudio dos Santos Silva — Secretaria de Ordem Pública
Major Jorge de Figueiredo Marques — Diretoria Geral de Pessoal
Major Fabiana Silva de Souza Chagas — 4º BPM (São Cristóvão)
Major Renato Assis Ferreira — Diretoria Geral de Pessoal
Major Antônio Jorge Goulart Matos — Coordenadoria de Inteligência
Major Carlos Eduardo Silva — Batalhão de Polícia Rodoviária
Tenente Leandro da Silva Dias — Academia da Polícia Militar D. João VI
Tenente Anderson Silva Santos - 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), Baixada Fluminense

O DIA ONLINE

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Homem acusado de matar ex-esposa a facadas em motel da Zona Norte é preso

POR FLAVIA LIMA

Rio - Um homem foi preso na tarde desta quarta-feira, sob acusação de matar a facadas a mulher, num motel de Cascadura, Zona Norte do Rio.

Segundo a polícia, Adriano Souza de Araújo, 37 anos, atingiu Aline Lima Moragas da Rocha, 31, no pescoço, braço e cabeça. Após o crime, ele tentou escapar, mas foi impedido por funcionários do estabelecimento e acabou capturado.

Segundo o delegado Reginaldo Guilherme da Silva, da 28ª DP (Campinho), o casal entrou no motel por volta das 16h. Funcionários contaram à polícia que os dois iniciaram discussão logo após entrarem no quarto.

"Em seguida, eles ouviram a mulher pedir socorro. Quando entraram no quarto, ela já estava morta”, contou o delegado. “Os funcionários ligaram para a delegacia, e eu imediatamente enviei uma viatura ao local. Prendemos o suspeito em flagrante e com a arma do crime”, afirmou.

Em depoimento à polícia, Adriano teria dito que Aline tentou agredi-lo com uma faca e cortou a mão dele. Ele foi autuado por homicídio.

O ataque desta quarta-feira não foi o primeiro contra a vítima. Segundo a polícia, o acusado possui um histórico de agressões. O casal teria reatado o relacionamento recentemente, após traumática e violenta separação em 2003.

De acordo com a polícia, na época, Aline prestou queixa contra o marido por agressão, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) da Zona Oeste.

Ainda segundo o delegado, contra Adriano também havia uma queixa de tentativa de homicídio contra o pai de Aline, também em 2003, na Divisão de Homicídios da Zona Oeste.

Aos policiais, Adriano contou que tem sete filhos, nenhum deles com Aline.

O DIA ONLINE

O gerente do tráfico da Rocinha é preso em condomínio de Maricá

Rio - Antônio Ancelio Lira Sales, o Brow, de 33 anos, foi preso nesta quarta-feira por policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) em Maricá, Região Metropolitana do Rio.

O criminoso é oriundo da Rocinha e teria alugado uma casa no bairro para fugir de uma possível instalação de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade de São Conrado.

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Antônio Ancelio Lira Sales, o Brow, de 33 anos | Foto: Divulgação / Polícia Civil

Brow era procurado pelo crime de homicídio em mandado de prisão expedido pela Vara Única da Comarca de Cariré, no Ceará, e era apontado como um dos gerentes do tráfico de drogas na Favela da Rocinha.

Ele foi presos na manhã de hoje em uma casa na Rua das Azaléias, dentro do Condomínio Green Park - ele vivia no local com a mulher e o filho durante o dia e à noite seguia para a Rocinha.

A prisão de Brow é mais um golpe na quadrilha do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do comércio de entorpecentes da Rocinha.

Recentemente as polícias Civil e Militar vêm fazendo operações pontuais na comunidade com o objetivo de desarticular o bando de criminosos.

Grande quantidade de drogas já foi apreendida e um laboratório de refino de cocaína explodiu ferido vários soldados.

O DIA ONLINE

Aposentado é espancado e tem R$ 4,2 mil roubados em saidinha de banco

POR LUARLINDO ERNESTO

Rio - O aposentado Demerval Padilha da Silva, 64 anos, foi atacado e roubado por três ladrões na Rua Figueira de Melo, São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.

Ele estava na calçada, depois de sacar R$ 4.200 de uma agência bancária, quando três ladrões o cercaram. Como demorou a entregar o dinheiro, foi espancado e ainda recebeu golpes de coronhadas na cabeça. Os bandidos fugiram com o dinheiro e populares chamaram a Polícia Militar.

O aposentado foi medicado no Hospital Souza Aguiar. A 17ª DP espera receber imagens de câmeras da agência bancária e de lojas comerciais do local na tentativa de identificar os ladrões.

O DIA ONLINE

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Policial civil é baleado após tentativa de assalto em Caxias, no RJ, diz PM

Ele estava em uma moto quando foi abordado por dois suspeitos.
Segundo a PM, agente foi socorrido e levado para o Hospital de Saracuruna.

Do G1 RJ

Um policial civil foi baleado nesta segunda-feira (23) durante uma tentativa de assalto no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a Polícia Militar, o agente estava em uma moto e foi abordado por dois criminosos quando parou em um sinal. Ele teria reagido e foi atingido no braço, informou a PM.

De acordo com policiais do 15º BPM (Duque de Caxias), os suspeitos conseguiram fugir. O policial baleado trabalha na 59ª DP (Duque de Caxias), segundo a polícia.

Ele foi socorrido e levado para o Hospital de Saracuruna, também na Baixada Fluminense. Não há informações sobre seu estado de saúde.

O caso foi registrado na 59ª DP.

G1 - Rio de Janeiro

Empresário é morto a tiros em Rio Bonito, no RJ

Polícia suspeita que ele tenha sido vítima de uma 'saidinha de banco'.
Crime aconteceu próximo a um banco, no acesso de um centro comercial.

Do G1 RJ

Um empresário foi morto a tiros no início da tarde desta segunda-feira (23) no Centro do município de Rio Bonito, na Região das Baixadas Litorâneas do Rio. Segundo a Polícia Militar, ele, que é dono de uma academia no município, estava no acesso de um centro comercial quando foi atingido por pelo menos três disparos.

A polícia suspeita de que o homem tenha sido vítima de uma "saidinha de banco", já que ele estava em uma região onde há várias agências bancárias. A hipótese, no entanto, ainda não foi confirmada.

Segundo testemunhas, o homem foi abordado por um suspeito depois de sair de um banco na Avenida Castelo Branco. Ele ainda tentou fugir, correndo em direção ao centro comercial, mas foi alcançado pelo suspeito, que conseguiu fugir.

Policiais permanecem no local aguardando a chegada da perícia. O caso será encaminhado à 119ª DP (Rio Bonito).

G1 - Rio de Janeiro

TJ-RJ condena governo a indenizar família que ficou no meio de tiroteio

Do G1 RJ

O governo do Rio de Janeiro foi condenado a indenizar em pelo menos R$ 30 mil uma família que ficou retida no meio de um tiroteio dentro de um veículo em janeiro de 2007, na Rodovia Washington Luís. Cabe recurso à decisão que foi divulgada nesta segunda-feira (23) pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Ainda segundo o TJ-RJ, a família foi obrigada a parar seu veículo por policiais militares que bloquearam a via para capturar criminosos que haviam roubado o posto de pedágio da rodovia.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do Governo do Rio ainda não se pronunciou sobre o caso.

Ainda de acordo com o TJ-RJ, dentro do carro estavam dois adultos e um menor. Cada um deles receberá R$ 10 mil, além do pagamento ao dono do carro pelos danos materiais causados ao veículo, que chegou a ser atingido por um dos automóveis usados pelos criminosos em fuga.

Os valores das indenizações deverão ser corrigidos com os juros moratórios desde a data do fato, informou o TJ-RJ.

A juíza responsável pela sentença, Simone Lopes da Costa, da 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital, rejeitou a alegação do Estado do Rio de que os danos causados aos autores decorrem exclusivamente de ato de terceiros. Segundo ela, de acordo com a teoria do risco administrativo, o Estado responde objetivamente pelos danos causados por seus agentes.

Para a juíza, a situação vivenciada pela família “certamente rendeu-lhes dor, angústia e aflição, rompendo seu equilíbrio psicológico, ofendendo bens ligados a direitos fundamentais da pessoa humana, pois não houve observância do direito elementar de proteção à vida, ensejando direito à indenização pelos danos morais”.

G1 - Rio de Janeiro

PM é preso com três comparsas após assalto em Magé

Carol Campanharo

Um policial militar foi preso em Magé, acusado de roubar uma residência, com três cúmplices. Segundo policiais do 34º BPM (Magé), eles foram informados de um assalto a uma residência em Fragoso, distrito do município da Baixada Fluminense, e iniciaram bloqueios na região para encontrar o veículo usado pela quadrilha.

O PM apontado como comparsa no assalto estava no veículo e tentou usar sua carteira de policial para passar sem problemas pelo bloqueio policial. Mas os colegas de farda desconfiaram dele e deram voz de prisão ao militar. Junto com eles foram encontrados relógios, um celular, moedas antigas e pequena quantidade de maconha.

O PM é lotado no Batalhão de Petrópolis e, segundo informações de colegas, estava há menos de três anos na corporação. Há suspeita de que a quadrilha tenha feito outros assaltos na região. O caso foi registrado na 66ª DP (Piabetá).

Casos de Polícia - Extra Online

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Falso policial é detido, em Duque de Caxias,em blitz com documentos falsos

Extra

Policiais Rodoviários Federais detiveram um advogado por apresentar documento falso, na Rodovia Washington Luís (BR 040), Km 105, no início da madrugada desta quinta-feira, em Duque de Caxias.

Os agentes abordaram um Astra, dirigido por um homem de 47 anos, que se identificou como policial militar, apresentando uma carteira funcional de 3º Sargento da PMERJ, antes de entregar a documentação solicitada.

O motorista demonstrou muito nervosismo, chamando a atenção dos policiais. Ao conferirem a carteira apresentada, os agentes suspeitaram da autenticidade documento e tentaram confirmar o fato com o motorista, mas o suposto policial não foi capaz de dizer onde trabalhava ou mesmo o número de sua matrícula. A fotografia da carteira, tirada há mais de dez anos, não permitia saber se seu portador era ou não o policial.

Os policiais rodoviários pediram ao homem, então, que reproduzisse sua assinatura. Na comparação com a do documento apresentado, era totalmente diferente. O policial assinou o nome com I. A assinatura na carteira era grafado com Y.

Ao fazerem uma busca no veículo, os agentes acabaram encontrando uma carteira da OAB e a identidade do motorista, com a sua fotografia, além de R$ 965 em dinheiro.

O homem acabou revelando aos agentes que, na realidade, seu nome era outro. Ele disse que era advogado, que a carteira de polícia seria uma cópia plastificada e que se fez passar por um dos seus clientes, apenas para dar uma “carteirada” na blitz, pois não era habilitado e os documentos do carro estavam com o licenciamento vencido.

O motorista foi multado por dirigir sem habilitação; o carro foi multado e retido. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia Federal de Nova Iguaçu, onde também foram entregues todos os documentos e o dinheiro encontrado. O advogado foi preso em flagrante por uso de documento falso.

Casos de Polícia - Extra Online

Suspeito agride PMs, tenta roubar fuzil e é detido por populares na Avenida Brasil

Extra

Uma confusão envolvendo dois PMs e um motociclista suspeito chamou a atenção de quem passava pela Avenida Brasil nesta segunda-feira. O flagrante foi feito por uma equipe da TV Brasil.

Os dois PMs não conseguem prender o homem, que reage, cai e, em seguida, tenta tomar o fuzil de um dos policiais. Um tiro é disparado. O homem foge, corre pelas pistas movimentadas da Avenida Brasil, tenta entrar em carros que passavam pelo local, enquanto os PMs se dividem: um deles carrega a moto para o acostamento, enquanto o outro retira a viatura da pista.

O suspeito volta e, sem que os policiais percebam, invade a viatura e ataca o PM que estava ao volante. Nesse momento, dois PMs que estavam de folga param para ajudar os colegas. O suspeito tem mãos e pés algemados. Um PM bate no homem com o fuzil. Os PMs pedem reforço.

Dentro da viatura, o homem — mesmo dominado por três policiais — ainda reage. Outros PMs chegam e um deles chuta o preso dentro do carro da polícia. O homem, algemado, é arrastado para fora do carro. Seu rosto é colocado voltado para o asfalto.

Em seguida, ele foi levado a um hospital, onde foi medicado, e depois para a delegacia. Após o registro de ocorrência, o homem foi liberado.

A polícia não divulgou os nomes dos PMs nem do suspeito envolvido na confusão.

Casos de Polícia - Extra Online

Fardado, falso coronel acusado de assassinato é preso em frente ao CML

Marcelo Dutra

Policiais do Exército prenderam no fim da tarde de hoje um falso militar que, fardado, vagava pela rua tentando entrar no Comando Militar do Leste, na Avenida Presidente Vargas. O falso militar também é acusado de assassinato de acordo com policiais da 4a DP (Central do Brasil) que o autuaram em flagrante.

O engenheiro David Torres Monteiro, de 30 anos, usava camiseta e calça camufladas do Exército e um coturno da Brigada Paraquedista de cor marrom, diferente da padronagem preta utilizada pelos soldados da corporação. Este fato chamou a atenção do soldado Gustavo Goes Rabelo que montava guarda na entrada do Palácio Duque de Caxias.

Ao se aproximar, o falso militar se "identificou" como coronel formado na Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN), em Resende. Contudo, David usava vários brevês de diversas unidades militares distintas o que fez com que o soldado chamasse seus superiores para interrogar o suspeito.

De acordo com o 3o sargento Bruno Bittencourt, da Polícia do Exército, o falso militar falava de forma desconexa dizendo que tinha que entregar documentos sigilosos que seriam avaliados pelo alto comando: "Ele disse ainda que era coronel e depois general e, claro, com aquele monte de brevês incoerentes, percebemos que ele havia montado uma farsa e o trouxemos para a delegacia".

Já na DP, os policiais encontraram com o falso coronel documentos montados por ele segundo os quais ele ainda seria juiz do Supremo Tribunal Militar e Corregedor Geral de Justiça. De acordo com o delegado Henrique Pessoa, titular da 4a DP, os documentos são toscos feitos sem o menor cuidado e que não tem o potencial de iludir: "Isso só mostra que ele é um desequilibrado mental. Mas, mesmo assim ele vai responder por falsidade ideológica e por confecção de documentos. O que pode lhe render uma pena de seis anos".

Após investigação o delegado descobriu que o falso coronel é acusado de ter matado sua companheira Ana Lúcia de Mello Homem, de 40 anos. Ela teria sido esfaqueado durante uma briga do casal dentro da casa em que moravam em Itaguaí. O crime ocorreu em 2010.

O delegado disse ainda que o acusado é mestre soldador com experiência profissional em várias empresas que prestam serviço a Petrobras e que, por conta disso, chegou a receber salários de R$ 8 mil: "Ele tem registros na carteira profissional até 2008. Depois não há mais registros. E olha que ele ganhava bons salários até surtar por algum motivo. De qualquer forma vai ficar preso e devido a outra acusação que já pesa sobre ele, não deve sair tão cedo".

Na delegacia o rapaz disse que morava com a mãe, que não fazia uso de remédios e que a própria mulher tinha se matado: "Não vou a médicos nem nada disso. Parei de trabalhar para me especializar nos cursos ligados a essas empresas de prospecção. Minha companheira se matou a facadas durante uma discussão nossa. Eu descobri que ela se prostituía e quando a confrontei ela não aguentou a culpa por que era evangélica!" disse de maneira confusa.

Extra Online

Tenente Júlia Liers faz ensaio vestida de noiva

Rio - No mês das noivas,  tenente Julia Liers posou para as lentes do fotógrafo Marcos Fernandes para um editorial especial sobre noivas."Amei!

Não me imaginava tão bonita vestida de noiva. A produção ficou linda, até me inspirei e vou tratar de apressar esse casamento!", disse Julia que é noiva de um oficial da PM.

Fotos: Marcos Fernandes/ Divulgação

O DIA ONLINE

Polícia Civil confirma que agente que usou algemas como enfeite será punido

Rio - A Polícia Civil confirmou, nesta quinta-feira, que Jorge Luís de Oliveira Valente vai receber uma punição. O policial usou as algemas como se fossem um enfeite no momento em que escoltou Verônica Verone da 77ª DP (Icaraí) até o complexo penitenciário de Gericinó na terça-feira.

"A situação aborreceu a cúpula da Polícia Civil, as algemas não são feitas para serem ostentadas. O policial foi repreendido e o processo disciplinar já foi aberto", afirmou a assessoria.

Verônica foi transferida para Magé nesta terça-feira | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia

Ao ver as imagens do policial através dos jornais, o corregedor da Polícia Civil Gilson Emiliano instaurou um inquérito administrativo disciplinar para apurar a conduta do policial, que pode ser suspenso por um período de 41 a 90 dias.

“O policial tem que agir com discrição no exercício da sua função. Não se pode utilizar indevidamente um bem fornecido pelo Estado. Em função disso, o procedimento foi instaurado ”, esclareceu o corregedor Gilson Emiliano.
Nos bastidores, a atitude de Valente foi reprovada ainda pela chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha.

Laudo não indica enforcamento

O exame de peritos no motel onde o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, foi encontrado morto, sábado, na Região Oceânica de Niterói, contradiz a versão apresentada pela estudante Verônica Verone de Paiva, de 18, que confessou o crime.

Segundo a delegada Juliana Rattes, da 77ª DP (Icaraí), o laudo não aponta sinais externos no corpo de Fábio que indiquem enforcamento, como a jovem teria declarado. Mas antes de bater o martelo sobre como ocorreu o assassinato, a polícia aguarda o laudo cadavérico da vítima, que deve ficar pronto até o fim da semana.

“O laudo de local ampliou a investigação, traçando outras linhas, que ainda não podemos divulgar. Ainda não descartamos a hipótese de uma terceira pessoa. Nos autos não há nada que aponte essa participação, mas, de acordo com os relatos e fatos já colhidos pela delegacia, não podemos ignorar essa hipótese”, disse a delegada.

A mãe de Verônica, Elizabeth Verone, prestou ontem um depoimento de mais de cinco horas. Ela chegou à delegacia usando máscara cirúrgica por orientação do advogado Rodolpho Thompson. O objetivo, segundo ele, foi evitar a exposição da imagem de Elizabeth.

A delegada contou que a versão da mãe se opõe à da filha em vários momentos. “Ela diz que Fábio não passou um mês em sua casa, como Verônica já havia dito. Sobre a ingestão do detergente, a mãe afirma que o fato ocorreu, no entanto, não o presenciou”, afirmou Juliana.

De acordo com o advogado, Fábio e Verônica nunca haviam tido relações sexuais. Rodolpho Thompson afirmou que a estudante cometeu o crime ao reviver um trauma de infância no momento em que o empresário tentou tirar o short da jovem.

“Ela não é uma psicopata, que possa agredir qualquer pessoa a qualquer momento. Nunca houve relação sexual entre os dois. Ela o tinha como amigo. O fato é que a Verônica foi abusada sexualmente quando tinha 7 anos por um familiar. Ela matou o Fábio, mas não tinha a intenção de matá-lo. No momento em que foi atacada, ela viu esse familiar. O trauma veio à tona. E não era a Verônica, mas a menina de 7 anos do passado”, defendeu Thompson.

Reportagem de Adriana Cruz e Tamyres Matos

O DIA ONLINE

terça-feira, 17 de maio de 2011

Processo de deserção dos bombeiros está suspenso

Rio - Os processos de deserção dos bombeiros estão suspensos. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil que ainda afirmou, nesta terça-feira, que os 36 militares do Grupamento Marítimo que foram transferidos para outras regiões vão retornar aos batalhões de suas especialidades com o fim da paralisação dos bombeiros.

Na madrugada desta terça-feira, o major Luís Sérgio, o capitão Alexandre Marchesini, o sargento Valdelei Duarte e o cabo Benevenuto, todos do Corpo de Bombeiros, que estavam com a prisão decretada por participação nas manifestações da categoria por melhores salários e condições de trabalho e eram considerados foragidos, se entregaram no Quartel Central da Corporação, no Centro.

Os militares esperam que nas próximas 24 horas seja revogada a prisão dos quatro e do capitão Lauro Botto e do tenente Felipe Braga, que também estão presos no QG.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Durante toda segunda-feira, os bombeiros estiveram reunidos com parlamentares e representantes do governo para negociar a retomada total dos militares à seus postos e o fim das manifestações que vem ocorrendo no Centro do Rio.

Durante uma reunião com o coronel Cláudio Rosa, intercessor do governo com os militares, o secretário de governo Wilson Carlos, o secretário de Planejamento, Sérgio Rui e deputados, os bombeiros exigiram a revogação da prisão dos seis presos; o cancelamento das punições, transferências e inquéritos abertos, a revogação das transferências aos militares que participaram do ato promovido no dia 19. Na quarta-feira, 18 deles voltam às suas unidades de origem e outros 18 na próxima segunda-feira.

Em troca, os bombeiros se comprometaram à retornar integralmente ao trabalho e não promover manifestações no Centro da cidade até o dia 25. Nesta data, as partes envolvidas voltam a se reunir no próximo dia 25 para discutir as questões salariais e de trabalho.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

A categoria exige um aumento de R$ 900 para R$ 2 mil. Melhores condições logísticas, materiais e de segurança para o trabalho dos militares. No dia 03 de junho, porém, os militares já marcaram um ato de agradecimento a parlamentares, organizações sociais que de alguma foram apoiaram o movimento.

Os bombeiros deixaram a Alerj onde estavam acampados e seguiram em carreata até o Quartel Central, onde os quatro foragidos iam se entregar. Parlamentares também acompanharam o trajeto. Na entrada da sede dos militares, todos participaram de uma oração.

O DIA ONLINE

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Operação em favela termina com PM ferido e dois suspeitos mortos no RJ

Segundo a polícia, durante a ação, dois suspeitos foram presos. Policial passa bem, informou o comandante.

Do G1 RJ

Um policial militar foi baleado no ombro, na tarde desta segunda-feira (16), durante uma operação para reprimir o tráfico de drogas, na Favela da Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo informações do coronel Álvaro Moura, comandante do 15º BPM (Duque Caxias), durante a ação, dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas também foram atingidos e morreram no local. Outros dois foram presos.

De acordo com o comandante, o policial foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, na Zona Norte da cidade, e passa bem.

Moura informou ainda que foram apreendidos duas pistolas e um fuzil. A operação terminou por volta das 13h, mas o policiamento continua reforçado na região.

O material e os presos foram encaminhados à 4ª DP (São João de Meriti), onde o caso foi registrado.

G1 - Rio de Janeiro

domingo, 15 de maio de 2011

Bandidos trocam tiros com a polícia após invadir prédio na Tijuca

POR LESLIE LEITÃO

Rio - Uma troca de tiros durante um assalto no prédio número 141, na Rua 18 de outubro, na Tijuca, provocou pânico entre os moradores da área. Segundo as primeiras informações, um morador foi rendido na Lagoa, na Zona Sul, e levado para seu apartamento no bairro da Zona Norte pelos assaltantes.

Os bandidos entraram no prédio, invadiram pelo menos quatro apartamentos e conseguiram levar R$ 600 de um dos moradores. De acordo com relatos, alguns deles foram agredidos pelos assaltantes.

A polícia interveio no caso e houve troca de tiros. Um PM foi baleado e seu estado é estável. De acordo com o comandante do 6º BPM (Tijuca), tenente-coronel Luiz Otávio, a polícia cercou o prédio e tenta localizar os bandidos.

Três carros foram roubados do prédio e utilizados na fuga.
Pelo menos dois bandidos ainda podem estar nas proximidades do local. Por volta das 13h55, houve correria por causa da informação de que um criminoso teria pulado para o prédio ao lado.

O DIA ONLINE

Dois policiais são baleados em frente à favela de Manguinhos

Extra

Dois policiais militares do 22º BPM (Maré) foram baleados, na tarde deste sábado, na Avenida dos Democráticos, na Zona Norte do Rio. Eles tinham ido ao local socorrer outros dois policiais.

Estes tinham sido encurralados por traficantes que atravessavam a via deslocando-se da favela de Manguinhos para a favela do Jacarezinho. Os bandidos trocaram tiros com os PMs acuados.

Os dois policiais baleados foram levados para o Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), em Bonsucesso. Segundo informações da PM, eles estão fora de perigo.

O cabo Jorge Nogueira dos Santos foi baleado na perna por uma bala de fuzil e terá que passar por uma cirurgia; e o cabo Anderson Mello Chaves foi atingido de raspão na cabeça e foi medicado.

Casos de Polícia - Extra Online

PM é denunciado à Justiça por pilotar moto embriagado e sem habilitação em Niterói

Extra

O Ministério Público estadual denunciou o policial militar José Henrique Ferreira, lotado no 12º BPM (Niterói), por dirigir embriagado e sem habilitação. O episódio ocorreu em frente à Escola Superior de Polícia Militar e ao Grupamento Aéreo-Marítimo do 12º BPM, ambos na Avenida Feliciano Sodré, em Niterói, em 9 de novembro de 2007. A denúncia foi oferecida pelo Promotor de Justiça Cláudio Calo, da 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, da 2ª Central de Inquéritos.

O policial transportava uma pessoa na garupa de uma motocicleta quando foi abordado por outros PMs, que consideraram sua atitude suspeita. De acordo com a denúncia, José Henrique estaria cambaleando com veículo – causando efetivo perigo de dano à segurança viária – e teria colocado um papelote na boca, o que motivou a abordagem dos colegas da corporação.

José Henrique confessou aos PMs ter feito uso de álcool e anfetaminas, o que posteriormente foi confirmado por exame clínico. Também foi constatado que a moto conduzida pelo denunciado não pertencia a ele.

Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, o policial, cuja ficha funcional contém diversas punições disciplinares, deverá responder pelos crimes previstos nos artigos 306 e 309 do Código de Trânsito Brasileiro, na forma do artigo 70 do Código Penal. Se condenado, poderá cumprir de um a quatro anos de prisão. A denúncia também requer ao juízo a elevação da pena mínima pelo fato de o crime ter sido cometido por policial militar.

Casos de Polícia - Extra Online

Manifestação dos bombeiros ocupa duas faixas da Avenida Presidente Vargas

Rio - Durante a troca de comando nas comunidades da Penha e do Alemão, Zona Norte, na tarde desta quinta-feira, o governador Sérgio Cabral revelou que o comando da corporação acompanha as manifestações realizadas pelos bombeiros nos últimos dias e que manifestantes podem sofrer punições caso seja encontrada alguma irregularidade. Ainda segundo Cabral, as passeatas atrapalham o trânsito na cidade.

Uma manifestação realizada por bombeiros, na noite desta quinta-feira, já ocupa duas faixas da Avenida Presidente Vargas, pista sentido Praça XV, na altura da Candelária, Centro do Rio. Na quarta-feira, o protesto dos bombeiros deu um nó no trânsito das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

Protesto de bombeiros deu nó no trânsito na quarta-feira | Foto da leitora Vanessa Rodrigues

Em nota sobre as manifestações que vêm sendo realizadas por um grupo de guarda-vidas há aproximadamente 30 dias, o comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Janeiro (CBMERJ) esclarece que, desde 2007, o Governo do Estado do Rio de Janeiro vem corrigindo os salários da Corporação, composta atualmente por mais de 16 mil militares.

A nota diz ainda que "a atual gestão tem investido tanto na melhoria da infra-estrutura dos quartéis, quanto na aquisição de equipamentos e viaturas. Hoje, o CBMERJ oferece à população de todo o estado um serviço ágil, com segurança a nossos bombeiros e de resposta rápida sempre em momentos extremos da nossa história. Por tudo isso, o comando da corporação lamenta que a manifestação tenha perdido seu caráter democrático colocando em risco a vida dos cidadãos fluminenses".

Manifestação na Alerj

Nesta manhã, membros do Corpo de Bombeiros ocuparam as escadarias do prédio da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), na Avenida Primeiro de Março, na manhã desta quinta-feira. A exemplo do que ocorreu ontem, eles fazem uma manifestação para reivindicar salários e melhores condições de trabalho.

Mais de 500 bombeiros - a maioria guarda-vidas - interromperam por meia hora o trânsito na esquina das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, no Centro do Rio, pela manhã, e voltaram a fechar parcialmente as vias no fim do dia, para protestar contra o baixo salário e melhores condições de trabalho.

Os manifestantes recomendaram que banhistas evitem ir à praia enquanto durar a paralisação por causa da falta de salva-vidas na orla. “Não haverá quem resgate em caso de afogamento”, alerta o cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento.

Segundo a CET-Rio, foram registradas retenções na descida da Ponte Rio-Niterói, no acesso por São Cristóvão da da Linha Vermelha, Aterro do Flamengo, Praça da Bandeira e Radial Oeste . Um motorista de ônibus tentou furar o bloqueio e teve o vidro retrovisor do coletivo quebrado pelos manifestantes.

A sala de operações do 3º Grupamento Marítimo (G-Mar), em Copacabana, informou que apenas quatro — dois em Copacabana e dois no Leblon — dos 900 salva- vidas trabalharam. Eles atenderam a dois chamados de afogamento, nas praias de Ipanema e Copacabana. Segundo o G-Mar, o comando da corporação ordenou a esses bombeiros que passassem a noite nos quartéis.

No fim da tarde, os manifestantes saíram da Alerj em direção à Candelária e percorreram as avenidas Rio Branco, Almirante Barroso e Presidente Antonio Carlos, no Castelo.

Os bombeiros reivindicam 100% de aumento sobre o salário base de R$ 950, o retorno aos quartéis de origem dos 36 praças e oficiais que aderiram ao movimento e foram punidos, cancelamento de Inquérito Policial-Militar contra os manifestantes, auxílio-transporte e melhores condições de trabalho.

O DIA ONLINE

PMs vão poder levar as novas pistolas para casa

Armas começam a ser entregues até o início de junho. Praças são os primeiros a recebê-las

POR VANIA CUNHA

Rio - Os 30 mil policiais militares que receberão pistolas calibre 40 para trabalhar poderão levá-las para casa. Registrado em nome da corporação, o armamento começará a ser distribuído até o início de junho. Amanhã, as normas para o uso das armas e as especificações serão publicadas no Boletim Interno da PM.

Os policiais serão responsáveis pelo uso e preservação do armamento. Em dezembro, O DIA anunciou que as armas seriam adquiridas e distribuídas aos militares. Só na compra dos equipamentos, o governo investiu R$ 25 milhões. Depois da distribuição do material, todas as informações sobre o equipamento serão registradas em um banco de dados pela PM e colocadas à disposição da CPI das Armas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O critério para a distribuição do material será da menor para a maior patente. Sendo assim, soldados e cabos serão os primeiros beneficiados. No entanto, para receber, eles preencherão requerimento e suas fichas disciplinares serão avaliadas.

O PM tem que ter, entre outras exigências, mínimo de quatro anos de serviço (os recém-formados estão fora dessa lista), ótimo comportamento e nunca ter respondido a processo.

O acautelamento não será obrigatório. Caso o policial prefira, poderá retirar a arma todos os dias no batalhão e devolvê-la após o expediente. Os batalhões e a Inteligência da PM (por meio de banco de dados) farão controle rigoroso das armas e da munição — só a da PM, numerada, poderá ser utilizada.

JUSTIFICATIVA

Os policiais terão que justificar quando e por que utilizaram os equipamentos. Com as informações do banco de dados, a corporação saberá, por exemplo, com qual policial estava determinada arma que sumiu ou precise ser investigada. Caso alguma das novas pistola seja extraviada, o PM vai responder processo e pagar pelo equipamento.

O DIA ONLINE

Traficante e sargento da PM são presos dentro da casa do policial

Rio - O serviço reservado do 7ºBPM (Alcântara) prendeu, no início da tarde desta quinta-feira Bernardo Santana, conhecido como Ligeirinho, na casa do sargento Carlos Fausto de Souza, do mesmo batalhão, que também foi preso pelo Serviço Reservado. Bernardo é acusado de tráfico de drogas e o sargento foi autuado por associação para o tráfico.

A casa ficava na Rua Manoel Duarte, no Gradim, próximo da Colônia de Pescadores. A polícia encontrou 1800 sacolés de cocaína num tonel localizado numa das subidas do Morro da Coruja, próximo à casa. 

A carga foi indicada aos policiais pelo traficante Ligeirinho, preso na casa do sargento.  Foram apreendidos, também, vários materiais para embalar drogas.

A Corregedoria Interna já foi acionada pelo comandante do 7ºBPM e deve providenciar a prisão do militar no Batalhão Especial Prisional. O sargento deverá responder ao conselho de disciplina e pode ser excluído da corporação.

Os dois presos foram levados para a 74ªDP (Alcântara).

O DIA ONLINE

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bombeiros fazem flexões em passeata no Centro do Rio

Extra Online

Guarda-vidas fazem flexões em passeata no Centro do Rio Foto: Marcia Foletto / O Globo

Flexões fizeram parte da passeata realizada por bombeiros que atuam como guarda-vidas na orla do Rio, noite desta quarta-feira, no Centro do Rio. Eles estão acampados em frente ao prédio da Assembleia Legislativa (Alerj).

A manifestação, que começou de manhã e trânsito na cidade, tem como objetivo reivindicar melhores salários e condições de trabalho para a categoria, que conta com 1.900 homens.

Bombeiros do Rio fazem flexões em passeata no Centro do Rio. Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho

- Extra Online

MP pede arquivamento de inquérito contra Turnowski

Extra

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu o arquivamento do inquérito contra Allan Turnowski, ex-chefe da Polícia Civil, por violação de sigilo profissional. Ele foi investigado por ter sido flagrado em grampos telefônicos alertando o inspetor Christiano Gaspar Fernandes sobre uma investigação da Polícia Federal .

A conversa interceptada por policiais federais teria acontecido em 2010, depois de a PF chegar a um informante que trabalhava na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod). Allan teria dito a seu subordinado para ficar atento, porque a PF preparava uma operação. Um dos alvos do inquérito, Christiano acabou preso.

Com passagem pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), o policial civil estava lotado na 22ªDP (Penha), que chegou a ser fechada durante duas horas na semana passadam durante a Operação Guilhotina. O ex-chefe da Polícia Civil negou as informações, e diz que teria falado com o inspetor a pedido de Beltrame.

O MP-RJ considerou que não há provas de que Turnowski tivesse conhecimento prévio da Operação Guilhotina e nem de que ele tenha tentado facilitar a fuga de Fernandes, acusado de chefiar uma milícia que atua em favelas de Ramos, na zona norte da capital fluminense.

Casos de Polícia - Extra Online

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um homem morre e um garoto é ferido no Complexo da Maré

POR MARCO ANTONIO CANOSA

Rio - Um homem morreu e uma criança de 11 anos foi ferida em tiroteios em duas favelas do Conmplexo da Maré, em Bonsucesso, na noite desta quinta-feira.

A primeira vítima foi homem identificado como Célio dos Santos, de 30 anos, atingido por tiro nas costas quando assistia a um jogo de futebol em uma quadra, no interior da favela Nova Holanda. O homem foi socorrido e levado para o Hospital Federal de Bonsucesso, onde morreu.

Na Vila dos Pinheiros, a vítima foi um menino de 11 anos, atingido em um dos braços quando estava dentro e casa. O garoto também foi socorrido e levado para o Hospital Federal de Bonsucesso, onde foi medicado e não corre risco de morrer.

O comandante do 22º BPM (Maré), tenente-coronel Gláucio Moreira, disse que no início da noite houve um tiroteio entre bandidos no Complexo da Maré mas  que, no momento em que Célio e o menino foram baleados não havia confronto na Nova Holanda ou na Vila dos Pinheiros. O oficial disse que determinou reforço do policiamenmto nos acessoas às duas comunidades.

Na noite de quarta-feira, um homem morreu e outras quatro pessoas ficaran feridas durante tentativa de invasão de traficantes rivais na Vila do João, também na Maré.

O DIA ONLINE

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dois policiais civis e dois advogados são presos acusados de extorsão mediante sequestro

Marcelo Gomes

Os policiais civis Walquir Correa da Rocha e Macsuel Rodrigues Alves, lotados na 36ª DP (Santa Cruz), e os advogados José Willian Ferreira da Silva e Ivan Vieira de Carvalho foram denunciados à Justiça e presos preventivamente nesta quarta-feira pelo crime hediondo de extorsão mediante sequestro. A denúncia com pedido de prisão preventiva foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual.

A ação relata como o crime foi praticado contra o dono de uma clínica odontológica em 7 de abril. As prisões foram efetuadas pela Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e pela Corregedoria Geral Unificada (CGU), simultaneamente, por volta de 15h. Os policiais foram presos na delegacia e os advogados, no escritório onde trabalhavam, em Itaguaí, na Baixada Fluminense.

Além dos mandados de prisão, mandados de busca e apreensão requeridos pelo Gaeco e expedidos pela 2ª Vara Criminal de Santa Cruz foram cumpridos nos dois locais e nas residências dos denunciados. Uma moto e uma TV entregues pela vítima como parte do resgate foram recuperadas no escritório.

De acordo com a denúncia, baseada em investigação da Coinpol, o protético foi sequestrado pelos dois policiais e por um terceiro homem, não identificado, quando deixava, de manhã, a clínica em Campo Grande, na Zona Oeste. Inicialmente, os criminosos o mantiveram nos fundos do estabelecimento, alegando que o prenderiam em flagrante sob o falso pretexto de exercício ilegal da profissão de dentista.

Inicialmente exigiram R$ 150 mil para não efetuar a suposta prisão. Depois que o protético apresentou extrato bancário demonstrando não possuir a quantia, os policiais armados o levaram à força para a 36ª DP, numa viatura da delegacia. No trajeto, o obrigaram a tirar um novo extrato bancário. Após passar pela delegacia, do lado de fora, Walquir fez uma ligação e, após 20 minutos, os dois advogados chegaram. A dupla passou, então, a “renegociar” com os policiais as condições para libertar a vítima. Por fim, chegou-se ao valor de R$ 100 mil em espécie, além de uma TV de 21 polegadas e uma motocicleta.

Parentes da vítima também foram à delegacia, presenciando a negociação. Aterrorizado, o protético aceitou as exigências. Ele foi conduzido, então, ao escritório dos advogados no Centro de Itaguaí onde, para acobertar a extorsão, foi simulado um “contrato de prestação de serviços advocatícios”. A televisão foi entregue no escritório no mesmo dia e a moto, no dia seguinte.

Em 14 de abril, sem entregar os R$ 100 mil, a vítima noticiou o crime à Corregedoria Geral Unificada, que a encaminhou à Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol). Esta, por sua vez, instaurou o inquérito que resultou na denúncia do Gaeco.

“É difícil imaginar uma hipótese maior de risco à ordem pública e à paz social do que a associação de policiais civis e advogados para a prática de crime hediondo. A quem a sociedade recorrerá para lhe proteger, se tiver a percepção de que policiais e advogados envolvidos com graves delitos permanecem em liberdade?”, diz a denúncia, ao sustentar a necessidade da prisão preventiva.

Os presos foram levados para a Coinpol, no Centro do Rio, e posteriormente serão transferidos para uma carceragem da Polinter.

Casos de Polícia - Extra Online

Irmãs de vereador de Magé são presas por tráfico de drogas

Cíntia Cruz

Policiais da 65ª DP (Magé) prenderam em flagrante, nesta quarta-feira, Verônica da Silva Pereira, de 35 anos, quando levava 38 ampolas de cocaína e cerca de meio quilo de maconha para a irmã, a presidiária Andréia Pereira da Silva, de 36 anos.

Há um mês, a polícia investigava a existência de tráfico de drogas no interior da carceragem. Segundo o delegado titular Ângelo Lages, as mulheres são irmãs do vereador Antônio Carlos da Silva Pereira, Tonico Pescador, de Magé.

Verônica foi presa em flagrante ao levar droga para Andréia (camisa branca) na carceragem da Polinter Foto: Divulgação Polícia Civil

Verônica foi presa quando se dirigia à carceragem feminina da Polinter para visitar Andréia, presa em fevereiro por tráfico de drogas no município de Rio das Ostras. Lages contou que, durante a última visita, no sábado, a presidiária teria dado R$ 150 para que Verônica comprasse a droga e a entregasse hoje.

- Pelo combinado, depois que Andréia revendesse a droga dentro da carceragem, pagaria R$ 50 para a irmã.

Verônica já havia sido presa e condenada a 5 anos de prisão por tráfico de drogas e estava em liberdade desde 2006. Ambas foram autuadas.

Casos de Polícia - Extra Online

domingo, 1 de maio de 2011

Osama bin Laden está morto, diz emissora dos EUA

Washington 

O terrorista Osama bin Laden, tido como o principal responsável pela orquestração dos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York, assumidos pela rede Al-Qaeda está morto.

ossama

A informação é das emissoras norte-americanas CNN, NBC e CBS. Esta última, por sua vez, informa que o corpo de bin Laden foi reconhecido pela Casa Branca e que se encontra em poder dos Estados Unidos.

O presidente Barack Obama convocou uma coletiva de imprensa para a 0h30 (pelo horário de Brasília), na qual deve se pronunciar sobre a notícia. Mais informações em instantes.

O DIA ONLINE

Caveirão Aéreo pronto para as missões do Bope

O DIA acompanha primeiro treinamento da tropa de elite no helicóptero blindado da PM

POR VANIA CUNHA

Rio - A nova arma da Polícia Militar contra o crime começou a ser testada quinta-feira e foi aprovada com louvor pelos ‘caveiras’ do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O helicóptero totalmente blindado, batizado pelos policiais de ‘Sapão’, passou por várias atividades para que a tropa de elite se familiarizasse com a aeronave.

E, pela primeira vez, uma equipe de reportagem acompanhou a série de exercícios com o Caveirão Aéreo, que já começou a fazer parte da rotina do Bope.

Dez homens do Grupo de Resgate e Retomada (GRR) testaram a aeronave, adquirida por R$ 6,9 milhões. O modelo americano Huey II passou por várias adaptações exigidas pela PM, para se adequar à realidade das operações cariocas.

Ele tem capacidade para transportar até 12 policiais e operar também em ações de resgate. “Será utilizado em diversos tipos de ações. É um ganho enorme para o trabalho, principalmente por ampliar a capacidade de ação e pela proteção dos policiais”, afirma o comandante do Bope, tenente-coronel Wilman René.

Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia

Por um dia inteiro, a tropa de elite cruzou o céu de Niterói, com o objetivo de conhecer e se adaptar à máquina. O blindado estreou este mês em duas ações, em Macaé e Santa Cruz, mas apenas no transporte de tropa. Na quinta-feira, em seis atividades específicas, os PMs avaliaram principalmente o desembarque.

As diferenças para o restante dos helicópteros da PM, de modelo Esquilo, são muitas. Com fuselagem totalmente blindada, que suporta tiros de fuzil, o Caveirão Aéreo carrega o dobro de homens. Antes mesmo de levantar voo, o ‘Sapão’ mostrou sua superioridade: o helicóptero comum da PM, de onde a equipe de O DIA acompanhou o teste do blindado, balançou apenas com o deslocamento de ar da hélice do blindado.

Já no ar, a camuflagem na pintura fez com que o gigante — que carregava 600 quilos, entre homens e equipamentos — se confundisse com o concreto da Ponte Rio-Niterói, a mata e até com a cor turva da água da Baía de Guanabara. “Também é mais estável, mesmo quando está planando. Dá mais segurança para descermos de rapel, por exemplo, porque não desequilibra”, explicou um sargento.

Foi na praia de Boa Viagem que o treinamento chamou mais atenção: com o helicóptero no ar, quatro policiais saltaram de fuzil em punho para dentro do mar.

Aeronave ficará em novo quartel

Caveirão Aéreo está atualmente no Grupamento Aéreo e Marítimo, em Niterói, enquanto o Centro de Operações Especiais (COE), a nova casa dos ‘caveiras’ em Ramos, não fica pronto. O local abrigará um grande complexo de instrução policial e atividades de quatro unidades especializadas, além de hangar para os helicópteros e píer para as lanchas.

Por decisão do governador Sérgio Cabral, um quartel temporário será criado no terreno de 150 mil metros quadrados, para dar suporte aos policiais que já começaram a atuar na região do Complexo da Maré.
A sede provisória, com contêineres, será no mesmo modelo da erguida pela Força de Pacificação do Exército nos complexos do Alemão e da Penha. As obras estão previstas para começar em duas semanas.

Passagem do blindado pelo MAC e Ponte Rio-Niterói chama atenção até de PMs

O treinamento dos ‘caveiras’ parou o Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM) e o Centro de Niterói. Por onde passava, o helicóptero impressionava moradores e até policiais da unidade. Os sobrevoos ocorreram pelos bairros do Centro, Boa Viagem e Icaraí, passando por cartões-postais como o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a Ponte Rio-Niterói. Ali, a aeronave fez rasantes sobre a pista.

Durante pelo menos um mês, a tropa de elite vai treinar outros tipos de ações até atingir o nível de excelência em operações com o helicóptero blindado.

A série de atividades começou com o ‘fast rope’ — ação que põe o maior número de policiais o mais próximo possível do local de combate. Eles desceram por uma corda grossa, sem o uso de equipamentos de rapel e com o helicóptero em movimento. Na ação, assim como no rapel, é possível desembarcar rapidamente a equipe, para que a aeronave siga para outro ponto da operação, sem ficar muito exposta a riscos.

Em seguida, os ‘caveiras’ treinaram o desembarque rápido, quando há possibilidade de o helicóptero tocar o solo. Os policiais se posicionam no esqui e saltam quando o Caveirão Aéreo encosta no chão. Outra atividade que chama a atenção é conhecida como penca, movimento que retira os policiais de um local e os transporta para outro, pendurados por cordas.

Para quem entende do assunto, o novo equipamento vai fazer diferença no trabalho da tropa de elite. “A capacidade dele de transporte é muito maior. Apesar de não ser tão veloz quanto o Esquilo, atende mais às necessidades técnicas de operação porque têm todos os equipamentos que precisamos. Sem contar que não desestabiliza”, explicou o subtenente de operações Fernando Loterio.

O DIA ONLINE

Morre ex-sargento do Corpo de Bombeiros baleado na Vila Cruzeiro

Extra

O ex-sargento do Corpo de Bombeiros Edmar Rosa Branco Guidorme, de 45 anos, morreu, na manhã deste domingo, no Hospital Getúlio Vargas, na Penha.

Ele foi baleado de madrugada, quando passada pela Rua do Valão, na Vila Cruzeiro.

Dois homens passaram numa moto e o carona atirou contra Edmar, que foi ferido nas costas, nos braços, nas coxas e e na barriga. Após os disparos, os suspeitos fugiram.

As investigações devem ficar a cargo da Polícia Civil.

Casos de Polícia - Extra Online

Turista francês é morto por viciado no Catete

Paulo Carvalho

O turista francês Raphael Cyril Christophe Chamirllararo, de 30 anos, foi morto a facadas quando passava pela rua Silveira Martins, no Catete, na noite de sábado.

Carlos César Pereira Alves dos Reis, de 56 anos, foi preso logo em seguida por policiais militares.

De acordo com informações da polícia, o acusado seria doente mental e viciado em crack.

A vítima foi atingida duas vezes no tórax e ainda chegou a ser levada para o hospital Souza Aguiar, no Centro, onde faleceu.

O preso está sendo mantido sob custódia no hospital Pinel, em Botafogo

Casos de Polícia - Extra Online

Disque-Denúncia recebeu 22 informações sobre a “Viúva Negra”

Extra

O Disque Denúncia informa que já recebeu, até às 18h desta sexta-feira, em seu banco de dados, 22 informações sobre a localização da foragida da Justiça: Heloisa Borba Gonçalves, a “Viúva Negra”, que assina também com os nomes de Heloísa Saad, Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro e Heloisa Gonçalves Duque Soares.

Heloísa Borba Gonçalves, a "Viúva Negra" Foto: Divulgação / Extra

Ela já foi condenada pelos crimes de bigamia e falsidade ideológica, pela 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a 4 anos e 6 meses de reclusão, onde também foram expedidos dois mandados de prisão em desfavor da procurada.

Ela irá a novo julgamento pela morte do Coronel Jorge Ribeiro, no dia 26 de julho deste ano. Após faltar a quatro julgamentos no 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, a condenação pode ocorrer graças à Lei da Cadeira Vazia, de 2008, que permite, em casos de seguidas faltas do réu, que o julgamento possa ser realizado.

O motivo do assassinato seria os bens da vítima. Além disso, ela se encontra em uma lista da Interpol – Policia Internacional – e é procurada em 188 paises. O Disque-Denúncia (21) 2253-1177 oferece R$ 11 mil de recompensa para quem passar informações que levem à prisão de Heloísa Borba Gonçalves. O anonimato é garantido.

a - Extra Online