terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dirigível vai reforçar patrulhamento dos blocos de rua

POR Livia Aragão

Rio -  Um dirigível guiado por controle remoto vai reforçar o patrulhamento dos blocos de rua do Rio durante o Carnaval deste ano. O equipamento vai captar imagens aéreas e fiscalizar irregularidades. A novidade foi anunciada pelo secretário municipal de Turismo e presidente da Riotur Antônio Pedro Figueira de Mello nesta terça-feira.

"O dirigível vai ficar flutuando e pegando imagens de cima. Com essas imagens, a gente vai poder trabalhar para organizar um melhor Carnaval. Primeiro ver quais são os pontos de transtornos como gargalo no trânsito e problemas com ambulantes e mijões. É para todo mundo ficar esperto que a prefeitura vai estar no ar ligadinha em todo mundo que está no bloco", disse Mello.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O equipamento deve monitorar os 10 principais blocos da cidade a partir do dia 16. Com 10 metros de comprimento por 2,6 metros de largura, o dirigível é alimentado por gás hélio, que não apresenta risco de incêndio ou explosão. Ele será comandado à distância, por controle remoto.

Durante o período de 2 a 16 de fevereiro, serão realizados 151 desfiles de blocos de rua em todas as regiões da cidade, totalizando um público estimado de 792.850 foliões. Neste período serão utilizados 2.150 banheiros químicos, além de outros 50 contêineres.

Para a limpeza dos percursos, a Comlurb preparou uma megaoperação com 2.170 funcionários, entre garis e outros profissionais. As operações contarão com o apoio de contêineres, caminhões compactadores, pulverizadores, pipas d'água, kombi lava jato, caminhões basculantes, mini varredeiras, varredeiras mecânicas e mini basculantes. Cada bloco estará enquadrado em uma das cinco categorias: super especial, especial, um, dois e três. Os efetivos e equipamentos de limpeza serão definidos conforme o número de foliões presentes em cada agremiação, seguindo um levantamento histórico.

A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) contará com o efetivo de 2.097 pessoas (divididos em turnos), entre guardas municipais e agentes da Seop. Os agentes atuarão na concentração, desfile e dispersão dos blocos de rua, coibindo a presença de ambulantes não autorizados, retirando as estruturas da área de concentração para que as apresentações dos blocos ocorram com mais fluidez e reprimindo foliões que teimam em fazer xixi em vias públicas. A Seop estará atuando com oito reboques para coibir o estacionamento irregular nas áreas de desfile dos blocos.

O Dia Online

Homem apontado como segurança de FB e Pezão é preso na Zona Norte

Rio -  Policiais da 39ª DP (Pavuna) prenderam, na tarde desta terça-feira, na Rua Américo Vespúcio, em Cavalcanti, na Zona Norte, Bruno da Silva Vitorino, conhecido como Boquinha.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

De acordo com a polícia, Bruno atuava no Complexo do Alemão e seria um dos principais seguranças de Fabiano Atanázio da Silva, o FB e de Luciano Martiniano da Silva, o Pezão.

O criminoso fazia parte da lista de procurados do site - procurados.org.br, e o Disque-Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 1 mil reais por informações que levassem a sua prisão.

A polícia chegou até o traficante após receber uma informação do Disque-Denúncia (2253-1177).

O Dia Online

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PMs denunciam péssimas condições de trabalho em UPPs e garantem greve

Paralisação inclui policiais civis e bombeiros. Corporação não trabalha com hipótese de greve

Jorge Lourenço

Enquanto aguarda um posicionamento do governo e da corporação sobre o movimento grevista, integrantes da Polícia Militar do Rio de Janeiro dão claros indícios de que a greve no começo de fevereiro é inevitável. Ao Jornal do Brasil, um grupo de policiais militares lotados em Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) denunciou uma série de irregularidades que afligem o carro-chefe da política fluminense no quesito segurança pública (confira vídeo abaixo).

Baixos salários, escalas de trabalho que superam 70 horas semanais, agentes de outros municípios forçados a viver nas UPPs em função do sistema deficitário de vale-transporte oferecido pelo governo do estado,  gratificações incompatíveis com determinadas funções, problemas no "bico legalizado" do Proes. Estas são apenas algumas das razões pelas quais, segundo os integrantes do movimento grevista, foi escolhido o dia 8 de fevereiro como data limite para receber algum posicionamento das autoridades.

Do contrário, o Rio de Janeiro corre o risco de ficar sem o policiamento rotineiro a partir do dia 10 de fevereiro. A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros também dão sinais de que podem aderir ao movimento, o que instalaria o verdadeiro caos no estado.

"O perfil dos nossos governantes é o daquela pessoa que paga para ver. Eles vão esperar o problema estourar para depois vir tentar remediar. Desde a nossa reunião com o comandante-geral Erir Ribeiro (no dia 12 de janeiro), não tivemos posicionamento algum das autoridades", revela o cabo João Carlos Soares Gurgel, um dos líderes do movimento grevista. "O escudo deles é o nosso regulamento covarde e inconstitucional, que pode mandar nos prender em caso de rebeldia. Hoje, vivemos em condições análogas à escravidão".

Caso a greve se confirme, a tendência é que o Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) sejam acionados emergencialmente, já que a greve não é unânime entre eles. Isso acontece porque os dois são os batalhões que recebem as melhores gratificações da corporação.

"Como o Bope tem uma boa visão na sociedade, a ideia de governo é colocá-los para reprimir qualquer movimentação, como fizeram com os bombeiros. Também temos o apoio de alguns membros do Bope. Na passeata de domingo, onde reunimos 25 mil pessoas, eles também compareceram", aponta o cabo Gurgel. "Eles sabem que recebem uma boa gratificação mas, se forem baleados numa operação e colocados fora de combate, voltam a ganhar o mesmo que qualquer policial militar. A nossa luta é pela incorporação dessas gratificações.

Milhares de bombeiros e policiais fizeram protesto em Copacabana no domingo (29), reivindicando por melhorias salariais e melhores condições de trabalho. Fotos: Vítor Silva / Jornal do Brasil

Denúncias

Ao JB, os policiais militares lotados em UPPs garantem que o movimento ganhou força nas comunidades pacificadas. A ideia deles é se aquartelar e cessar as atividades até que o governo responda às reivindicações.

"A situação nas comunidades com UPPs realmente vai ficar complicada. Elas ficarão fragilizadas", disse um dos policiais, que também denunciou uma suposta venda irregular de folgas entre os agentes. "Como os policiais que moram no interior não conseguem voltar para casa, já que recebem um vale-transporte de apenas R$ 90, eles acabam vendendo folgas para outros companheiros".

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar informou que "o comando-geral da não considera a possibilidade de paralisação de atividades - que é, cabe ressaltar, vedada pela Constituição Federal a militares, tanto federais, quanto estaduais". A corporação também informou que mantém diálogo com os representantes do movimento de greve.

Sobre as denúncias de policiais forçados a viver nas UPPs, o comando-geral apontou que a solução do problema tem sido a transferência gradativa dos agentes para os seus municípios de origem, e que apenas 129 dos 3.932 policiais lotados em comunidades pacificadas estão nesta situação. A assessoria de imprensa também negou ordem de prontidão na véspera da data programada para a greve.

A Polícia Militar não comentou a possibilidade de usar o Bope para intervir nas comunidades pacificadas caso a greve aconteça.

Jornal do Brasil

domingo, 29 de janeiro de 2012

Granada que explodiu em boate na Baixada estava com a vítima, diz polícia

POR Leandro Souto Maior

Rio - Segundo a Polícia Militar, a granada que explodiu em uma boate em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, matando uma pessoa e ferindo outras três, estava com a própria vítima fatal.

Wellington de Castro Pereira - que foi atingido diretamente e não resistiu aos ferimentos, falecendo às 7h45 no hospital - estaria acompanhado de uma mulher que teria pego a granada, já sem o pino, e deixado o artefato cair no chão. Segundo a PM, Wellington tinha passagem pela polícia.

Policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) socorreram os feridos, que estavam caídos na rua em frente ao clube, que fica na Rua Pereira de Menezes, no bairro de Imbariê.

Willian Cleiton da Silva, Wagner Henrique da Silva e Francisco José da Silva foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. Os três foram liberados ainda pela manhã.

O Dia Online

Com Presença de 20 mil participantes, policiais pedem melhores salários em Copacabana

Jornal do Brasil

Com viaturas de brinquedos, faixas na cabeça e muita disposição para reivindicar um reajuste salarial para os profissionais da segurança pública, cerca de 20 mil agentes - entre policiais militares, civis e bombeiros -  transformaram o cenário nas imediações dos postos 2 e 3, na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

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Dois dias antes da aguardada manifestação, o governador do Estado, Sérgio Cabral, decidiu antecipar as parcelas de um reajuste previsto até 2013. A medida, no entanto, foi insuficiente para frear a briga da categoria por melhorias.

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"Chega de ser a polícia militar com o pior salário do país inteiro. Chega de termos que trabalhar em até três serviços para termos que sustentar nossa família. Hoje o governo estadual não vê o policial militar como um trabalhador. Não recebemos adicional por insalubridade e trabalhamos até 72 horas por semana, quando o correto seriam 40 horas semanais. Trata-se de um total desrespeito ao trabalhador", acusou o cabo João Carlos Gurgel, que participou na manifestação na orla de Copacabana.

Os praças reivindicam piso salarial de R$ 3 mil.

Engana-se quem pensa que entre os manifestantes estavam apenas homens do Corpo de Bombeiros e PM. O que mais chamava a atenção por quem transitava pela orla foi o grande número de crianças levadas para homenagear as duas corporações.

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Hoje o salário de um soldado da Polícia Militar é de R$ 1.277,13, o de um cabo R$ 1.471,01, terceiro a primeiro sargento: de R$1.723,42 a 2.086,92. Já o de um oficial pode chegar a R$ 6.122,42. É o caso do posto de coronel.

A população nos aplaudiu. Teve até quem pendurasse bandeiras nos prédios. Estão todos muito solidários à nossa causa

protestoSAB7831

Com a medida anunciada pelo governo do estado na última sexta-feira (27), policiais civis, militares, bombeiros e inspetores de administração penitenciária do estado do Rio terão um reajuste salarial de 38,81% entre 2012 e 2013. A mudança, no entanto, não é suficiente para os agentes.

"Com esta modificação no repasse do reajuste, é como se recebêssemos 10% de reajuste este ano, mais 10% em 2013 e o mesmo percentual em 2014. Descontando-se a inflação de 6% ao ano, é o mesmo que receber um reajuste de apenas 4% por ano", reclamou o cabo Gurgel, segundo quem a população está solidária à reivindicação.

"A população nos aplaudiu. Teve até quem pendurasse bandeiras nos prédios. Estão todos muito solidários à nossa causa. O apoio do povo é fundamental. É o reconhecimento do nosso trabalho", comemorou Gurgel. 

Jornal do Brasil

Banco com os mandados de prisão do país poderão ser consultados por qualquer pessoa pela internet

Carolina Heringer

Até o ano passado, alguém que tivesse a prisão decretada num estado tinha boa chance de escapar da Justiça simplesmente indo para outra parte do país. Mais: não havia qualquer ideia de quantos mandados de prisão deveriam ser cumpridos no Brasil. Desde o último 16, porém, um sistema informatizado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começou a ser alimentado pelo Tribunal de Justiça do Rio, pioneiro no país no uso do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Com ele, informações sobre ordens de prisão ficam a um clique de qualquer pessoa.

Banco Nacional de Mandados de Prisão Banco Nacional de Mandados de Prisão Foto: Reprodução

Além de possibilitar essa consulta, o banco permite que a decisão de um juiz valha não apenas no estado de sua comarca, como acontecia anteriormente, mas em todo o território nacional. O processo de preenchimento do BNMP só deverá estar espalhado por todo o país daqui a seis meses.

— O sistema traz ordem à situação caótica dos mandados no país. Não é crível que, em plena era de comunicação em massa, o Judiciário vá ficar com uma praxe do século 19 — opina o procurador da República no estado do Rio e professor de Direito Penal da Uerj Arthur Gueiros.

Foto e decisão

A consulta está disponível pelo site www.cnj.jus.br/bnmp. A pesquisa pode ser feita pelo nome completo, CPF ou documento de identidade. É preciso selecionar o tribunal que expediu o mandado. O resultado traz fornecidas informações como o crime pelo qual a pessoa é procurada, foto e parte da decisão do juiz que decretou a prisão.

— Se você perguntar a uma autoridade, ninguém sabe quantos mandados de prisão temos. Passaremos de uma absoluta falta de controle para o controle integral. Será essencial para a política criminal e de segurança pública do país — opina Erivaldo Ribeiro, juiz auxiliar do CNJ.

O banco foi instituído pela Lei 12.403, de 2011, e foi regulamentado, em julho do ano passado, pelo CNJ. A partir de então, foi estabelecido um prazo de seis meses, que teve início em 16 de janeiro, para que os tribunais do país passassem a alimentar o BNMP automaticamente, no momento em que um mandado fosse expedido. A partir dessa data, os tribunais ganharam seis meses para colocar no sistema todos os mandados anteriores.

Em segredo de Justiça, só após o cumprimento

Alguns mandados, no entanto, demorarão mais a aparecer no banco de dados — ou nunca poderão ser consultados. Todos aqueles de processos que estão em segredo de Justiça serão mantidos só irão constar no sistema depois de serem cumpridos.

Quase todos os mandados existentes no BNMP até a última sexta-feira haviam partido do Tribunal de Justiça do Rio. Foram 261 ordens de prisão expedidas e enviadas para o sistema. Dessas, 229 aguardam cumprimento, 31 foram cumpridas e uma foi revogada.

O CNJ informou que outros nove tribunais, além do TJ fluminense, já estão integrados ao sistema. Isso, todavia, não quer dizer que todos já estejam enviando seus dados, de acordo com o próprio CNJ. O total de mandados no BNMP é de 285.

De acordo com Erivaldo Ribeiro, os tribunais que ainda não estão cumprindo a determinação do CNJ não serão punidos:

— A ideia não é essa. Entendemos as dificuldades para alimentar o sistema. É uma resolução de difícil cumprimento. O que queremos é acompanhar e dar auxílio aos tribunais.

Comissão no Rio foi criada em novembro

Pela resolução do Conselho Nacional de Justiça, cada tribunal do país precisa instituir um Grupo de Trabalho para atuar no abastecimento do BNMP. No Rio, a comissão, presidida pelo desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, foi criada em 17 de novembro de 2011.

Concluída a elaboração de sistema para incluir automaticamente os mandados de prisão no momento em que são "assinados eletronicamente" pelo juiz, o grupo do TJ do Rio desenvolve um mecanismo para cumprir a exigência do CNJ de que todos os mandados estejam no sistema até julho deste ano.

— Foi um trabalho difícil integrarmos nosso sistema ao do CNJ. Agora, estamos pensando numa ferramenta para que possamos fazer essa alimentação, incluindo todos os seus mandados anteriores no banco. Também não está sendo fácil. Entendo a dificuldade dos outros tribunais, porque realmente é muito trabalhoso e complicado — explica Adriana Lopes Moutinho, juíza de Direito Auxiliar à Corregedoria-Geral da Justiça e integrante do grupo.

Extra Online

FB tem os cabelos raspados e veste uniforme de presidiário

Rio - Ao chegar à penitenciária de segurança máxima Bangu 1 na noite de sábado, o traficante Fabiano Atanázio, o FB, teve os cabelos raspados e vestiu o uniforme de presidiário. A imagem foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Divulgação

Ao chegar em Bangu 1, FB tem os cabelos raspados e veste uniforme de presidiário | Foto: Divulgação

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã de sábado, a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, afirmou que a prisão do criminoso é um duro golpe no tráfico de drogas. "Ele estava em uma casa de classe média alta e pagou R$ 18 mil adiantados por um mês de aluguel para passar férias. Ele confessou ser o responsável pela fuga de criminosos no Alemão. Através de escutas, também temos provas de que ele derrubou um helicóptero da polícia, em 2009, no Morro dos Macacos", disse ao RJTV.

Felipe O'neill / Agência O Dia

Preso em Campos do Jordão, FB chega algemado à sede da Polícia Civil | Foto: Felipe O'neill / Agência O Dia

Ex-chefe do tráfico na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, FB era um bandidos mais procurados pela polícia do estado.  Martha Rocha ressaltou ainda que em 11 meses de gestão já foram presos 20 traficantes importantes, sendo sete deles foragidos do Alemão. O secretário de Segurança José Mariano Beltrame informou que vai solicitar a transferência de FB para um presídio federal.

FB é acusado de ter derrubado com um tiro o helicóptero da PM que sobrevoava o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, em 2009, e de comandar a invasão à comunidade. Na queda da aeronave, três PMs morreram. A guerra no morro também matou civis. A maior recompensa do Disque-Denúncia (2253-1177), R$ 10 mil, era oferecida pela captura do traficante.

Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia

FB comandou ataque a rivais do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, em outubro de 2009, quando bandidos derrubaram helicóptero da PM, matando três policiais | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia

FB estava foragido desde 2002, quando fugiu com 40 presos da Casa de Custódia Jorge Santana, em Bangu, através de túnel de 15 metros. Com ele, foi preso o traficante Luiz Claudio Serrat Corrêa, o Claudinho CL, e mais três bandidos. CL, cuja recompensa oferecida pelo Disque-Denúncia era de R$ 2 mil, é acusado de matar em 2008 o então diretor de Bangu 3, tenente-coronel José Roberto Lourenço.

Felipe O'neill / Agência O Dia

Traficante FB é apresentado na sede da Polícia Civil | Foto: Felipe O'neill / Agência O Dia

Segundo investigações, na época, FB organizou reunião com comparsas para uma ‘missão’: executar Lourenço.
A maior preocupação da cúpula da Segurança Pública, minutos após as prisões, era a transferência de FB e de CL para o Rio. Foi pedido reforço à polícia de São Paulo para fazer a escolta dos criminosos, que devem chegar neste sábado ao Rio. os dois devem ser transferidos para presídios federais.

Divulgação

Casa onde estava o traficante FB, em Campos do Jordão | Foto: Divulgação

Em 2007, FB tentou tirar nova carteira de identidade. Segundo as investigações, o objetivo era montar um patrimônio, com outro nome, na Região dos Lagos no Rio e no Nordeste do Brasil. Em novembro daquele ano, o traficante se encaminhou ao Centro de Cidadania no Jacarezinho, dominado pelo Comando Vermelho. Preencheu ficha, entregou fotos 3x4 reais e certidão de nascimento falsa. As impressões digitais, porém, impediram a fraude.

FB tem 16 mandados de prisão por tráfico, homicídio, roubo, falsidade ideológica e uso de documento falso. Na tomada da Vila Cruzeiro pela Força de Pacificação, em 2010, policiais acharam a casa de FB.

Viagem para retomar os contatos

Não foi a primeira vez que FB foi para o interior paulista. Segundo investigações da Polícia Civil, o traficante fez viagens para para refazer contatos com fornecedores de droga, após a ocupação da Vila Cruzeiro. Após a ocupação, ele se refugiou no Morro do Chapadão, na Pedreira, onde tinha o apoio do traficante Régis Eduardo Batista, conhecido como matador de policiais, e Luis Fernando Nascimento Ferreira, o Nando Bacalhau.

O DIA ONLINE

Explosão de granada deixa quatro feridos em Duque de Caxias

POR LUARLINDO ERNESTO

Rio - Uma granada lançada por desconhecidos feriu pelo menos quatro pessoas na madrugada deste domingo, em um baile funk realizado em um clube na Rua Pereira de Menezes, em Imbariê, Duque de Caxias, na Baixada Fluminse.

Policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) socorreram os feridos, que estavam caídos na rua, em frente ao clube. Todos os quatro foram internados, em estado grave, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias.

Wellington de Castro Pereira foi atingido diretamente pela granada, não resistiu aos ferimentos e faleceu às 7h45, no hospital. Willian Cleiton da Silva, Wagner Henrique da Silva e Francisco José da Silva tiveram ferimentos leves e já foram liberados.

O DIA ONLINE

sábado, 28 de janeiro de 2012

FB comandava o tráfico de três favelas do Rio

Carolina Heringer

Fabiano Atanázio, o FB, bandido mais procurado do Rio de Janeiro, expulso pelas forças de segurança do Complexo da Penha, comandava atualmente o tráfico de drogas no Chapadão, Juramento e Complexo da Rainha. A informação foi dada pelo titular da 25ª DP (Engenho Novo), Antenor Martins, que comandou operação para prender FB, na última sexta-feira, em Campos de Jordão, São Paulo.

Além de FB, foi preso ainda Luís Claudio Serrat Corrêa, o Claudinho CL, chefe do tráfico no Morro do cajueiro, em Madureira, e integrante da mesma facção que FB, e um bandido de São Paulo.

O traficante Fabiano Atanazio, o FB , foi preso em Campos do Jordão, em São Paulo, e apresentado na Chefia de Policia do Rio

O traficante Fabiano Atanazio, o FB , foi preso em Campos do Jordão, em São Paulo, e apresentado na Chefia de Policia do Rio Foto: Extra / Urbano Erbiste

De acordo com Antenor, Fabiano estaria em São Paulo há cerca de 10 dias. Antes de Campos de Jordão, onde ele disse que passava férias, FB passou por uma praia próximo a Ubatuba. No Rio, ele circulava pelas três comunidades nas quais comandava o tráfico.

A casa de luxo em Campos de Jordão, no bairro Alto Capivari, foi alugada por FB por R$ 18 mil. Quem o ajudou no trâmite para alugar o imóvel foi o bandido de São Paulo que também foi preso. Na casa, estavam ainda dois filhos de FB e a babá deles. O delegado Antenor não confirmou se uma namorada ou esposa do traficante também estariam no imóvel, e acrescentou que não havia qualquer armamento ou drogas no local.

A delegada Martha Rocha, chefe de Polícia Civil do Rio, elogiou a operação e informou que 20 importantes traficantes de diferentres facções do Rio foram presos nos últimos 11 meses, período em que ela está no cargo. Para trazer FB e CL para o Rio, o governo do Estado fretou um jato.

— Sabíamos da importância de que eles viessem imediatamente para o Rio — disse Martha Rocha, complementando que os dois devem ser enviados, ainda hoje, para presídios federais.

FB e CL foram apresentados, na tarde deste sábado, na sede da Polícia Civil do Rio. Chegando ao local, negou para jornalistas qualquer participação nos atentados que aterrorizaram o Rio em novembro de 2010. O traficante também negou ter participado da queda do helicóptero da PM no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte.

Casos de Polícia - Extra Online

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PM à paisana é esfaqueado ao reagir a assalto em Caxias

Marcelo Gomes

Um policial militar à paisana foi esfaqueado, na noite desta terça-feira, supostamente ao reagir a um assalto na Rua Torres Homem, no bairro Periquito, em Caxias.

Leandro França da Silva foi atacado por dois assaltantes, que tentaram roubar sua mochila. Ele reagiu e foi ferido.

O policial foi levado ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, Zona Norte do Rio, onde está sendo operado. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

Policiais do 15º BPM (Caxias) conseguiram deter um dos dois assaltantes. Com ele foi apreendida a faca usada no crime. O comparsa conseguiu escapar.

Casos de Polícia - Extra Online

Agente penitenciário morre após ser baleado em Vila Isabel

Extra

Um agente penitenciário morreu após ser baleado, na noite desta terça-feira, na Rua Torres Homem, em Vila Isabel.

Luiz André do Nascimento Carmo Pereira, de 37 anos, teria reagido a uma tentativa de assalto. Dois homens participaram do crime. Na fuga, eles roubaram um Astra vermelho.

Luiz André foi levado para o Hospital do Andaraí, mas não resistiu. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios (DH).

Casos de Polícia - Extra Online

Associação dos Oficiais Militares divulga nota de apoio a tenente PM da Lei Seca que deteve delegada que se recusou a fazer teste do bafômetro

Extra

A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro divulgou, nesta terça-feira, nota de apoio ao tenente PM Bernard Giuseppe Barbosa Biggi Carnevale, que coordenava a blitz da Operação Lei Seca, na Barra, na madrugada do último domingo, na qual a delegada da Polícia Civil Daniela Rebelo teria se recusado a fazer o teste do bafômetro.

Eis a íntegra da nota:

“A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro, através de nota oficial, presta solidariedade pública ao Tenente PM Bernard Giuseppe Barbosa Biggi Carnevale, que deteve, no último domingo, dia 22, a Delegada de Polícia Civil, Dra. Daniela Rebelo, que se recusou a fazer o teste do bafômetro numa blitz da Lei Seca, na Barra da Tijuca. No registro de ocorrência feito na 16ª DP, a Delegada é acusada de cometer crime de desobediência e desacato, por ter reagido à abordagem do policial militar durante a operação.

A Associação dos Militares repudia a acusação de que os agentes da operação teriam cometido ‘abuso’ e demonstrado “despreparo”, conforme nota emitida pelo Sindicato de Delegados de Polícia do Rio de Janeiro. ‘Não se pode dizer em despreparo quando se exige, para ser tenente, aprovação em seleção pública, formação de três anos e uma carga de 4.800 horas-aula’, afirma o presidente da AME-RJ, coronel Fernando Belo.

O que passou a ser público e notório é que a Delegada Daniela Rebelo tem a carteira de habilitação vencida há um ano, registra 104 pontos em sua carteira e deve cerca de R$ 7 mil de IPVA atrasado, motivos suficientes para estar impedida de dirigir qualquer tipo de veículo.Para a Associação dos Militares, esses são os fatos concretos. Não cabe aqui qualquer resquício de corporativismo, tentando, desta forma, eximir de responsabilidade quem, pela função social exercida, deveria dar o exemplo de zelar pelo cumprimento da lei.

Fica ainda consignado o respeito e a admiração do Presidente da AME pela Instituição Policial Civil, integrada por pessoas de bem, livres e de bons costumes e que o problema ora abordado é pontual.

Coronel Fernando Belo – Presidente da Associação dos Oficiais dos Militares Estaduais do Rio de Janeiro”

Casos de Polícia - Extra Online

Suspeitos morrem e traficantes são presos em operações da PM na Baixada

Rio - Policiais militares realizam, na manhã desta terça-feira, operações em várias favelas da Baixada Fluminense. Segundo o comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (3º CPA), coronel Danilo Nascimento, 10 pessoas já foram presas nas incursões. Dois suspeitos de tráfico, ainda não identificados, morreram baleados em confrontos com PMs. Um deles na Favela Gogó da Ema, em Belford Roxo, e o outro em Duque de Caxias.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Policiais encontraram uma casamata usada por traficantes na Mangueirinha | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Foram apreendidos um fuzil, cinco pistolas, 2.194 sacolés de cocaína, 7.790 trouxinhas de maconha, 2.858 pedras de crack, 24 máquinas caça-níqueis, 106 DVDs piratas, 95 motos e dois radiotransmissores. Além disso, três motos roubadas foram recuperadas.

Na Mangueirinha, em Caxias, um menor de 17 anos foi apreendido. Ele  guiava uma motocicleta roubada na área da 59ª DP (Duque de Caxias). Ao todo, PMs já apreenderam 27 motos na Mangueirinha. A maioria apresentava problema na documentação.

As operações desta terça-feira são realizadas por homens do 15º BPM (Duque de Caxias), 20º BPM (Mesquita), 21º BPM (São João de Meriti), 24º BPM (Queimados), 34º (Magé) e 39º BPM (Belford Roxo). Policiais dos batalhões de Choque (BPchq), Policiamento com Cães e Bope também participam da ação.

Nove suspeitos presos no Lixão

No último domingo, nove suspeitos de tráfico de drogas foram presos na Favela do Lixão. De acordo com PMs do 15º BPM, os homens foram vistos na rua e quando houve aproximação para abordagem, os suspeitos fugiram e tentaram se abrigar em uma casa da região.

Foram apreendidas 560 pedras de crack, 218 papelotes de cocaína e 89 trouxinhas de maconha, além de um rádio transmissor. Os presos e o material recolhido foram levados à 62ª DP (Imbariê), onde o caso foi registrado.

O DIA ONLINE

domingo, 22 de janeiro de 2012

Delegada é acusada de cometer crime de desobediência e desacato em blitz

Flavia Milhorance - O Globo

RIO - O delegado Alessandro Petralandra, da 16ª DP (Barra da Tijuca), abriu um inquérito para apurar o incidente entre a delegada Daniela Rebelo, que se recusou a fazer o teste do bafômetro, e o tenente Bernard Giuseppe Barbosa Biggi Carnevale.

A confusão aconteceu na madrugada deste domingo, durante uma Operação da Lei Seca, na Barra da Tijuca. No registro de ocorrência, a delegada é acusada de cometer crime de desobediência e desacato por ter reagido a abordagem do policial durante a blitz.

A acusação contra o tenente é de abuso de autoridade e lesão corporal por ter prendido a delegada com algema. O caso também será encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O órgão vai apurar possível transgressão disciplinar da policial.

Ela foi encaminhada à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde já trabalhou como delegada adjunta, e deixou o local por volta das 6h30m

Ela foi encaminhada à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde já trabalhou como delegada adjunta, e deixou o local por volta das 6h30m Foto: Fernando Quevedo / O Globo

Daniela Rebello foi parada por volta das 2h30m deste domingo na Avenida Lúcio Costa. De acordo com o tentente da Polícia Militar Bernard Giuseppe Barbosa Biggi Carnevale, ela se recusou a fazer o teste do bafômetro e o agrediu.

— Ela parou o carro em frente ao estacionamento do Hotel Sol da Barra, no trecho entre a viatura da PM e o balão da Lei Seca, acredito que para tentar fugir. Fui abordá-la e, nesse momento, ela já saía do carro. Pedi os documentos, e ela rebateu: "Você sabe com quem está falando?". Depois jogou o documento que mostrava que era delegada e não quis fazer o teste — disse Carnevale.

O tenente ainda informou que a delegada estava com a carteira de habilitação vencida desde janeiro de 2011 e o licenciamento atrasado desde 2009. Além disso, tinha sinais de embriaguez.

— Ela tinha claros sinais de que tinha ingerido bebida alcoólica. Estava com os olhos vermelhos, andar cambaleante e hálito etílico — afirmou Carnevale, que mostrou um arranhão no pescoço. — Como insisti na fiscalização, ela me empurrou contra o carro, aumentou o tom da voz, se debateu quando tentei acalmá-la. Para resguardar a mim e a ela, eu a algemei por uns três minutos, e tirei quando ela estava mais tranquila.

Daniela foi encaminhada à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde já trabalhou como delegada adjunta, e deixou o local por volta das 6h30m. Ela negou ter se recusado a fazer o teste do bafômetro.

— Prefiro achar que este despreparo é uma exceção da Lei Seca. Não abusei da autoridade, parei o carro para atender o telefone — explicou Daniela, que garante não ter bebido e disse ter sido desrespeitada. — Não ingeri álcool, então não me recusei a soprar o bafômetro. Ele nem ao menos viu meus documentos. Estou ofendida, humilhada.

Daniela admitiu estar com o licenciamento atrasado, mas garantiu ter a carteira de habilitação em dia. O Kia Sportage que ela dirigia foi rebocado. A operação, montada na altura do número 1800, próximo à Praça do Ó, foi desmobilizada após o ocorrido. O tenente (com o arranhão) e a delegada (com a marca da algema nos pulsos) foram encaminhados para a realização de corpo delito logo após prestarem depoimento.

O delegado-adjunto Petralanda vai investigar as contradições das versões apresentadas por ambos os lados. Ele disse que a documentação fora da validade não influencia o inquérito e não afirmou se ela aparentava estar bêbada.

— Sinal de embriaguez é algo muito relativo. Não posso dizer se estava bêbada. Ela prestou depoimento normalmente — afirmou.

Extra Online

sábado, 14 de janeiro de 2012

Djalma Beltrami: leia na íntegra a decisão da Justiça que soltou o coronel

Herculano Barreto Filho

A Justiça concedeu habeas corpus ao coronel da PM Djalma Beltrami, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), na noite de sexta-feira. O oficial foi preso, no fim da tarde desta quinta-feira, em casa, em São João de Meriti, por uma equipe da Corregedoria Geral Unificada. O habeas corpus foi concedido pelo desembargador Antônio Carlos do Santos Bitencourt, do plantão judiciário.

Djalma Beltrami, logo após ser solto pela segunda vez

Djalma Beltrami, logo após ser solto pela segunda vez Foto: Herculano Barreto Filho

Leia a íntegra da decisão abaixo:

PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PLANTÃO JUDICIÁRIO

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus liberatório com vista à revogação da prisão preventiva do paciente Djalma José Beltrami Teixeira impetrada pela ilustre defensora pública Drª. Cláudia Valéria Taranto.

Em apertada síntese fundamenta o pedido mandamental em ausência de requisitos suficientes para a atual prisão cautelar e que se ampararia em mesmos fundamentos de prisão temporária revogada pelo Segundo grau de jurisdição por decisão do eminente Des. Paulo Rangel, que na ocasião teria entendido frágil a indicação da autoria e desse modo também a necessidade da custódia "ad cautelam".

DECIDO.

Neste espaço de decisão liminar dispenso-me de digressões doutrinárias mais eruditas sobre a matéria, posto que já bem colocadas na própria impetração, todavia, assinalando que a prisão cautelar, seja ela qual for, tem por único fim o resultado do processo, e é para ele que existe a nível de excepcionalidade, dada a sua natureza de levar ao cárcere antecipadamente sem a afirmação da culpabilidade.

E só um termo explica isso: a necessidade.

São requisitos da cautela os chamados: fumus delicti comissi e periculum libertatis, que precisam estar concretamente demonstrados para legitimar e validar a prisão de um indivíduo qualquer, como exigência do Estado Democrático de Direito.

Para dizer que não citei ninguém, e sem o propósito de trair a afirmação inicial, faço referência a uma perplexidade dos doutrinadores:

"Toda prisão cautelar dever ser fundamentada, escorando-se em motivação suficiente a demonstrar a sua indispensabilidade. Não se trata de conveniência e nem de discricionaridade, mas de necessidade, a ser aferida do ponto de vista do verdadeiro perigo da demora.

O juiz brasileiro, enquanto cotinuar refém da fórmula prende ou solta determinda pelo nosso CPP, prossegurá na prática, sem controlo, de erros e acertos, inevitáveis nesse cenário.

Do contrário- e residem aí os problemas-corre-se o risco de se passar a uma política de esquizofrenia prisional..." (Comentários ao Código de Processo Penal e sua Jurisprudência, de Eugênio Pacelli de Oliveira e Douglas Fisber, 2ª edição, p. 370 a 671.)

E isso pode ocorrer quando se tem por ótica o perigoso "Estado Policial", onde direitos são solapados, acusa-se primeiro para depois provar, e expõe-se apressadamente a vida de uma pessoa ao repúdio social, e tudo isso sem a menor parcela de arrependimento, ou "mea culpa", porque o Estado investigativo tudo explica à semelhança da tenebrosa ficção de Orwell, em seu livro "1984".

A edição do jornal Extra desta data, já "ciente" do processo em segredo de justiça abre sua manchete sobre a matéria aqui apreciada, da seguinte forma: "Nova prisão, velhos indícios", e tem razão.

O juiz de primeiro grau que decretou a prisão deu magia a novas palavras, que passaram a ter a força de prender, dizendo ter surgido das escutas telefônicas, novas referências que comprometeriam o paciente, mas que continuam no perigoso terreno da suspeita, da conjectura, da perplexidade autoral.

Não se tem mais, segundo o juiz, apenas "01", mas outros qualificativos que entendeu definitivos como indicadores do paciente como um dos envolvidos na grande rede de corrupção, escandalosa por sinal, e que resultou de investigação por inquérito policial.

Surge como "fato novo" a referência a "comandante", "comando", "o que assumiu agora", "comandante maior", e que por essa nova ampliação de qualificativo, sem apontar sequer um nome, viu-se fundamento suficiente para entender que tudo estaria explicado, e daí temerariamente decretando a prisão preventiva do paciente.

Não existe nas escutas qualquer captação de voz atribuível ao paciente, o que certamente já seria um indício severo de seu comprometimento na malha criminosa. O que existe de concreto são diálogos de terceiro, que não mencionaram especificamente o nome do paciente para uma maior certeza indiciária de suficiência cautelar.

Como bem colocado pelo nobre Desembargador Paulo Rangel fica fácil, assim, no plano das ilações, chegar-se a qualquer um, desde que fosse simplesmente citado em conversa alheia suspeita e que, não se descarta a hipótese, possa ter sido artificialmente construída.

O ilustre juiz que decretou a prisão viu suficiência em meras referências que já existiam para entender como fundamento novo para o decreto da custódia, e que, não se foge disso, precisa estar resguardado pela ideia de necessidade da prisão, a qual não pode ser decretada por simples suspeitas da autoria, de que o réu vá se evadir do distrito de culpa, de que vá prejudicar a instrução criminal, ou mesmo para a garantia da ordem pública ou econômica, uma vez que todos esses itens são de exigência demonstrativa para dar legitimação a essa excepcional antecipação carcerária.

Especificamente sobre a autoria, a lei exige indício suficiente de autoria (art. 312 do CP).

O processualista Renato Brasileiro de Lima corretamente assim pondera:

"Não se pode confundir o indício, que é sempre um dado objetivo, em qualquer de suas acepções (prova indireta ou prova semiplena), com a simples suspeita, que não passa de um estado de ânimo (...) a suspeita é uma pura intuição ,que pode gerar desconfiança, dúvida, mas também conduzir ao engano." (Manual de Processo Penal, volume I, p 1317)

A prisão preventiva, na reprodução de uma temporária já decidida por grau superior de jurisdição por um desembargador que a contrariou, parodiando a citada manchete de jornal acima citada, mais nos lembra o conhecido "samba de uma nota só", onde se bate na mesma tecla ou corda, por fato novo apenas em razão dos anteriores, na verdade exatamente iguais, em permanente antiguidade.

A liberdade como bem extremamente valioso deve aqui ser garantida, sem prejuízo da persecução penal porque também não se pode tolher o estado-administração querer demonstrar a sua pretensão, mas desde que o faça dentro das regras teoréticas, empíricas e concretas (estas no agir da autoridade constituída, com respeito ao princípio reitor da dignidade humana).

Por tais fundamentos REVOGO liminarmente a prisão preventiva do paciente, determinando a expedição do alvará de soltura.

Des. Antônio Carlos dos Santos Bitencourt

Casos de Polícia - Extra Online

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Prisão de coronel expõe guerra entre PM e Polícia Civil

Antero Gomes, Carolina Heringer e Herculano Barreto Filho

Mal-estar, picuinha, guerra... Seja qual for o nome e a dimensão do conflito, as polícias do Rio não se entendem há algum tempo. Na tomada da Rocinha, o planejamento — feito pela Polícia Militar — excluiu a Civil. Teria sido um troco em relação à tomada do Alemão, em 2010, quando a Civil entrou primeiro e fincou a bandeira da corporação no alto do complexo.

— Ficamos chateados — diz um coronel da PM.

Segundo outro coronel, as divergências começaram a ficar acirradas quando a PM começou a fazer registro policial militar (uma espécie de registro de ocorrências simples). A Civil ficou incomodada e fez lobby na Corregedoria Geral Unificada (CGU), que desautorizou a PM.

Intriga?

O advogado Marcos Barros Espínola, que defende Beltrami, acredita que as divergências entre as duas polícias motivaram a prisão:

— Há uma guerra entre as polícias. Foi montado um palco, num batalhão manchado pela acusação de envolvimento na morte da juíza. O objetivo é desmoralizar a PM do Rio.

Ele criticou a investigação feita pela DH de Niterói. Para o advogado, o inquérito foi mal conduzido.

Casos de Polícia - Extra Online

Coronel Djalma Beltrami é preso de novo no Rio

Marcelo Gomes

O tenente-coronel Djalma Beltrami, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), voltou a ser preso nesta quinta-feira. O oficial foi detido por uma equipe da Corregedoria Geral Unificada (CGU), chefiada por um coronel da PM.

Tenente-coronel Djalmi Beltrami Tenente-coronel Djalmi Beltrami Foto: Bruno Gonzalez

Ele teve um mandado de prisão preventiva expedido nesta quarta-feira, pelo juiz Márcio da Costa Dantas, da 2ª Vara Criminal de São Pedro d´Aldeia. A prisão foi decorrente das investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que resultaram na Operação Dezembro Negro.

Ele já havia sido preso em 19 de dezembro do ano passado, quando foi desencadeada a operação. Na ocasião, Beltrami ficou detido numa sala no Quartel-General da PM, no Centro do Rio. Um dia depois, ele obteve um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio. O oficial foi acusado de receber propina de traficantes do Morro da Coruja, em São Gonçalo, para não reprimir a venda de drogas no local.

Beltrami assumiu o comando do 7º BPM em setembro de 2011, após a prisão do tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, acusado de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em agosto.

Casos de Polícia - Extra Online

Para evitar greve, comandante-geral convoca reunião com PMs do Rio

Jorge Lourenço

A Polícia Militar ligou o sinal de alerta para o movimento grevista que ganha força no Rio de Janeiro. O comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, convocou uma reunião com os líderes do movimento para a próxima sexta-feira (13/01), no quartel-general na corporação. Como mantém um bom relacionamento com a tropa, o coronel quer ouvir as principais reivindicações do movimento grevista e levá-las ao governador Sérgio Cabral.

Greve em fevereiro

A deflagração da greve em fevereiro depende do que será discutido nesta reunião e a reação do governador Sérgio Cabral às reivindicações. Além de um aumento salarial, os policiais militares querem receber vale-transporte, vale-refeição e o estabelecimento de uma carga horária fixa para evitar os constantes abusos. Hoje, alguns agentes trabalham 72 horas por semana, bem acima das 44 horas apontadas pela legislação trabalhista.

Jornal do Brasil - Informe JB

Greve dos policiais militares do Rio pode acontecer em pleno Carnaval

Na próxima quarta-feira, os líderes do movimento grevista da Polícia Militar do Rio de Janeiro devem se reunir para traçar suas reivindicações e estratégias. O descontentamento da tropa ganhou força das redes sociais e a maioria dos agentes é favorável à greve, que tenta melhorar as condições de trabalho da categoria.

Os responsáveis pelo movimento defendem que a greve deve acontecer pouco antes do começo do Carnaval carioca, em fevereiro. Para eles, a necessidade de proteção durante a festa será fundamental para pressionar o governo.

O único temor dos policiais é não conseguir mobilizar toda a tropa a tempo, já que falta pouco mais de um mês para o Carnaval. Porém, antes mesmo da greve começar, o governo se sentiu ameaçado pelo movimento e antecipou um reajusta de 20% para os policiais, além de reduzir os critérios de tempo para promoções. Atualmente, os PMs do Rio têm o pior salário do Brasil.

A tentativa do governo em acalmar os ânimos dos PMs acabou dando mais força aos grevistas, que tiveram a inspiração para promover a greve vinda dos policiais civis e militares do Ceará, que tiveram seus pedidos atendidos após entrarem em greve simultaneamente.

Jornal do Brasil

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Estado antecipa as promoções de PMs e bombeiros militares

Agora, soldado pode chegar a subtenente em 25 anos. Antes, esse prazo era de 30 anos

O governador Sérgio Cabral assinou decreto reduzindo os tempos para a promoção dos praças e suboficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A medida vai beneficiar de imediato 17.829 militares das duas corporações que poderão antecipar suas promoções em até cinco anos. A partir de agora, um soldado poderá chegar a subtenente em 25 anos. Antes, esse prazo era de 30 anos. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial desta quarta-feira (11/1).

- O decreto é mais um incentivo para a progressão funcional dos bombeiros e policiais militares com ganhos financeiros, e reitera a política do governo do Estado de incentivar a melhoria salarial pelo mérito - disse o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, ressaltando que a iniciativa poderá representar um esforço orçamentário anual de até R$ 75,5 milhões.

Na prática, o tempo máximo de serviço efetivo prestado para que um soldado seja promovido a cabo passará de oito para seis anos; de cabo para 3º sargento, de 15 para 12 anos; de 3º sargento para 2º sargento, de 20 para 16 anos; de 2º sargento para 1º sargento, de 25 para 20 anos; e de 1º sargento para subtenente, de 30 para 25 anos.

Subsecretaria de Comunicação Social

domingo, 8 de janeiro de 2012

PARALIZAÇÃO DAS VTRS NO 8ºBPM

PARABENS AOS BRAVOS POLICIAIS, DE SETORES DE VTR, DE TODA CIDADE DE CAMPOS, DO 8ºBPM, QUE NO DIA 01/01/2012 AO ASSUMIR O SERVIÇO DAS 8:00 NÃO FORAM PARA RUA, E OS DAS 7:00HS RETORNARAM PARA O QUARTEL, E INICIARAM UMA PARALIZAÇÃO CONTRA ESSA TROCA DE ESCALA PARA 12X24 12X48 E ESSE COMANDO CARRASCO DO CEL BARACHO E SUA TRUPE. ISSO DUROU ATÉ QUASE 12:00HS E SÓ VOLTARAM COM A PROMESSA DE UMA RESPOSTA DE RETORNO!

COISAS QUE NUNCA ACONTECERAM NO 8º BPM, ESSE COMANDO ESTÁ CONSEGUINDO CAUSAR NOS POLICIAIS MILITARES, NÃO PODEMOS AINDA NOS IDENTIFICAR POIS SOMOS ESCRAVOS DESTE RDPM, MAS NÃO TEMOS MEDO DESTES COVARDES QUE USAM DE UM REGULAMENTO ARCAICO PARA TIRAR VANTAGEM NOS AMEÇAR E HUMILHAR.

OS COMPANHEIROS DO CITADO FATO, FORAM AMEAÇADOS DE SEREM ENQUADRADOS EM MOTIM E DE SEREM ENCAMINHADOS PARA O BEP, MAS NÃO PASSOU DE AMEAÇA POR PARTE DO COMANDO, POIS ISSO SERIA UM ESTOPIM, MUITOS OUTROS DE NÓS QUE SE ENCONTRAVAM DE FOLGA ESTAVAM SÓ ESPERANDO UMA ATITUDE DESSA PARA PARALIZAR GERAL, CHAMAR A IMPRENSA E CAUSAR A MAIOR REPERCUSÃO, QUE IRIA AFETAR OUTROS BATALHÕES DO INTERIOR E DA CAPITAL, TEMOS CELULAS EM OUTROS BATALHÕES E ESTAMOS ORGANIZANDO UMA PARALIZAÇÃO GERAL, VAMOS CHAMAR OS BOMBEIROS E PARAR LITERALMENTE.

O RESULTADO DESSA PARALIZAÇÃO FORAM REUNIÕES COM 6º CPA, TELEFONEMAS COM COMANDO GERAL E SEGUNDO INFORMAÇÕES, O CEL ANUNCIOU QUE SERÁ RETORNADA A ESCALA DE 24X72HS A PARTIR DA PRÓXIMA QUINZENA, SÓ AQUI NO 8º BPM, SENDO ASSIM, POLICIAIS DOS BATALHÕES DE MACAÉ, PÁDUA ITAPERUNA E TODOS QUE ESTÃO TENDO ACESSO A ESSA NOTÍCIA, NÃO SE DEIXEM FAZER DE BOBOS, NÃO ACEITEM O FIM DESSA ESCALA DE 24X72, FAÇAM O MESMO E SE ALGUEM QUISER PREJUDICAR, ENTREM EM CONTATO COM A IMPRENSA E COM OUTROS BATALHÕES QUE CHEGANDO ALGUMA INFORMAÇÃO DE QUE ALGUM POLICIAL FOI PREJUDICADO POR ISSO, VAMOS CRUZAR OS BRAÇOS, POIS TODOS ESTAMOS JUNTOS, BOMBEIROS, POLICIA CIVIL, DESIPE, TUDO QUE SE IMAGINA NO ESTADO DO RIO, JÁ ESTÃO NESSA ESCALA DE VELHO, NÓS TAMBÉM TEMOS DIREITO A ISSO, NÃO FRAQUEJEM, ESTAMOS JUNTOS, SÓ FAÇAM QUE A MENSAGEM CHEGUE RÁPIDO PRA TODOS!

ESTAMOS AQUI CONVOCANDO TODOS OS AMIGOS PMS E BMS E POLICIAIS CIVIS, QUE DE UMA HORA PARA OUTRA IREMOS PARAR GERAL, É AGORA OU NUNCA. TODAS AS POLICIAS E BOMBEIROS DO BRASIL ESTÃO PARANDO E ALCANÇANDO RESULTADOS POSITIVOS, NÃO VAMOS NOS ACOVARDAR COMO ANTES , QUE DEVIAMOS TER NOS JUNTADO COM OS BRAVOS BOMBEIROS.

O QUE NOS MOTIVOU AQUI NO 8ºBPM, DE INICIO FOI O TEN RODRIGUES QUE COM AVAL DESSE PROBLEMÁTICO CEL BARACHO, PASSOU DOS LIMITES, CAUSANDO ESSA REVOLTA SEM VOLTA EM NOSSOS CORAÇÕES, CHEGANDO A UM PONTO INSUSTENTAVEL DE SE TRABALHAR TRANQUILAMENTE NO 8º BPM. APESAR DE TODOS OS PROBLEMAS QUE A PM TEM, PASSAMOS POR DOIS COMANDOS QUE RESPEITAVAM A TROPA, QUE FORAM OS COMANDOS DO CEL PAULO CEZAR E CEL GIMAR, COMO DISSE, E VOU REPETIR “APESAR DE TODOS OS PROBLEMAS” QUE A PM TEM, ESSES COMANDOS RESPEITAVAM OS PRAÇAS COMO HOMENS, CHEFES DE FAMÍLIA E NÓS, DA TROPA RESPONDIAMOS COM RESPEITO, ALCANÇANDO AS METAS E COM UM NUMERO DE OCORRÊNCIAS, QUE HOJE NÃO VEMOS MAIS AQUI, QUEM É DAQUI DA REGIÃO SABE DISSO!

ESTAMOS AQUI NESSE ABENÇOADO BLOG EXIGINDO A TRANSFERENCIA DESSE TENENTE PARA OUTRO BATALHÃO, BEM COMO DESSE COMANDO, POIS SOMOS MAIS DE 1000 POLICIAIS E NÃO ESTAMOS SATISFEITOS COM TAL SITUAÇÃO, NÃO CABE MAIS ESSE CENÁRIO CONTINUAR AQUI, E ENQUANTO ESSE ESTORVO ESTIVER PRESENTE NO 8ºBPM, NÃO IREMOS DESCANSAR E SEMPRE ESTAREMOS PRESENTES EM TODOS OS BLOGS PARA DENUNCIAR SUAS ATITUDES. ATÉ O DADO MOMENTO AS DENÚNCIAS VERDADEIRAS DE HUMILHAÇÕES E TORTURAS NÃO SURTIRAM EFEITO POR PARTE DE AUTORIDADES SUPERIORES E COMPETENTES, APÓS ESSES FATOS O CEL BARACHO VAI COLOCAR ESSE TEN RODRIGUES NA P2, TEMOS AS DENUNCIAS DE TORTURAS FEITAS POR ELE NESSAS ULTIMAS TURMAS, CONVOQUEM OS POLICIAIS DO RG 86000 PRA FRENTE, E INSTAUREM UM IPM E APUREM ESSES FATOS. SE AQUI TEM DPJM, O QUE ESTA FALTANDO PRA ISSO! SERA QUE OFICIAL PODE FAZER ISSO? ESTA ACIMA DA LEI?

NOSSAS REINVIDICAÇÕES SÃO:

· FIM DEFINITIVO DESSE RDPM ESCRAVO E ARCAICO DE UMA VEZ POR TODAS.

· 40HS SEMANAIS E EXTRA REMUNERADO

· SALÁRIO JUSTO

· VALE ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE – FIM DO RANCHO

SE O GOVERNO NÃO ATENDER NOSSAS JUSTAS REINVIDICAÇÕES, SERÁ UMA GREVE HISTÓRICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DE POLICIA MILITAR, CIVIL E BOMBEIROS, VAI SER UM CAOS TOTAL, E O CULPADO SERÁ EXCLUSIVAMENTE O GOVERNADOR, QUE ATÉ O MOMENTO TEM A OPORTUNIDADE NAS MÃOS DE RESOLVER A SITUAÇÃO E AINDA SAIR COMO HEROI!

.:: Sobrevivente na PMERJ ::.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Governador decide extinguir duas delegacias especializadas

Bruno Rohde

O governador Sérgio Cabral decidiu extinguir duas delegacias especializadas. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP) e a Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE) foram extintas por um decreto.

A decisão foi publicada no Diário Oficial, na última quinta-feira. Segundo o texto do documento, as duas delegacias apresentavam um baixo índice de ocorrências e, por isso, o gasto com essas unidades não se justificaria.

A DRCCSP foi criada em 1998. As atribuições da unidade passarão à Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (Decon) e às demais unidades da Polícia Civil.

A DRAE foi criada em 2001. As atribuições dessa especializada serão repassadas à outras unidades da Polícia Civil, segundo o decreto. Os policiais de ambas serão transferidos.

Casos de Polícia - Extra Online