quinta-feira, 31 de maio de 2012

Morre PM baleado por engano por policial civil no Centro do Rio

Policial militar, que estava à paisana, teria sido confundido com criminoso.
Ele foi baleado no braço e barriga e estava no Hospital da PM.

Do G1 RJ

O cabo da Polícia MIlitar Fábio Mourão da Silva morreu no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na Zona Norte da cidade, nesta quinta-feira (31). A informação foi confirmada pelo relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas.

O agente que tinha 37 anos, foi internado na unidade após ser baleado por engano por um policial civil na Avenida Presidente Antônio Carlos, na esquina com a Rua Nilo Peçanha, no Centro do Rio de Janeiro. O caso ocorreu no dia 18 de maio.

Como aconteceu

O policial, que estava à paisana, teria sido confundido com um criminoso e foi baleado no braço e na barriga. Ele foi socorrido pelo departamento de saúde do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) e levado para o Hospital municipal Souza Aguiar. Em seguida, ele foi transferido para o HCPM, mas não resitsiu.

G1 - Rio de Janeiro

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Polícia divulga foto de suspeito de ter matado cinegrafista em favela do Rio

Homem foi identificado por policiais da Divisão de Homicídios.
Gelson foi assassinado quando acompanhava operação em Antares.

Do G1 RJ

A Divisão de Homicídios (DH) divulgou, nesta terça-feira (29), foto de Erisson Lopes de Souza, suspeito de ter assassinado o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos, em 6 de novembro do ano passado. Quem tiver qualquer informação que leve à prisão do suspeito pode ligar para o Disque-Denúncia, pelo 2253-1177.

Gelson foi morto durante uma operação da Polícia Militar na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O cinegrafista se destacou por seu trabalho em coberturas policiais.

Gelson começou a trabalhar na TV Bandeirantes em setembro de 2011 e já tinha trabalhado na Rede Record, no SBT e na TV Brasil. Aos 46 anos, era casado e deixou três filhos e dois netos.

Disque Denúncia Rio  (Foto: Editoria de Arte/G1)

O tiro que atingiu o peito do cinegrafista perfurou o colete à prova de balas que o profissional usava. Os policiais chegaram a levá-lo para a UPA de Santa Cruz, onde ele chegou morto.

O tiroteio aconteceu em um domingo, por volta das 6h, quando oito policiais, acompanhados de jornalistas, foram recebidos a tiros na Favela de Antares.

G1 - Rio de Janeiro

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Câmera de lanchonete na Zona Oeste do Rio filmou duelo entre dois PMs; houve pânico e correria entre os clientes

Uma das câmeras do circuito de vídeo da lanchonete na Estrada dos Capoeiras, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, flagrou o momento em que os cabos da Polícia Militar Clayton Gonçalves de Carvalho, lotado no 6º BPM (Tijuca), e Bruno Carvalho de Oliveira, do 18º BPM (Jacarepaguá), duelaram, na madrugada desta quinta-feira, quando faziam um lanche no local.

Ana Carolina Torres e Urbano Erbiste

A câmera mostra um dos PMs sentado quando o outro se aproxima, vindo do balcão, e saca a arma. Disparos são feitos e várias pessoas que estavam sentadas comendo saem correndo.

Troca de tiros entre PMs causa correria em lanchonete

Troca de tiros entre PMs causa correria em lanchonete Foto: Reprodução

Os PMs e outros dois clientes ficaram feridos por tiros. Todos foram levados para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande).

O cabo ClaytonO cabo Clayton Foto: ReproduçãoO cabo Bruno

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/camera-de-lanchonete-na-zona-oeste-do-rio-filmou-duelo-entre-dois-pms-houve-panico-correria-entre-os-clientes-4997659.html#ixzz1vprugoD5

Extra Online

Polícia apresenta distribuidor de drogas da facção do traficante Matemático

Rio - Apontado como o maior de distribuidor de drogas para as comunidades de Campo Grande e Nova Iguaçu, Anderson do Nascimento Pinheiro é apresnetado nesta quinta-feira por policiais da 39ª DP (Pavuna). O criminoso, preso nesta quarta, era da mesma facção que pertencia o traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, que morreu no último dia 12.

Segundo o delegado titular da unidade, Luiz Alberto Cunha, o faturamento semanal do criminoso chegava a R$ 500 mil. Ele foi preso no município Engenheiro Paulo de Frontin, na região Centro-Sul Fluminense.

Comparsa de Matemático, Anderson é apresentado na delegacia | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Distribuidor de drogas da mesma facção que Matemático, Anderson é apresentado na delegacia | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

No último dia 16, agentes do Batalhão de Choque prenderam o braço direito do traficante Matemático, identificado como Rafael Gomes de Varvalho, vulgo Schumacher. De acordo com a polícia, a prisão aconteceu depois de uma denúncia de que ele estaria em uma casa na Avenida Santa Cruz, perto da Favela da Coreia, na Zona Oeste. A PM informou ainda que era ele quem dirigia o carro durante a tentativa de fuga do chefão do tráfico das comunidades da Coreia, Vila Aliança, Fumacê, Rebu e Sapo, morto no último sábado.

Segundo informações da Coordenadoria de Inteligência da PM, o comparsa havia sido baleado na fuga e o tiro teria decepado sua mão. Schumacher foi localizado com o braço enfaixado e um ferimento no pé, com uma pistola 9mm e acompanhado de um menor com rádio transmissor. O bandido foi encaminhado para a sede da Polícia Federal mas foi transferido para a Divisão de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, que é onde está o inquérito da morte de Matemático.

Traficante é encontrado morto

O traficante mais procurado do Rio, Matemático, de 37 anos, morreu na madrugada do último dia 12 após ser atingido por dois tiros que partiram do atirador de elite do helicóptero do Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil. Ele foi encontrado por policiais do Batalhão de Choque dentro de um carro na calçada da Escola Municipal Pracinha João da Silva, na esquina das ruas Belila e Coronel Tamarindo, um dos acessos à Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste da cidade.

Policiais encontram carro com Matemático morto | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Policiais encontram carro com Matemático morto | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Matemático levou dois tiros - costas e perna esquerda - e ainda foi atingido por estilhaços no pé direito no Mobral, localidade da Favela da Coréia. Comparsas do bandido ainda tentaram socorrê-lo, colocando-o no carro em que ele foi encontrado. Mas devido ao cerco da polícia, o motorista do veículo fugiu em uma moto com outro bandido e deixou Matemático ferido.

Segundo os PMs, o traficante foi atingido por volta das 23h e não conseguiu sair da comunidade, que teve os acessos cercados e monitorados por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Choque. Foram sete horas de cerco à favela. O corpo foi encontrado pouco depois das 5h da manhã.

O Dia Online

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CARTA DE UM BOMBEIRO EXCLUIDO

LUTEI POR ACREDITAR NA JUSTIÇA E NOS AMIGOS QUE OMBREARAM NA LUTA.


EX 2º SGT BM NASCIMENTO

LUTEI POR VER CORAGEM EM CADA MOMENTO ONDE O MEDO E A OPRESÃO COVARDE E INSANA ERAM VENCIDAS. A CORPORAÇÃO SEMPRE FOI RESPEITADA PELO QUE FAZEMOS E NUNCA POR COMO VIVEMOS. ATÉ HOJE TEM BOMBEIRO VIVENDO DE LUGUEL, MORANDO EM COMUNIDADE PORQUE NÃO TEM COMO TER SUA CASA PRÓPRIA.

LUTEI POR ACREDITAR QUE LUTAR POR DIGNIDADE NÃO ERA CRIME E, QUE BOMBEIROS NECESSITAM FAZER BICO DE SEGURANÇA OU EM BRIGADAS PRA COMPLETAR SEU ORÇAMENTO. LUTEI PORQUE PUDE VER UMA CORPORAÇÃO LINDA, COM SEU BRILHO, COM SUA HONRA E COM SEUS HEROIS; QUE SEMPRE SERÃO RESPEITADOS PELA POPULAÇÃO. HOJE UMA CORPORAÇÃO HUMILHADA

COVARDEMENTE, AMEAÇADA E RETALHADA, MOSTRANDO QUE TEM HOMENS NORMAIS QUE O POVO VÊ COMO HEROIS E O GOVERNO COMO VANDALOS IRRESPONSAVEIS; QUE MESMO ASSIM É CHAMADO PRA SOCORRER A TODOS EM QUAISQUER SITUAÇÕES. NA TERRA, NO FOGO, NO MAR E NAS ALTURAS LÁ ESTARA O BOMBEIRO.

LUTEI PORQUE ACREDITEI NO POVO QUE TANDO SALVEI, QUE TIREI DAS FERRAGENS. SOCORRI CENTENAS NAS RUAS, AJUDEI ATRAZER AO MUNDO VARIAS CRIANÇAS, SUPORTEI CALOR, CHUVA, FRIO E DORES.

AFASTEI-ME DA MINHA PROPRIA FAMILIA PARA TRAZER PESSOAS A SUAS FAMILIAS. HOJE SOU UM EXCLUIDO, APENAS UM EXCLUIDO E VEJO TODOS FAZENDO A SUA VIDA NORMAL, COMO SE NADA ESTIVESE ACONTECENDO; CHURRASCOS, FESTAS, FUTEBOL, BALADAS E ETC...

LUTEI PELO COMPROMISSO COM A SOCIEDADE EM TRABALHAR COM MELHOR EQUIPAMENTO E CONDIÇÕES DE TRABALHO IDEAIS PARA A PROFISSÃO.

HOJE SOU UM EXCLUIDO, APENAS UM EXCLUIDO; QUE VÊ SUA FAMILIA DEFINHANDO EM ESTRESSE, ADOENTADA, SEM HOSPITAL. SEM NEM SABER SE VAI TER DINHEIRO AMANHA PRA SE ALIMENTAR, VESTIR, MORAR.

O QUE EU POSSO FAZER SE A METADE DA MINHA VIDA EU DEDIQUEI AO CORPO DE BOMBEIROS, HOJE O QUE EU MAIS SEI FAZER É SALVAR VIDAS E, SE ISSO FOI ME TIRADO A MINHA VIDA TAMBEM FOI.

FICA AQUI O MEU REPUDIO E MINHA TRISTEZA A ESTA CORPORAÇÃO ONDE AS ORDENS ABSURDAS FAZEM PARTE DELA, ONDE AS AMEAÇAS CONSEQUEM CALAR A VOZ DE GUERREIROS, ONDE A REPRESSÃO FAZ CALAR A TODOS E LESIONA AS VERTEBRAS, ONDE NEM PODE SE MOVIMENTAR; O QUE EU DEVO FAZER SE ESTOU LIVRE DISSO TUDO.

MAS, SEM A MINHA PRINCIPAL QUESTÃO DE VIDA QUE É SALVAR, ESTOU INDO RESGATAR O QUE SOBROU DA MINHA VIDA. NÃO QUERO DOAÇÃO, QUERO O MEU SALARIO SALVANDO COMO SEMPRE SALVEI, QUERO O MEU UNIFORME QUE SEMPRE ADOREI COLOCAR; ESTOU INDO PRA OUTRO ESTADO PROCURAR ALGO PARA MANTER MINHA FAMILIA PORQUE ELA SEMPRE ESTEVE COMIGO E ELA MERECE TUDO E TODO O MEU SACRIFICIO .
ATENCIOSAMENTE A QUEM INTERESSAR

PAULO NASCIMENTO

rvchudo

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uppetes voltam à rotina e têm dia de celebridade

Após ensaio de O DIA, elas são reconhecidas nas comunidades e geram curiosidade

POR Vania Cunha

Rio - O domingo das lindas e poderosas soldados das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) foi de elogios e reconhecimento pelo trabalho e a beleza que estamparam as páginas de ontem de O DIA.

As ‘UPPetes’ — apelido carinhoso dado por moradores de comunidades às policiais femininas — foram parabenizadas nas ruas e nas redes sociais por amigos, colegas de farda e moradores das favelas pacificadas, não só pela simpatia, mas principalmente pelo trabalho que desenvolvem para resgatar a cidadania da população.

A soldado Laura Lobo recebeu o carinho das crianças da comunidade da UPP da Fallet/Fogueteiro | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

A soldado Laura Lobo recebeu o carinho das crianças da comunidade da UPP da Fallet/Fogueteiro | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Integrante do patrulhamento da UPP Fallet/Fogueteiro e Coroa, Laura Lobo, 23 anos, recebeu o carinho das crianças da comunidade, que a abraçaram e tiraram foto com ela, em seu ‘dia de fama’. “Quero ser policial como ela, para ajudar a melhorar a favela.

Tenho que fazer prova?”, quis saber Léo, de 7 anos. “O trabalho é difícil, mas ouvir isso compensa tudo. É a prova de que estamos no caminho certo para ajudar essas pessoas a resgatar sua dignidade”, disse a soldado.

Foto: João Laet / Agência O Dia

Foto: João Laet / Agência O Dia

Alessandra de Oliveira, 24, passou o dia atendendo ligações e recebendo mensagens. “Fiquei feliz porque é uma chance de mostrar às crianças e jovens que é possível seguir um bom caminho.

Acreditamos que a educação é a base de tudo isso”, disse. A bela participa do patrulhamento escolar na UPP Mangueira e, junto com outros sete PMs — todos com formação na área de educação —, desenvolve o projeto ‘Fala Tu’, uma série de palestras com estudantes sobre temas como a abordagem policial e combate às drogas e à criminalidade.

A soldado Alessandra Azevedo teve dia de celebridade: reconhecida por vizinhos, foi parabenizada e tirou fotos na banca onde comprou O DIA. “Foi incrível. As pessoas não acreditavam que eu era policial e queriam saber sobre o trabalho que fazemos nas comunidades. Acho que é um importante reconhecimento para esse projeto”, avaliou.

Roberta Campello e Juliana Madeira também receberam o carinho de parentes e amigos.

O Dia Online

'Estou abalado, quero justiça', diz prefeito de Mesquita

Rio

O prefeito de Mesquita, Artur Messias, lamentou na tarde desta segunda-feira a morte do policial militar Luciano Salles, que fazia segurança particular para o político. Através de nota, Messias se disse abalado pela violência, justificou o motivo de não querer falar diretamente com a imprensa e pediu justiça.

                          PM morto trabalhava como segurança do prefeito Messias | Foto: Divulgação

PM morto trabalhava como segurança do prefeito Messias | Foto: Divulgação

"Desculpem por não atendê-los, também sou jornalista e sei como as informações são importantes. Estou abalado. Que a questão de segurança pública na Baixada Fluminense também seja prioridade. Quero justiça”, pediu.

Messias explicou ainda em outro trecho que já foi vítima de um sequestro relâmpago, quando saía de casa. "Depois de me jogarem dentro do carro, os bandidos atiraram na direção do meu pai e quase acertaram", contou.

“Honrado policial, com quem eu convivia há mais de sete anos, foi covardemente assassinado. Era um jovem alegre, tranquilo e cheio de sonhos. Não duvido que no mesmo horário, outros assaltos estavam acontecendo no Bairro Vila Emil e em seus arredores. Talvez, em função da troca de plantão do 20º Batalhão da Polícia Militar, localizado tão próximo. Mulheres, pessoas sozinhas a caminho do trabalho, a pé ou de carro têm sido alvo fácil", desabafou.

Enterro acontecerá na terça-feira

O corpo do sargento da PM Luciano do Amaral Salles, de 35 anos, assassinado nesta segunda-feira, em Mesquita, será enterrado nesta terça-feira, às 10h, no cemitério Jardim da Saudade, em Edson Passos, na mesma cidade. O policial era segurança do prefeito do município, Artur Messias, e morreu enquanto esperava o político, na rua Elpídio, no bairro da Vila Emil, também em Mesquita.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o PM trabalhava como segurança de Messias há sete anos e havia acabado de estacionar seu carro, um Ecosport cinza, em frente à casa do prefeito, quando foi surpreendido por dois homens armados. Ao perceber o assalto, Salles ainda tentou reagir, mas acabou sendo baleado pelos bandidos que conseguiram fugir levando a arma do PM.As imagens das câmeras de segurança instaladas na entrada do local gravaram toda cena. O vídeo mostra quando minutos antes do crime um carro aparece rondando a rua por duas vezes.

Logo depois surgem os dois assaltantes a pé. Um deles abre a porta do motorista e empurra a vítima para fora. Caído no chão o PM ainda é agredido com chutes e ponta pé e depois alvejado por 10 tiros, a maioria na cabeça. Na sequência, os bandidos fogem em direção ao mesmo carro que aparece nas imagens (ainda não identificado) que os aguardava dando cobertura a cerca de 100 metros do local. O crime durou menos de dois minutos.

O PM foi socorrido por policiais do 20º BPM e levado para o Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, mas não resistiu e morreu pouco antes de dar entrada na unidade. O caso está sendo investigado pela 53º DP (Mesquita).

O Dia Online

domingo, 20 de maio de 2012

Conheça as UPPetes, As Policiais gatas das UPPs.

Policiais militares lotadas em UPPs chamam atenção por esbanjar beleza e desenvolver trabalho comunitário que ajuda a resgatar cidadania dos moradores

POR Vania Cunha

Rio - Bem que dizem que a imagem da polícia está mudando. E ficando cada vez mais bonita. As beldades que enfeitam as páginas a seguir poderiam desfilar seu charme em passarelas de moda. Mas, muito além dos rostos bonitos e corpos perfeitos, é delas a difícil missão de proteger a cidade da violência, patrulhando comunidades pacificadas. Fardadas ou com jeito de mulherão que exibiram no ensaio fotográfico para O DIA, as ‘uppetes’ — apelido carinhoso dado por moradores às soldados das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) —, despertam a atenção com sua beleza e os bons exemplos de dignidade que cultivam entre jovens.

Foto: João Laet / Agência O Dia

Foto: João Laet / Agência O Dia

No Morro da Babilônia, no Leme, onde fotografaram, elas pararam tudo: “É ‘polícia’ mesmo? Nunca vi igual”, disse o morador Carlos Souza de Oliveira, 35. As moças garantem que a bela estampa não atrapalha o serviço, já que a postura não permite gracejos. “Se alguém tentar algo quando estou de serviço, chamo a pessoa ‘na disciplina’”, garante Alessandra Azevedo, 30, da UPP Tabajaras.

Elogios à parte, nenhuma pensa em deixar a PM. São apaixonadas pela carreira e estudam para virar oficiais.

As policiais femininas representam 10% do efetivo que atua nas 22 UPPs do estado, ou seja, 594 soldados. As comunidades aprovam, ressaltando que a delicadeza delas com as pessoas melhora o serviço. E engana-se quem pensa que elas têm tarefas de ‘mulherzinha’. Laura Lobo, 23, é a única moça em sua ala de patrulhamento no Fallet, Catumbi. “Acho ótimo porque os colegas me tratam como homem, sem privilégio. E devo muito a eles por isso”.

O trabalho social feito pelas jovens também é motivo de destaque. Na Cidade de Deus e na Mangueira, Roberta Campello e Alessandra de Oliveira dão palestras sobre cidadania, combate às drogas, gravidez e saúde. “O resultado virá com a geração que está crescendo com as UPPs”, afirma Alessandra de Oliveira. “As crianças e idosos admiram o trabalho da polícia”, ressalta Juliana Madeira, 22, do Pavão-Pavãozinho.

Mulheres reforçam time de PMs lindas e poderosas | Foto: João Laet / Agência O Dia

(E/D), Juliana Madeira, 22 anos, da UPP do Pavão-Pavãozinho; Roberta Campello, 26, da UPP da Cidade de Deus; Laura Lobo, 23 anos, da UPP do Fallet; Alessandra de Oliveira, 24, da UPP da Mangueira, e Alessandra Azevedo, 30, da UPP do Morro dos Tabajaras | Foto: João Laet / Agência O Dia

Beleza associada às tarefas como policiais militares

O Comando de Polícia Pacificadora (CPP) estuda aliar a beleza das policiais a campanhas sociais. Um projeto de desfile de moda que vai aproximar PMs e moradoras está sendo criado para angariar alimentos para serem doados a comunidades e instituições que tratam de crianças carentes. O CPP está em busca de parcerias para realizar o evento, ainda sem data. Juliana Madeira já participou de eventos como modelo.

“A beleza reflete na atividade de qualquer pessoa. Quando a mulher se sente bem com ela mesma, isso se reflete na vida dela como um todo, seja pessoal ou profissionalmente. Se sentindo bem, qualquer pessoa produz melhor, e essa é uma das nossas estratégias. Queremos motivá-las. Por isso estamos pensando num evento que associe a competência à beleza das policiais que dedicam suas horas de trabalho nas UPPs”.

Beleza: Luis Armando Ayres e Adriano Ferreira (assistente). Figurinos: Acervo Pessoal. Produção: Vania Cunha. Fotos: João Laet / Agência O Dia. Locação: Terraço do Leme (2295-3771). Agradecimento: UPP do Morro da Babilônia.

O Dia Online

sábado, 19 de maio de 2012

PM baleado por policial civil é transferido de hospital

Rio - O cabo da Polícia Militar Fábio Mourão da Silva, de 37 anos, foi transferido na noite desta sexta-feira para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, onde passou por uma cirurgia para retirada de um prójetil no tórax.

A operação foi bem sucedida e ele não corre risco de morte. O PM foi levado em estado grave para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, após ser baleado por engano por dois policiais civis na tarde desta sexta.

Vídeo mostra PM sendo socorrido

A Polícia Militar informou que Fábio ficará no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) até a noite de sábado ou domingo pela manhã. Depois seguirá para o quarto, onde ficará em observação. As câmeras de segurança do Tribunal de Justiça flagraram o momento em que o PM correndo em busca de ajuda.

Foto: Divulgação

Confusão no Centro

O PM levou três tiros ao ser surpreendido por dois investigadores da Polícia Civil. O tiroteio causou correria e só teria acontecido porque um promotor pediu na 10ª DP (Botafogo), ajuda para ‘proteger’ a mãe de procuradora que iria sacar elevada quantia de dinheiro numa agência do banco Itaú.

O problema é que o promotor fez o mesmo pedido a policiais militares do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) e não informou às duas equipes ‘acionadas’ sobre a presença uma da outra. Um detalhe: na hora, os policiais civis desconfiaram que o PM fosse o criminoso e atiraram.

Uma outra versão aponta que duas mulheres — mãe e irmã da procuradora — foram até a delegacia de Botafogo comunicar que estavam sofrendo extorsão por telefone e que iam retirar o dinheiro para entregar aos criminosos. Os agentes saíram da Zona Sul e acompanharam as vítimas até o banco, no Centro, e aguardavam do lado de fora, para tentar flagrar os falsos sequestradores. O Ministério Público também foi acionado e pediu para que um PM do Grupamento de Ações Táticas (GAT) fosse à agência, acompanhar o saque.

Uma das portas do Itaú ficou estilhaçada por tiro: correria em esquina movimentada do Centro | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

Uma das portas do Itaú ficou estilhaçada por tiro: correria em esquina movimentada do Centro | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

Foram feitos mais de dez disparos, e o cabo da PM Fabio Mourão ficou ferido no tórax e no braço. Ônibus que passavam pelo local também foram alvejados. Segundo a Polícia Civil, o cabo PM estava falando ao telefone na porta da agência e por isso os investigadores desconfiaram dele.

Ao mesmo tempo, quando foram abordá-lo, ele os confundiu com um bandido, e começou a troca de tiros. Fabio Mourão da Silva foi atingido e correu em direção ao prédio do Tribunal de Justiça. Lá ele recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar, onde passou por cirurgia. O estado de saúde é grave.

‘Eu só tive tempo de abaixar e rezar'

Uma das portas da agência bancária foi estilhaçada por um disparo. Em frente, cinco perfurações de tiros em um canteiro e marcas dos disparos nas árvores. Quem estava na rua contou que a Av. Antonio Carlos parecia uma praça de combate. “Só tive tempo de abaixar e rezar. Nasci de novo”, contou Maria de Brito, 42 anos, que vende salgados em frente à agência.

A delegada da 10ª DP (Botafogo), Andréa Nunes Menezes, apreendeu as armas dos dois policiais civis e do PM, que vão à perícia. Eles serão ouvidos, além de testemunhas. Os dois policiais civis ficarão afastados até que a investigação seja concluída.

O Dia Online

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Cabo da PM é baleado próximo ao Tribunal de Justiça

POR
Fernanda Alves
Luarlindo Ernesto

Rio - Um policial militar à paisana foi baleado, nesta sexta-feira, próximo ao Tribunal de Justiça, no Centro. Segundo a assessoria de imprensa do TJ, o Cabo Fábio Mourão da Silva, de 37 anos, foi atingido por tiros em frente a uma agência bancária na Avenida Presidente Antônio Carlos, esquina com Nilo Peçanha.

De acordo com as primeiras informações, policiais civis da 10ª DP (Botafogo) receberam denúncia de que haveria um sequestro-relâmpago em andamento em um banco na Avenida Nilo Peçanha. No local, o PM teria sido confundido com criminosos e acabou baleado na barriga e no braço.

Ele foi socorrido pelo departamento de saúde do tribunal e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar. Os tiros assustaram pedestres que passavam pelo local. Não há informações sobre o estado de saúde da vítima.

O Dia Online

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Morro do Chapadão vira refúgio de bandidos e alvo de operações policiais

Herculano Barreto Filho

Em tempos de pacificação, o Morro do Chapadão, em Costa Barros, virou uma zona de guerra, travada entre policiais militares e traficantes. Após a retomada de territórios que antes eram dominados pelo tráfico, como Complexo do Alemão e Penha, a área se tornou um dos principais redutos da facção que atuava nessas comunidades.

Diante dessa realidade, a Polícia Militar intensificou as investidas para coibir a ação dos criminosos. Por volta das 6h desta terça-feira, cerca de 160 homens voltaram à comunidade numa operação que contou com o reforço de seis batalhões, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) participaram de operação no Morro do Chapadão

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) participaram de operação no Morro do ChapadãoFoto: Extra / Fernanda Dias

A PM apreendeu armas, drogas e veículos roubados. Segundo a polícia, quatro traficantes morreram após troca de tiros, aumentando a estatística de autos de resistência (mortes em confrontos com a PM). Das 67 mortes registradas de janeiro a março na capital, 15 ocorreram na área, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Bonde do Mão

Entre os mortos, estavam bandidos identificados como Pedrinho e Jean. De acordo com a polícia, eles pertenciam à quadrilha de Emerson Ventapane da Silva, o Mão, preso na ocupação policial no Complexo do Alemão. O bandido preso era chefe de uma quadrilha conhecida como “Bonde do Mão”, responsável por roubo de carros e assassinatos de policiais.

Uma das metas da operação era coibir roubos de veículo em Costa Barros, reduto do Bonde do Mão. Nos três primeiros meses de 2011, 607 carros foram roubados na área, segundo o ISP — o equivalente a 22% dos 2.746 casos registrados na capital.

Além de apreensão de veículos, a PM também encontrou drogas embaladas para a venda, armas e munição de grosso calibre. O material apreendido e os suspeitos capturados foram encaminhados para a 39ª DP (Pavuna), que registrou as ocorrências da operação.

— A PM organizou uma operação para coibir o roubo de veículo e o tráfico. Estamos analisando caso a caso — disse o delegado Reginaldo Félix, titular da 39ª DP.

Munição contra caveirão

Policiais do 41º BPM (Irajá) encontraram, numa casa, quatro lanças-rojão e munição para atingir os blindados, conhecidos como Caveirões. Durante a operação, Wallace Costa Meirelles, de 24 anos, e Vagner Lopes Melo, de 28, foram autuados por tráfico, associação para o tráfico e porte de material explosivo na delegacia. Wallace, que possui antecedentes por roubo, também foi indiciado por receptação, já que estava com um carro roubado.

SAIBA MAIS

Escolas fechadas - Por causa da operação, cinco creches, dois espaços de Desenvolvimento Infantil e oito escolas tiveram as aulas suspensas, nos dois turnos escolares. De acordo com a Secretaria municipal de Educação, 6. 799 alunos ficaram sem aula. As unidades foram fechadas por medida de segurança.

Pai de FB - Em 10 de janeiro, o pai de Fabiano Atanázio da Silva, o FB, foi detido numa casa que seria usada como esconderijo para o traficante no Chapadão. Dezessete dias depois, FB, o traficante mais procurado do Rio na época, foi capturado no interior de São Paulo.

O próximo alvo - Após a morte de Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, baleado na operação policial na sexta-feira em Senador Camará, Luis Fernando Nascimento Ferreira, o Nando Bacalhau, chefão do tráfico no Morro do Chapadão, virou um dos traficantes mais procurados do Rio.

Extra Online

MC Dido é detido no Borel com cocaína, bebidas alcoólicas e acompanhado de três menores, diz PM

O Globo

O funkeiro Anderson Romualdo Paulino da Silva, conhecido como MC Dido, foi detido por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Borel, na Tijuca, na madrugada desta terça-feira.

O MC estava na casa de um tio acompanhado de três menores de idade - uma de 12 anos e duas de 16 -, que alegaram ser moradoras de São Gonçalo.

Com o grupo foram apreendidas bebidas alcoólicas, preservativos e 18 sacolés de cocaína. O caso foi encaminhado para a 19ª DP (Tijuca).

MC Dido quando se apresentou na DRCI, em desembro de 2010

MC Dido quando se apresentou na DRCI, em desembro de 2010Foto: André Teixeira / O Globo

Em dezembro 2010 MC Dido já havia sido preso acusado de apologia ao tráfico de drogas. À época, ele contou ter sido obrigado por traficantes a cantar funks considerados “proibidões”.

Em uma de suas canções, o funkeiro convocava bandidos a montarem um grupo para impedir que o Complexo do Alemão fosse retomado pela polícia, que na música é tratada como inimiga.

Na ocasião, Dido se entregou de forma espontânea de Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), responsável pela investigação. Outros quatro Mcs já haviam sido presos acusados do mesmo crime.

Extra Online

Policiais devem ganhar coletes mais resistentes e mais leves

Extra

A Secretaria de Estado de Segurança estuda fazer uma licitação, em junho, para comprar novos coletes balísticos para os policiais militares e civis do Rio.

Os equipamentos devem ser fabricados na categoria nível 3A, que garante proteção contra armamentos como o revólver Magnun 44 e a submetralhadora israelense Uzi.

A ideia é que os novos coletes sejam fabricados com fibras de polietileno. O material é mais eficiente contra disparos, além de ser 25% mais leve do que o usado atualmente.

Foto: Paulo Barreto / PM acompanha operação de ordenamento urbano na Barra da Tijuca

Os equipamentos de segurança devem ser fabricados nos tamanhos P, M, G, e GG. Para as mulheres, o colete terá proteção especial na região dos seios.

A intenção é que cada policial tenha seu colete. A previsão é de que os 31 mil profissionais selecionados para trabalhar nos grandes eventos do Rio sejam os primeiros a receber a vestimenta.

Extra Online

Policial civil é morto a tiros em Bento Ribeiro

Ana Carolina Torres e Marcos Nunes

Um policial civil foi morto a tiros, na tarde desta terça-feira, em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. A vítima foi identificada como Alexandre de Araújo Louzada e estava lotado na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).

Segundo as primeiras informações obtidas pelo comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), tenente-coronel Paulo Roberto das Neves Junior, o agente passava perto de um bar na esquina das ruas Carolina Machado e Liberata Santos quando foi rendida e colocada em seu carro, um Fox, por um homem armado.

Alexandre teria lutado com o bandido e acabou sendo baleado. Ele ainda foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos ferimentos.

O atirador, segundo a polícia, rendeu o dono de um Toyota, um empresário, de 49 anos. Em seguida, forçou o motorista a levá-lo até a favela do Muquiço, em Deodoro. Lá, o empresário ainda ficou sem relógio e joias, antes de ser liberado.

O motorista, que não se feriu, já prestou depoimento na Divisão de Homicídios.

Extra Online

sábado, 12 de maio de 2012

Os últimos passos do traficante Matemático antes de morrer

Herculano Barreto Filho

Como fazia todas as noites, Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, de 37 anos, visitava uma de suas namoradas em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. A escolhida, nesta sexta-feira, era a mulher que mora numa casa de dois andares na Coreia, perto do Campo do Abel.

Eram 23h15m quando ele deixou o local, vestindo camisa e bermuda pretas, escoltado por três homens armados. Matemático não sabia, mas seus passos eram monitorados a 1.500 metros de altura.

Policiais militares estão ocupando a região

Policiais militares estão ocupando a região Foto: Fabiano Rocha

O traficante mais procurado do Rio entrou com os comparsas num Logan prata, que era vigiado pelo helicóptero do Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil. Começava uma fuga em alta velocidade. Segundo policiais que ocupavam a aeronave, o veículo atingiu 110 quilômetros por hora, para escapar de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e do 14 BPM (Bangu), que fechavam o cerco.

Às 23h29m, o piloto deu um voo rasante, chegando a 50 metros do chão. Tiros de fuzis disparados para o alto atingiram o helicóptero, parcialmente blindado. Dois atiradores de elite tiveram 20 segundos para revidar, antes de o helicóptero subir. O carro foi atingido e se chocou contra um muro na Rua Olga, na comunidade do Mobral.

— Acredito que todos no carro foram atingidos. O importante é que cheguei em casa para beijar meus filhos e minha mulher — disse um dos atiradores, de 48 anos, há 25 na polícia.

Baleado no peito

Baleado no peito e no joelho esquerdo, Matemático foi socorrido por dez pessoas. Uma delas amarrou um cinto na perna ferida, para estancar o sangramento. Ele foi colocado em outro veículo, um Gol preto, escoltado por motos e homens armados na última tentativa de fuga.

O carro foi encontrado em frente ao Colégio Estadual Daltro Santos, em Bangu, às 5h30m. Os bandidos que faziam a escolta abandonaram o corpo de Matemático após um tiroteio com o Batalhão de Choque. Na comunidade, as pessoas só acreditaram que o traficante tinha sido morto quando o corpo foi retirado do carro, para aplausos de moradores.

Extra Online

quarta-feira, 9 de maio de 2012

‘Não vá trabalhar’, pediu avó, horas antes da morte de PM baleado após tentativa de roubo a carro-forte na Pavuna

Herculano Barreto Filho

Quando viu o sargento Marcelo Afonso de Oliveira, na manhã desta terça-feira, a avó dele, uma senhora de 84 anos, fez um pedido incomum para quem estava acostumada a vê-lo sair todo dia para o 41º BPM (Irajá), batalhão onde atuava há dois anos.

— Não vá trabalhar hoje. Fica em casa, meu filho.

Foi a última vez que ela viu o neto que ela mesma criou. O policial militar, de 41 anos, foi morto ao ser baleado em luta corporal com um dos assaltantes que tentaram roubar um carro-forte na Pavuna, em frente a uma agência bancária da Caixa Econômica Federal. O sargento deixou uma mulher e três filhos, com idades entre 11 e 5 anos.

Policial foi morto por bandido que participou de tentativa de roubo a carro forte em frente à agência bancária na Pavuna

Policial foi morto por bandido que participou de tentativa de roubo a carro forte em frente à agência bancária na PavunaFoto: Wilson Mendes / Extra

Um colega disse ter conversado rapidamente com Afonso minutos antes do episódio, quando as duas viaturas deixavam a “área verde”, no batalhão. Segundo ele, a região é minada por locais considerados como “área vermelha”, onde há perigo de confronto.

— Brinquei com ele, antes de sair. A gente vai pra rua e não sabe se volta. Todo mundo gostava dele no batalhão. Perdi um grande amigo — lamentou o colega, que não se identificou.

PM queria ser jogador de futebol

Com a infância dividida entre Irajá e a Mangueira, Afonso era um habilidoso meia canhoto que atuava nas categorias de base do São Cristóvão. Desistiu do sonho de ser jogador ao entrar para a Aeronáutica. Depois, foi para a Polícia Militar, onde ficou 18 anos. Mas nunca deixou de lado uma boa “pelada”.

Todas as terças à noite, participava de um futebol soçaite com os amigos no Campão do Irajá. Evangélico, dispensava a cerveja depois do futebol. Mas não abria mão do churrasquinho e do bate-papo. Num dos últimos jogos, fez um gol depois de dar um drible num amigo, que atuava na zaga do time adversário.

— Ele disse, brincando: “tô gordinho, mas ainda tenho velocidade”. Hoje (terça-feira), não vai ter futebol.

Afonso será enterrado nesta quarta-feira à tarde, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.

Extra Online

Sargento da Aeronáutica grávida é feita refém por bandidos

Rio

Uma sargento da Aeronáutica com três meses de gravidez foi feita refém por criminosos durante uma tentativa de fuga no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte da cidade, nesta quarta-feira. De acordo com a assessoria da Polícia Militar, o caso ocorreu na operação que o Batalhão de Operações Policias Especiais (Bope) realizou na comunidade.

A operação deixou quase dois mil alunos da rede pública municipal sem aulas nesta quarta. De acordo com a Secretaria municipal de Educação, 1.931 estudantes de três escolas não assistiram aulas. Ao todo oito suspeitos foram capturados nesta operação, entre estes quatro menores. Com os presos foi apreendida uma pistola, maconha, lança-perfume, cocaína, dinheiro e radiostransmissores.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O gerente do crack no Chapadão, conhecido como "Gordinho", também foi preso. Em outro ponto da favela, um suspeito ficou ferido em troca de tiros com os policiais. Com ele foram apreendidas uma metralhadora calibre 45 e granadas. Ele foi levado sob custódia para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Um outro acusado foi preso.

Duas aeronaves do Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM) e dois veículos blindados deram apoio a operação do Bope.

Operação no Juramento

Um policial militar ficou ferido e dois suspeitos foram presos, na manhã desta quarta-feira, durante uma operação no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte. Segundo a Polícia Militar, o militar foi ferido no braço e levado para o Hospital da Polícia Militar. Com os detidos foram encontrados dois fuzis.

A estação de Tomaz Coelho do metrô chegou a ficar cinco minutos fechada, devido ao tiroteio no Juramento. A ação é realiza por policiais do 9º (Rocha Miranda), 14º BPM (Bangu) e 41º BPM (Irajá

O Dia Online

terça-feira, 8 de maio de 2012

PM lutou com assaltante de carro-forte antes de ser assassinado

Wilson Mendes

Foi identificado como sargento Marcelo Afonso, de 41 anos, o PM que foi baleado e morto, durante uma tentativa de assalto a um carro-forte, nesta terça-feira, na Pavuna, no subúrbio do Rio.

Foto: Paulo Nicolella / O Globo

De acordo com as primeiras informações, um dos assaltantes chegou a lutar com o policial e os dois caíram no chão. Durante a luta, o assaltante, que estaria acompanhado de um segundo bandido, disparou um tiro e matou o policial. O bandido fugiu levando também o fuzil do PM.

Já o vigilante Edson Paciência Brandão, de 42 anos, foi baleado e morto na porta da Caixa Econômica Federal, na Pavuna. Ele foi ferido por um tiro na nuca. Ainda não se sabe o número exato de homens armados que participaram do ataque ao carro-forte.

Extra Online

quinta-feira, 3 de maio de 2012

MP-RJ abre inquérito para apurar se presença de PMs em escolas é legal

Desde quarta-feira (2), PMs patrulham dentro 90 colégios.
Até o fim do ano, programa deve ser expandido para a toda a rede estadual.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu nesta quinta-feira (3) um inquérito para investigar se a presença de policiais militares em escolas estaduais é legal. Desde quarta-feira (2), PMs estão fazendo o patrulhamento dentro de 90 colégios, como mostrou o Jornal Nacional.

A Secretaria estadual de Educação diz que a medida é para prevenir atos de vandalismo e violência. Até o fim do ano, o programa deve ser expandido para todas as 1,3 mil escolas da rede.

A presença dos PMs nas escolas é graças a um convênio firmado entre as secretarias estaduais de Educação e de Segurança e o governo do estado, por meio do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis).

Os PMs trabalham armados, no entorno e pátios das escolas. Eles não podem fazer revistas em alunos, a não ser em casos excepcionais que devem ser autorizados pelos conselhos tutelares, segundo secretário estadual de Educação, Wilson Risolia.

Contra o bullying e a venda de drogas

O objetivo da presença dos PMs nas escolas é, ainda, proteger alunos e professores e impedir o aliciamento de alunos e a venda e o consumo de drogas no entorno da escola, além do bullying. Os policiais podem ainda ajudar na organização do trânsito nos horários de entrada e saída dos alunos.

Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o convênio com o Proeis se não é o fim do bico do policial é uma alternativa ao trabalho que o PM em geral faz em sua hora de folga, sem qualquer garantia. De acordo com o convênio, a cada oito horas trabalhada o PM ganha R$ 200 se for oficial e R$ 150 se for praça.

“Bico é uma palavra pejorativa que foi tirada do vocabulário por esse convênio, que hoje beneficia mais de cinco mil policiais. Eles hoje trabalham com garantias em suas horas extras, coisa que a perversidade do bico não permitia”, disse Odair de Almeida Lopes Junior, coordenador Proeis.

G1 - Rio de Janeiro

PM é morto com 19 tiros na Cidade de Deus

Vítima é suspeita de ter envolvimento com a milícia da Vila Sapê, em Jacarepaguá, onde seria responsável pela compra e venda de botijões de gás

POR Flavio Araújo

Rio - Um policial militar foi morto com 19 tiros perto do Conjunto Habitacional da Polícia Militar, na Rua Monte Sião, na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, por volta das 13h30 desta quinta-feira.

O sargento Max Guimarães, 44 anos, parou o carro da sua mulher e foi abordado por três homens, que fizeram os disparos. Segundo a Polícia Civil, a vítima é suspeita de ter envolvimento com a milícia da Vila Sapê, em Jacarepaguá, onde ele seria o responsável pela compra e venda de botijões de gás.

O pai do militar, o aposentado Alberto Guimarães, 68, disse na Divisão de Homicídios (DH) suspeita de vingança de traficantes porque, segundo ele, um ponto de venda de drogas funciona dentro do Conjunto Habitacional da PM.

Policiais da UPP Cidade de Deus informaram que não conseguiram nenhuma testemunha do crime, apesar de um bar em frente ao local do homicídio estar cheio de clientes.

De acordo com a Polícia Militar, o policial assassinado estava de folga. Agentes da DH investigam o caso.

O Dia Online