Paulo Carvalho
A Polícia Militar já identificou o suspeito de matar com um tiro o cabo do Batalhão de Choque (BPChq) Rodrigo Alves Cavalcante, de 33 anos, na Favela da Rocinha, na madrugada desta quarta-feira.
O policiamento está reforçado na Rocinha Foto: Extra / Guilherme Pinto
O documento de Edilson Tenório de Araújo - que tem passagem por tráfico - estava numa pochete encontrada logo depois de o PM ser atingido. Na bolsa havia também munição de pistola calibre 9mm - o mesmo que atingiu o cabo.
Os cães reforçam o patrulhamento Foto: Márcia Foletto / O Globo
De acordo com o coronel Frederido Caldas, relações-públicas da PM, Rodrigo estava com o colete à prova de balas, só que o projetil entrou na axila do policial. Ele informou, ainda, que nem o cabo nem os outros sete policiais que o acompanhavam atiraram: o único disparo foi feito pelo assassino.
- Era um beco sem iluminação. Os policiais viram o suspeito correr. Nâo viram que ele estava armado - disse Frederico.
As equipes da PM vasculharam vielas Foto: Márcia Foletto / O Globo
Ele disse, ainda, que até sexta-feira haverá 700 PMs no policiamento da Rocinha - entre recrutas e homens dos batalhões de Choque, de Cavalaria e Florestal. O oficial esclareceu que os recrutas não farão patrulhamento sozinhos, somente acompanhados de um PM do BPChq.
Um PM checa um vão ao lado de uma casa
Responsável pelo policiamento na Rocinha, o major Edson Raimundo dos Santos disse que a favela está dividida em 14 áreas de patrulhamento. Na noite desta terça, sete desses locais estavam sendo patrulhado - um deles era o beco 199, onde o cabo foi morto.
O cachorro em busca de uma pista Foto: Márcia Foletto / O Globo
O secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, o comandante da PM, coronel Erir Costa Filho, e a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, darão entrevista nesta tarde para falar sobre a morte do cabo Rodrigo.
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