quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PM morto em assalto é enterrado no dia do aniversário

tristeza

Camila Freitas

crédito: Fabiano Rocha

Veja as homenagens no enterro do PM. Assista o vídeo!

O Policial Militar Bruno Castro Ferreira, morto na tarde de ontem após prender um assaltante no Centro da Cidade, foi sepultado no fim da manhã desta quinta-feira, data em que completaria 30 anos. Durante o enterro, centenas de PMs e paraquedistas militares, além da família e de amigos, prestaram a última homenagem ao soldado.

Segundo a família, Bruno era uma pessoa muito calma e dócil. Ele deixou uma esposa e dois filhos - um menino de seis anos e uma menina de dois.

- Ele era um garoto de ouro, muito família e muito querido. A família está arrasada, ele completaria 30 anos hoje, agora acabou tudo - finalizou a prima Nara Miranda.

Os pais e a viúva de Bruno estavam muito emocionados. A Polícia MIlitar fez um corredor e uma salva de tiros em homenagem ao soldado. A banda tocou a marcha fúnebre durante o sepultamento. A mãe de Bruno pediu ajuda para o Estado.

- Espero que o Estado dê tudo o que é de direito para a esposa dele cuidar dos filhos. Essas pessoas estão aqui porque sabem da dignidade, do carinho com que cuidei dele - disse.

Bruno está na PM há quatro anos e, antes de entrar para a polícia, era paraquedista das Forças Armadas. Morador de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Bruno já havia sido lotado no 15º BPM (Caxias) e estava há pouco tempo no 13º BPM (Praça Tiradentes), o que explicaria o fato de ele ainda estar usando uma farda do batalhão de Caxias.

Investigação

O relações públicas da PM, tenente-coronel Lima Castro, afirmou que a Polícia Militar também irá apurar as circunstâncias em que o policial e o bandido morreram.

- O fato gera duas investigações paralelas: uma da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, e outra pela Polícia Militar. Temos que descobrir como eles foram feridos - explicou o coronel, acrescentando que a perícia deve levar em torno de um mês.

Para a Polícia Militar, a conduta de Bruno foi correta.

- Ele era um policial de confiança pessoal, trabalhava corretamente e sempre correspondeu. Ele nos ajudou muito - disse o comandante do batalhão da Praça Tiradentes, coronel Xavier.

Após o enterro, o comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio, se reuniu com todos os policiais presentes para uma conversa reservada.

Casos de Polícia: Extra Online

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