Clarissa Monteagudo
A empregada doméstica Rita de Cássia Câmara, de 51 anos, moradora de Mesquita, enfrentou duas conduções e levou mais de uma hora para chegar à Cinelândia. O motivo? Doar sangue.
O taxista Fernando Gomes, de 51 anos, repetiu o ato voluntário que realiza há 20 anos. Estendeu o braço para ajudar quem precisa de transfusões nas 180 unidades do SUS.
Ontem 25/11, Dia Nacional do Doador de Sangue, o Rio tem o que comemorar. Fernando, Rita de Cássia e outros heróis anônimos ajudaram a bater um recorde: 921 pessoas compareceram para doar sangue na Cinelândia, na quarta e quinta-feira.
Foram realizadas 683 coletas, porque só é feito o procedimento se o voluntário está em condições de doar. O recorde anterior foi no ano passado, quando apenas 220 pessoas compareceram para doar e 182 coletas foram realizadas. Quem quiser ajudar ainda dá tempo. De Hoje até sexta, haverá coleta das 7h30m às 12h, no Hospital Federal de Bonsucesso, no térreo do Prédio 4.
Já em Acari, a ação voluntária será realizada para manter os estoques do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, de 10 a 12 de dezembro, das 10h às 16h.
Na Cinelândia, Rita ficou feliz com seu ato.
— Quando soube da coleta, fiz que questão de participar. Sinto muito orgulho por poder ajudar tantas pessoas que estão precisando. Ajudar a salvar vidas não tem preço — disse a heroína.
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