segunda-feira, 27 de julho de 2009

Moradores protestam contra fechamento de posto policial no Caju

Trânsito chegou a ser interditado na Rua General Sampaio.
Medida havia sido anunciada pelo novo comando da PM.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

Com faixas e cartazes nas mãos, cerca de cem moradores do Caju, na Zona Portuária do Rio, fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (27), na Avenida Brasil, contra o fechamento de um Posto de Policiamento Comunitário (PPC) que funciona na região. A medida havia sido anunciada pelo novo comando da Polícia Militar para aumentar o número de policiais nas ruas.

Homens, mulheres e crianças saíram em passeata pelas ruas do bairro. O trânsito chegou a ser interrompido por alguns minutos na Rua General Sampaio, onde fica o posto de policiamento.
Ao assumir o comando da Polícia Militar, no início de julho, o coronel Mário Sérgio Duarte disse que iria reforçar o policiamento nas ruas com aproximadamente 1,6 mil homens. Segundo a PM, nesta segunda, foram deslocados 600 policiais.
Ainda de acordo com a PM, o restante do efetivo deve vir de, pelo menos, 22 postos de policiamento comunitário que podem ser extintos. Outros 45 destacamentos policiais em todo o estado, que também funcionam em comunidades, serão avaliados.

Reunião

À tarde, uma comissão de moradores esteve no 4º BPM (São Cristóvão). Depois de uma conversa com a tenente-coronel Solange Vieira, comandante do 4º BPM, ficou acertado que o PPC do Caju não será fechado.
A PM informou, ainda, que não deverá fechar todos os Postos de Policiamento. Agora, segundo a corporação, cada caso será avaliado pelo comandante do batalhão da área.

Mais de 1,5 mil PMs nas ruas

Desde o dia 17 de julho, quando começou valer a promessa do novo comandante da Polícia Militar de ter mais policiais nas ruas e menos nos setores administrativos, mais de 500 agentes passaram a reforçar o policiamento na cidade. As informações foram confirmadas pela assessoria da própria PM.

No total, mais 1.568 policiais vão estar nas ruas, ajudando a patrulhar áreas onde a incidência de crimes vem crescendo. É o caso da Tijuca, na Zona Norte, onde no dia 10 de julho um cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi baleado durante o dia após tentar impedir um assalto no bairro. Um dia depois, ele morreu.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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