Novo sistema permite análise de qualquer eletrônico que armazena dados.
Perícia tem 500 computadores e mil celulares aguardando laudo.
Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio
A Polícia Civil do Rio vai avançar no combate a crimes com uso de tecnologia, como computadores, câmeras e celulares. O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) recebeu, nesta terça-feira (28), equipamentos capazes de identificar esteganografia digital - escrita com cifras em caracteres especiais –, investigação de celulares, análise de imagens e quebra de senhas, entre outras coisas.
Um novo laboratório está sendo montado em parceria com uma empresa que desenvolve softwares e hardwares para o FBI e a Interpol. O equipamento custou cerca de R$ 1 milhão.
Segundo o diretor do ICCE, Sérgio Henriques, ele vai permitir mais agilidade na captação de dados de computadores, câmeras e celulares apreendidos, assim como vai produzir relatórios que resultarão em laudos mais precisos.
"Hoje temos três peritos que fazem a coleta e a análise desses dados manualmente. Com esse equipamento, os dados solicitados pelo Ministério Público ou outra autoridade policial, que hoje levam meses para serem captados, poderão sair em questão de dias", disse Henriques, informando que o equipamento já começa a ser utilizado a partir desta terça-feira.
Aguardando análise
Atualmente, segundo Henriques, cerca de mil celulares e 500 computadores estão no ICCE aguardando análise de seus dados.
Somente a Polícia Federal e o departamento de inteligência da polícia de São Paulo têm um laboratório forense digital semelhante, porém, segundo Henriques, não tão atualizado.
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