POR ISABEL BOECHAT
Rio - Durante a cerimônia de assinatura das Promoções por Ato de Bravura dos Policiais Militares do Batalhão de Polícia Rodoviária que socorreram os alunos da escola Tasso da Silveira nesta terça-feira, o sargento Márcio Alexandre Alves lembrou da tragédia e falou sobre o reconhecimento após ter evitado que Wellington fizesse mais vítimas.
Segundo-sargento Márcio Alexandre Alves recebe a insígnia do presidente da República em exercício, Michel Temer | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
"Tem sido gratificante, embora a cena (das crianças baleadas) volte à cabeça a toda hora. Pretendo continuar com o meu trabalho e agradeço o reforço oferecido ao batalhão. A PM tem bons exemplos. Mas eu preferia não receber a homenagem e que todas as crianças estivessem salvas", disse Alves.
O responsável por entregar a insígnia foi o presidente da República em exercício, Michel Temer, que mandou uma mensagem de Dilma Rousseff. "O Governo (Federal) está com muita tristeza e dor no coração. Esta tragédia abalou a vida de todos os brasileiros. Esses atos tresloucados trazem à luz uma violência oculta, difícil de explicar", declarou Temer.
Alves contou que, até o dia da tragédia na escola, havia entre seis e sete anos que ele não disparava nenhum tiro. "Foi o primeiro disparo que fiz após muitos anos. Quando vi a primeira criança baleada, tomei um susto e ouvi os tiros vindo da sala
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