sexta-feira, 1 de abril de 2011

PMs são acusados de retirarem pertences de médico morto em boate gay

Rio - A Polícia Militar divulgou nota na tarde desta sexta-feira informando que o comando do 2º BPM (Botafogo) instaurou inquérito para apurar o comportamento de dois policiais acusados de retirar objetos pessoais de um médico morto numa boate gay na Glória,  Zona Sul do Rio.

Os militares teriam sido flagrados pelas câmeras de circuito interno pegando um cordão e um relógio da vítima em um armário no vestiário do clube Glória, no sábado.  Os objetos e a carteira de documentos do cirurgião plástico Eduardo Ramalho, de 55 anos, contendo cartões bancários e a quantia de R$ 300, só foi entregue na 9ª DP (Catete) na terça-feira, após os PMs serem questionados pelo delegado Pedro Paulo Pontes Pinho, titular da distrital.

O comandante do batalhão, tenente-coronel Antonio Henrique Oliveira, teve conhecimento das imagens através do delegado Pedro Paulo.

De acordo com a nota divulgada pela corporação, os PMs foram afastados do serviço de rua e suas armas e documentos foram recolhidos.

A PM informa que conforme o andamento do inquérito, os policiais podem ser presos por apropriação indébita.

Morte natural

O cirurgião plástico Eduardo Ramalho morreu no último sábado no interior de uma boate gay, na Glória, Zona Sul do Rio. As investigações revelaram que o médico morreu de causas naturais, devido a um edema agudo dos pulmões, conforme o laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o delegado Pedro Paulo, a morte ficou evidenciada pelo laudo e os depoimentos de amigos, parentes do cirurgião plástico, do garoto de programa que estava em companhia dele e de funcionários da boate.  Ainda segundo o delegado, os documentos também comprovam que o médico, natural de Belém do Pará e morador no Rio de Janeiro há mais de 30 anos, sofria de uma cardiopatia.

O DIA ONLINE

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