sábado, 18 de fevereiro de 2012

Avaliações a cada três meses para os titulares de delegacias

Marcos Nunes

O desempenho dos delegados titulares das 20 delegacias especializadas da Polícia Civil está na mira do Diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), delegado Fernando Reis e da Chefia de Polícia. Trimestralmente, a produção de cada unidade será avaliada pelo di$do DGPE. O resultado da produtividade será decisivo para permanência ou não no cargo de delegado titular da unidade.

— A unidade que não atingir suas metas, e não tiver justificativa para isso, terá a titularidade trocada — explicou Fernando Reis.

A atitude é referendada pela Secretaria de Segurança. Empossado no cargo em $, o diretor estabeleceu metas a serem alcançadas pelas especializadas e instituiu uma planilha de desempenho. Em maio, Fernando Reis, fará a primeira avaliação trimestral do ano. Na ocasião, os titulares das especializadas deverão prestar contas da produção de cada unidade

Segundo o diretor do DGPE, as metas estabeleci$não chegam a indicar números mínimos de prisões ou apreensões, mas a produção deverá superar o que foi feito no passado.

— Avaliamos o desempenho das unidades especializadas no ano passado. Certamente, o desempenho das gestões atuais terá que superar o que foi feito anteriormente. O objetivo é o de superar a produtividade —

Redução de homicídios e roubo de carro

Fernando Reis preferiu não dizer se estabeleceu possíveis alvos para serem atingidos por cada uma das especializadas. Ele admitiu, porém, que a redução de homicídios e roubos de veículos estão em seus planos.

— Na verdade, alvos são todas aqueles alcançados pelas especialidades das delegacias. Homicídios, roubos e furtos de veículos sempre são alvos — afirmou.

Segundo o diretor do DGPE, integração é a palavra de ordem para os delegados das especializadas. Ele recomendou que os titulares passem a trocar informações com mais frequência do que atualmente.

— Chamamos isso de investigações em bloco. As ações que disserem respeito a mais de uma unidade especializada devem ser integradas. Se o titular da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), por exemplo, tiver notícia de que uma quadrilha está usando menores para traficar, deverá integrar a informação com o colega da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Logicamente, resguardando os níveis de acesso a essas informações — disse Reis.

Instalações antigas nas especializadas

Instalações antigas e falta de estrutura são alguns dos problemas enfrentados por algumas especializadas. No mês passado, parte do forro do teto do cartório da Delegacia de Defraudações desabou. Não houve feridos, mas policiais chegaram a abandonar o antigo prédio da Polinter, localizado na Rua Silvino Montenegro, na Zona Portuária, onde a Defraudações estava instalada.

Além do desabamento, o subsolo do edifício foi alagado por água e um vazamento de esgoto. Uma máquina de sucção foi utilizada esvaziar o compartimento. Por conta do incidente, a Delegacia de Defraudações foi transferida e já está funcionando no novo prédio da Polinter, próximo ao Hospital do Andaraí.

A previsão é a de que todas delegacias especializadas passem a funcionar na Cidade da Polícia, que será instalada no bairro do Jacaré. A estimativa é a de que as obras sejam concluídas até o fim do ano. Para aumentar o efetivo, a Polícia Civil anunciou a abertura de um concurso com 600 vagas para o cargo de inspetor. As inscrições vão até 29 de março.

Extra Online

Esquema de carnaval no Rio: PM colocará 12 mil militares diariamente nas ruas

Talita Corrêa

A Polícia Militar garante que quem vai curtir o carnaval no Rio de Janeiro encontrará tranquilidade nas ruas. Nesta quinta-feira (16) foi divulgado o esquema de policiamento em todo o estado para os dias de folia.

Ao todo, 12.000 policiais militares e 1.200 viaturas vão fazer a segurança da população diariamente, a partir de sexta-feira (17), até o Desfile das Campeãs, dia 25. Todos os batalhões da capital, Unidades Especiais, Batalhões da Baixada Fluminense, Niterói e Interior estão envolvidos.

O policiamento normal não será afetado.

Na região da Apoteose e do Terreirão do Samba, 660 policiais militares e 45 viaturas vão garantir a segurança.

Nas praias são 712 policiais militares e 42 viaturas nos quatro dias de carnaval, além do policiamento a cavalo, Batalhão de Ação com Cães (BAC), Motopatrulhamento, Grupamento Aéreo-Marítimo (GAM), que vai sobrevoar toda a orla, vias especiais etc.

Todos os blocos de rua autorizados pela Prefeitura terão policiamento especial.

Na Região dos Lagos, 960 policiais militares vão garantir a segurança, que terá ainda o apoio de 110 viaturas. Na Costa Verde, são 612 homens e 82 viaturas. O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) vai atuar em todas as rodovias estaduais do Rio de Janeiro, além de reforçar o patrulhamento nas via expressas, através da Coordenadoria de Vias Especiais. Nas rodovias estaduais serão 492 policiais militares e 68 viaturas no patrulhamento.

Nas vias expressas, 571 PMs e 56 viaturas vão atuar no policiamento. Nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), 1.636 homens vão garantir a segurança, com o apoio de 85 viaturas.

O Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente (BPFMA) vai atuar na Ilha Grande, Parque Nacional da Tijuca, Tinguá etc.

Nos jogos do Campeonato Carioca que vão acontecer durante o carnaval serão empregados 126 policiais militares e 23 viaturas no entorno dos estádios e 150 policiais militares na parte interna .

DICAS DE SEGURANÇA DA PM

*Evite o excesso de bebida alcoólica; se beber, não dirija

*Evite usar jóias, objetos de valor ou grande quantidade de dinheiro; de preferência, carregue apenas seu documento, sem cartões de crédito ou outros objetos de valor

*Evite brigas e confusões e caso aconteçam, procure o policiamento

*O melhor é usar transporte coletivo. O metrô estará aberto 24 horas. Mas se você sair de carro, estacione seu veículo em locais iluminados e movimentados; procure usar proteção adicional como trava de segurança e alarme; cuidado nos cruzamentos durante a noite; respeite o limite de velocidade; atenção para a sinalização de trânsito.

*Ao dirigir, tenha paciência com quem está brincando o carnaval na rua; mantenha a calma

* Antes de sair de casa deixe os registros de gás bem fechados; Não deixe equipamento elétrico ligado, nem brasas em fogões, ou cinzeiros, ou velas acesas; Verifique se todas as portas e janelas estão trancadas.

**Ao sair, leve chaves e documentos necessários; mas deixe cópia de chaves com pessoas que estejam devidamente instruídas para ligar e desligar luzes em horários adequados, disponibilizando seus contatos e do local onde ficará durante o período;

*Não carregue garrafas de vidro, instrumentos metálicos, guarda-chuvas e outros materiais que possam ser utilizados como instrumentos de agressão (taquara, pedaços de madeira, bastões de ferro, soqueiras...); armas de fogo e arma branca, como facas, estiletes, canivetes; materiais que não façam parte do adorno da fantasia e possam servir como instrumento de agressão.

*Mantenha a calma em qualquer situação, lembre-se de que a sua vida e a de quem você ama não têm preço

Telefones úteis:

190 - Polícia Militar

193 – Bombeiros

192 – Samu

3601-6263 – Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv)

2283-1158 – Juizado de Menores

2332-2924 – Delegacia de Apoio ao Turista (Deat)

2253-1177 – Disque-Denúncia

3399-1199 – Ouvidoria das Polícias

Extra Online

Ex-comandante de UPP foi preso acusado de receber R$ 15 mil por semana do tráfico

Herculano Barreto Filho

A Polícia Federal prendeu, na manhã de quinta-feira (16), 11 pessoas ligadas ao tráfico de drogas no Morro do São Carlos, no Estácio. Entre elas, o capitão Adjaldo Luis Piedade, acusado de receber cerca de R$ 15 mil por semana pagos pelo tráfico no período em que era comandante da UPP São Carlos.

Segundo a investigação, a propina era paga por um traficante conhecido como Peixe, preso durante a ocupação policial na Rocinha, em novembro do ano passado.

Operação da Polícia Federal prende 11 pessoas ligadas ao tráfico de drogas no Morro do São Carlos, no Estácio. Entre elas, dois policiais militares que trabalharam na UPP

Operação da Polícia Federal prende 11 pessoas ligadas ao tráfico de drogas no Morro do São Carlos, no Estácio. Entre elas, dois policiais militares que trabalharam na UPP Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O capitão Piedade já havia sido afastado da PM. Antes, ele estava no Departamento Geral de Pessoal (DGP), uma espécie de “geladeira” da PM. O soldado Alexandre Duarte, que também trabalhava na comunidade e foi transferido há três meses para a UPP do Coroa/Fallet/Fogueteiro, também foi preso durante a operação.

— Era um policial que cumpria com as suas obrigações. Mas confiamos no trabalho feito pela Polícia Federal. Mas isso não interfere no nosso trabalho. Vamos continuar com a rotina de combate ao crime. O objetivo da UPP é oferecer segurança à comunidade e seguir o trabalho — disse o capitão Sérgio Stoll, comandante da UPP do Coroa/Fallet/Fogueteiro.

Oito pessoas foragidas

A operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal foi batizada como “Boca Aberta”, em virtude do funcionamento das bocas de fumo, apesar da atuação das unidades de pacificação. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão. Oito pessoas seguem foragidas.

Extra Online

Polícia divulga retrato falado de homem suspeito de abusar de menina em ônibus

Ana Cláudia Costa Elenilce Bottari - O Globo

RIO - A polícia divulgou um retrato falado do homem acusado de abusar de uma menor, de 12 anos, dentro de um ônibus que trafegava pela Zona Sul do Rio na última quarta-feira. A menina esteve na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Decav) nesta sexta, onde prestou depoimento com o auxílio de uma psicóloga.

Retrato falado de homem acusado de abusar de menina em ônibus

Retrato falado de homem acusado de abusar de menina em ônibus Foto: Divulgação Polícia Civil / Reprodução

De acordo com o Disque-Denúncia, já foram recebidas seis denúncias sobre o homem, sendo duas com indicações sobre a Rocinha. Uma das informações já foi descartada. O exame de corpo de delito mostrou que não houve rompimento do hímen da vítima. Também não foi encontrado sêmen na vagina dela, apenas no corpo.

A mãe da menina classificou o homem como um monstro:

— Minha filha está abalada, está se refazendo, não foi à aula hoje. Ela não costuma sair sozinha à noite. Só que no horário de meio-dia, nunca imaginei que poderia ter problemas.

Segundo o delegado Marcelo Braga Maia, o motorista informou que o homem bateu na porta do ônibus na Rua Bartolomeu Mitre, altura da Conde Bernadote, no Leblon. Ele cumprimentou o motorista, perguntou quanto era a tarifa e entrou no veículo.

Segundo uma testemunha, o homem armado teria entrado no coletivo e exigido que a menor fosse com ele para a parte traseira do veículo, onde o crime teria sido cometido. Na hora, só havia mais quatro passageiros: três mulheres e um homem.

Uma passageira percebeu a movimentação estranha do homem e achou que ia ser assaltada. Ela levantou e avisou à trocadora que viu algo estranho na parte de trás do ônibus.

Nesse momento, o motorista havia parado para um outro passageiro descer, na altura do Jóquei. Em seguida, o homem passou pela passageira e segurou em sua perna. Foi quando ela gritou, e ele desceu. O acusado fugiu embarcando em outro ônibus.

Conforme o depoimento de uma das passageiras, o homem pegou o ônibus por volta das 12h30m. A menina, que mora na Zona Sul, usava uniforme de colégio.

Delegado investiga outro estupro de menor num ônibus, em 2011

O delegado Fábio Barucke, da 15ª DP (Gávea), afirmou nesta sexta-feira que está investigando um outro estupro de uma menor dentro de um ônibus, na Zona Sul do Rio.

De acordo com Barucke, o caso teria acontecido em outubro de 2011, no Leblon, com uma jovem de 16 anos. Barucke investiga ainda outro caso de abuso contra menores da região. Num deles, um homem chegou a ser detido por prática de atos obscenos, mas foi liberado em seguida.

Extra Online

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tenente bombeiro vai a um churrasco na casa de um amigo e desaparece

Paulo Carvalho

A família do segundo-tenente Rodrigo José Neves Groetaers, de 22 anos, mudou a rotina de vida desde a noite de sábado, quando o oficial fez contato por telefone pela última vez e não foi mais visto.

Ele tinha ido a um churrasco na parte da tarde, em Bangu. Por volta de 22 hs ligou para casa dizendo que já estava indo embora e não retornou. O carro do bombeiro, um Fox preto, foi encontrado no domingo à tarde próximo a comunidade do Catiri.

O caso incialmente está sendo apurado pela 34ª DP (Bangu), mas será encaminhado à Divisão Anti-Sequestro, a pedido da família.

Tenente foi visto pela última vez saindo da casa de um amigo, em Bangu

Tenente foi visto pela última vez saindo da casa de um amigo, em Bangu Foto: Reprodução

Rodrigo saiu de casa à tarde para uma confraternização na casa de um amigo que também é lotado no batalhão do Campinho. Teste$que estavam no evento disseram que ele saiu sozinho, mas foi abordado por uma mulher quando ia embora.

No domingo, logo depois que o carro do bombeiro foi encontrado, um primo ligou para seu celular. Um homem atendeu, mas logo em seguida desligou o telefone. Desde então a família não consegue mais fazer contatos.

O que causa mais mistério para a polícia é que, dentro do veículo de Rodrigo havia forte cheiro de querosene. Uma garrafa com pequena quantidade do líquido também foi encontrada dentro do carro. Marcas de digitais foram recolhidas no carro.

Extra Online

Governo vai pedir transferência de militares presos em Bangu 1

Bombeiros e policiais militares serão encaminhados para unidades prisionais das suas respectivas corporações

Rio -  O Governo do Estado do Rio de Janeiro informou que vai solicitar à Justiça a transferência de policiais e bombeiros militares presos. O pedido, justificado pelo fim das ameaças à manutenção da ordem pública, será feito na manhã desta quarta-feira. Os oficiais estão no presídio Bangu 1 e seriam encaminhados para unidades prisionais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, onde continuarão a cumprir prisão preventiva.

O Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel Erir da Costa Filho, e o Secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Sérgio Simões, entregarão as solicitações nesta quarta-feira à juíza Ana Paula Penna Barros.

Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia

Em ato realizado no domingo, manifestantes pediram libertação de miltares presos | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia

Ao todo, 11 militares estão presos na penitenciária da Zona Oeste do Rio. São 10 policiais militares, além do cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo.

Na noite desta segunda-feira bombeiros e policiais militares resolveram suspender a greve iniciada na madrugada da última sexta-feira. A decisão foi tomada em assembleia realizada na Lapa, no Centro do Rio. Os militares decidiram que a paralisação está suspensa até o fim do Carnaval, quando será realizada uma nova assembleia, para decidir os rumos do movimento.

Reivindicações não atendidas

A greve foi deflagrada na última quinta-feira, quando os líderes do movimento garantiam que cruzariam os braços caso algum item da sua pauta de reinvindicações não fosse atendido pelo governo. Eles pedem a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso no fim da noite de quarta-feira, auxílio-transporte e alimentação de R$ 350, piso salarial de R$ 3.500 e jornada de 40 horas semanais.

Mais cedo, a Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, por 60 votos a um (duas abstenções e sete faltosos), o projeto de lei que concede 38,81% de aumento aos 122.640 servidores da Segurança Pública, que será quitado em fevereiro de 2013.

No sábado, segundo dia da greve decretada pelo Corpo de Bombeiros e polícias Militar e Civil, esta última decidiu suspender sua participação no movimento. O Governo do Rio continuou o processo de punição aos grevistas militares, que já somam 188 presos ou detidos, sendo 171 bombeiros e 17 PMs, desde sexta-feira.

O Dia Online

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Polícia desmente que PMs estão presos em quartel de Volta Redonda

Informação divulgada pela assessoria de imprensa dava conta que 129 policiais estavam detidos administrativamente

Rio -  A Polícia Militar, através do porta-voz Ivan Blaz, desmentiu a informação de sua assessoria de que 129 policiais estão presos dentro do 28º BPM (Volta Redonda). Com isso, cai para 16 o número de PMs presos nesta sexta-feira, após o início da greve da corporação. "Deve ter acontecido um ruído de comunicação", afirmou Blaz.

Cabo Gurgel, um dos líderes dos grevistas, é um dos presos | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Cabo Gurgel, um dos líderes dos grevistas, é um dos presos | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Desse montante, nove foram presos após ter mandado judicial expedido pedindo suas prisões, sete foram autuados em flagrante por desobediência, sendo seis deles do 28º BPM. Um dos policiais não teve a identidade divulgada.

Além isso, outros 14 policiais militares serão submetidos a processo administrativo disciplinar, quatro deles já tiveram suas prisões preventivas decretadas. Outros 129 policiais militares do Batalhão de Volta Redonda serão indiciados em Inquérito Policial Militar (IPM) por cometimento de crime militar.

Também na tarde desta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros informou que 123 guarda-vidas foram indiciados por falta ao serviço. Todos serão presos administrativamente. O Comandante do 2º Grupamento Marítimo (GMar) da Barra da Tijuca, Tenente Coronel Ronaldo Barros, foi exonerado do cargo.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Além disso, o comando-geral da corporação abriu Conselho de Disciplina para avaliar a conduta do cabo Benevenuto Daciolo, que já está preso em Bangu 1, além de 15 guarda-vidas representantes do movimento de greve. Também serão avaliadas as posturas do capitão Alexandre Marchesini e do major Márcio Garcia. O procedimento definirá as punições cabíveis aos envolvidos, podendo chegar à exclusão definitiva do Corpo de Bombeiros.

'Repressão pode ocasionar revolta'

A Justiça Militar expediu 11 mandados de prisão contra os principais líderes grevistas. Destes, nove já foram presos. "A repressão ao movimento pode ocasionar uma revolta tão grande que aí sim vai gerar um problema irreversível. O que gera tumulto é a falta de diálogo. Se eles começarem a prender todo mundo, vai ficar complicado", disse o cabo João Carlos Gurgel, um dos líderes preso.

O coronel Paulo Ricardo Paul também foi preso pela Corregedoria Interna da Polícia Militar por participação no movimento de greve dos policiais. Apesar de estar preso administrativamente, ele cumpre prisão no presídio Bangu 1, no Complexo de Gericinó. Paul, que está aposentado, já foi corregedor da Polícia Militar.

Policiais do 16º BPM (Olaria) gritavam palavras de ordem em frente ao batalhão | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Policiais do 16º BPM (Olaria) gritavam palavras de ordem em frente ao batalhão | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

"Estamos sendo tratados como presos políticos, como traficantes. Somos pessoas que não temos uma folha corrida sem nenhum antecedente. Não podemos ficar presos nessa situação", disse o major PM Hélio Silva de Oliveira. De acordo com ele, o grupo está buscando apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para serem transferidos de Bangu 1.

Além deles, também estão presos os policiais Wagner Luiz da Fonseca e Silva, Adalberto de Souza Rabello, Carlos Antônio Oliveira de Aquino, Pablo Rafael Marques dos Santos, Alonsimar de Oliveira Pessanha, Wagner Jardim Hamude, Nilton Alves Neto e Vivian Sanchez Gonçalves.
Segundo o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, a situação na capital está controlada, no interior há registro de problemas em Campos dos Goytacazes e Volta Redonda.

"É inaceitável que policiais cruzem os braços. Os policiais que se recusaram a cumprir as normas foram presos por descumprimento, por crime de desobediência. Precisamos dizer para as pessoas que fiquem tranquilas. A situação da segurança está sob absoluto controle".

Por outro lado, representantes do movimento grevista afirmaram, em coletiva realizada nesta sexta-feira, que cerca de 200 policiais militares foram presos administrativamente em Barra do Piraí ao se recusarem a sair em patrulhamento.

A informação foi negada pela assessoria da PM.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) seguem para Campos, no Norte Fluminense. "Houve uma recusa inicial dos policias de saírem nas viaturas alegando que não havia documentação. O Detran já está providenciando essa documentação", afirmou.

Comandante dos Bombeiros fala em dia normal

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, garantiu que a sexta-feira é um "dia normal" na corporação.

"A adesão é zero. Não houve adesão. O Corpo de Bombeiros em nenhuma hipótese pode fazer greve e deixar de atender a população. Não serão toleradas atitudes que maculem o nome da instituição. Posso afirmar que bombeiros e policiais militares estão hoje em padrões de normalidade e é muito importante que a população tenha esta cereteza. Hoje é um dia normal como todos os outros nos 150 anos de existência da corporação", disse Simões à GloboNews.

Em nota, a Polícia Civil informou que o atendimento nas delegacias policiais de todo o Estado está funcionando normalmente. A corporação informou ainda que informações dando conta da paralisação de algumas delegacias, como a 21ª (Bonsucesso), a 22ª (Penha) e a 42ª (Recreio), não procedem. Os delegados titulares dessas unidades estão a postos e garantem que elas estão operando regularmente.

Confira o nome dos policiais militares que foram presos desde o início da greve, por força de um mandado judicial:

Coronel Paulo Ricardo Paul, da reserva
Major Helio Silva de Oliveira, da reserva
Sargento Carlos Antonio de Oliveira Aquino
Cabo João Carlos Soares Gurgel
Cabo Wagner Jardim Hamude
Cabo Nilton Alves Neto
Cabo Vivian Sanchez Gonçalves
Cabo Wagner Luiz da Fonseca e Silva
Cabo Pablo Rafael Marques dos Santos

Policiais presos em flagrante no Batalhão de Volta Redonda:

Soldado Thyago Rodrigues dos Reis
Soldado Lindomar Alcântara e Silva
Cabo Juan Hudson Santos Avelar
Cabo Norberto Moreira de Freitas
Cabo Pablo Rafael Marques dos Santos
Cabo Alan Alves Ricardo

O Dia Online

Mais de 150 policiais militares estão presos por greve no Rio

Comando da PM diz que expulsão na corporação poderá ser sumária

Diante da intransigência do Governo, TODOS MILITARES deveriam se apresentar presos nos batalhões

Se não houve reação a tropa será massacrada!

RIO, CAMPOS E VOLTA REDONDA - Pelo menos 158 policiais militares já foram presos por participar de greve, no Rio. Até o momento, 149 foram detidos administrativamente, por desobediência. Outros nove, líderes do movimento, foram presos por ordens da Justiça Militar, entre eles três oficiais: dois coronéis e um major, todos da reserva. Dois líderes da greve, que também tiveram a prisão decretada, ainda estão sendo procurados. Mais cedo, o Ministro da Justiça afirmou que o movimento no Rio está sob controle.

De acordo com o comando da PM, as faltas e falhas estão sendo supridas. Há problemas isolados, mas o patrulhamento está caminhando para a normalidade.

Por determinação do governador Sérgio Cabral, os prazos para apuração, julgamento, recurso e aplicação de penalidades administrativas contra policiais militares e bombeiros do Rio pelo conselho de Disciplina das duas corporações foram reduzidos e, a partir desta sexta-feira, as expulsões na corporação poderão ser sumárias.

O Decreto nº 43.462, publicado em edição extraordinária no Diário Oficial desta sexta-feira, modifica o Decreto nº 2.155, de 13 de outubro de 1978, que regula o Conselho de Disciplina da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Pelo novo decreto, os prazos de que o Conselho de Disciplina dispõe para a conclusão dos seus trabalhos foram reduzidos de 30 dias para 15 dias; enquanto que o prazo que a autoridade nomeante tem para proferir a sua decisão foi reduzido de 20 para 5 dias.

Também diminuíram o prazo de recurso contra a decisão que determina a aplicação da penalidade de 10 para 5 dias; e o prazo que o Secretário de Estado tem para julgar o recurso, que mudou de 20 para 7 dias. O decreto dispõe ainda que cabe ao secretário titular da pasta a que pertence o militar avocá-lo e, justificadamente, dar solução diferente, prerrogativa que antes cabia apenas ao Secretário de Segurança.

No início da tarde, o porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, afirmou que o maior problema acontece no município de Campos, onde policiais estão se recusando a trabalhar, pois os documentos das viaturas estariam atrasados. Segundo ele, agentes do Detran e policiais do Bope já foram enviados ao município. Além disso, Caldos afirmou que os policiais do município que se recusarem a trabalhar, mesmo a pé, será presos.

O comando da PM em Campos garante que a situação está sob controle. Dois soldados lotados no 8º BPM (Campos) foram presos por desobediência, e a Guarda Municipal reforçou o policiamento em pontos estratégicos da cidade. Pela manhã, a prefeita Rosinha Garotinho determinou o cancelamento dos eventos públicos na praia do Farol de São Tomé, onde haveriam vários shows até o domingo.

Em São João da Barra, a prefeita Carla Machado irá se reunir com a cúpula de segurança do município para avaliar a situação e definir ou não o cancelamento dos eventos deste fim de semana. São João da Barra está na área de cobertura do 8ºBPM também promoveria shows gratuitos neste final de semana com grandes números da música brasileira. Na cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, foi preso o Cabo Humude, lotado no 29º BPM (Itaperuna). Ele seria o lider do movimento naquela região.

Dois líderes vão se apresentar no QG

Acompanhados de líderes grevistas da Polícia Civil e dos bombeiros do Rio, os líderes do movimento de greve da PM, cabo João Carlos Gurgel e o major da reserva Hélio Oliveira, percorreram ruas do Centro da cidade a pé até o Quartel General da Polícia Militar, na Rua Evaristo da Veiga, nesta sexta-feira. O grupo, formado por oito pessoas, caminhou de mãos dadas e, quando chegou ao QG, ergueu as mãos e protestou afirmando que a prisão dos líderes era arbitrária. João Carlos Gurgel e Hélio Oliveira, que têm mandados de prisão, devem ser detidos.

Mesmo sem um balanço da greve, os líderes do movimento não marcaram nova assembleia para avaliar a paralisação, e marcaram uma manifestação para domingo, às 10h, em Copacabana. Pela manhã, lideranças das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros se reuniram na sede da Coligação da Polícia Civi, no Centro, para dar uma entrevista coletiva e falar das reivindicações. Eles disseram que aguardam uma aceno do governo estadual para as negociações. Os representantes das três forças de segurança frisaram que, apesar dos avanços nas negociações com o governo, mas não foram suficientes.

O diretor do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol/RJ), Francisco Chao, disse que ficaram fora das negociações questões como o corte das gratificações em caso de licença médica do policial, além de auxílio-transporte e alimentação de R$ 350, piso salarial de R$ 3.500 e jornada de 40 horas semanais. Sobre a possibilidade do movimento de greve se estender até o carnaval, o sargento bombeiro Wallace Rodrigues disse que ainda há tempo para negociação.

— De forma alguma queremos acabar com o carnaval. Faltam oito dias e ainda há tempo para o diálogo — disse o sargento, acrescentando que eles esperam que o governo do estado negocie com os grevistas.

Os policiais civis e bombeiros se comprometeram a manter um efetivo de 30% trabalhando para atender as emergências. De acordo com Francisco Chao, a prioridade é o atendimento aos casos de violência doméstica, roubo de carros e demais crimes com violência ou ameaça grave. A exceção, segundo ele, é a Delegacia de Homicídios (DH), que está funcionando com 100% do efetivo. Segundo Chao, devido a excelência do serviço.

Críticas à legitimidade do movimento

Em entrevista à GloboNews TV, o porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, frisou que apenas o comando central da PM é legítimo para mediar as negociações com o governo do estado:

- É absolutamente inaceitável que as pessoas se digam líderes de um movimento que não é legítimo e que não tenham no comandante-geral a figura central dessa negociação. Só o comando central da PM é legítimo para mediar as negociações com o governo do estado - afirmou, acrescentando que, diante dessa situação, não há outra alternativa a não ser cumprir o Código Militar.

Caldas explicou que as aspirações da PM forma encaminhadas pelo comandante-geral, que é o negociador oficial da PM com o governo.

- O governo sinalizou com boa vontade às demandas da PM. Não vamos tolerar que os policias cruzem os braços ou comprometam a segurança e a hierarquia da corporação - afirmou.

Comando dos bombeiros diz que escalas são cumpridas

O secretário de Defesa Civil e comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, informou, na manhã desta sexta, que todas as escalas de serviço do quartel estão sendo cumpridas normalmente. O comandante da corporação disse que passou a noite no Quartel General obtendo informações de todos os comandantes de quartel e observou que a adesão à greve, aprovada na quinta em assembleia na Cinelândia, é muito pequena. Segundo ele, até o Grupamento Marítimo, que teria aderido à greve de forma integral, está funcionando. Houve uma falha nos postos nas praias, mas, segundo o comandante Sérgio Simões, já foram cobertas e os postos estão ocupados normalmente.

- Os cerca de dois mil que ontem aprovaram a greve não representam a corporação, são um bando de baderneiros. Não há adesão. Estou no quartel monitorando pessoalmente tudo isso - disse.

O coronel Sérgio Simões informou, ainda, que caso haja falta no serviço diário, as justificativas serão avaliadas pela corporação. Caso a ausência no serviço não seja jusficável, serão observadas as punições previstas nos estatutos militares. O coronel informou, ainda, que até agora o único mandado de prisão expedido foi mesmo para o cabo Benevenuto Daciolo.

Mais de dez bombeiros estão em frente ao Corpo de Bombeiros de Copacabana. Segundo o bombeiro José Alair eles chegaram em frente ao quartel por volta de 1 da manhã e ficarão até que as reivindicações de melhora de salário e a liberação do cabo Benvenuto Daciolo sejam atendidas.

Três presos em Volta Redonda

O comandante do 28° BPM (Volta Redonda), coronel Igor Magalhães Borges Pires, mandou prender na manhã desta sexta-feira os cabos PMs identificados apenas como Pablo Rafael e Freitas e o soldado Reis. Os três representam a comissão estadual de greve nos batalhões do Sul Fluminense. A informação foi confirmada pelo advogado João Campanário, defensor dos três. O comandante Igor Magalhães disse que não está autorizado pelo comando geral da PM a dar declarações à imprensa.

Ainda nesta sexta-feira, chegaram a Volta Redonda cerca de 100 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em 20 viaturas e um ônibus para reforçar a segurança na região. Eles estão concentrados no bairro Aterrado aguardando determinações do comandante do 28° BPM e dizem também não estar autorizados a dar entrevistas.

Policias civis também aderiam à greve no Sul Fluminense. Nas delegacias, cartazes mostram apoio ao movimento e os policiais afirmam estar registrando apenas flagrantes e serviços mortuários. A 93° DP (Barra Mansa) chegou a fechar as portas, mas a delegacia já foi reaberta.

Após o início da greve, já foram registrados um homicídio, uma tentativa de homicídio e um roubo em Volta Redonda. Um homem morreu e a outro está em estado grave no Hospital São João Batista após serem baleados nessa madrugada. A polícia apura se o crime foi cometido por rixa de gangues de tráfico de drogas, mas não deu mais detalhes sobre o caso. Por voltas das 2h da madrugada desta sexta-feira, homens renderam dois frentistas e levaram os celulares e dinheiro das vítimas.

O 28° BPM é responsável pelo policiamento ostensivo nos municípios de Volta Redonda, Barra Mansa e Pinheral, com um total de mais de 600 policiais. Estão paralisadas as operações também do 10° BPM (Barra do Piraí) - que abrange o maior número de municípios no Sul Fluminense -, do 38° BPM (Três Rios), do 37° BPM (Resende) e do 33° BPM (Angra dos Reis).

Carro da PM e bancos são atacados no RJ

Da Redação, com BandNews FM noticias@band.com.br

Incidentes ocorreram na zona norte da capital e também em São Gonçalo, na região metropolitana.

Carro da polícia rodoviária foi atacada em Barros Filho / Jadson Marques/ AE

Carro da polícia rodoviária foi atacada em Barros Filho Jadson Marques/ AE

Vários incidentes foram registrado na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana na manhã desta sexta-feira, primeiro dia de greve das polícias civil e militar, além dos bombeiros, deflagrada na noite de ontem. Um carro da PM e duas agências bancárias foram atacadas.

Os ataques aos bancos ocorreram na cidade de São Gonçalo. As agências do Itaú e da Caixa Econômica Federal, localizadas no bairro Paraíso, amanheceram com as vidraças destruídas. Não há informações se os vidros foram atingidos por pedras ou tiros.

Também pela manhã, um carro da Polícia Militar foi atacado a tiros na pista central da avenida Brasil, na altura de Barros Filho, zona norte da capital. Os policiais que estavam no veículo não se feriram. Os autores do ataque conseguiram fugir.

Paralisação

O anúncio da greve gerou reação imediata de alguns órgãos públicos e empresas privadas. A sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e uma universidade particular fecharam as portas na manhã de hoje.

Os grevistas anunciaram que 30% do efetivo continuará trabalhando durante a greve
. Segundo o sindicato da Polícia Civil, apenas chamados emergenciais serão atendidos em delegacias, como homicídios, agressão a mulheres e furto de automóveis.

O bloco carnavalesco mais famoso do Rio, o Cordão da Bola Preta, chegou a cancelar o desfile desta sexta-feira por falta de segurança. Mas a agremiação voltou atrás e resolveu manter o pré-carnaval, na avenida Rio Branco, no Centro.

Greve

A Polícia Civil e Militar do Estado do Rio, assim como os bombeiros, decidiram entrar em greve na madrugada desta sexta-feira, insatisfeitos com o aumento salarial progressivo de 39% aprovado horas antes pela Assembleia Legislativa do Rio.

Após uma assembleia de cinco horas realizada na praça Cinelândia, no centro do Rio, a greve foi aprovada em uma votação entre os cerca de 2.000 oficiais presentes.

Os agentes de segurança também protestam contra a prisão na quinta-feira de um líder sindical dos bombeiros, Benevenuto Daciolo, acusado de querer ampliar a greve a outros Estados e ameaçar o Carnaval.
Protestos

O secretário de Defesa Civil estadual e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, disse nesta quinta-feira mais cedo que se a greve fosse decretada, 14 mil homens do exército garantirão a segurança do estado, enquanto 300 homens da Força Nacional ajudarão os bombeiros. Cerca de 3.500 soldados já estão no controle da segurança na Bahia.

"Liberdade para Daciolo; prendam (o governador do Rio, Sérgio) Cabral", pediam dezenas de folhetos sindicais distribuídos na praça Cinelândia, em meio ao ruído de apitos e cornetas.

Um alto-falante difundia uma mensagem gravada: "população, bombeiros e policiais militares pedem socorro. Alerta à população carioca. Em caso de greve, que a população evite transitar nas ruas da cidade".

Bahia

O protesto soma-se à iniciativa há nove dias da Polícia Militar da Bahia, que provocou uma onda de violência com um saldo de mais de 120 mortos, mais que o dobro da média habitual, sobretudo na capital, Salvador.

Mais de 200 policiais em greve desocuparam nesta quinta-feira a sede da Assembleia Legislativa da Bahia, onde estavam amotinados havia nove dias, e seu líder, Marco Prisco, foi preso. No entanto, os policiais decidiram nesta quinta-feira à noite manter a greve.

A presidente Dilma Rousseff criticou duramente a greve na Bahia e rejeitou uma anistia para aqueles que cometeram atos "contra as pessoas e a ordem pública".

Band.com.br

Número de PMs presos ou punidos passa de 150

Policiais militares do Rio de Janeiro foram presos ou punidos administrativamente no estado desde o início da greve

Já chega a 159 o número de policiais presos ou punidos administrativamente no Estado do Rio desde a decretação de greve da área de segurança pública, que também envolve bombeiros e policiais civis.

O comando da PM divulgou nota no início da noite desta sexta-feira informando que a Justiça decretou a prisão preventiva de 11 militares da corporação, por conclamar ou incitar a paralisação, dos quais nove mandados já foram cumpridos.

Outras medidas punitivas foram adotadas, incluindo a instauração de processos administrativos disciplinares contra 14 policiais, sete autuações em flagrante por crimes de desobediência e a instauração de 129 IPM (inquéritos policiais militares) contra PMs do Batalhão de Volta Redonda.

Na mesma nota, o comando da PM reiterou que considera normal a situação em todo o Estado do Rio de Janeiro.

Band.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Justiça decreta a prisão preventiva do cabo Daciolo

POR Adriana Cruz

Rio -  A juíza Ana Paula Figueiredo da Auditoria de Justiça Militar acaba de decretar na noite desta quinta-feira a prisão preventiva do cabo Benevenuto Daciolo. A prisão foi pedida pelo coronel corregedor do Corpo de Bombeiros, Édson Senra.

Ela levou em consideração para tomar a decisão, a interceptação telefônica feita na Bahia, onde o cabo chega a afirmar a possibilidade de não haver Carnaval nem no Rio e nem na Bahia, por conta da greve dos militares nos dois estados.

A prisão foi decretada como sendo imprescíndivel para a ordem pública e manutenção da hierarquia e da disciplina militar, que segundo a magistrada, se encontram ameaçada.
Preso na na noite desta quarta-feira ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o bombeiro está no presídio de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.

Advogado tenta habeas corpus

Também na noite desta quinta-feira, o advogado do Sindicato dos Policiais Civis do Rio, Marcos Nunes, se encaminhou ao plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) para solicitar novamente a libertação do cabo Benevenuto Daciolo. De acordo com Nunes, a prisão administrativa de Daciolo no presídio de segurança máxima Bangu 1, na Zona Oeste, desde a noite desta quarta-feira 'é inconstitucional'.

'Fizeram essa prisão arbitrária', reclama esposa de bombeiro | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

'Fizeram essa prisão arbitrária', reclama esposa de bombeiro | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

O juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho havia negado, no início da tarde desta quinta-feira, os pedidos de habeas corpus e de transferência para unidade prisional militar de Benevenuto Daciolo. No pedido formulado pela Defensoria Pública, a prisão administrativa de Daciolo seria ilegal, por não ter sido instaurado inquérito policial militar ou boletim com abertura de prazo para a defesa.

Inicialmente, o cabo foi preso administrativamente por 72 horas, também com base em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e veiculadas no Jornal Nacional, na noite desta quarta-feira. Nas gravações, Daciolo discute com interlocutores as negociações sobre a greve de PMs e bombeiros do Rio, marcada para ser deflagrada na madrugada deste sábado.

O Dia Online

Bope e Batalhão de Choque vão entrar em prontidão em caso de greve

Ação está prevista para começar no início da madrugada desta sexta-feira mas pode ser antecipada

Rio -  O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Batalhão de Choque vão entrar em prontidão à 0h desta sexta-feira, por conta da possibilidade de greve das polícias e do Corpo de Bombeiros do Estado. Dependendo da decisão da assembleia que acontece na noite desta quinta-feira, a prontidão pode ser antecipada.

O Bope e o Choque são considerados reserva técnica do comando-geral da corporação. O Choque conta com aproximadamente mil homens e é treinado para o controle de distúrbios civis e ações táticas. O Bope tem 400 militares.       

São integrantes do Choque que estão fazendo a segurança externa da Alerj (Assembleia Legislativa) desde terça-feira. Um carro do batalhão está à frente da Casa Legislativa onde nesta quinta-feira os deputados estaduais aprovaram a proposta substitutiva do governo para o reajuste da PM, da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).    

No sistema de prontidão, os policiais que estiverem de serviço não podem deixar a unidade, ficando no quartel para eventual necessidade de emprego imediato. A unidade conta com o Grupamento Tático de Motociclistas.

Segundo o plano de contingência do comando da PM, o Choque e o Bope devem ser as únicas unidades a entrar de prontidão, embora o governo tenha determinado a prorrogação do horário de todas os batalhões operacionais.

Esses policiais podem ser empregados para atuar em áreas de batalhões onde haja maior adesão à greve.

Nesta semana, o comando geral da PM determinou aos comandantes de unidades que fizessem discursos à tropa na Ordem do Dia com o objetivo de demover os praças de fazer greve. O principal argumento usado é o de que na atual gestão houve mais progresso e aumento do que nas anteriores e que é impossível atender a todas as reivindicações.

A informação é do repórter Raphael Gomide, do iG

O Dia Online

Bombeiros e policiais fazem manifestação no Centro do Rio

Mais de 2 mil agentes discutem se as categorias entram em greve na madrugada desta sexta-feira

POR Ricardo Albuquerque

Rio -  Com muitas faixas de protesto, bombeiros e policiais começaram no fim da tarde desta quinta-feira o ato que decidirá se a categoria entrará em greve a partir das 0h deste sábado. Cerca de 2 mil pessoas já estão concentradas na Cinelândia, no Centro do Rio. No local da assembleia, não há nenhum policiamento para conter qualquer distúrbio até o momento.

Por conta da manifestação, os bombeiros do setor administrativo foram convocados, na tarde desta quinta-feira, a ficar nos seus respectivos quartéis em situação de prontidão. O grupo, cerca de 700 homens, encerraria o expediente às 17h. A decisão foi confirmada pela assessoria do Corpo de Bombeiros. A alegação da corporação é que os militares poderão dar assistência mais eficiente em caso de algum transtorno.  

No local da manifestação, também foi informado que a situação é a mesma na Polícia Militar, com todos os agentes que estavam de plantão, passando a ficar de prontidão para qualquer emergência.

Entre as reinvindicações de policiais e Bombeiros, estão aumento salarial para R$ 3,5 mil, vale transporte no valor de R$ 350, fim do rancho (local onde almoçam dentro dos quarteis), jornada de 40 horas semanais e pagamento de horas extras. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, o ato desta quinta-feira apenas confirmará uma decisão já tomada. "Vamos ratificar a decisão de entrar em greve, a partir das 0h deste sábado".

De acordo com o sargento bombeiro Paulo Nascimento, um dos líderes do movimento, está decidido que se as reinvindicações não forem atendidas e o cabo Daciolo não for solto, a greve será deflagrada.

Faixas no local da manifestação tem palavras de ordem como: "Próximos a uma greve geral", "Operação greve: chega de migalhas" e "Somos herois e não bandidos". Às 17h45 uma oração foi realizada entre os manifestantes e vários discursos já foram feitos.

Mais de 14 mil podem ser enviados ao Rio

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, anunciou na tarde desta quinta-feira o plano emergencial que está sendo montado em caso de greve de policiais militares, civis e de homens do Corpo de Bombeiros. O Exército garantiu o envio de 14 mil homens, enquanto a Força Nacional de Segurança assegurou mais 300 homens.

Além disso, Simões afirmou que outros 2700 bombeiros, sendo 2000 da área administrativa e mais 700 que fazem curso de oficiais irão para as ruas. O comandante informou que os oficiais asseguraram que o contingente da área administrativa não entrará em greve, caso ela aconteça.

Justiça Militar analisa prisão de cabo

A Justiça Militar analisa o pedido de prisão preventiva pedida contra o cabo Benevenuto Daciolo pelo comando do Corpo de Bombeiros. Preso na na noite desta quarta-feira ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o bombeiro está no presídio de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio. A prisão é administrativa e tem prazo de 72 horas.

'Fizeram essa prisão arbitrária', reclama esposa de bombeiro | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

'Fizeram essa prisão arbitrária', reclama esposa de bombeiro | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

A prisão administrativa foi decretada com base em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e veiculadas no Jornal Nacional, na noite desta quarta-feira. Nas gravações, Daciolo discute com interlocutores as negociações sobre a greve de PMs e bombeiros do Rio, marcada para ser deflagrada na madrugada deste sábado.

Um dos integrantes do Movimento dos Bombeiros, sargento Harruá Leal, afirmou estar indignado com a prisão do cabo Daciolo chamada por ele de "atitude covarde". "Nosso companheiro foi preso sem nenhuma justificativa. O primeiro item da nossa pauta de reivindicação é a libertação dele", disse.

De acordo com Leal, esta polêmica se prolongou ao longo dos últimos 10 meses e, mesmo após a aprovação da antecipação das parcelas do reajuste na manhã desta quinta-feira, os bombeiros do Rio receberão em fevereiro de 2013 - data do pagamento da segunda parcela - "o pior salário do Brasil".

"Eu torço para que o governador (Sérgio Cabral) não deixe a greve acontecer. Nós torcemos para que isto não aconteça e que todos os cariocas tenham um Carnaval de paz. Mas nossa família está desesperada, passando necessidades... queremos garantir nossos direitos".

Colaborou Tamyres Matos

O Dia Online

MUDANÇA DE ESCALA DE SERVIÇO NA CORPORAÇÃO (PMERJ)

DETERMINAÇÃO


Considerando a intenção do Senhor Comandante Geral de humanizar e padronizar as escalas de serviço em todas as unidades da PMERJ em face do desgaste intrínseco à atividade policial; Considerando ainda que as novas escalas devam proporcionar ao Policial Militar uma folga suficiente para seu descanso e a sua recuperação física e psicológica, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida.

Este Comando determina que doravante as escalas de serviço em suas diversas formas de policiamento sejam as elencadas abaixo, orientando ainda aos Comandantes a suprimirem os postos menos prioritários ou reduzirem o efetivo de equipes que forem possíveis:


1 – 1º, 2º, 3º e 4º COMANDOS DE POLICIAMENTO DA ÁREA.


Radio patrulhas, cabinas e interdições – Escala 12x48 (doze horas de serviço por quarenta e oito horas de folga);


Grupo de Ações Táticas – GAT, Auto Patrulha de Trânsito – APTran, Postos de Policiamento – PP, Postos de Policiamento Comunitário – PPC, Destacamento de Policiamento Ostensivo – DPO, Guarda do Quartel, Oficial de Dia, Adjunto ao Oficial de Dia e Quartilheiro – Escala 24x72 (vinte e quatro horas de serviço por setenta e duas horas de folga) tendo a garantia de 06 horas de descanso durante o serviço;


Policiamento Ostensivo de Trânsito – POTran e Policiamento Ostensivo Geral à Pé – POG à Pé – Escala 4x2 (quatro serviços de 07 horas por 02 dias de folga);

Auto Patrulha de Trânsito – APTran (nos locais onde o comando da unidade entenda não haver necessidade deste serviço por 24 horas) e Patrulhamento Motorizado Especial – PAMESP – Escala 10x38 (dez horas de serviço por 38 horas de folga).

2 – 5º, 6º e 7º COMANDO DE POLICIAMENTO DA ÁREA.


As escalas deverão seguir o mesmo padrão da carga horária acima especificada, podendo, de acordo com a distância do local de serviço haver um aumento proporcional das horas de serviço e folga.


Exemplo de Escala de Destacamento de Policiamento Ostensivo no interior – 48x144.


3 – UNIDADES POLICIAIS ESPECIAIS.

As unidades policiais especiais deverão utilizar uma das escalas acima elencadas, tais como: 12x48 – 24x72 – 4x2 – 10x38

É necessário que seja respeitada a carga horária mensal entre 144 e 150 horas mensais considerando o mês de 30 dias.


BOL 027 DE 08/02 (Nota n° 0143 - 08 Fev 2012 – GCG)

Sobrevivente na PMERJ :::.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Policiais civis do Rio Grande do Sul protestam por reajuste salarial

Investigadores e escrivães da Polícia Civil do Rio Grande do Sul começaram hoje uma "operação padrão" em protesto por reajustes salariais.

Eles devolveram celulares funcionais que usavam e retiraram das ruas veículos da corporação com problemas de funcionamento.

Segundo a direção da Polícia Civil, o protesto não prejudicou os trabalhos de investigação até agora.

Agentes do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) se reuniram em frente ao Palácio da Polícia do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, pela manhã.

Ontem (7), eles haviam questionado o governador Tarso Genro (PT) sobre a negociação salarial na saída de um evento na Polícia Civil. Genro prometeu diálogo.

O sindicato dos policiais civis reclama da disparidade entre os salários de delegados e das demais funções da instituição. Pede a incorporação aos vencimentos de gratificações, como a paga pelo Estado por risco de vida.

Um agente de nível mais básico no Rio Grande do Sul ganha cerca de R$ 2.600. A assembleia que pode definir pela paralisação das atividades está marcada para março.

Folha.com

Governo do RJ autoriza modificação de reajuste a bombeiros e policiais

Do G1 RJ

O governo do Rio de Janeiro autorizou a Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) a modificar a proposta de reajuste que foi encaminhada na última quarta-feira (1º) para os profissionais da área de segurança pública e Defesa Civil. As informações foram divulgadas, nesta quarta-feira (8), pela Secretaria de Segurança Pública (Seseg).

A secretaria informou que o aumento que seria concedido em outubro de 2013 será antecipado para fevereiro do mesmo ano. Os salários serão reajustados em fevereiro de 2013 em 26%. Com esta nova medida, o reajuste total das categorias será de 39%, entre fevereiro de 2012 e fevereiro 2013.

Outras medidas

Ainda de acordo com a secretaria, em fevereiro de 2014 o governo concederá uma nova reposição salarial, que será composta do índice da inflação acumulada pelo IPCA entre o período de fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, acrescida de 100% desse valor.

Os profissionais dessas categorias passaram a receber gratificação de auxílio-transporte , no valor de R$ 100 por mês. Não perderão gratificações de qualquer natureza os profissionais que se afastarem do serviço por licença médica decorrente de acidente no trabalho.

Será criado um banco de horas extras para que os profissionais da segurança e da defesa civil possam, caso assim desejem, prestar serviços além da sua escala de serviço normal, mediante remuneração adicional.

G1 - Rio de Janeiro

PM busca suspeitos após recuperar R$ 726 mil de assalto a banco no RJ

Do G1 RJ

Policiais do 25º BPM (Cabo Frio) recuperaram, na tarde desta quarta-feira (8), R$ 726 mil em espécie após um assalto a um banco de Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Segundo informações da Polícia Militar, os agentes continuam a fazer buscas pela região atrás de mais suspeitos. Mais cedo, um suspeito morreu, outro ficou ferido e três foram presos após uma perseguição com troca de tiros.

A polícia ainda informou que o suspeito ferido foi levado para um hospital da região. Eles teriam chegado à agência bancária em mais de um carro e fortemente armados.

De acordo com a polícia, foram apreendidos quatro fuzis, uma pistola, coletes à prova de balas.O caso foi registrado na 118ª DP (Araruama).

G1 -  Rio de Janeiro

REAJUSTE DA SEGURANÇA PÚBLICA E POSSÍVEL GREVE.

flavio bolsonaro

Meus Amigos.

Ninguém quer que o Rio de Janeiro passe pelo que está passando a Bahia, mas a ameaça de uma greve na segurança pública em nosso Estado, infelizmente, é real e está nas mãos do Governador Sérgio Cabral evitá-la.

Ao término desse reajuste – que pela proposta do governo se encerra em outubro de 2013 – um Soldado PM/BM receberia, sem gratificações, em torno de R$ 2.100,00. Ou seja, exatamente o que recebe, hoje, um Soldado PM/BM da Bahia. Ou ainda, um Coronel PM/BM receberia, ao final do rejuste, remuneração em torno de R$ 10.000,00 – após 30 anos de trabalho. Realmente, um contrassenso ante a essencialidade do serviço prestado por esses profissionais.

Espero estar enganado, mas percebo que o Governo dificilmente atenderá às emendas parlamentares ao projeto de lei que antecipa as parcelas do último reajuste, que será votado amanhã, pela manhã, na ALERJ. Algumas das que propus, como a antecipação de mais parcelas a serem pagas já em fevereiro deste ano, o pagamento de horas extras ou a indenização por licenças especiais e parte das férias não gozadas dificilmente serão aprovadas.

Acredito, como diz o ditado popular, que “o combinado não sai caro” e só uma proposta de reajuste salarial melhor e mais imediata pode frear a enorme insatisfação de Policiais e Bombeiros. Há margem no orçamento, cuja previsão para 2012 é de R$ 62 bilhões, para avançar na negociação e evitar uma paralisação.

Assistam meu pronunciamento sobre o assunto: http://www.youtube.com/watch?v=k0ANMifeqaY
FLÁVIO BOLSONARO
Deputado Estadual RJ

http://www.twitter.com/flaviobolsonaro

Essa conta de e-mail não é monitorada, caso você tenha alguma dúvida ou sugestão, entre em contato pelo e-mail abaixo:
deputado@flaviobolsonaro.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Votação de aumento para servidores de segurança é adiada para a próxima quinta

POR Alessandra Horto

Rio -  A proposta de 78 emendas sobre o projeto de lei que prevê aumento de 38,81% para policias civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários retirou o assunto de pauta nesta terça-feira. A previsão é de que o reajuste volte a ser discutido e seja votado na próxima quinta-feira (09).

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), se reuniu para discutir, principalmente, a ideia de antecipar ainda mais o pagamento das parcelas referentes ao aumento, previsto inicialmente para durar até 2013.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Policiais do Batalhão de Choque colocaram grades em volta da Alerj e reforçaram a segurança no local. A solicitação foi feita pelo presidente da Casa para evitar que manifestantes invadissem o Palácio Tirandentes. Apesar disso, poucas pessoas estiveram presentes ao auditório para acompanhar a votação e não houve confusão.

De acordo com o secretário de estado da Casa Civil, Régis Fichtner, o projeto também traz a novidade de nivelar pelo teto o auxílio moradia que antes possuía dois níveis: um para policiais e bombeiros solteiros e outro para casados.

“Através dessa mensagem, estamos propondo à Assembleia unificar o valor do auxílio-moradia pelo valor máximo, ou seja, policiais e bombeiros solteiros receberão a título de auxílio moradia o mesmo valor que policiais e bombeiros casados. Com isso, diminuiremos uma faixa salarial, a mais baixa de todas, entre policiais e bombeiros. Todos vão passar então para a segunda faixa da nossa escala salarial”, salienta. 

O Dia Online

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Lula diz que governo da BA ''articulou arrastões'' em greve da PM

Em entrevista a Agência Folha em 26/07/2001, Lula disse que era a favor de Policiais fazerem greve, o que mudou de 2001 para hoje?
Somente o Governo que antes era do antigo PFL(hoje DEM) e agora e do PT.

Abaixo a matéria com Lula onde o Ex Presidente disse que favorável a greve da PM.

LÉO GERCHMANN
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha

O líder petista Luiz Inácio Lula da Silva acusou hoje, em Santa Maria (RS), o governo da Bahia de ter provocado a violência, saques e arrastões durante a greve da Polícia Militar para que os grevistas encerrassem o movimento.

"Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido. Não é verdade. Os arrastões na Bahia me lembraram os que ocorreram no Rio em 92, quando a Benedita (da Silva, petista e atual vice-governadora do Rio) foi para o segundo turno (nas eleições para a prefeitura). Você percebeu que na época terminaram as eleições e, com isso, acabaram os arrastões? Faz nove anos e nunca mais se falou isso", disse Lula.

''A Polícia Militar pode fazer greve. Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário micho, esse cidadão tem direito a fazer greve. Na Suécia, até o Exército pode fazer greve fora da época de guerra.''

As declarações de Lula foram feitas durante a ''caravana da agricultura familiar'', que ele realiza pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O líder petista criticou o acordo que está sendo feito pelo governo federal com o FMI e o acusou de estar ''engessando'' a administração do futuro presidente.

''Acho que o governo está fazendo de tudo para engessar o novo governo. Toda o discurso, o desmonte do Estado, é feito porque, na cabeça doentia da equipe econômica e na subordinação ao capital externo, querem que qualquer governo continue desenvolvendo suas políticas. Só temos interesse em ganhar as eleições para não fazermos as políticas que eles estão fazendo'', disse Lula.

Segundo Lula, o governo federal tem atitudes em relação ao funcionalismo mais agressivas que as do governo militar (64 a 85) em seu momento mais repressivo. ''Nem no tempo em que o Médici (Emílio Garrastazu, presidente entre 69 e 74) torturava o servidor ficou um ano sem receber'', disse.

Outro lado

O governador da Bahia, César Borges (PFL), classificou "como atestado de desinformação e incompetência" as afirmações do virtual candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, responsabilizando o Estado pelos saques e arrastões registrados durante os 13 dias de greve dos policiais civis e militares.

"Além de falar muita besteira, Lula demonstra que está completamente desinformado. Foram deputados petistas que insuflaram a greve e, depois, quando perceberam que o movimento estava fora de controle, procuraram o governo para abrir um canal de negociação."
Irônico, Borges disse que entende os motivos que levaram Lula a perder três eleições presidenciais.

"Eu admirava muito o Lula, mas diante das bobagens que fala, fico na mesma dúvida dos eleitores que o rejeitaram três vezes nas urnas. Com o que diz, nós não podemos acreditar em sua capacidade de governar o Brasil", disse César Borges, antes de embarcar para Brasília, onde teve um encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso.

Folha Online

Informe SINDPOL RJ

A diretoria do SINDPOL RJ solicita que os policiais civis DESCONSIDEREM as possíveis mudanças e melhorias divulgadas pelos jornais locais. Deveras, nada de concreto e oficial nos foi passado através do governador ou seus representantes.

Qualquer passo da negociação oficial com o governo será divulgado através do site, facebook e twitter, como temos feito. O resto não passa de mera especulação.

O governo do estado ainda não convidou as lidenças das categorias da Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro para que possamos decidir juntos com o governo as mudanças que precisam ser implementadas.

A família fluminense, a sociedade e os profissionais de segurança pública estão cansados de esperar. Não esperaremos até o ano de 2014.

Quanto aos questinamentos sobre subsídios, reiteramos que nada de concreto e oficial nos foi passado. Trata-se de pura especulação.

Repetindo: tudo que nos for passado será retransmitido para nossos filiados através dos meios de comunicação supramencionados. Quando não informarmos nada é porque nada nos foi passado.

Destacamos que os policiais civis e governo, bem como seus secretários, foram informados exaustivamente a respeito do nosso principal pleito: o PRCCIQP PCERJ.

Em verdade, informamos que o pleito vem sendo debatido e discutido pelo governo há mais de 1(um) ano. Enquanto isso, estamos aguardando “pacientemente” um parecer DEFINITIVO.

Por derradeiro, importa esclarecer aos policiais civis que além do PRCCIQP PCERJ, estamos exigindo a VERTICALIZAÇÃO DE REMUNERAÇÃO com os delegados de polícia, como há muito ocorre na Polícia Federal e nas Polícias Civis de diversos estados da federação.

Precisamos da ajuda dos policiais civis que já são filiados do SINDPOL RJ.

Apresente o site aos demais companheiros, deixe que conheçam nosso trabalho e os convidem a fazer parte dessa família.

Neste momento, mais do que nunca, UNIÃO É FORÇA!
http://www.sindpolrj.com/
É HORA DE UNIÃO! SINDICALIZE-SE!!!

sindpol-rj

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Blindado da PM pega fogo na favela do Jacarezinho, no Rio

Do G1 RJ

Um veículo blindado do 3º BPM (Méier) pegou fogo na tarde desta quarta-feira (1º), no interior da Favela do Jacarezinho, no Jacaré, no subúrbio do Rio de Janeiro, durante uma operação da Polícia Militar na comunidade, segundo informações do comandante da unidade, tenente-coronel Ivanir Linhares. O oficial informou que nenhum policial ficou ferido e o fogo já foi controlado.

O comandante disse que ainda não tem informações do que provocou o incêndio: se foi um ataque com explosivos ou falha mecânica do veículo.

O tenente-coronel informou que o incêndio ocorreu num beco da comunidade, atrás da antiga fábrica da GE. A operação que estava sendo realizada na comunidade desde a manhã desta quarta-feira foi interrompida.

Durante a manhã, houve troca de tiros entre os policiais e traficantes. A polícia não informou se houve prisões ou apreensões na operação.

G1 - Rio de Janeiro

Bope terá nova farda camuflada para dificultar identificação de policiais

Uniforme preto tradicional continuará sendo usado por policiais.
Tecido novo facilita respiração é inspirado em farda de guerra no Afeganistão.

Thamine Leta Do G1 RJ

Nova farda camuflada deve chegar ao batalhão em julho (Foto: André Durão/G1)

Nova farda camuflada deve chegar ao batalhão em julho (Foto: André Durão/G1)

A Tropa de Elite da Polícia Militar do Rio vai ganhar um novo uniforme ainda em 2012. Além das tradicionais fardas pretas, que acompanham os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) há cerca de 20 anos, os combatentes vão poder usar também uma farda camuflada que dificulta a identificação dos policiais durante operações na mata e em comunidades cariocas.

O uniforme preto não será substituido pela farda camuflada (Foto: André Durão/G1)

O uniforme preto não será substituido pela farda
camuflada (Foto: André Durão/G1)

Segundo o Major Maurílio Nunes, responsável pela encomenda das novas fardas, o novo uniforme é mais seguro, confortável e permite que os agentes do Bope respirem com mais facilidade.

“São esses três pilares que a gente buscou: saúde, conforto e segurança. Taticamente não é interessante divulgar um padrão de onde e quando vamos usar. Mas a farda preta vai continuar a existir, e a nova padronagem de camuflagem também.

A farda nova se adéqua bem em operações na selva e na mata urbana”, disse Nunes em entrevista ao G1. Segundo o major, o tecido foi escolhido após uma pesquisa científica realizada pelo Bope em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Farda usada por soldado americano no Afeganistão  (Foto: André Durão/G1)

Farda usada por soldado americano no Afeganistão
(Foto: Erik de Castro/ Reuters)

Segurança

A pesquisa concluiu que quando o combatente estava vestido com a farda preta era facilmente identificado durante uma ação. “O preto delineia muito a silhueta do combatente. Então, o bandido vai saber que é um policial que está ali. Já a padronagem da camuflada, quebra o contorno do agente, e dificulta a identificação”, disse.

A farda camuflada que será usada pelo Bope foi criada para soldados americanos que lutaram na guerra do Afeganistão. Segundo o major Nunes, por causa da dificuldade na produção do tecido, o batalhão ainda aguarda a licitação para a compra do novo uniforme.

Policial do Bope simula ação com modelo da nova farda (Foto: André Durão/G1)

Policial do Bope simula ação com modelo da nova
farda (Foto: André Durão/G1)

“Se conseguirmos que o tecido seja produzido aqui (Brasil) será uma licitação nacional. Caso tenhamos que importar, abriremos uma licitação internacional. A previsão é que aproximadamente em julho tenhamos essas fardas no Bope”, afirmou Nunes.

As fardas pretas também serão novamente produzidas, com o mesmo tecido usado na farda camuflada. Segundo o Nunes, 1.200 fardas devem ser compradas e cada uma poderá custar cerca de R$ 200.

Evitar cópias

De acordo com o Bope, uma das vantagens da nova farda é a dificuldade de copiar o material. “Depois que todo mundo começar a ver, lógico, acabam querendo copiar. Mas o tecido vai ser muito difícil de imitar. Teremos um cuidado para dificultar ao máximo a cópia da farda”, acredita Nunes.

Simulação com o novo uniforme na mata (Foto: André Durão/G1)

Simulação com o novo uniforme na mata (Foto: André Durão/G1)

Em 1978, quando o Batalhão de Operações Especiais foi criado, os agentes usavam a farda azul da Polícia Militar, assim como agentes de outros batalhões da instituição. Na década de 90, a farda preta foi adotada. A partir de então, o Bope passou a ser reconhecido pelo uniforme, que também era visto como arma psicológica.

“Falar em mudança de farda gera uma expectativa nas pessoas, achar que a nossa farda preta vai mudar. As pessoas ainda vão identificar o Bope com a farda preta, pois continuaremos usando. Mas muito mais que a farda, o que fez o nome do Bope foi o homem por trás dela”, acredita Nunes.

Segundo o Bope, quando os agentes atuam em ocupações em favelas, todo o equipamento pesa cerca de 25kg. Além da farda, o combatente usa colete, capacete, cinto de guarnição, uma pistola e um fuzil.

G1 - Rio de Janeiro

Desarmado, coronel da reserva da PM vira vítima de assalto dentro de ônibus

Paulo Carvalho

Desarmado e misturado a outros dez passageiros que viajavam em um ônibus da viação Pégaso pela Avenida Brasil, na altura de Realengo, na Zona Oeste, na manhã de ontem, o coronel da reserva Júlio César Ramos, de 56 anos, não teve como reagir a ação de dois homens armados que invadiram o coletivo para assaltar.

Do coronel eles levaram um relógio, um celular, um óculos de sol e R$ 250, além de seus documentos. Ele não estava com a carteira da PM. E o fato de não estar armado acabou livrando o oficial de não ser executado pelos bandidos. Desconfiado da aparência do coronel, imaginando ser ele um policial, os assaltantes revistaram apenas o policial.

A ação foi rápida. Os bandidos, segundo o oficial, entraram no coletivo que faz a linha 2636 (Campo Grande - Castelo), junto com uma passageira, na altura da Vila Kennedy. O ônibus vinha de Campo Grande e seguia para o Centro da cidade. Na altura da favela do Fumacê eles anunciaram o assalto.

Armado com um revólver, um bandido ficou parado ao lado do motorista enquanto o outro roubava os pertences dos passageiros como relógios, celulares, dinheiro e bolsas. Do motorista do ônibus nada foi levado. Na altura do bairro de Coelho Neto eles exigiram que o motorista parasse o coletivo e desceram. Policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), que estavam em uma cabine próximo ao conjunto Amarelinho foram avisados e assumiram a ocorrência.

De acordo com depoimentos prestados pelas vítimas na 40ª DP (Honório Gurgel), os bandidos aparentavam ter entre 20 e 30 anos e apenas um estava armado com um revólver. A polícia já requisitou imagens do circuito de câmeras do ônibus para analisar se os bandidos são os mesmos que estão agindo em assaltos a coletivos na região.

Na reserva remunerada, o coronel Júlio César Ramos já comandou batalhões importantes da PM como o 20º BPM (Mesquita), o 35º BPM (Itaboraí) e o 34º BPM (Magé). Em 2009 o oficial foi designado para comandar a Diretoria de Ensino e Instrução (DEI), quando acabou entrando para a reserva. Ele faz parte atualmente do conselho deliberativo da Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro (AME). Na delegacia o coronel, que mora em Campo Grande, preferiu não dar declarações sobre o assalto.

Extra Online