segunda-feira, 7 de novembro de 2011

‘Só paro quando o bandido que atingiu o Gelson for preso’, diz repórter que acompanhava cinegrafista morto

Paolla Serra

Muito emocionado, o repórter Ernani Alves chegou, no início da tarde desta segunda-feira, ao Cemitério Memorial do Carmo, no Caju. Ele acompanhava o cinegrafista Gelson Domingos, na operação na Favela de Antares, em Santa Cruz, bairro da Zona Oeste do Rio. Os dois trabalhavam juntos diariamente há dois meses, na Band.

O repórter Ernani Alvez Foto: Paolla Serra / Extra

- Foi um início de plantão normal, como todos os outros. Estávamos indo cobrir uma operação policial. A única coisa diferente foi que, em vez de fazer a oração que ele fazia sempre quando saía da emissora, ele fez a oração durante o trajeto até a Zona Oeste.

Não vou parar de trabalhar. A emissora me deixou tirar alguns dias de folga, mas não quis. Só paro quando o bandido que atingiu o Gelson for preso. Isso pode acontecer ainda hoje.

Gelson foi morto com um tiro de fuzil no peito neste domingo. A bala atravessou o colete à prova de balas que o cinegrafista usava.

Casos de Polícia - Extra Online

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