Vivo ou morto
por Isabel Boechat
Uma recompensa de R$ 5 mil, oferecida pelo Clube de Cabos e Soldados pela captura dos assassinos, vivos ou mortos, do sargento da Polícia Militar Wilson Alexandre de Carvalho, gerou uma polêmica, ao abrir uma caçada aos bandidos. O sargento foi executado dentro de um carro da PM na Cidade Nova, no último dia 17.
Segundo o presidente do Clube de Cabos de Soldados, Jorge Lobão, a medida visa a dar uma resposta imediata ao que ele classifica como uma ação ousada dos criminosos que tentam desmoralizar o Estado. Para ele, é hora de responder indo à caça dos bandidos.
Lobão pede no comunicado da recompensa que as denúncias sejam encaminhadas para seu celular. Além de cartazes, faixas e propaganda em ônibus começam a ser fixados hoje em vários pontos da cidade.
‘Polícia é para prender’ Sobre a recompensa, o comandante do Primeiro Comando de Policiamento de área da Capital, o coronel Marcus Jardim, disse que a função do policial militar é prender. Mesmo um assassino de PMs deve ser preso e apresentado à Justiça.
— Polícia Militar existe para prender o criminoso e entregá-lo à Polícia Civil. Eu gosto de ver o bandido preso. O lugar desses marginais é dentro de Bangu 1,2,3,4, onde for, mas, enfrentando as consequências do seu crime — disse ele.
O coronel da PM Paulo Cesar Lopes, blogueiro do Casos de Polícia, foi sucinto em sua crítica:
— Isso é um retorno às práticas obsoletas do Velho Oeste americano.
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