Polícia investiga se houve participação de milicianos no crime.
Outras dez pessoas ficaram feridas na confusão em Campo Grande.
Do G1, com informações do RJTV
O policial militar reformado Elias Ximenes e o filho, Mário Sérgio de Oliveira, mortos após uma briga em uma casa de forró na Favela da Carobinha, em Campo Grande, foram enterrados nesta segunda-feira (25) no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.
A polícia ainda investiga o que teria motivado a briga e se os envolvidos têm ligação com milícias da região. O crime ocorreu na madrugada de domingo (24) e, além das duas vítimas, outras dez pessoas ficaram feridas.
Durante o velório do marido e do filho, a autônoma Cátia Ramos Ximenes disse que a confusão teria acontecido quando Mário se desentendeu com o ex-PM Lúcio Alexandre Araújo.
“O cara só chegou, viu que ele estava conversando com a menina na parede. O cara já chegou dando um soco na nuca dele e o encostou na parede com a pistola nas costas. Ele gritou pelo pai. O meu marido procurou e viu os caras arrastando-o para jogar lá fora como resto, lixo. E o outro veio com a pistola já de frente para ele”, contou Cátia.
Correria e pânico
Segundo testemunhas, após o desentendimento, Mario teria saído do local e voltado minutos depois acompanhado do pai, o PM reformado Elias Ximenes. Ainda de acordo com os depoimentos, Elias teria chegado à casa de shows atirando.A polícia não descarta a presença de outras pessoas armadas na casa de forró.
Vizinhos do estabelecimento contaram que houve correria e pânico no local.
“Isso aqui parecia uma praça de guerra. Eu acordei desesperada. Comecei a passar mal. Horrível, nunca vi isso na minha vida”, disse uma moradora vizinha à casa de forró.
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