quarta-feira, 28 de julho de 2010

Comandante Mário Sérgio: 'propina após acidente é caso de expulsão'

O comandante da PM Cel Mário Sérgio afirmou nesta quarta-feira que os dois policiais que teriam aceitado propina para liberar o atropelador de Rafael Mascarenhas foi 'um ato criminoso' e que justifica a exclusão. Rafael Bussamra admitiu ter atropelado o filho da atriz Cissa Guimarães quando circulava em área interditada do túnel Acústico após fazer uma bandalha, na Gávea, Zona Sul do Rio.

"A atitude foi absolutamente irregular. Um fato característico de expulsão, sim", disse o coronel que inaugurou nesta manhã a Unidade de Polícia Pacificadora do Andaraí. "Eles serão submetidos não apenas a um processo penal militar, mas também à Justiça Disciplinar. O caso é muito grave e pretendemos resolver o mais breve possível", afirmou. Os PMs tiveram prisão preventiva decretada na terça-feira e já se encontram detidos no BEP pela Justiça Militar.

Mascarenhas andava de skate na pista sentido Gávea do túnel Acústico, que estava sem tráfego devido à interdição para manutenção do túnel Zuzu Angel quando foi atropelado por um Fiat Siena. Bussamra, que dirigia o veículo, admitiu ter feito o retorno ilegal para comprar um lanche, mas testemunhas dizem que ele fazia um "pega" com um Honda Civic.

Na versão de Bussamra, os PMs teriam solicitado a ele que entrasse na viatura policial. Eles teriam circulado pelo bairro Jardim Botânico até o local marcado para encontrar o pai do atropelador, Roberto Bussamra.

A dupla teria pedido dinheiro ao pai de Rafael, dizendo que "prestaram um bom serviço" ao jovem tirando o veículo do local e limpando a cena do atropelamento. Após dar R$ 1 mil os policiais, o empresário teria se negado a pagar o restante do dinheiro combinado, valor que a família afirma ser de R$ 10 mil.

 

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