POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - Quatro pessoas foram presas, nesta quarta-feira, pela Divisão de Homícidios (DH) acusados de matarem o capitão da Polícia Militar, Dário José Xavier da Silva, em 22 de março na Estrada da Água Branca, em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio. Ele foi executado quando chegava em casa.
Veronica Lopes da Silva, Cassia Reiff da Silva (esposa da vítima) e Luan Douglas Lopes da Silva na apresentação na delegacia | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Segundo as investigações, a morte foi encomendada pela mulher do capitão, Cássia Reiff da Silva, que tinha um amante. Ela foi presa também na quarta-feira em Muriqui, negou o crime, mas admitiu que tinha um um relacionamente com outro homem. De acordo com a polícia, ela disse que o marido descobriu o caso extra conjugal, mas que a teria perdoado e ela teria voltado a morar com ele.
O executor do capitão foi um menor que na época estava com 17 anos. Durante as investigações da DH, a polícia descobriu que ele já estava apreendido por roubo de carro. O jovem confessou o crime e disse que foi contratado por Cássia para matar o marido dela.
Segundo ele, ela prometeu R$ 3 mil e uma arma para que ele matasse o PM, mas que recebeu apenas o dinheiro. No momento da execução, ele estava num carro com Luan Douglas Lopes da Silva, que dirigiu o veículo. Ele também está preso.
Cássia chegou até os assassinos por intermédio de Verônica Lopes da Silva Santos, irmã de Luan, que também está presa. Ela e Cássia são amigas.
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