domingo, 28 de fevereiro de 2010

População faz quatro denúncias em três horas

Fernando Torres

A ESQUINA DO MEDO

O Disque-Denúncia iniciou ontem uma campanha para estimular os moradores a contribuir na identificação dos traficantes da esquina do medo. Por enquanto, não há recompensa, mas em menos de três horas, quatro pessoas entraram em contato para ajudar a polícia.

Em 32h de monitoramento, divididas em quatro madrugadas, o EXTRA registrou, com fotos e vídeos, a farra do tráfico das favelas do Jacarezinho e de Manguinhos, dominadas pela mesma facção criminosa.

Quem tiver informações sobre os bandidos armados deve ligar para 2253-1177. Não é preciso se identificar.

Caso de Polícia: Extra Online

Suspeitos são detidos ao tentar assaltar motorista com pistola de plástico

Entre os detidos estão dois menores. Ação ocorreu em São Cristóvão.
Testemunhas alertaram policiais que faziam blitz próximo ao local.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Três suspeitos de assalto, entre eles dois menores, foram detidos no fim da noite de sábado (28), na Rua Dom Carlos, próximo ao estádio do Vasco da Gama, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.

Segundo informações da 19ª DP (Tijuca), onde o caso foi registrado, eles tentaram assaltar um motorista no local usando uma pistola de plástico.

Segundo a Polícia Militar, testemunhas perceberam a ação dos suspeitos e alertaram policiais que faziam uma blitz próximo ao local.

Os menores serão encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

G1 > Edição Rio de Janeiro

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Policial civil é baleado em tentativa de assalto no Centro do Rio

Ladrões tentavam roubar veículo em que agente estava.
Policial passou por cirurgia e seu estado de saúde é estável.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Um policial civil foi baleado em uma tentativa de assalto no Centro do Rio nesta sexta-feira (26).

O policial civil Rodrigo Nader, de 30 anos, foi baleado por ladrões que tentaram roubar o carro ele dirigia, nesta sexta-feira, no Centro. O veículo estava parado na Avenida Presidente Vargas, na altura do Campo de Santana.

Os ladrões tentaram roubar o carro da polícia em que ele estava com outro agente da 5ª DP (Gomes Freire). O veículo, no entanto, era descaracterizado.

A abordagem dos criminosos ocorreu quando o sinal fechou. Ao reagir, o policial foi baleado no peito. Segundo a polícia, os suspeitos conseguiram fugir.

O policial foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o agente passou por uma cirurgia e seu estado de saúde é estável.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Ex-PM Chico Bala é preso no Espírito Santo

Bruno Rohde

Guarapari

Pablo Jacob

Uma cidade tranquila, com várias opções de praia e a aproximadamente 500 Km do Rio. Parecia o refúgio ideal para quem pretende se esconder da polícia. Mas só parecia.

O ex-policial militar Francisco César de Oliveira, conhecido como Chico Bala, foi preso, nesta quinta-feira, em Guarapari, no Espírito Santo. Ele é acusado de comandar a milícia identificada como Comando Chico Bala, que atua na Zona Oeste do Rio.

O ex-PM foi encontrado por policiais da 35ª DP (Campo Grande) numa mansão de aproximadamente mil metros quadrados. Há 15 dias, os policiais descobriram que Chico Bala estava morando em Guarapari e começaram a buscar a casa onde ele vivia atualmente.
Cerca elétrica

A residência do miliciano conta com uma piscina, churrasqueira e amplos cômodos. Câmeras de segurança, muros de quatro metros de altura e cerca eletrificada pelo alto faziam a segurança do miliciano na mansão.

O ex-PM foi preso na presença de cerca de quinze parentes. Todos comemoravam o aniversário do filho de Chico Bala, de 11 anos, quando os policiais chegaram. Ao perceber a presença dos agentes, ele correu e se trancou no quarto, mas acabou se entregando sem tentar qualquer reação.

Não foram encontradas armas na residência. Os policiais apreenderam uma caminhonete Cherokee blindada e um computador.

Segundo o delegado Fábio Barucke, que comandou toda a operação, Chico Bala estaria morando na cidade de Guarapari desde janeiro:

— Ele achava que poderia viver tranquilamente — disse.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo.

Caso de Polícia: Extra Online

Soldado é suspeito de aparecer em imagens com traficantes no Jacarezinho

Ele foi reconhecido por agentes de duas delegacias.
Nas imagens, criminosos aparecem ostentando armas.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A polícia identificou um soldado da Aeronáutica como um dos homens que ostentava armas com traficantes da Favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio.

O soldado foi reconhecido por agentes da 81ª DP (Itaipu) e da 21ª DP (Bonsucesso), que o viram nas imagens feitas pela equipe de reportagem do jornal Extra.

Segundo os agentes, o soldado teria 20 anos e serve na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador.

PM vai reforçar policiamento

Nesta sexta-feira (26), a polícia reforçou o policiamento na área do Jacarezinho e de Manguinhos, onde bandidos foram flagrados circulando livremente com fuzis e pistolas.

O vídeo e as fotografias feitas pelo jornal Extra mostram os criminosos levando sacolas com drogas e apontando fuzis e pistolas para os carros ao cruzar a esquina das avenidas dos Democráticos e Dom Hélder Câmara.

Cidade da Polícia

O governo do estado informou que planeja construir na área a Cidade da Polícia, que vai concentrar várias delegacias especializadas.

Apesar de destacar que as operações da PM são constantes, o capitão Ivan Blaz, relações-públicas da Polícia Militar, reconheceu a necessidade de a polícia ocupar a região.

“A dominação territorial só virá com a Cidade da Polícia. E esse domínio territorial se faz necessário”, afirmou. “De imediato, as ações da PM vão ser intensificadas na localidade, tanto no interior das comunidades como nas vias públicas”, complementou Blaz.

PM já sabia da ação de bandidos

De acordo com o capitão, a polícia já sabia da ação dos bandidos na região, já que a o local é “historicamente e estrategicamente” dominado por traficantes de uma facção criminosa. Segundo Blaz, esses criminosos usam as comunidades de Manguinhos e do Jacarezinho como rotas de fuga.

 

O capitão Blaz afirmou que a PM vai fazer operações para prender os criminosos identificados nas imagens. “Vamos traçar operações para retirar esses marginais de circulação”, enfatizou.

Em nota, a assessoria de imprensa da PM esclareceu que, na área dos flagrantes, que compete ao 22º Batalhão de Polícia Militar (Maré), há patrulhamento de rotina e operações frequentes. Nesta quinta-feira, um homem foi preso com drogas e uma pistola 380 na Favela de Manguinhos.

Ainda de acordo com a assessoria da PM, o comando do 22º BPM está planejando ações mais profundas para coibir a ação dos bandidos e vai realizar, com auxilio do Serviço de Inteligência, operações no interior na comunidade.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a instalação de unidades de polícia pacificadora (UPPs) é a melhor maneira de acabar com a ação de bandidos nas comunidades de Manguinhos e do Jacarezinho.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Secretário nacional de Segurança anuncia grupo de combate ao crack

Quinze agentes por estado vão participar do programa.
Ex-presidente Fernando Henrique participou de reunião.

Do G1, no Rio

O secretário nacional de Segurança Pública Ricardo Balestreri, anunciou nesta sexta-feira (26) a criação de um grupo especializado no combate ao crack em todo o Brasil.

O anúncio foi feito durante a participação do secretário no III Encontro da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) na sede do Viva Rio, na Glória, Zona Sul do Rio. Segundo o secretário, o grupo terá a participação de policiais militares, civis e guardas municipais.

Serão ao todo 15 agentes em cada estado brasileiro participando do grupo, que deve ser criado em um mês.

UPPs elogiadas

Um outro tema discutido na reunião foi a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades do Rio dominadas por traficantes. Ao lado de propostas de mudanças na legislação nacional antidrogas, que deverá ser apresentada para discussão no Congresso Nacional ainda este ano, as UPPs são uma forma efetiva de combate ao tráfico pesado de drogas e ao domínio territorial de comunidades pobres por traficantes, na opinião dos especialistas presentes no encontro.

A pacificação de comunidades por meio das UPPs foi endossada pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que é ex-presidente da Comissão Latino Americana sobre Drogas e Democracia.

“Fiquei muito bem impressionado com o que vi sobre essa polícia pacificadora no Rio. É algo que merece ser acompanhado. Efetivamente, o clima mudou nesses lugares.

São apenas algumas comunidades até agora, num universo de mais de 300 e tantos, só na capital, mas são mais de cem mil pessoas vivendo em paz. E depois temos de começar por algum lugar.

Com a UPP, acaba-se o terror imposto por um grupo mínimo de moradores vinculados ao tráfico de drogas. Não acaba o consumo porque este é um processo mais complicado de acabar”, disse o ex-presidente.

Fernando Henrique, que participa das filmagens de um documentário, visitou na quinta-feira (25) a Favela Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul, e a sede da Polícia Civil do Rio, no Centro do Rio. O trabalho tem a intenção de debater mudanças na legislação antidrogas.

Mudança na Lei de Drogas

A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, presidida pelo presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, reunida nesta sexta, foi formada em função do impacto provocado pelo relatório apresentado à ONU para discutir e propor melhorias na atual Lei de Drogas que possam servir de subsídios para uma discussão de um projeto de lei estabelecendo uma nova política brasileira sobre drogas.

Atualmente, no país, o usuário não pode ser preso quando flagrado com drogas, mas responde a processo penal. A lei em vigor não define, por exemplo, a quantidade que distingue consumidor de traficante. A comissão quer ir além dessas nuances.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um PM morre e três passageiros ficam feridos em assalto a ônibus

Bruno Rohde

confronto

Um policial militar morreu e três pessoas ficaram feridas durante uma tentativa de assalto num ônibus, na rodovia RJ-104 (Niterói-Manilha), no início da noite desta quarta-feira. Quatro homens armados entraram num veículo da Viação 1001, que faz a linha Niterói-Araruama e anunciaram um assalto, por volta das 18h.

O ônibus da Viação 1001 passava próximo à localidade conhecida como Caixa D’água, em Niterói. Os criminosos sequestraram o veículos, que estava cheio, e jogaram combustível dentro do ônibus para incendiá-lo.

Um sargento do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que estava no ônibus, reagiu à ação dos criminosos. Houve confronto e o policial Wagner Silva, de 48 anos, foi baleado. O PM morreu na hora. Pelo menos três passageiros também foram atingidos por disparos.

Mariana Pedrosa Moraes, de 21 anos, Luciane Queiroz Pinto, de 31 anos, e Andrelina Rosa Marinho, de 56 anos, foram levadas para o Hospital Prefeito João Batista Caffaro, em Itaboraí. De acordo coma unidade, eles não correm risco de vida.

Os criminosos abandonaram o ônibus nas proximidades da comunidade da Jaqueira, em São Gonçalo.

Policiais do BPRv, do 7º BPM (São Gonçalo) e do 35º BPM (Itaboraí) tentam localizar os criminosos na comunidade. Um dos assaltantes estaria ferido na barriga. O caso foi registrado na 71ª DP (Itaboraí).

Caso de Polícia - Extra Online

PM reformado morre em tentativa de assalto, em Vila Isabel

Violência na Zona Norte

Um policial militar reformado morreu após ser baleado durante uma tentativa de assalto na Rua Visconde de Santa Isabel, em Vila Isabel, na noite desta quarta-feira.

Segundo policiais do 6º BPM (Tijuca), a vítima, identificada como José de Souza Brás, de 81 anos, foi abordada pelos criminosos e reagiu.

Após ser atingido, o PM reformado conseguiu dirigir por alguns metros e parou o veículo próximo ao prédio do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no mesmo bairro.

O militar chegou a ser socorrido no Hospital do Andaraí, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.

Caso de Polícia - Extra Online

Polícia prende LG, um dos chefes do tráfico dos Macacos

Paulo Carvalho

Preso desarmado

Apontado como um dos líderes do tráfico de drogas do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, o traficante William da Silva, o LG, foi preso durante operação de policiais do 6º BPM (Andaraí), na manhã de ontem. Como fazia todas as vezes em que haviam ações da PM na comunidade, ele tentou fugir se passando por pessoas comum, mas foi surpreendido nas esquinas da rua Barão de São Francisco com Torres Homem, próximo à saída do túnel Noel Rosa.

A polícia recebeu informações de que LG estaria acompanhado do pai, Isaias de Oliveira Cabral, o Borrofe, um dos chefes do tráfico de drogas dos Macacos. Junto com os outros comparsas, eles tinham a intenção de cometer assaltos na região. Quando os policiais se aproximaram houve intensa troca de tiros. Nesse momento LG tentou escapar andando calmamente para fora do morro. O bandido estava desarmado e não reagiu à prisão.

Contra LG existem sete mandados de prisão expedidos por tráfico de drogas, associação para o tráfico e homicídio. Ele é investigado no inquérito que apura tortura sofrida por três militares do exército no ano passado. Eles passavam por uma rua de Vila Isabel quando foram abordado por dois criminosos.

A farda dos militares foram encontradas nas bolsa e, por isso, foram levados para o alto do morro onde passaram por uma sessão severa de torturas. LG foi apontado pelas vítimas como o homem que comandou as agressões, desferindo golpes com uma pistola em cada mão.

É de LG também a responsabilidade pelo assassinato brutal de uma jovem de 19 anos ocorrido no Morro dos Macacos. O corpo foi encontrado decapitado e sem o braço direito. A menina foi morta porque residia em área de facção rival.No final da manhã policiais do 6º BPM prenderam um outro homem envolvido com o tráfico de drogas. Foi apreendida com ele uma escopeta calibre 12.

Caso de Polícia - Extra Online

PM: Atividades criminosas serão extintas no Jacarezinho e Manguinhos

Porta-voz da corporação afirma que só a construção da Cidade da Polícia pode acabar com ação dos bandidos na região

Rio - A construção da Cidade da Polícia está próxima de se tornar realidade e pode vir a beneficiar 120 mil pessoas que vivem às margens e nas comunidades do Jacarezinho e Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

Nesta quinta-feira, o capitão e porta-voz da Polícia Militar, Ivan Blaz, afirmou que o policiamento ostensivo vai continuar, mas atividades criminosas na região só serão extintas a partir de maio, quando a nova sede de todas as delegacias especializadas ficará pronta.

Foto: André Mourão / Agência O Dia

Foto: André Mourão / Agência O Dia

"Estas comunidades (Manguinhos e Jacarezinho) são estratégicas para a fuga de traficantes e venda de drogas. Estas atividades serão extintas com a chegada da Cidade da Polícia", disse o porta-voz e capitão Ivan Blaz.

Nesta quinta-feira, o Grupamento de Ações Táticas do 3º BPM (Méier) fez operações nas comunidades de Manguinhos e Jacarezinho, para reprimir a ação de traficantes que agem livremente na região. Durante a ação, os policiais militares prenderam um homem que portava drogas em uma mochila e houve tiroteio. A ação contou com o apoio de um carro blindado (Caveirão).

Conforme antecipou O DIA, autoridades já detalham um plano estratégico para a retomada do território localizado entre a Avenida Don Hélder Câmara e dos Democráticos, que atualmente é dominada por traficantes e viciados. O controle exercido pelos criminosos de Manguinhos e Jacarezinho têm prazo de validade, garantem os responsáveis pelo plano.

Foto: André Mourão / Agência O Dia

Foto: André Mourão / Agência O Dia

"Esta bravata de traficantes tem hora para terminar com a instalação da Cidade da Polícia", disse o vice-governador Luiz Fernando Pezão.

A 'farra' dos criminosos foi revelada, nesta quarta-feira, por O Dia. Imagens mostram bandidos armados apontando mira laser para cima de torres de observação da polícia e mulheres cheirando cocaína na calçada. O primeiro alvo já está definido: Manguinhos.

Não haverá ocupação das favelas, como acontece onde as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foram instaladas. O plano da Polícia Civil é atacar primeiro a favela que abriga as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que é menor do que o Jacarezinho.
O diretor do departamento de Polícia Especializada (DPE), Rodrigo Oliviera, reforça os discursos do vice-governador e do capitão PM Ivan Blaz.

“Por enquanto, nossa preocupação é manter a segurança do terreno que vamos ocupar. Mas esse trânsito livre, com bandidos passando de um lado para o outro de fuzil, viciados se drogando na rua, ‘bondes’ circulando, aquela bagunça toda vai acabar. Faremos operações a curto, médio e longo prazos e teremos uma área mais segura", diz Rodrigo Oliveira.

Lucro com roubo de motos

Foto: André Mourão / Agência O Dia

Foto: André Mourão / Agência O Dia

O poderio bélico da quadrilha de Manguinhos é mantido com os lucros do tráfico de drogas e da revenda de peças de veículos roubados.

Segundo o delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Roubos e Furtos de Autos (DRFA), com o aumento do número de motocicletas nas ruas, a procura pelas peças também cresceu.

Em três operações feitas na favela ano passado, agentes recuperaram mais de 100 veículos roubados. Em 2009, foram registrados 852 roubos na região.

Para despistar a polícia, os traficantes atacam em locais distantes de Manguinhos, principalmente em bairros das zonas Sul, Norte e Baixada. “Fazemos operações regularmente e sempre encontramos muitos veículos roubados lá”, destacou o delegado.

O DIA ONLINE - RIO

Polícia recupera 30 veículos roubados no subúrbio do Rio

Operação ocorreu na Favela Parque União, em Bonsucesso.
Foram recuperados sete carros e 23 motocicletas.

Do G1, no Rio

A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (25) que 30 veículos roubados foram recuperados durante uma operação na Favela Parque União, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio.

De acordo com o delegado da Delegacia de Roubos Furtos de Automóveis (DRFA), Márcio Mendonça, foram recuperados sete carros e 23 motocicletas.

A operação foi realizada com base em investigações que apontavam que os criminosos da região estavam roubando veículos na Avenida Brasil e na Linha Vermelha.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Capitão da polícia é preso por se recusar a servir água a cavalos

Capitão Renato Senna foi preso na última quarta-feira (24).
Ele vai responder a um procedimento administrativo disciplinar.

Do G1, no Rio

A Polícia Militar informou nesta quinta-feira (25) que o capitão Renato Senna, do Regimento de Polícia Montada (RPMont), foi preso por ter se recusado a servir água para os cavalos do regimento.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o capitão foi preso na última quarta-feira (24) e vai cumprir 72 horas de detenção, além de responder a um procedimento administrativo disciplinar.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Caso Raissa: Disque-denúncia já recebeu uma informação

Guilherme Amado

Menina Assassinada

Após divulgar um cartaz oferecendo recompensa de R$ 1 mil, o Disque-denúncia já recebeu uma informação sobre o caso da menina Raissa de Souza da Silva, que foi assassinada no Aterro do Flamengo, no último dia 21 de fevereiro.

Raíssa, que foi estuprada e estrangulada, foi levada por um homem negro com uma tatuagem na perna. Ela morava com a mãe e os irmãos na Lapa. Veja abaixo o cartaz divulgado pelo Disque-denúncia.

Divulgação

Caso de Polícia - Extra Online

Ministério da Saúde defende revisão da lei para abrandar punição para usuários de drogas

Catarina Alencastro

Lançamento do Relatório 2009 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes sobre consumo de drogas e abuso de medicamentos - Foto da Agência Brasil

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde defendeu, nesta quarta-feira, uma revisão na legislação sobre drogas no Brasil, no sentido de abrandar a punição para usuários. Durante o lançamento do relatório anual da Junta Internacional de Controle de Entorpecentes (Jife), o coordenador de Saúde Mental e Drogas do ministério, Pedro Gabriel Delgado, informou que o tema está sendo discutido dentro do governo.

Ele sustente a tese de que não só a quantidade seja considerada pelo juiz, no julgamento de um caso de flagrante de posse. Antecedentes criminais e o histórico do usuário também deverão contar.

" Que não deixe de considerar o consumo como um ato ilícito, mas que preveja punições que não sejam de privação de liberdade "
- É preciso tratamento diferenciado entre o consumo eventual e o tráfico. A gente quer ampliar as alternativas para o caso do usuário. Existe um esforço interministerial para buscar uma solução mais adequada. Que não deixe de considerar o consumo como um ato ilícito, mas que preveja punições que não sejam de privação de liberdade - disse.

Ele citou o exemplo da legislação portuguesa, que prevê multas no lugar de prisão. Naquele país, observou, a flexibilização da lei não resultou no aumento de consumo.

" A planta Cannabis é uma planta ilícita. Nenhum país tem proposto legalizar esta planta "
A Polícia Federal vê com reservas esse assunto. Segundo o órgão, não há evidências de que uma liberalidade maior se traduza em diminuição da violência.

Já o representante do Escritório das Nações Unidas para Crimes e Drogas (UNOCD), Bo Mathiasen, disse que em nenhum país se discute a legalização da maconha.

- A planta Cannabis é uma planta ilícita. Nenhum país tem proposto legalizar esta planta - afirmou.

Cai no Brasil o consumo de remédio para emagrecer

No Brasil, a principal observação que o relatório da Jife faz é que h ouve uma diminuição no consumo de medicamentos tarja preta, especialmente os anorexígenos . Esses remédios inibidores de apetite, com base em anfetaminas, representam um grande problema no país, que lidera o consumo dessas drogas.

Agora, segundo o governo, graças a medidas de controle, que permitem a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) detectar o número de prescrições e venda desses medicamentos em todo país, o problema vem diminuindo. No ano passado, o Brasil teria consumido cerca de 3 mil toneladas desses produtos. A Anvisa não soube detalhar a quantidade utilizada nos anos anteriores.

O órgão da ONU também destacou que o abuso de drogas ilícitas na América do Sul vem aumentando, enquanto na Europa e na América do Norte a tendência é de queda.

Em 2008, 19,5 toneladas de cocaína foram apreendidas no Brasil. Já em 2009, foram 21, 5 toneladas. De 2005 para 2010 a apreensão de maconha caiu, mas segundo a Polícia Federal, presente no lançamento do relatório, o dado é um bom sinal porque está associado à diminuição da produção da droga. A maior parte da maconha consumida no Brasil é produzida no Paraguai, onde no ano passado foram destruídos 400 hectares de plantações.

Extra Online

Tráfico ameaça a Cidade da Polícia

Entrincheirada nos limites de sua nova sede em Manguinhos, Polícia Civil traça plano para retomar um terreno perdido

POR LESLIE LEITÃO

Rio - Com uma mira a laser acoplada a uma pistola e uma caneta de luz, bandidos apontam em direção ao ponto mais alto da região. O terraço de observação incomoda os bandidos que dominam o Complexo de Manguinhos. Há dois meses, policiais civis se revezam em plantões de 24 horas para garantir a normalidade no local.

Pelo menos dentro dos muros que cercam o terreno de 41,6 mil metros quadrados, no cruzamento das avenidas dos Democrático e Dom Hélder Câmara, que abrigará, até o fim do ano, a Cidade da Polícia, sede de quase todas as unidades de delegacias especializadas.

Foto: André Mourão / Agência O Dia

Para quem vive ao redor, ainda é cedo sonhar com dias de paz. Não há, por ora, perspectivas de instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) ali. Mas nessa relação impossível de convivência, é daquele ponto elevado que a Polícia Civil tenta traçar sua estratégia para retomar um território onde a cidade parece ter morrido, abandonada pelo Estado.

A situação é tensa. Quem se reveza na vigilância do local faz rondas a pé, em grupo, para impedir que os bandidos invadam. O que acontece da porta para fora, pelo menos por enquanto, não há como controlar ou impedir. Viciados em crack estão por toda a extensão da avenidas. Catam lixo, gritam, consomem drogas. Uma das bocas de fumo funciona do outro lado da rua, 30 metros adentro.

O entra e sai de viciados impressiona. Jovens, velhos, taxistas. Um motorista de Kombi para no acesso. Deixa os passageiros esperando por 2 minutos e 13 segundos. É o tempo que leva para comprar o que queria e seguir viagem. Duas jovens não se preocupam em consumir fora dali. Uma delas prepara o pó, no meio da rua, e cheira a cocaína na calçada.

Não existe preocupação com os homens da lei. Os policiais civis estão confinados dentro da sede que precisam proteger: “Trazemos alguma coisa para comer, fazemos churrasco aqui dentro, porque não tem como ficar saindo de madrugada. É uma situação arriscada demais”, admite um inspetor.

A Polícia Militar, responsável pelo patrulhamento nas ruas, também ignora a área. Durante toda a noite, nenhuma viatura passou. Raros também são carros de passeio. Como só quem se aproxima são viciados, os bandidos também ficam à vontade. “Vai morrer aí na laje, verme safado!”, grita um deles, provocando os agentes.

O ponto de observação da polícia não é novidade para ninguém em Manguinhos. E a intimidação vem em forma de tiros de balas traçantes (que colorem o céu) disparadas para o alto vez por outra.

Área, por enquanto, é dos criminosos

Além da mira a laser da pistola, outro feixe de laser é usado pelos bandidos. Binóculos já estão espalhados por toda parte da favela. E os olheiros fazem questão de acenar e mostrar que estão atentos aos movimentos da polícia. Com um fuzil AR-15 na mão, um criminoso usa a luneta para observar a torre. Ele ameaça atirar. “Fuzil!”, grita um policial. O bandido cruza de um beco para o outro e some. Perto dali, no vaivém de motos, outro grupo de homens se esconde na escuridão. Todos tentem enxergar a movimentação na torre.

O rap no último volume ecoa entre os barracos às 2h15, ignorando a maioria trabalhadora que precisa acordar cedo para mais um dia de batente. Enquanto isso, os viciados não param de chegar. O taxista estaciona o carro ao lado de outros quatro que estão parados. Vai à boca de fumo, compra e volta. Os demais ficam. O ‘ponto’ é movimentado.

Por dentro da sede da futura Cidade da Polícia, há marcas de bala por toda parte. Até no vidro duplo colocado numa sala. Sinal de que aquela área, pelo menos por enquanto, ainda é dos bandidos.

Proposta é transformar a região

A nova sede das delegacias especializadas da Polícia Civil terá o visual de um ‘shopping’, como definiu em fevereiro o presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno. Orçada em R$ 40,8 milhões, a área terá quiosques, quadra de esportes e praça de alimentação.

A licitação está marcada para 10 de março e vencerá a disputa quem apresentar o menor preço. Um empréstimo do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai bancar o empreendimento, que começa a ser erguido em abril para inauguração em outubro.


Por enquanto, o local está sujo e abandonado. Poucos pontos têm iluminação e não há água potável. “Ficamos 24 horas aqui dentro sem poder tomar um banho. Há mosquitos por toda parte e o lugar é um breu”, reclamou um agente.

TRÊS MIL NO LOCAL

No local funcionava uma gráfica da Souza Cruz. De todas as unidades especializadas da Civil, apenas a Especial de Apoio ao Turista (Deat) e a Divisão Antissequestro (DAS) não serão transferidas. Mais de três mil servidores deverão trabalhar na Cidade da Polícia. Apesar de ter inaugurado recentemente uma sede na Barra da Tijuca, a Divisão de Homicídios também é contemplada com um espaço, conforme a planta de obras da Emop.

Em outra etapa da obra, um grande estacionamento será montado em terreno da Light ao lado do complexo de delegacias. Haverá 600 vagas para viaturas, 642 para funcionários, 83 para visitantes e 10 para veículos apreendidos em operações policiais. A área também contará com espaço para pouso de helicópteros.

O projeto da Emop, já publicado no Diário Oficial, estabelece prazo de 210 dias para o vencedor da licitação concluir a obra. Boa parte da estrutura está pronta, mas é preciso uma grande limpeza e muitos reparos: “O problema é que muitos policiais sujaram as coisas aqui. E até computadores e aparelhos de ar-condicionado sumiram”, denuncia outro.

O DIA ONLINE - RIO

Polícia apreende fuzil na Zona Oeste

Arma foi encontrada dentro de uma casa. Bandidos fugiram

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Policiais do 14º BPM (Bangu) apreenderam um fuzil calibre 7.62 mm dentro de uma casa, na comunidade do Sapo, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, na madrugada desta quarta-feira. Os criminosos conseguiram fugir.          

O militares chegaram à residência após receberem uma denúncia. No local também foram apreendidos quatro sacolés de cocaína, duas pedras de crack, além de seis trouxinhas de maconha e dois rádios transmissores. O material foi encaminhado à 34ª DP (Bangu).

O DIA ONLINE - RIO

Policiais da DRFA fazem operação para prender quadrilha na Favela Parque União

Bandidos seriam os responsáveis por roubo de carros na Avenida Brasil

POR BARTOLOMEU BRITO

Rio - Quarenta policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) realizam, nesta quarta-feira, uma operação na Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. O objetivo é prender membros de uma quadrilha que vem roubando veículos na Avenida Brasil.

Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Motocicletas apreendidas na Favela Parque União durante operação da Polícia Civil | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Não houve troca de tiros, mas na chegada dos policiais à comunidade os bandidos soltaram muitos fogos, que servem para alertar comparsas da presença da polícia. Dentro da comunidade, os agentes encontraram 13 motocicletas roubadas, duas kombis e igual número de carros com documentação adulterada, além de um outro veículo roubado.

De acordo com a Polícia Civil, os veículos foram encontrados sob o viaduto da Linha Vermelha em uma área que servia de estacionamento para os carros que eram roubados pelos bandidos.

Além disso, o local também era um ponto de venda de entorpecentes - um campo de futebol e uma quadra abrigavam bailes funks regados a drogas. Papelotes de cocaína, cigarros de maconha e crack foram encontrados.

Um homem foi detido na operação. O motoboy Paulo César Teixeira, de 28 anos, estava com a mulher e as duas filhas pequenas em sua motocicleta quando foi parada em uma barreira policial.

Todos estavam sem capacetes e Paulo ainda estava sem camisa e de chinelos. Mesmo alegando que iria levar as filhas para a escola, o motoboy foi detido e levado para a delegacia - sua esposa e as crianças seguiram viagem em um ônibus tomado na Avenida Brasil.

O DIA ONLINE - RIO

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PM é morto em assalto em Campo Grande

Ana Carolina Torres

Violência na Zona Oeste

Vai ser sepultado às 15h30 desta terça-feira, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, o corpo do cabo da PM Cleber de Oliveira Moreira, do 27º BPM( Santa Cruz).

O velório vai ser realizado na sala “D” do cemitério. Ele foi morto, na noite de ontem, por bandidos que realizavam assaaltos em série na rua Felix Bernardeli, em Campo Grande.

O cabo Cleber de Oliveira Moreira estava à paisana quando foi abordado pelos criminosos.

Os bandidos teriam reconhecido o PM e dispararam vários tiros.  Os marginais, que já tinham assaltado outro pedestre, fugiram levando a pistola do policial..

Cléber ainda foi levado para o hospital Rocha Faria, em Campo Grande, mas não resistiu.

Caso de Polícia - Extra Online

Suspeita de fraude com benefícios de PMs

Delegacia abre inquérito para investigar Caixa Beneficente da Polícia Militar por não repassar a famílias dinheiro de contribuições

POR PAULA SARAPU

Rio - A peregrinação da técnica em fisioterapia Maria de Lourdes Evangelista Souza em busca do benefício do marido morto, um sargento reformado da PM, já dura quase quatro anos.

Depois de 21 anos de contribuição mensal, descontada em contracheque, o PM não conseguiu dar à família a tranquilidade que esperava quando se associou à Caixa Beneficente da Polícia Militar. O sargento Waldeci Pereira de Souza morreu em 2006 e Maria de Lourdes só recebeu R$ 500 da associação, que está sendo investigada pela Polícia Civil por desvio de dinheiro das contribuições dos associados.

Um inquérito foi instaurado na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) para apurar se o esquema funcionava a partir de contratos firmados com a União Nacional de Assistência aos Servidores Públicos (Unasp) para a prestação de serviços terceirizados.

O contrato foi assinado no dia 18 de setembro de 2007, mas não houve registro em cartório, apenas na ata de uma reunião entre diretores. Desde o início do contrato, a Caixa Beneficente repassou à Unasp aproximadamente R$ 8,625 milhões. A polícia investiga ainda a compra de imóveis em nome de ‘laranjas’.

Presidente da Caixa Beneficente, o tenente reformado Jorge Lobão repassava à Unasp mensalmente R$ 260 mil, em média, para custear benefícios de morte ou invalidez, e cerca de R$ 115 mil para planos de assistência funeral. Lobão informou que rescindiu o contrato com a empresa tão logo foi intimado a depor, há quatro meses.

Ele acusou um policial civil, responsável pela investigação, de ter oferecido uma empresa de funeral, em seu nome, para prestar serviço à Caixa Beneficente. “Vou à Corregedoria denunciar”, afirmou.

Presidente de entidade diz que verba para benefícios está retida

O tenente Jorge Lobão afirma que a instituição acumula 3.200 processos, cerca de 500 em sua gestão. Segundo ele, pelo menos 1.500 benefícios foram pagos desde o início do contrato com a Unasp. A viúva do policial militar Waldeci e outras mães e mulheres de associados, no entanto, ainda não receberam o pagamento.

“Nenhum dinheiro paga a ausência do meu marido, mas era direito dele, por menor que fosse a quantia. Jorge Lobão está enganando as pessoas e tinha gente lá reclamando que não recebia nada há 20 anos. Meu marido se associou em 1985 e ouvi pessoalmente do Lobão que ele não podia pagar porque a instituição não dispunha daquela quantia. Calculo que o valor seja de R$ 10 mil a 12 mil”, disse Maria de Lourdes, que está sem trabalhar por problemas de saúde.

“Temos 3.200 processos em andamento, mas o dinheiro que eu repassei não dava para pagar todo mundo. Ainda tenho R$ 6 milhões retidos nas mãos do governador. Venho com extintor, apagando os incêndios de viúvas que não têm o que comer ou que as luzes foram cortadas por falta de pagamento”, afirmou Lobão.

O DIA ONLINE - RIO

PM apreende um fuzil e duas granadas na favela de Acari

Policiais do 9º BPM fizeram operação na comunidade.
Ninguém foi preso.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Em operação realizada por policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) na Favela de Acari, no subúrbio do Rio, foram apreendidos um fuzil e duas granadas. A ação ocorreu na manhã desta terça-feira (23).

Houve troca de tiros na chegada dos policiais à favela, mas ninguém ficou ferido. A operação já foi concluída e ninguém foi preso.

O material foi encontrado dentro de uma casa.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Tiroteio nas imediações da Mangueira assusta moradores e motoristas

PM diz que se trata de uma operação da Polícia Civil.
Pelo menos um helicóptero estaria dando apoio à ação.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

Um tiroteio nas imediações do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, assusta moradores e motoristas que trafegam pelas na Rua Visconde de Niterói e na Avenida Radial Oeste, na manhã desta terça-feira (23).

De acordo informações da Polícia Militar, há uma operação da Polícia Civil na região, inclusive com o apoio de um helicóptero.

Ainda não há informações sobre feridos ou apreensões. Também não foi divulgado o objetivo da operação.

G1 > Edição Rio de Janeiro

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Projeto de lei altera Código Penal Militar e insere crimes hediondos

brasília

A Câmara analisa o projeto de lei, do senador Magno Malta (PR-ES), que altera o Código Penal Militar, aumentando a penalidade e definindo como hediondos os crimes de latrocínio, extorsão qualificada por morte, extorsão mediante seqüestro, estupro, atentado violento ao pudor, disseminação de epidemia que provoque morte, envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal causando morte e genocídio.

A pena para o crime hediondo deve ser cumprida integralmente em regime fechado. Além disso, esse crime é insuscetível de anistia, graça, indulto e fiança.

Na prática, a medida iguala o tratamento dado aos crimes hediondos cometidos por militares e civis, já que o Código Penal Militar não prevê esse conceito de crime, e a Lei dos Crimes Hediondos se omite em relação aos crimes cometidos por militares.
O projeto torna mais rigorosas as penas aplicadas aos seguintes crimes previstos no Código Penal Militar:

Estupro - Pena atual  3 a 8 anos - Pena prevista  6 a 10 anos

Atentado violento ao pudor - Pena atual  2 a 6 anos - Pena prevista 6 a 10 anos

Latrocínio - Pena atual  15 a 30 anos -  Pena prevista 20 a 30 anos

Epidemia e envenenamento -  Pena atual 5 a 15 anos - Pena prevista  10 a 15 anos
com perigo extensivo

Extorsão mediante sequestro - Pena atual 6 a 15 anos -  Pena prevista 8 a 15 anos

No último caso, se o sequestro dura mais de 24 horas ou se a vítima tem menos de 16 anos e mais de 60 anos, ou se o crime é cometido por mais de duas pessoas, a pena é agravada, com pena de 12 a 20 anos (atualmente é de 8 a 20 anos).

De todos esses crimes, o projeto só não classifica como hediondo o envenenamento com perigo extensivo. Além disso, a proposta dá essa classificação (sem mudança nas penas) aos crimes de homicídio qualificado e fornecimento às Forças Armadas de alimentos ou medicamentos irregulares.

O texto determina ainda que a pena contra os crimes de estupro, atentado violento ao pudor, latrocínio, extorsão simples (com agravante) e mediante sequestro sejam aumentadas pela metade se a vítima não pode oferecer resistência, é menor de 14 anos, é doente ou deficiente mental.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Caso de Polícia - Extra Online

Jovem solto cometeu três crimes durante internação

Gabriela Moreira

Crime bárbaro

Via Crucis pela paz. Evento organizado pela família de João Hélio (Foto: Luiz Morrier / 10.03.2007)

O jovem condenado pela morte do menino João Hélio e solto na semana passada tem outros quatro registros policiais, sendo três como autor. Todos ocorreram durante sua internação. Em um deles, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina do Degase, na Escola João Luis, na Ilha.

De acordo com o registro (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA), no dia 16 de fevereiro de 2008 — um ano após a morte de João Hélio — por volta das 20h30m, o grupo tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o então menor e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim. Em agosto do mesmo ano, outra tentativa de fuga foi registrada, desta vez no Centro de Atendimento Intensivo Belford Roxo (CAI Baixada). Ele também foi apontado como um dos autores.

Nesta quinta-feira, o governo federal confirmou que o jovem foi incluído no Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte (PPCam), programa mantido pela secretaria nacional de Direitos Humanos. O único registro em que o rapaz aparece como vítima é de uma lesão corporal, ocorrida no dia 9 de julho de 2008, registrada na 54ª DP (Belford Roxo).

A assessoria de imprensa da secretaria informou que o jovem não está no Rio de Janeiro, mas negou que ele tenha sido levado para fora do país. O PPCam tem como objetivo a reintegração à sociedade e a proteção do menor que tenha sido testemunha de algum crime. Uma das medidas tomadas para garantir a proteção dos jovens é retirá-los de seu estado de origem.

Caso de Polícia - Extra Online

Bandido é baleado em perseguição em Cascadura

POR MARCO ANTONIO CANOSA

Rio - Perseguição e troca de tiros entre policiais militares e bandidos que estavam em um carro roubado assustou motoristas e moradores de Cascadura, Zona Norte do Rio, no final da tarde desta segunda-feira.

Segundo informações, os bandidos estavam em um carro preto e foram interceptados por policiais, mas reagiram a tiros e tentaram escapar em alta velocidade.

A perseguição se estendeu até a altura do número 660 da Avenida Clarimundo de Mello, onde o bandido que dirigia o veículo foi baleado e bateu em um muro.

Várias viaturas do 9º BPM (Rocha Miranda) e bombeiros estão no local e, além do bandido baleado, ainda não há informações sobre outros feridos.

O DIA ONLINE - RIO

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Denúncia de pedofilia deixa policial ferido em bloco no Leblon

Rio - Gás de pimenta, policial ferido, bate-boca e muita confusão depois de uma denúncia de pedofilia no final do bloco Mulheres de Chico, na Praça Antero de Quental, neste sábado no Leblon.

Depois de ver a cena de um beijo entre uma estudante universitária de 18 anos e uma adolescente de 17, um homem chamou a polícia, alegando suspeita de pedofilia. Quando os policiais 23º BPM (Leblon) chegaram no local, houve tumulto. O soldado Abílio Cezar Lima Cabral, 30 anos, foi empurrado e acabou sendo atropelado por um táxi, e teve o tornozelo fraturado

O militar foi levado para o Hospital Miguel Couto e liberado com a perna enfaixada. O caso foi registrado na 14º DP.

Policial ferido sendo carregado pelo colegas. Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia 

O DIA ONLINE - RIO

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Relógios devem ser atrasados hoje à meia-noite, fim do horário de verão

Hora a mais poderá ser aproveitada na praia, já que a previsão é de sol e calor

Rio - Hoje, depois de 126 dias, termina o horário de verão. À meia-noite, os relógios devem ser atrasados em uma hora. Antes, o carioca ainda poderá aproveitar a hora a mais na praia.

A previsão é de muito sol e máxima de 34 graus. O horário de verão, que começou no dia 19 de outubro, resultou em economia nacional de R$ 30 milhões com a redução no consumo de energia.

De acordo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a 39ª edição da medida resultou na diminuição de 4,7% do consumo, ou seja: economia de 2.500MW, equivalentes a 80% da carga no horário de pico da cidade do Rio.

A hora adiantada no verão também é vantajosa para bares, restaurantes e lojas de rua. Já o fim do horário especial é um péssimo negócio. “As vendas caem 20%”, afirma o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio, Roberto Cury.

O comércio vende mais porque demora a escurecer e as pessoas ficam mais tempo na rua, consumindo. Por isso, Cury defende que a medida seja estendida até o fim de março: “O sindicato pretende discutir a proposta.

O horário de verão é muito vantajoso para o Rio, que é cidade turística”.

O DIA ONLINE - RIO

Secretaria de Segurança investiga morte de adolescente em favela do Rio

Corpo foi encontrado com sinais de espancamento.
Moradores denunciam a PM; jovem tinha passagem pela polícia.

Do G1, no Rio

A Secretaria de estado de Segurança do Rio investiga a morte de um adolescente de 14 anos na favela Cidade de Deus, na Zona Oeste da cidade. O corpo foi encontrado na noite de sexta-feira (12) e, segundo a própria Secretaria, há sinais de que o menor tenha sido espancado.

O jovem, desaparecido por volta das 11h de sexta-feira (12), foi encontrado na região conhecida como Manilha.

Segundo a Secretaria de Segurança, o menor tinha três passagens pela polícia – uma por desacato e duas por tráfico de drogas.

Moradores da comunidade denunciaram os policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora da região, mas, em nota, a Secretaria não confirma a participação dos agentes no crime.

Leia abaixo a íntegra da nota:

“Policiais da UPP Cidade de Deus e da Delegacia de Homicídios estão investigando a morte de um menor, encontrado na noite de ontem, com sinais de espancamento, na região conhecida como Manilha, perto da Rocinha 2.

A Secretaria de Estado de Segurança esclarece que não houve nenhum registro apontando policiais da unidade como autores do crime.

O menor, de 14 anos, já tinha três passagens pela polícia - uma por desacato e duas por tráfico”.

A UPP da Cidade de Deus completou um ano esta semana.

O caso é investigado também pela Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, também Zona Oeste.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Preso suspeito de matar criança durante o carnaval no Rio

Segundo a polícia, homem confessou o crime.
Menino teria sido atingido durante uma briga numa festa.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Foi preso na madrugada deste sábado (20) um homem que é suspeito de matar uma criança de 10 anos e ferir outras duas pessoas durante o carnaval, em Madureira, no subúrbio do Rio. Segundo a delegada Adriana Belém, da 28ª DP (Campinho), o suspeito confessou os crimes.

“Ele disse que teve uma desavença com uma dessas pessoas feridas e que andava armado para se defender. Ele falou também que encontrou o sujeito durante uma festa e numa briga efetuou os disparos, só que além do homem, outras pessoas foram atingidas, entre elas uma criança de 10 anos, que acabou morrendo”.

Segundo a polícia, o menino estava acompanhado do pai e não tinha nada a ver com a briga.

Segundo a delegada, o crime aconteceu no dia 15, e o homem foi preso em flagrante nesta madrugada por porte ilegal de arma.
“Recebemos uma denúncia há dois dias que ele estava escondido numa casa na Praça Seca, e conseguimos prendê-lo hoje”.

O suspeito irá responder por homicídio consumado, com pena de 12 a 30 anos, e por duas tentativas de homicídio. Ele também responderá por porte ilegal de arma, cuja pena varia de 3 a 6 anos.
Um dos feridos permanece no hospital.

G1 > Edição Rio de Janeiro

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Agente que atirou contra colega declarou à PF que defendia procurador

Márcio Mothé nega e diz que não testemunhou tiros.
Policial federal apresentou versões diferentes para o crime.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

O caso do policial federal morto por outro agente durante uma festa rave na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio, ganhou um novo elemento no inquérito. O policial que deu os tiros declarou, num primeiro depoimento, que o crime ocorreu quando ele defendia um procurador de Justiça.

O policial federal Leonardo Schmidt, de 26 anos, está preso há cinco dias no presídio Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. O autor dos disparos que mataram o agente Humberto Filgueiras Barrense, no domingo (14), apresentou versões diferentes para o crime.

Primeiro, Leonardo declarou à Polícia Federal do Amazonas, onde trabalha, que um homem aparentemente embriagado estaria causando tumulto na festa e teria chegado a desacatar o procurador de Justiça Márcio Mothé. Disse ainda que teria tentado tranquilizá-lo, mas o homem teria sacado uma pistola e, em legítima defesa, foi obrigado a baleá-lo. Só depois, segundo ele, descobriu que se tratava de outro agente federal.

No entanto, no depoimento à Polícia Civil do Rio, feito horas depois, além de não citar o episódio envolvendo o procurador de Justiça, Leonardo afirmou que chegou a se identificar como colega de trabalho de Humberto, que tinha se envolvido em tumultos e estava muito agressivo. E que, em seguida, os dois teriam começado a discutir. Segundo ele, quando percebeu que Humberto estava com a mão numa arma, sacou primeiro e disparou três vezes.

Para a Polícia Civil, o depoimento que está valendo é o que Leonardo deu na Delegacia de Homicídios.

Na segunda-feira (15), a namorada de Humberto, Carla Leite, disse que ele realmente entrou armado na festa e que os dois começaram a ser vigiados por seguranças do evento. Segundo ela, o agente Leonardo apareceu de repente e deu quatro tiros.

Justiça vai analisar pedido de liberdade

A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio vai analisar o pedido de liberdade de Leonardo Schmidt. Três desembargadores decidem, na próxima semana, se o policial federal vai deixar Bangu 8.

A equipe do RJTV entrou em contato por telefone com o procurador de Justiça Márcio Mothé, que confirmou que estava na festa rave. Ele negou, no entanto, que tenha sido desacatado pelo policial morto e disse que não testemunhou o crime.

Márcio Mothé acrescentou que, pouco antes da confusão, ele chegou a ser consultado sobre a presença de policiais armados no local. Disse que era contra, mas deixou a decisão sobre o que fazer para os organizadores do evento.

Promotora afirma que é inocente

A polícia informou que deve ouvir na próxima semana a promotora cultural responsável pela festa. Segundo um operador de vídeo que está preso, ela teria dado ordens para que ele apagasse as imagens do circuito interno, que poderiam esclarecer o crime. Por telefone, a promotora afirmou que é inocente. 
De acordo com as investigações, as imagens mostrariam que o policial federal Humberto Filgueiras Barrense teria sido morto sem reagir.

Se ficar comprovado que a promotora mandou apagar as imagens, ela vai ser indiciada por fraude processual com pena de até quatro anos de prisão.

Agente confessou

Leonardo Schmidt confessou que efetuou os disparos que mataram Humberto.

Segundo o delegado Felipe Ettore, da Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, ele foi preso em flagrante e vai responder por homicídio. Ele foi transferido na tarde de domingo (14) para o presídio de Bangu 8, na Zona Oeste.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Jovem solto cometeu três crimes durante internação

Gabriela Moreira

Crime bárbaro

Via Crucis pela paz. Evento organizado pela família de João Hélio (Foto: Luiz Morrier / 10.03.2007)

O jovem condenado pela morte do menino João Hélio e solto na semana passada tem outros quatro registros policiais, sendo três como autor. Todos ocorreram durante sua internação. Em um deles, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina do Degase, na Escola João Luis, na Ilha.

De acordo com o registro (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA), no dia 16 de fevereiro de 2008 — um ano após a morte de João Hélio — por volta das 20h30m, o grupo tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o então menor e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim. Em agosto do mesmo ano, outra tentativa de fuga foi registrada, desta vez no Centro de Atendimento Intensivo Belford Roxo (CAI Baixada). Ele também foi apontado como um dos autores.

Nesta quinta-feira, o governo federal confirmou que o jovem foi incluído no Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte (PPCam), programa mantido pela secretaria nacional de Direitos Humanos. O único registro em que o rapaz aparece como vítima é de uma lesão corporal, ocorrida no dia 9 de julho de 2008, registrada na 54ª DP (Belford Roxo).

A assessoria de imprensa da secretaria informou que o jovem não está no Rio de Janeiro, mas negou que ele tenha sido levado para fora do país. O PPCam tem como objetivo a reintegração à sociedade e a proteção do menor que tenha sido testemunha de algum crime. Uma das medidas tomadas para garantir a proteção dos jovens é retirá-los de seu estado de origem.

Caso de Polícia - Extra Online

Projeto de lei altera Código Penal Militar e insere crimes hediondos

brasília

A Câmara analisa o projeto de lei, do senador Magno Malta (PR-ES), que altera o Código Penal Militar, aumentando a penalidade e definindo como hediondos os crimes de latrocínio, extorsão qualificada por morte, extorsão mediante seqüestro, estupro, atentado violento ao pudor, disseminação de epidemia que provoque morte, envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal causando morte e genocídio.

A pena para o crime hediondo deve ser cumprida integralmente em regime fechado. Além disso, esse crime é insuscetível de anistia, graça, indulto e fiança.

Na prática, a medida iguala o tratamento dado aos crimes hediondos cometidos por militares e civis, já que o Código Penal Militar não prevê esse conceito de crime, e a Lei dos Crimes Hediondos se omite em relação aos crimes cometidos por militares.
O projeto torna mais rigorosas as penas aplicadas aos seguintes crimes previstos no Código Penal Militar:

Estupro - Pena atual  3 a 8 anos - Pena prevista  6 a 10 anos

Atentado violento ao pudor - Pena atual  2 a 6 anos - Pena prevista 6 a 10 anos

Latrocínio - Pena atual  15 a 30 anos -  Pena prevista 20 a 30 anos

Epidemia e envenenamento -  Pena atual 5 a 15 anos - Pena prevista  10 a 15 anos
com perigo extensivo

Extorsão mediante sequestro - Pena atual 6 a 15 anos -  Pena prevista 8 a 15 anos

No último caso, se o sequestro dura mais de 24 horas ou se a vítima tem menos de 16 anos e mais de 60 anos, ou se o crime é cometido por mais de duas pessoas, a pena é agravada, com pena de 12 a 20 anos (atualmente é de 8 a 20 anos).

De todos esses crimes, o projeto só não classifica como hediondo o envenenamento com perigo extensivo. Além disso, a proposta dá essa classificação (sem mudança nas penas) aos crimes de homicídio qualificado e fornecimento às Forças Armadas de alimentos ou medicamentos irregulares.

O texto determina ainda que a pena contra os crimes de estupro, atentado violento ao pudor, latrocínio, extorsão simples (com agravante) e mediante sequestro sejam aumentadas pela metade se a vítima não pode oferecer resistência, é menor de 14 anos, é doente ou deficiente mental.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Caso de Polícia - Extra Online

Traficante procurado pela Secretaria de Segurança é preso em São Cristóvão

Marcelo Boto chefiava o tráfico no Morro do Tuiuti. Ele é acusado de ter ordenado a queima de ônibus da Itapemirim, em 2006, na Penha

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Procurado pela polícia e apontado como um dos bandidos mais perigosos do Rio de Janeiro, Marcelo Ricardo Pereira, de 36 anos, o Marcelo Boto, foi preso em flagrante por policiais do 4º BPM (São Cristóvão), no fim da noite de quinta-feira, na Rua Marechal Jardim, em um dos acessos ao Morro do Tuiuti, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.   

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Marcelo Ricardo Pereira, de 36 anos, o Marcelo Boto | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

A prisão de Marcelo Boto ocorreu durante um patrulhamento de rotina. Segundo os policiais, o traficante foi abordado quando passava em um Palio Weekend, roubado no dia 12 de Fevereiro, na Tijuca. O traficante não resistiu à prisão.

Com ele foi apreendida uma pistola Glock calibre 40, com cinco munições. A  Secretaria de Segurança havia estipulado uma recompensa de R$ 1 mil pela prisão de Marcelo Boto, que chefiava o tráfico no Morro do Tuiuti.

Além de acumular seis passagens pela polícia por tráfico, associação ao tráfico e receptação, Marcelo tinha contra ele um mandado de prisão pendente por tráfico de drogas, expedido pela 14ª Vara Criminale, 2007. De acordo com o delegado adjunto da 19ª DP (Tijuca) Bruno Gilaberte, o traficante foi autuado por porte ilegal de arma e receptação.

Traficante é acusado de ordenar a queima de um ônibus da Itapemirim

Procurado há três anos, Marcelo Boto é acusado, entre outros, de ter ordenado a queima de um ônibus da Viação Itapemirim, durante um ataque criminoso do Comando Vermelho, em dezembro de 2006. O incêndio provocou a morte de sete pessoas e deixou outras 20 feridas.

De acordo com dados da polícia, Marcelo Boto teria ligações com traficantes do Tuiti, Mangueira e Triagem. Ele é acusado de conduzir os pontos de vendas de drogas com violência, além de roubar carros e comandar "bondes".

O DIA ONLINE - RIO

MP pede revisão de proteção a menor envolvido na morte de João Hélio

Acusado do crime está em semiliberdade e protegido pela justiça.
Para o MP, ainda não há indicativos para a inclusão do jovem no programa.

Do G1, no Rio

Foto: Montagem G1

João Hélio foi morto depois de ter sido arrastado de carro por 7 km (Foto: Montagem G1)

O Ministério Público do Rio informou nesta sexta-feira (19), que adotou medidas para tentar a revisão do ato judicial que incluiu o jovem acusado de participar da morte do menino João Hélio, no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçadas de Morte (PPCAAM), financiado pelo Governo Federal. Na época do crime, o jovem era menor de idade.

Em nota divulgada à imprensa, o MP disse ainda que os autos não fornecem, por enquanto, elementos mínimos que indiquem a necessidade da inclusão do jovem no programa.

Depois de cumprir três anos de medida socioeducativa, o jovem foi liberado no último dia 10, pouco depois de completar a maioridade. Na sentença, o juiz determinou a “progressão da medida, inserindo-o no regime de semiliberdade”, a ser cumprida no Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIAAD).

Advogado pede avaliação médica

O  advogado da família de João Hélio pretende dar entrada na Justiça em um pedido para que o acusado passe por uma avaliação médica.

“É preciso um laudo que diga se ele está apto a conviver em sociedade”, disse Gilberto Fonseca. Ele ressalta, no entanto, que a pena do jovem, que na época do crime era menor, já foi cumprida

“Dentro da lei, ele cumpriu o que tinha que cumprir. A nossa revolta é esse prêmio de ir morar na Suíça, que estão querendo dar pra ele. Quantas pessoas são ameaçadas neste país e ninguém dá proteção? Direitos humanos são para quem merece e não para quem cometeu um crime bárbaro. Isso é premiar bandido”, reclamou. Na última quinta-feira (18), o presidente da ONG Projeto Legal, responsável pelo PPCAAM, negou que haja planos de levar o acusado para o exterior.

Tema é destaque no Twitter

Desde que foi noticiado, o caso entrou pra lista dos temas mais falados no Twitter no Brasil. Entre os que comentaram a decisão da Justiça está o cantor Léo Jaime: “Bora trabalhar, pessoal! Temos que garantir a vida boa do assassino cruel que arrastou um menino por 7 kms, com um carro roubado. Direitos humanos? O assassino merece e a vítima não? A cabeça de quem estabelece esses critérios deve ser muito podre”.

A apresentadora Leda Nagle levantou a bola em seu perfil: “o que vocês acham desse caso do João Hélio? O assassino do menino está solto depois de cumprir medida sócio-educativa”. O ator Bruno Mazzeo também se pronunciou contra a inclusão do rapaz no programa de proteção.

Histórico

Ao longo de todo o ano de 2009, as avaliações do acusado indicavam que era preciso mantê-lo internado, com avaliações psicossociais e pedagógicas periódicas. 

Na última decisão, o juiz Marcius da Costa Ferreira ressalta que o jovem teve mais de uma passagem pelo sistema socioeducativo, e que, desde que sua pena fora determinada, ele se envolveu, dentro da unidade em que cumpria a medida, em ato contra a vida de um agente. O jovem estava entre os rebelados depois de uma frustrada tentativa de fuga.

G1 > Edição Rio de Janeiro

PMs suspeitos de sequestro são indiciados por furto, tortura e homicídio

Quatro policiais estariam envolvidos em sequestro e morte de jovem.
Amigo da vítima conseguiu fugir e foi à polícia.

Aluízio Freire Do G1, no Rio

Os quatro policiais militares suspeitos de sequestrar dois jovens e matar um deles foram indiciados nesta sexta-feira (19) por furto, tortura e homicídio. A informação foi dada pelo delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, que aguarda a chegada de um dos quatro policiais que ainda não está na delegacia. O delegado quer colher o depoimento dos quatro. A pena para os crimes pode ultrapassar os 30 anos de prisão.

A Justiça decretou nesta sexta a prisão temporária dos quatro policias militares: dois cabos e dois soldados. Eles prestaram depoimento na Corregedoria da Polícia Militar e seguirão para novos depoimentos na Delegacia de Homicídios.

Depois, eles serão encaminhados para o Batalhão Especial Prisional (BEP).
Segundo a polícia, o jovem que sobreviveu estava com um amigo, identificado como Marcílio de Souza Silva, de 24 anos, próximo à Vila Cruzeiro, favela subúrbio do Rio, na noite de quarta-feira (17).

A Polícia Civil informou que os dois estavam em uma motocicleta e tiveram os celulares e a moto roubados.

Os policiais teriam levado as vítimas para traficantes de Parada de Lucas - que seriam rivais aos da Cidade de Deus, de onde são os garotos -, que começaram a atirar contra os dois. Eles conseguiram correr, mas Marcílio teria sido recapturado pelos policiais, que seguiram de volta para a Vila Cruzeiro e os própiros PMs teriam executado Marcílio com dois tiros.

O desaparecimento de Marcílio foi registrado pela família da vítima, na 22ª DP (Penha). O corpo dele foi encontrado na quinta-feira (18), próximo ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, e encaminhado ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na Leopoldina.
As informações foram passadas pela polícia, que se baseou no depoimento do sobrevivente que conseguiu fugir dos policiais militares.

Os dois jovens são moradores da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.

A Polícia Militar enviou nota sobre o assunto, veja na íntegra:

"As graves acusações contra a conduta de quatro policiais militares do 16º BPM (Olaria) causam indignação à Polícia Militar. A denúncia é muito grave e a corporação está apurando com rigor em conjunto com a Delegacia de Homicídios.

Os policiais militares já foram identificados e estão presos à disposição do Corregedor da Polícia Militar e caso sejam comprovadas suas participações no fato, serão expulsos da Corporação."

O delegado espera ouvir ainda nesta sexta a versão dos policiais para os fatos.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CNJ lança cartilha para presidiários

direitos e deveres

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai distribuir uma cartilha com os direitos e deveres dos presidiários de todo o país. Serão dicas de como impetrar um habeas corpus, por exemplo, ou como redigir uma petição simplificada para requerimento de um benefício.

Intitulada "Cartilha do Reeducando", o manual de 16 páginas, será distribuído aos presos pelo grupo de monitoramento dos mutirões carcerários nos estados.

Ele informa quais são os direitos e os deveres dos presos. Nela há um formulário para requerimento de habeas corpus. Trata-se apenas de sugestão, "já que esse remédio jurídico dispensa formalidades", ressalta a cartilha.

Em sete capítulos, a "Cartilha do Reeducando" esclarece os deveres, direitos e garantias dos apenados e presos provisórios.Também adverte sobre quais as sanções que podem ser aplicadas aos presidiários que cometem faltas.

Essa é mais uma medida do CNJ voltada para os presos. A primeira foi a realização de mutirões carcerários, que já passaram em presídios de 20 estados de todo o Brasil para analisar a situação dos presos.

O próximo mutirão carcerário será no Paraná, com início previsto para o dia 23 de fevereiro.

Caso de Polícia - Extra Online

Polícia vai ouvir promotora de festa em que policial foi morto

Objetivo é saber se ela teve participação na adulteração de circuito interno.
Segundo polícia, imagens mostrariam que policial foi morto sem reagir.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A polícia vai ouvir nos próximos dias a promotora da festa em que um policial federal foi morto, no domingo (14), na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio. Os policiais querem saber se ela teve alguma participação na adulteração das imagens do circuito interno.

Um operador de vídeo foi preso na terça-feira (16), acusado de ter apagado quatro horas de imagens feitas pelo circuito de segurança da festa. Segundo os policiais, ele contou que a ordem para apagar o vídeo teria partido da promotora do evento.

De acordo com as investigações, as imagens mostrariam que o policial federal Humberto Filgueiras Barrense teria sido morto sem reagir.

Humberto teria se recusado a ser revistado na entrada do evento. Ele teria dito a seguranças que era policial federal e, por isso, podia entrar na festa armado.

Depois de uma confusão, Humberto foi baleado quatro vezes pelo também policial federal Leonardo Schmidt, de 26 anos.
Leonardo foi preso em flagrante. A polícia já sabe que, antes de Humberto, um outro policial federal foi liberado para entrar com sua arma na festa.

Se ficar comprovado que a promotora mandou apagar as imagens, ela vai ser indiciada por fraude processual com pena de até quatro anos de prisão.

Agente confessou

Preso, o agente Leonardo Schmidt, de 26 anos, confessou que fez quatro disparos que mataram Humberto. Segundo o delegado Felipe Ettore, da Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, Leonardo foi preso em flagrante e vai responder por homicídio. Ele foi transferido na tarde de domingo (14) para o presídio de Bangu 8, na Zona Oeste. O titular disse ainda que o preso alegou legítima defesa e contou que houve discussão entre os dois policiais.

A organização do evento afirmou que já contribuiu com a polícia para os devidos esclarecimentos do fato e que não pode responder pela empresa produtora ou por qualquer um dos seus funcionários ou colaboradores.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Jovem acusado da morte de João Hélio não está na Europa, diz ONG

Jovem é amparado pelo programa de proteção a ameaçados de morte.
Na época do crime, acusado era menor de idade.

Tássia Thum Do G1, no Rio

Foto: Montagem G1

João Hélio (Foto: Montagem G1)

O jovem, acusado no envolvimento na morte do menino João Hélio, que foi arrastado por 7 km no subúrbio do Rio durante um assalto em 2007, foi solto e está amparado no programa do Governo Federal de Proteção a Menores Ameaçados de Morte.

A informação é do presidente da ONG Projeto Legal e Secretário do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente, Carlos Nicodemos, que ainda negou informações iniciais de que o paradeiro do acusado seria a Suíça ou outro país europeu. Nicodemos informou que o garoto está abrigado em um local sigiloso, sob proteção.

Depois de cumprir três anos de medida socioeducativa, o jovem, que era o único menor suspeito do crime, foi liberado no último dia 10, pouco depois de completar a maioridade.

De acordo com Carlos Nicodemos, o jovem foi incluído no programa de proteção, depois que foi constatado que ele recebeu diversas ameaças de morte durante o tempo que ficou internado cumprindo pena no Instituto João Luiz Alves.

Nicodemos também afirmou que o Tribunal de Justiça analisa que tipo de proteção vai ser dada ao jovem. No programa, ele pode ser encaminhado para um abrigo ou receber proteção familiar, o que lhe garantiria a ida para um outro estado ou cidade, a mudança de identidade, além de um subsídio financeiro de até um salário mínimo.

"Em cinco anos de existência desse Programa de Proteção a Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte não há notícias de que alguém amparado pelo Governo Federal e pela Secretaria de Direitos Humanos tenha ido morar no exterior", disse Nicodemos.

Jovem está em regime de seimiliberdade

No dia 8 de fevereiro, uma decisão do juiz Marcius da Costa Ferreira, da Vara de Infância e Juventude, afirma que seria “necessário mais tempo para que (ele) se convença das vantagens da mudança de vida, do voluntário afastamento do grupo a que está integrado”.

O documento diz ainda que “é preciso que (ele) seja estimulado a participar de outras atividades e grupos socialmente saudáveis”, e recomenda que o jovem e a família continuem a ser atendidos com acompanhamento psicoterápico. O magistrado determina, então, a “progressão da medida, inserindo-o no regime de semiliberdade”, a ser cumprida no Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIAAD).

Histórico

Ao longo de todo o ano de 2009, as avaliações do acusado indicavam que era preciso mantê-lo internado, com avaliações psicossociais e pedagógicas periódicas. 

Na última decisão, o juiz Marcius da Costa Ferreira ressalta que o jovem teve mais de uma passagem pelo sistema socioeducativo, e que, desde que sua pena fora determinada, ele se envolveu, dentro da unidade em que cumpria a medida, em ato contra a vida de um agente. O jovem estava entre os rebelados depois de uma frustrada tentativa de fuga.

Juíza responsável pela sentença de internação, em 22 de março de 2007, Adriana Angeli de Araújo, explicara, em entrevista ao G1 na ocasião: "Foi reconhecida a participação do adolescente no ato e ele recebeu a medida mais gravosa que é a medida socioeducativa de internação.

O prazo não é fixado logo na sentença. A sentença simplesmente reconhece a participação dele e aplica a medida. O prazo vai ser de acordo com o comportamento dele na unidade e com a gravidade do ato infracional".

Depois de internado, Angeli determinara, por questões de segurança, o isolamento do menor durante quatro meses. Segundo ela, ele vinha sofrendo ameaças dos outros internos da unidade onde ele cumpria pena e chegou a precisar ser transferido algumas vezes para evitar qualquer tipo de agressão física ao menor.

G1 > Edição Rio de Janeiro

domingo, 14 de fevereiro de 2010

'É uma tragédia', lamenta superintendente da PF após morte de agente por colega

Policial Federal foi baleado durante festa na Marina da Glória.
Segundo Angelo Fernandes, suspeito pode ser demitido da corporação.

Carolina Lauriano Do G1, no Rio

 

O superintendente da Polícia Federal, Angelo Fernandes, classificou como uma tragédia a morte de um policial federal por um colega numa festa de música eletrônica na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio, na madrugada deste domingo (14).

"É a morte de um cidadão, um policial que atira em outro policial, isso por si só já é uma tragédia", lamentou Fernandes, que esteve na nova Delegacia de Homicídios da Barra na manhã deste domingo (14), para onde o suspeito, Leonardo Schmidt, de 26 anos, foi levado.

O crime teria acontecido após uma discussão entre os dois agentes. A vítima, Humberto José Filgueiras Barrense, teria se recusado a deixar a arma acautelada, ou seja, sob os cuidados da organização, durante o evento.

Mas o superintendente ainda não confirma essa informação. "Até onde sabemos foi um desencontro". Ele ressaltou, porém, que é permitido um policial federal entrar num ambiente público armado.

Fernandes lamentou que o crime tenha ocorrido em um ambinete de festa, com aglomeração de pessoas, e comentou que o policial preso corre o risco de ser demitido da corporação.

Para Fernandes, a Polícia Civil adotou a postura correta de prender o suspeito em flagrante, que não será transferido para nenhuma unidade federal.
Segundo ele, o suspeito seria irmão de um dos responsáveis pelo evento.

Namorada estava na festa

Em entrevista à GloboNews, a namorada do policial morto contou que também estava na festa e assistiu tudo.

"Nisso que ele tirou a arma, o Humberto já viu e simplesmente fez com que eu saísse da frente dele. Aí o cara, à queima-roupa, acho que deu quatro tiros nele", contou Carla Rodrigues.

Outra testemunha que prestou depoimento na delegacia, mas não quis se identificar, contou que ouviu os disparos e saiu correndo. Segundo ela, houve correria, mas a festa não foi interrompida.

G1 > Edição Rio de Janeiro

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Policial Federal é morto em Brás de Pina

Bruno Rohde

assalto

Um policial federal foi morto no fim da tarde deste sábado, em Brás de Pina, ao reagir a um assalto.

Leandro Carlos Dionísio, de 30 anos, que era lotado em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, seguia em seu Space Fox com a mulher.

O casal foi abordado por criminosos na esquina da Rua Guaporé com a Rua Guaíba.

Ele tentou reagir e foi baleado. O criminoso fugiu levando o veículo e a pistola do policial.

Policiais do 16º BPM (Olaria) tentam localizar o criminoso. O caso está sendo registrado na 38ª DP (Irajá).

Caso de Polícia - Extra Online

Policial civil reage à tentativa de assalto e suspeito é baleado

Dois criminosos conseguiram fugir.
Traficantes fizeram disparos quando PM chegou no local.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Uma tentativa de assalto a um policial civil terminou com um dos suspeitos do crime baleado, na manhã deste sábado (13), na Avenida Brasil, na altura da Favela Parque União, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio. Segundo a Polícia Militar, o inspetor da 17ª DP (São Cristóvão) reagiu à tentativa de assalto e baleou o homem.

O suspeito foi levado para o Hospital Geral de Bonsucesso. Com ele foi apreendida uma pistola. Segundo a PM, dois criminosos que teriam participado da tentativa de assalto fugiram.

Com a chegada da PM no local, traficantes da favela Parque União fizeram disparos contra a unidade de policiamento ostensivo da PM. Ninguém ficou ferido.

G1 > Edição Rio de Janeiro

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Civil envia alerta para possível ataque de traficantes contra viaturas nas ruas

Bandidos do Comando Vermelho teriam se reunido para atacar também veículos da Polícia Militar

POR BARTOLOMEU BRITO

Rio - Através de informações recebidas pelo serviço de inteligência, a Polícia Civil enviou, nesta sexta-feira, um alerta para todas as delegacias e batalhões da Polícia Militar para possíveis ataques contra viaturas nas ruas.

Durante o sepultamento do cabo PM Adriano Ferreira da Silva, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Norte, o comandante geral da corporação, Mário Sérgio Duarte, respondeu com firmeza à ameaça dos bandidos.

"Se houver ataque contra policiais militares, vai ter enfrentamento. Todos já foram alertados", disse Mário Sérgio durante a cerimônia em Sulacap.

De acordo com as informações recebidas, representantes do tráfico de  Manguinhos, Mangueira, Nova Holanda e do Alemão, todas estas comunidades comandadas pelo Comando Vermelho, teriam se reunido e decido atacar viaturas da PM e Polícia Civil como parte de um plano de vingança pela morte de bandidos da Favela do Jacarezinho. No confronto de quinta-feira, nove pessoas foram mortas - todas, de acordo com as autoridades, tinham envolvimento com o tráfico.

Na manhã desta sexta-feira, mais um homem morreu vítima dos confrontos com a polícia no Jacarezinho. Diogo Antônio Batista da Silva, de 25 anos, estava internado e não resistiu aos ferimentos. Os outros mortos foram identificados como Alex Barreto (22 anos), Jean Carlos Leão Nunes (27 anos), Carlos Henrique do Carmo (28 anos), Hugo Bruno da Silva (29 anos), Felipe Gomes das Almas (22 anos) e Rodiney Sodré Rodrigues (19 anos).

Cabo morto no Jacarezinho é sepultado

Uma foragida da Justiça, que tentava se passar por vítima, foi presa pela Polícia Civil. De acordo com a delegada Valéria de Castro, titular da 21ª DP, Ester Maria de Oliveira tinha 11 passagens pela polícia e um mandado de prisão expedido pela Justiça. A descoberta foi feita depois que Ester foi baleada durante o confronto na comunidade e deu entrada no Hospital Geral de Bonsucesso. A delegada foi colher o depoimento da 'vítima' e acabou constatando que a mulher era uma criminosa.

Foto: Ernesto Carriço/ Agência O Dia

Comandante geral da PM Mário Sérgio Duarte acompanhou o enterro | Foto: Ernesto Carriço/ Agência O Dia

Além da presença do comandante geral Mário Sérgio, diversos comandantes de batalhões, parentes e amigos compareceram à cerimônia de sepultamento do cabo Adriano Ferreira. Sua esposa, grávida de sete meses, esteve no cemitério, mas não acompanhou a cerimônia por não ter se sentido bem. Ela ficou em uma enfermaria, dentro das depedências do Jardim da Saudade, auxiliadas por enfermeiras e médicos da Polícia Militar.

"Hoje é um dia bem difícil, pois estamos enterrando mais um companheiro", disse Mário Sérgio, que se atrasou para a cerimônia por precisar de cuidados médicos em decorrência de um aumento da pressão arterial.~

Adriano Ferreira estava há dez anos na Polícia Militar e já tinha um filho pequeno. Ele seria promovido a sargento no fim do ano.

O DIA ONLINE - RIO

Homem é preso com documentos falsificados de policiais militares

Ele foi flagrado com dez cartões de crédito clonados e identidades falsas.
Caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Tamanho da letra

Um homem foi preso nesta sexta-feira em um supermercado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com duas carteiras de identidade da Polícia Militar falsificadas, além de dez cartões de crédito clonados.

De acordo com a polícia, o homem foi supreendido quando realizava compra com um cartão de crédito falso, tentou se passar por PM, e ainda tentou oferecer dinheiro aos agentes, para se livrar da prisão, sendo autuado pelo crime de corrupção ativa.

Segundo policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi registrado, os números dos documentos falsificados da PM pertencem a agentes do 12º BPM, em Niterói.
O suspeito já tinha passagens pela polícia por falsificação de documento, estelionato, roubo qualificado, porte de arma e formação de quadrilha.

De acordo com o delegado titular Rafael Willis, o homem foi autuado por corrupção ativa, estelionato e uso de documento falso. Ainda de acordo com o delegado, a pena por esses tipos de crime pode chegar 19 anos de reclusão.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Operação policial em favelas da Zona Oeste faz um ferido

Segundo PM, ação visava reprimir tráfico de drogas nas comunidades.
Operação aconteceu nas favelas do Rebu, Coreia e Vila Aliança.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Pelo menos um homem ficou ferido nesta quinta-feira (11) durante uma operação policial em favelas da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, o homem é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e foi baleado em confronto com PMs na Favela do Rebu.

A operação aconteceu ainda nas favelas da Coreia e Vila Aliança. De acordo com a PM, a ação foi realizada após a polícia receber informações do Disque-Denúncia de que traficantes estariam escondendo armas e drogas dentro das comunidades. A região é apontada pela polícia como um dos principais pontos de venda de entorpecentes no Rio.

Mais de dez carros da PM deixaram o batalhão em direção às comunidades. Segundo a polícia, os policiais foram recebidos a tiros por criminosos da Favela do Rebu quando tentavam subir o morro. Houve troca de tiros e um suspeito foi baleado.

Baleado no tórax, o suspeito foi socorrido no Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste. De acordo com a sala de polícia da unidade, o homem passou por uma cirurgia e está internado em estado grave.

Com ele, os policiais apreenderam duas pistolas. A operação policial já terminou. Não houve presos. Ainda segundo a PM, o clima é de aparente tranqüilidade na região.

Confronto no Jacarezinho

Na Favela do Jacarezinho, no subúrbio, um confronto entre policiais militares e criminosos deixou oito mortos – entre eles um policial militar - nesta quinta-feira (11). Segundo o relações-públicas da PM, capitão Ivan Blaz, uma equipe do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 3º BPM (Méier) fazia um patrulhamento de rotina quando houve troca de tiros no local.

Os sete homens mortos durante a ação planejavam fazer um arrastão na Avenida Dom Hélder Câmara, via próxima à comunidade. A informação é do comandante do 3º BPM (Méier), coronel Álvaro Moura.

Segundo o coronel, policiais do batalhão receberam por meio do Disque-Denúncia a informação do plano de assalto dos criminosos e seguiram até a Favela do Jacarezinho.

Com a chegada dos PMs houve intensa troca de tiros e oito pessoas, sendo um cabo da corporação, morreram. Um outro homem, apontado pela polícia como traficante, foi baleado e está sob custódia no Hospital Salgado Filho, no Méier, também no subúrbio. Uma moradora também foi ferida no rosto durante o confronto.

Cinco detidos e oito mortos

Durante a ação da polícia na favela, cinco pessoas foram detidas para averiguação. Segundo o relações públicas da PM, capitão Ivan Blaz, o grupo foi encaminhado para a 25ª DP (Engenho Novo).

No confronto entre a PM e os traficantes, oito pessoas morreram, sendo que uma delas era cabo da corporação. Os outros mortos, segundo a polícia, são criminosos.

A ação da PM na comunidade teve início quando uma equipe do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 3º BPM (Méier) fazia um patrulhamento de rotina na favela.

G1 > Edição Rio de Janeiro