sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Traficante procurado pela Secretaria de Segurança é preso em São Cristóvão

Marcelo Boto chefiava o tráfico no Morro do Tuiuti. Ele é acusado de ter ordenado a queima de ônibus da Itapemirim, em 2006, na Penha

POR CHARLES RODRIGUES

Rio- Procurado pela polícia e apontado como um dos bandidos mais perigosos do Rio de Janeiro, Marcelo Ricardo Pereira, de 36 anos, o Marcelo Boto, foi preso em flagrante por policiais do 4º BPM (São Cristóvão), no fim da noite de quinta-feira, na Rua Marechal Jardim, em um dos acessos ao Morro do Tuiuti, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.   

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Marcelo Ricardo Pereira, de 36 anos, o Marcelo Boto | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

A prisão de Marcelo Boto ocorreu durante um patrulhamento de rotina. Segundo os policiais, o traficante foi abordado quando passava em um Palio Weekend, roubado no dia 12 de Fevereiro, na Tijuca. O traficante não resistiu à prisão.

Com ele foi apreendida uma pistola Glock calibre 40, com cinco munições. A  Secretaria de Segurança havia estipulado uma recompensa de R$ 1 mil pela prisão de Marcelo Boto, que chefiava o tráfico no Morro do Tuiuti.

Além de acumular seis passagens pela polícia por tráfico, associação ao tráfico e receptação, Marcelo tinha contra ele um mandado de prisão pendente por tráfico de drogas, expedido pela 14ª Vara Criminale, 2007. De acordo com o delegado adjunto da 19ª DP (Tijuca) Bruno Gilaberte, o traficante foi autuado por porte ilegal de arma e receptação.

Traficante é acusado de ordenar a queima de um ônibus da Itapemirim

Procurado há três anos, Marcelo Boto é acusado, entre outros, de ter ordenado a queima de um ônibus da Viação Itapemirim, durante um ataque criminoso do Comando Vermelho, em dezembro de 2006. O incêndio provocou a morte de sete pessoas e deixou outras 20 feridas.

De acordo com dados da polícia, Marcelo Boto teria ligações com traficantes do Tuiti, Mangueira e Triagem. Ele é acusado de conduzir os pontos de vendas de drogas com violência, além de roubar carros e comandar "bondes".

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