quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Polícia vai ouvir promotora de festa em que policial foi morto

Objetivo é saber se ela teve participação na adulteração de circuito interno.
Segundo polícia, imagens mostrariam que policial foi morto sem reagir.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A polícia vai ouvir nos próximos dias a promotora da festa em que um policial federal foi morto, no domingo (14), na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio. Os policiais querem saber se ela teve alguma participação na adulteração das imagens do circuito interno.

Um operador de vídeo foi preso na terça-feira (16), acusado de ter apagado quatro horas de imagens feitas pelo circuito de segurança da festa. Segundo os policiais, ele contou que a ordem para apagar o vídeo teria partido da promotora do evento.

De acordo com as investigações, as imagens mostrariam que o policial federal Humberto Filgueiras Barrense teria sido morto sem reagir.

Humberto teria se recusado a ser revistado na entrada do evento. Ele teria dito a seguranças que era policial federal e, por isso, podia entrar na festa armado.

Depois de uma confusão, Humberto foi baleado quatro vezes pelo também policial federal Leonardo Schmidt, de 26 anos.
Leonardo foi preso em flagrante. A polícia já sabe que, antes de Humberto, um outro policial federal foi liberado para entrar com sua arma na festa.

Se ficar comprovado que a promotora mandou apagar as imagens, ela vai ser indiciada por fraude processual com pena de até quatro anos de prisão.

Agente confessou

Preso, o agente Leonardo Schmidt, de 26 anos, confessou que fez quatro disparos que mataram Humberto. Segundo o delegado Felipe Ettore, da Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, Leonardo foi preso em flagrante e vai responder por homicídio. Ele foi transferido na tarde de domingo (14) para o presídio de Bangu 8, na Zona Oeste. O titular disse ainda que o preso alegou legítima defesa e contou que houve discussão entre os dois policiais.

A organização do evento afirmou que já contribuiu com a polícia para os devidos esclarecimentos do fato e que não pode responder pela empresa produtora ou por qualquer um dos seus funcionários ou colaboradores.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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