domingo, 14 de fevereiro de 2010

'É uma tragédia', lamenta superintendente da PF após morte de agente por colega

Policial Federal foi baleado durante festa na Marina da Glória.
Segundo Angelo Fernandes, suspeito pode ser demitido da corporação.

Carolina Lauriano Do G1, no Rio

 

O superintendente da Polícia Federal, Angelo Fernandes, classificou como uma tragédia a morte de um policial federal por um colega numa festa de música eletrônica na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio, na madrugada deste domingo (14).

"É a morte de um cidadão, um policial que atira em outro policial, isso por si só já é uma tragédia", lamentou Fernandes, que esteve na nova Delegacia de Homicídios da Barra na manhã deste domingo (14), para onde o suspeito, Leonardo Schmidt, de 26 anos, foi levado.

O crime teria acontecido após uma discussão entre os dois agentes. A vítima, Humberto José Filgueiras Barrense, teria se recusado a deixar a arma acautelada, ou seja, sob os cuidados da organização, durante o evento.

Mas o superintendente ainda não confirma essa informação. "Até onde sabemos foi um desencontro". Ele ressaltou, porém, que é permitido um policial federal entrar num ambiente público armado.

Fernandes lamentou que o crime tenha ocorrido em um ambinete de festa, com aglomeração de pessoas, e comentou que o policial preso corre o risco de ser demitido da corporação.

Para Fernandes, a Polícia Civil adotou a postura correta de prender o suspeito em flagrante, que não será transferido para nenhuma unidade federal.
Segundo ele, o suspeito seria irmão de um dos responsáveis pelo evento.

Namorada estava na festa

Em entrevista à GloboNews, a namorada do policial morto contou que também estava na festa e assistiu tudo.

"Nisso que ele tirou a arma, o Humberto já viu e simplesmente fez com que eu saísse da frente dele. Aí o cara, à queima-roupa, acho que deu quatro tiros nele", contou Carla Rodrigues.

Outra testemunha que prestou depoimento na delegacia, mas não quis se identificar, contou que ouviu os disparos e saiu correndo. Segundo ela, houve correria, mas a festa não foi interrompida.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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