Policial Federal foi baleado durante festa na Marina da Glória.
Segundo Angelo Fernandes, suspeito pode ser demitido da corporação.
Carolina Lauriano Do G1, no Rio
O superintendente da Polícia Federal, Angelo Fernandes, classificou como uma tragédia a morte de um policial federal por um colega numa festa de música eletrônica na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio, na madrugada deste domingo (14).
"É a morte de um cidadão, um policial que atira em outro policial, isso por si só já é uma tragédia", lamentou Fernandes, que esteve na nova Delegacia de Homicídios da Barra na manhã deste domingo (14), para onde o suspeito, Leonardo Schmidt, de 26 anos, foi levado.
O crime teria acontecido após uma discussão entre os dois agentes. A vítima, Humberto José Filgueiras Barrense, teria se recusado a deixar a arma acautelada, ou seja, sob os cuidados da organização, durante o evento.
Mas o superintendente ainda não confirma essa informação. "Até onde sabemos foi um desencontro". Ele ressaltou, porém, que é permitido um policial federal entrar num ambiente público armado.
Fernandes lamentou que o crime tenha ocorrido em um ambinete de festa, com aglomeração de pessoas, e comentou que o policial preso corre o risco de ser demitido da corporação.
Para Fernandes, a Polícia Civil adotou a postura correta de prender o suspeito em flagrante, que não será transferido para nenhuma unidade federal.
Segundo ele, o suspeito seria irmão de um dos responsáveis pelo evento.
Namorada estava na festa
Em entrevista à GloboNews, a namorada do policial morto contou que também estava na festa e assistiu tudo.
"Nisso que ele tirou a arma, o Humberto já viu e simplesmente fez com que eu saísse da frente dele. Aí o cara, à queima-roupa, acho que deu quatro tiros nele", contou Carla Rodrigues.
Outra testemunha que prestou depoimento na delegacia, mas não quis se identificar, contou que ouviu os disparos e saiu correndo. Segundo ela, houve correria, mas a festa não foi interrompida.
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