domingo, 7 de fevereiro de 2010

PM resgata corpos de três operários mortos em favela

Segundo operário, três trabalhadores foram mortos por criminosos.
Ainda não sabe se eles foram confundidos com rivais por traficantes.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Os corpos de três operários mortos por supostos traficantes no conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio do Rio, foram resgatados por policiais do 16º BPM (Olaria) na tarde deste domingo (7).

A primeira versão dá conta de que eles teriam sido confundidos pelos criminosos com integrantes de uma quadrilha rival, mas essa informação não foi ainda confirmada, segundo o relações públicas da PM, capitão Ivan Blaz.

Até momento, estão identificados um morto e um ferido. O corpo do motorista Fábio de Lima de Andrade, de 46 anos, seria um dos resgatados pela operação policial nas favelas. O ferido é Wiliam Siqueira Guimarães, de 33 anos, que está internado no Hospital Getúlio Vargas.

Entre os dois mortos não identificados, um deles seria o cozinheiro, de 60 anos presumíveis.

Ataque na chegada ao trabalho

Segundo o capitão Blaz, a PM tomou conhecimento do fato depois que William, funcionário de uma empresa que explora uma pedreira na comunidade, contou ter sido atacado na estrada que liga a pedreira à Favela da Fazendinha, na manhã deste domingo.

Em depoimento, ele, que está internado, acrescentou que o grupo chegava para trabalhar numa Saveiro quando criminosos atiraram contra o veículo. Segundo Wiliam, dois trabalhadores estavam na cabine, enquanto ele e outro operário viajavam na caçamba do carro.

Trabalhador foi atingido no joelho

Atingido no joelho, ele contou à polícia ter se fingido de morto e pulado de uma ribanceira para fugir. Os outros três operários teriam morrido no local. Ferido, ele está sendo atendido no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, também no subúrbio.

Policiais do 16º BPM (Olaria) fazem uma operação neste momento na comunidade para localizar os corpos. Até o momento, nenhum corpo foi localizado. A polícia também não tem informações sobre o que teria motivado o suposto ataque dos criminosos.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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