sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Major Dilo pode passar de foragido a desertor

operação rolling stones

Major Dilo Pereira Soares Júnior. Foto: Divulgação

A situação do major Dilo Pereira Soares Júnior, acusado de ser um dos quatro chefes da milícia de Rio das Pedras,em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, pode piorar ainda mais. Lotado na Diretoria Geral de Pessoal da PM, e com a prisão preventiva decretada pela Justiça, o militar tem até quarta-feira para se apresentar , caso contrário será considerado desertor.

A deserção é crime previsto no Código Militar, com uma pena que varia de seis meses a dois anos de prisão.

Ontem, uma mulher que denunciou a milícia de Rio das Pedras deixou à favela, acompanhada de seus dois filhos. Escoltada por 20 policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), ela resgatou móveis, eletrodomésticos e objetos pessoais que estavam em uma casa e se mudou do local. A mulher foi incluída no programa de proteção à testemunha.

Na terça-feira, durante a operação Rolling Stones, ela contou que os filhos recebiam ameaças constantes dos milicianos, e que já foram agredidos.

—Eu não dormia de jeito nenhum à noite. Estava vivendo com remédio controlado. Em Rio das Pedras, é o seguinte: eles ameaçam muito, está entendendo? Quando eles pegam, eles espancam. E vão espancando, espancando, espancando. Quando eles se cansam, aí eles matam — disse.

O serviço de inteligência da Draco revelou que aproveitou a escolta da testemunha para filmar suspeitos, que assistiram à mudança da testemunha. Até agora, nove pessoas acusadas de pertencer a milícia de Rio das Pedras já foram presas e outras 11 estão sendo procuradas.

Os integrantes da cúpula da milícia ainda foragidos são, além do major Dilo, o capitão PM Epaminondas Queiroz Medeiros Júnior, o PM Dalmir Pereira Barbosa e seu irmão, Dalmir Pereira Barbosa.

Caso de Polícia - Extra Online

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