terça-feira, 17 de novembro de 2009

MP denuncia PMs do caso AfroReggae por prevaricação e furto

Os dois policiais são acusados de prevaricação e furto qualificado.
Eles estão envolvidos no caso da morte do coordenador do grupo.

Do G1, no Rio

O Ministério Público estadual (MP) ofereceu, nesta terça-feira (17), denúncia contra os policiais militares Dennys Leonard Nogueira Bizzarro e Marcos de Oliveira Sales pelos crimes de prevaricação e furto qualificado.

Dennys ainda foi denunciado por falsidade ideológica. Os dois estão envolvidos no caso da morte do coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva, baleado durante um assalto no Centro do Rio, no último dia 18.

(Correção: no dia 29 de outubro, o G1 chegou a informar que os PMs seriam indiciados por latrocínio. A reportagem daquele dia, com a informação errada, foi despublicada.)

A promotora de Justiça Christiana de Souza Minayo – em exercício na 1ª Promotoria de Justiça da Auditoria Militar - entendeu que os policiais teriam deixado de prestar socorro à vítima. Por essa razão, o MP encaminhará cópia dos autos à 1ª Central de Inquéritos para apurar suposto crime de homicídio por omissão.

Segundo a denúncia, os acusados, em serviço, deixaram de efetuar a prisão em flagrante de Reginaldo Martins da Silva e Rui Mário Mauricio de Macedo, e teriam ficado com os pertences da vítima que estavam com os assaltantes - um agasalho de cor vermelha e um par de tênis.

Dennys Bizzarro foi denunciado também por falsidade ideológica por ter omitido, em documento público.

“declaração que dele deveria constar, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, atentando contra a administração e o serviço militar, ao deixar de inserir no livro de Parte Diária de Serviço de Supervisão informação acerca dos bens apreendidos no local dos fatos em poder dos suspeitos de praticar crime, bem como sobre a abordagem de tais suspeitos, informando apenas que havia ocorrido um crime homicídio na Rua do Carmo”.

O Ministério Público requereu, ainda, a manutenção da prisão preventiva dos acusados.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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