Embora admita erro do resultado, oficial diz que ação foi correta.
Mulher da vítima acusa policial de tratá-la como bandida.
Do RJTV
Após classificar de "procedimento correto", o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Paulo Henrique Moraes, afirmou que o cabo que matou o fiscal de supermercado Hélio Ribeiro, 46 anos, ao confundir uma máquina de furar que ele usava com uma submetralhadora, “agiu com a precisão de um policial preparado, com consciência”.
"Ser ou não ser uma arma? Essa é a questão fundamental. Na hipótese de ser uma arma, a conduta dele foi perfeita", disse.
Mesmo tendo atirado para matar no momento em que não havia uma situação de confronto no local - a casa da vítima é situada na entrada da comunidade, afastada, portanto, do local ocupado por traficantes, no alto do morro - o oficial sustentou a posição de que “o procedimento adotado foi correto” durante a ação no morro do Andaraí, Zona Norte, na quarta-feira (19).
“Nenhum erro, para uma pessoa tida como armada até aquele momento", acrescentou.
Após ouvir o relato da mulher da vítima, Regina Célia Canellas, 44, que disse ter sido xingada pelo policial, obrigada a deitar no chão e tratada como uma bandida, afirmou: "A outra pessoa, que era a mulher, deveria deitar no chão para que a equipe fizesse uma varredura no local”, disse, esquivando-se de fazer comentários sobre os xingamentos dos policiais.
Equipes do Bope se reuniram nesta manhã de quinta-feira (20) para avaliar a ação do policial. "Estamos fazendo avaliações preliminares do que aconteceu no local. Mandei fazer uma filmagem para avaliar a a iluminação, ângulo de visão e outros detalhes no momento da operação", diz o comandante.
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