Traficante apontado como assassino de fotógrafo está entre os mortos.
Objetivo era desarticular quadrilha de roubo de veículos na região.
Do G1 RJ
Subiu para seis o número de mortos num confronto entre policiais civis e traficantes na manhã deste domingo (3), no conjunto de favelas da Maré, no subúrbio do Rio.
O sexto morto, conhecido como "Pitoco", foi baleado quando tentava resistir à prisão. Ele é apontado pela polícia como um dos autores dos disparos que atingiram o fotógrafo André Azevedo, conhecido como André Az. Ele trabalhava no jornal "O Dia" e foi baleado e atropelado na Avenida Brasil, altura da Penha, no dia 25 de fevereiro de 2009.
Segundo a polícia, um dos mortos não era traficante. Márcio Marinho de Souza, de 32 anos, era morador da favela Nova Holanda e foi baleado no meio do confronto, logo após sair de um baile funk. A polícia informou, ainda, que ele já estava baleado quando os agentes encontraram seu corpo.
Com a participação de cerca de 250 agentes e o apoio do helicóptero da Polícia Civil, a ação começou por volta das 6h e foi chefiada pelo delegado Ronaldo Oliveira, do Departamento Geral de Polícia da Capital.
Policiais percorrem os acessos à Maré
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Logo na chegada dos agentes ao local, houve intenso tiroteio, principalmente nas favelas Nova Holanda e Parque União.
O objetivo da ação era encontrar provas para indiciar uma quadrilha especializada em roubo de carros e motos que atua na região. Outro objetivo da ação seria cumprir dez mandados de prisão da 37ª DP (Ilha do Governador).
Alguns suspeitos foram presos e outros detidos. Entre os presos, estaria um homem que teria mandado de prisão por suspeita de roubo de carros na Ilha do Governador e em Bonsucesso.
Dez carros e 24 motos foram apreendidos e foram levados para a 37ª DP. Uma prensa usada por traficantes para embalar drogas também foi encontrada pela polícia.
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