Além de Carlos Oliveira, serão ouvidos outros presos da Operação Guilhotina.
Comissão quer lista de armas apreendidas no estado.
Do Bom Dia Rio
iA CPI das armas, instalada na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) instalou na tarde de segunda-feira (14), vai convocar o ex-subchefe da Polícia Civil, Carlos Oliveira, preso na Operação Guilhotina, em fevereiro. Ele é acusado de desviar armas da polícia e repassar a organizações criminosas.
O objetivo dos deputados é descobrir como armas munição e explosivos chegam às favelas do Rio. A CPI vai pedir às Forças Armadas, polícias militar e civil, além de bombeiros, os inquéritos sobre o tráfico de arma dentro das corporações.
“Não pode virar um trampolim político. Os deputados que estão à frente têm que ter muita serenidade para que não vire um ‘disque-vingança’, um disque-denúncia das armas aqui na assembléia”, afirmou o deputado estadual André Lazaroni, líder do PMDB da Alerj.
CPI quer lista de armas apreendidas
De acordo com o relator da CPI, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), só falta definir o dia em que cada servidor público vai depor.
Outra medida já aprovada pela comissão, segundo o deputado, é o pedido de uma lista com todo o armamento apreendido no Conjunto de Favelas do Alemão durante a ocupação da comunidade pelo Exército.
Uma relação com o nome de policiais civis envolvidos no sumiço de dois fuzis da Marinha cedidos à Polícia Militar e depois à Civil também já foi requisitada pela CPI das armas.
Especialista convidado
Na próxima segunda-feira (21), às 15h, o coordenador do Projeto de Controle de Armas da ONG Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, vai falar aos deputados da comissão.
O objetivo é que os parlamentares compreendam melhor o assunto e possam guiar a comissão de forma mais clara. Toda segunda-feira serão realizadas sessões da comissão.
Além do deputado Marcelo Freixo, Wagner Montes (PDT), Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), Zaqueu Teixeira (PT) e Flávio Bolsonaro (PP) integram a CPI.
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