Alex Sandro foi denunciado por exercício ilegal da medicina ano passado.
Ele estava foragido desde setembro. Menina morreu após ser liberada por ele.
Do G1 RJ
Imagens da câmera de segurança no hospital
mostrando o estudante de medicina foram
divulgadas em 2010 (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O falso médico acusado de ter atendido e liberado a menina Joanna Marcenal, em julho do ano passado, se entregou na noite de segunda-feira (28), na 52ª DP (Nova Iguaçu). Alex Sandro da Cunha passou a noite na carceragem e será ouvido em audiência nesta terça-feira (1º) no Tribunal de Justiça do Rio, em processo que responde por exercício ilegal da medicina. Joanna morreu depois de sofrer uma parada cardíaca, após um mês em coma.
Alex estava foragido desde setembro, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva. Ele é acusado de ter liberado a menina Joanna, de 5 anos, ainda desacordada. Ela estava internada em coma desde o dia 19 de julho e morreu no dia 13 de agosto.
Segundo o TJ, após o interrogatório de Alex Sandro, o processo entra na fase de alegações finais do Ministério Público e da defesa. Em seguida, o juiz decide se o estudante irá ou não a júri popular. Após o depoimento desta terça, o juiz poderá decidir se ele permanece preso ou responde ao processo em liberdade.
A médica Sarita Fernandes, que o teria contratado, é acusada de homicídio doloso por omissão e exercício irregular da medicina com resultado morte. Ela chegou a ser presa em 2010, mas a Justiça revogou a sua prisão em dezembro. Tanto ela quanto Alex também foram denunciados por estelionato, falsificação e uso de documento falso e tráfico ilícito de entorpecentes.
Relembre o caso
Joanna estava internada no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul. Antes de dar entrada na unidade, Joanna passou por outros dois hospitais. No Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, ela foi atendida pelo falso médico.
A menina era alvo de disputa judicial entre os pais desde o seu nascimento. Seu pai, que estava com a guarda da criança na época da internação, é acusado de maus tratos e está preso desde outubro.
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