Rafael Bussamra vai ser julgado pelos crimes de homicídio, corrupção e fuga
Do R7/AgNews
Rafael Mascarenhas andava de skate no túnel Acústico, quando foi atropelado e acabou morrendo no hospital
O 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro ouve na tarde desta terça-feira (29) as testemunhas de defesa do acusado do atropelamento e morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. Na audiência serão dadas as instruções para o julgamento de Rafael Bussamra, acusado pelo crime.
O acusado responde pelos crimes de homicídio, corrupção ativa, fuga do local do acidente sem prestar socorro, participação em corrida não autorizada e demais crimes do código de trânsito.
Mascarenhas morreu na madrugada do dia 20 de julho, no túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Ele andava de skate no túnel, que estava fechado, quando foi atingido pelo carro de Bussamra.
As investigações apontaram que o atropelador e amigos participavam de um pega (corrida ilegal de carros). Mascarenhas morreu horas depois do acidente no hospital Miguel Couto, na zona sul.
Irmão e amigo
Roberto Bussamra, o irmão de Rafael, Guilherme, e um amigo, Gabriel Ribeiro, que estariam participando de um pega (corrida) que resultou na morte de Mascarenhas, também serão julgados.
Roberto: responderá por corrupção ativa e por tentativa de indução ao erro de agente policial.
Gabriel: por participação em corrida não autorizada.
Guilherme: por tentativa de indução ao erro de agente policial.
Propina
A Polícia Militar do Rio de Janeiro expulsou o sargento Marcelo José Leal Martins e o cabo Marcelo de Souza Bigon, acusados de cobrar propina para liberar Bussamra do local do acidente. Segundo as investigações, os dois PMs exigiram R$ 10 mil do atropelador e de seu pai, Roberto Bussamra, para liberar o jovem depois do acidente. Após saber que a vítima do atropelamento era filho de Cissa, o pai do atropelador só entregou R$ 1.000 aos policiais.
Os PMs foram denunciados à Justiça Militar pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e descumprimento de função. Além de cobrar propina, eles foram acusados também de falsificar o boletim de ocorrência e de deixar o posto de patrulhamento para escoltar o carro do atropelador.
Caso sejam condenados pelos três crimes, os policiais podem pegar de três a oito anos de prisão.
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