Quatro policiais militares e um policial civil já foram detidos
Rio - Agentes da Delegacia de Homicídios (DH) da Barra da Tijuca estão nas ruas, nesta quinta-feira, em uma operação para prender oito policiais acusados de participação na morte de um sargento do Corpo de Bombeiros que atuava como segurança do contraventor Rogério de Andrade.
Até o momento, sete pessoas já foram presas, sendo quatro policiais militares e um ex-PM. Um policial civil lotado na 25ª DP também foi detido em flagrante em sua casa com cheques e veículos roubados. Ele foi autuado por agiotagem e receptação.
Entre os policiais presos estariam os seguranças pessoais de Rogério Andrade. Os policiais da DH ainda tentar cumprir outros dois mandados de prisão.
Antônio Carlos Macedo foi executado em 10 de novembro do ano passado quando passava com sua moto Harley-Davidson — avaliada em R$ 70 mil — em frente à Praia da Reserva, no Recreio, Zona Oeste do Rio.
O sargento do Corpo de Bombeiros foi executado quando passava com sua moto de R$ 70 mil | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Três criminosos armados com fuzis abordaram o sargento, emparelhando o carro onde estavam com a motocicleta e dispararam várias vezes contra a vítima, que morreu no local. Os assassinos estavam em dois carros, atearam fogo em um deles, um Gol vermelho, e fugiram no veículo que dava cobertura à ação.
Máfia de caça-níqueis
Macedo era apontado como segurança do contraventor Rogério Andrade, sobrinho de Castor de Andrade e já havia sido condenado em primeira instância por envolvimento com a máfia de caça-níqueis. O sargento respondia em liberdade.
Por trás do assassinato de Macedo, está a disputa por território e controle de máquinas caça-níqueis. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é a de que Macedo teria sido executado por ex-policiais que não abrem mão de parte do território da Barra e de Jacarepaguá.
Filho de Rogério de Andrade morreu em maio
Meses antes, em 8 de abril, o filho do contraventor, Diogo Andrade, de 17 anos, morreu na pista central da Avenida das Américas, na altura do condomínio Barra Bali, no Recreio.
Um explosivo, que estava embaixo do carro de Rogério, destruiu o veículo e matou Diogo e um segurança na hora. O filho de Rogério teria morrido no lugar do pai, já que estava dirigindo o automóvel.
Um atentado a bomba matou o filho do contraventor Rogério Andrade em abril do ano passado | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Rogério estava no banco do carona e ficou gravemente ferido. Atualmente, Rogério Andrade é patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel. Sua namorada, Andréa, foi a rainha de bateria da agremiação da Zona Oeste no carnaval 2011.
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