quarta-feira, 16 de março de 2011

RJ terá quatro novas penitenciárias até o fim do ano, diz secretário

Ideia é que suspeitos fiquem na região em que os crimes foram cometidos.
Presos que antes iam para Polinter serão encaminhados para Seap.

Do Bom Dia Rio

Até o fim do ano, quatro novas unidades penitenciárias devem ser inauguradas no Rio de Janeiro. A informação é da Secretaria de Administração Penitenciária, que, na terça-feira (15), começou a receber presos que antes eram encaminhados para a Polinter, com o objetivo de acabar com a superlotação das carceragens da Polícia Civil.

“A transferência de preso não se limita a criar uma vaga, o preso traz junto consigo toda uma assistência médica, de segurança, coisas que não são só geração da vaga”, explicou o secretário de Administração Penitenciária, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho.

Segundo ele, uma unidade hospitalar já está pronta para receber os cerca de 10 mil presos que devem chegar até o fim do projeto. O secretário disse ainda que já há nove unidades prisionais em andamento para a construção. Além disso, um centro de observação criminológica está sendo construído e deve gerar 250 vagas.

Presos devem permanecer no município onde delito foi praticado

Recentemente, duas cadeias foram inauguradas no complexo de Bangu, cada uma com 500 vagas. A secretaria espera construir unidades em outros municípios do estado. Mas Cesar Rubens disse que a negociação com as prefeituras foi difícil, já que alguns prefeitos são resistentes a fazer novas carceragens em suas cidades.

“Quando você tira um ladrão de galinha do interior do estado, e ele lá não tem condições de ficar acautelado, ele vem para o complexo de Bangu. Esse ladrão de galinha começa a conviver com traficantes, sequestradores e provavelmente muito em breve estará solto, porque o delito dele é pequeno”, afirmou.

Ainda segundo o secretário, se um presidiário autuado no Norte Fluminense viesse para o Rio iria gerar gastos com audiências públicas. De acordo com Rubens Cesar, a partir de agora os presos autuados vão direto para o sistema penitenciário, que pode ser em Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda ou Água Santa.

G1 - Rio de Janeiro

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