‘Caveirão do ar’ da PM chega na tarde desta quinta ao Rio

Helicóptero totalmente blindado pode fazer voos noturnos.
Aeronave tem capacidade para 13 pessoas e alça para desembarque rápido.

Carolina Lauriano Do G1 RJ

"Caveirao do ar" saiu dos Estados Unidos e vai pousar nesta quinta no Rio (Foto: Divulgação)

O primeiro "caveirão do ar" totalmente blindado da Polícia Militar está previsto para pousar às 17h na base aérea do Aeroporto Galeão, na Ilha do Governador, no Rio. O helicóptero é um modelo Huey, da empresa americana Bell.

A aeronave, de acordo com o major Rodrigo Sanglard, do Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM), é parecida com o modelo adquirido pela Polícia Civil, mas foi adaptada para atender às necessidades da corporação.

Uma das mudanças é a coloração, que passou de azul escuro para um tom verde acinzentado. A cor, segundo ele, pode mudar de acordo com o ângulo, o que serve como uma espécie de camuflagem.

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O novo "caveirão do ar" é maior do que os helicópteros da frota atual da corporação e pode transportar até 13 tripulantes. A aeronave vai ajudar em ações do Batalhão de Operações Especiais (Bope) contra o crime a também em resgates, como os que a PM realizou em janeiro, na tragédia da Região Serrana.

Além disso, foi instalado um gancho, para transporte da tropa e de equipamentos. “É uma alça para o desembarque rápido, em locais onde não tem área para pouso, em até 15 metros de altura. Esse sistema é muito utilizado em áreas de conflito e em ações da Defesa Civil” afirmou o major.

Outra novidade é que o novo modelo permite operações noturnas. “Isso permite fazer um voo cego”, afirmou o coronel Lima Castro, relações públicas da PM.

Segundo o major, quatro pilotos do GAM receberam treinamento especial nos Estados Unidos, durante 15 dias, para comandar a máquina.

O GAM e a PM não informaram o valor pago pelo helicóptero.

A expectativa é de que o “caveirão do ar” entre em ação dentro de 10 dias. “Como o helicóptero fez um voo muito longo, vai primeiro passar por uma oficina, para poder entrar em operação mais tardar em 10 dias”, disse Sanglard.

G1 - Rio de Janeiro