sábado, 5 de fevereiro de 2011

Policiais com carro quebrado deixam suspeito de assalto escapar no Rio

Testemunhas contam que PMs alegaram que patrulha era só ‘carcaça’.
Segundo a PM, veículo estava com problemas na bateria.

Do RJTV

A Polícia Militar investiga a denúncia de que dois policiais não teriam perseguido suspeitos de um assalto na noite de sexta-feira (4), no Leblon, na Zona Sul do Rio, porque o carro da polícia estava enguiçado. Os policiais teriam dito às vítimas e testemunhas que o veículo era só uma carcaça, não tinha condições de patrulhar a região e nunca entrou em operação. Com isso, o suspeito de ter roubado um carro, fugiu.

A assessoria da PM informou que foi instaurado um procedimento interno para apurar o caso.

O esquema de segurança foi modificado neste sábado (5), na Rua Aristides Espínola, no Leblon. Agora há um novo veículo da polícia, com quatro policiais armados, em vez de apenas dois como era até sexta-feira (4). Na esquina, há mais um carro da PM com mais dois policiais.

Como foi

O assalto aconteceu na noite de sexta, próximo ao local em que ficavam os policiais. Algumas pessoas perseguiram o suspeito, que fugiu pela Rua Aristides Espínola. Testemunhas dizem que pediram ajuda aos PMs para prender o suspeito, mas eles nada fizeram.

“Todo mundo já correndo, gritando. Mais de 10, 15 pessoas gritando: polícia, polícia, polícia. Ele (o suspeito) saiu batendo num táxi, saiu batendo em ônibus. Saiu com arma pra fora, gritando: vai morrer, vai morrer”, contou uma testemunha.

Foram também as testemunhas que contaram que o suspeito fugiu pela orla em direção à Avenida Niemeyer e que os policiais não puderam perseguir o criminoso porque a patrulha estava enguiçada.

“Eles dizem que não puderam ir, porque a patrulha não está funcionando. Ela é uma patrulha imóvel, ela é só uma carcaça que fica parada”, disse outra testemunha.

Problemas na bateria

Segundo o relações-públicas da PM, coronel Henrique Lima Castro, o comandante do 23º BPM (Leblon) mandou trocar imediatamente o carro, que teria problemas na bateria, e também os policiais que atuavam na região. Lima Castro disse também que a orientação da PM em situações semelhantes é acionar outras patrulhas pelo rádio.

G1 - Rio de Janeiro

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