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Após darem um depoimento em plenário diferente dos prestados às autoridades policiais e na fase de instrução da ação penal, o segurança Carlos Eduardo Marinho dos Santos e o ex-PM Marcelo Gouveia Bezerra fizeram com que um grupo de supostos milicianos fosse absolvido.
O 4º Tribunal do Júri da capital absolveu, nesta quinta-feira, Luciano Guinâncio Guimarães, Fábio Pereira de Oliveira, Moisés Pereira Maia Júnior, Júlio César Ferraz de Oliveira, Ivilson Umbelino de Lima e Silvio Pacheco Fontes.
Acusados de integrar a milícia Liga da Justiça, com atuação em Campo Grande, eles foram denunciados pelas tentativas de homicídio qualificado de Carlos Eduardo Marinho dos Santos e de Marcelo Gouveia Bezerra. Porém, os dois afirmaram no julgamento que foram vítimas de um assalto cometido por integrantes de uma facção de traficantes de droga.
O julgamento durou mais de 13 horas e foi presidido pela juíza Elizabeth Machado Louro. A absolvição foi pedida pelo próprio Ministério Público estadual, autor da denúncia, uma vez que os dois sobreviventes do atentado, principais testemunhas de acusação no processo, negaram a participação do grupo no crime.
Segundo denúncia do MP, a picape em que Carlos Eduardo e Marcelo Gouveia estavam foi alvejada por 35 tiros, no dia 28 de maio de 2008, no sinal de trânsito da Rua Aricuri, em Campo Grande. O motivo do crime seria disputa entre milícias e vingança porque Carlos Eduardo, que estava ao volante do veículo, resistiu à ocupação de parte de um terreno dentro do condomínio em que era segurança a fim de que milicianos instalassem um centro social para atividades políticas e eleitorais.
Os alvarás de soltura já foram expedidos em nome de Luciano, Fábio, Moisés (presos em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul), Ivilson e Silvio. Júlio Pacheco Fontes é o único que já está solto.
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