Rio - Titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), o delegado Claúdio Ferraz diz estar constrangido com a devassa que está sendo realizada na unidade pela Corregedoria da Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira.
A delegacia foi fechada no domingo a pedido do chefe de Polícia Civil, Alan Turnowski, que diz ter recebido denúncias de que policiais ali lotados estariam recebendo dinheiro para arquivar inquéritos a respeito de fraudes em licitações de empresários e prefeituras fluminenses.
"Ele (Turnowski) deve ter lá os seus motivos para estar agindo desta forma. Eu não tenho o que falar, mas é claro que é um constrangimento", afirmou Ferraz, ao deixar o prédio da unidade.
Apesar de ter ficado cerca de quatro horas no local junto com o corregedor de polícia, Gilson Emiliano Soares, Ferraz disse que não foi à delegacia por causa do episódio.
Ferraz ironizou ainda a informação de que a equipe da Corregedoria teria encontrado R$ 50 mil em uma gaveta da Draco - "Se fosse na minha gaveta eu ia gostar muito", disse ele -, mas não comentou a respeito das informações de que haveriam dois fuzis e duas escopetas, além de uma pistola, sem registro, na delegacia.
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