Rio - A chefe de polícia, delegada Martha Rocha, anunciou, na tarde desta quarta-feira, quatro integrantes da cúpula da polícia que irão trabalhar diretamente com ela.
Para o Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) foi indicado o delegado Ricardo Dominguez .
Para o Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB) foi indicada a delegada Tércia Amoêdo.
Já o Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI) será dirigido pelo delegado João Batista Byron.
A delegada anunciou Márcio Franco de Mendonça na direção do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).
Nesta quarta-feira foram indicados os delegados Sérgio Caldas, para a subchefia administrativa, Fernando Veloso, para subchefia operacional, e Luis Zetterman, para a chefia de gabinete. O corregedor da Polícia Civil, Gilson Emiliano Soares, foi mantido no cargo.
Martha Rocha foi anunciada nova chefe da Polícia Civil por Beltrame nesta semana | Foto: Alexandre Bum / Agência O Dia
Decisão certa
Mais cedo, Martha Rocha afirmou que está certa da decisão que tomou ao manter Gilson Soares, chefe da Corregedoria Interna da instituição, em seu cargo.
"O doutor Gilson tem uma trajetória na área disciplinar, além de capacidade e competência para exercer a função. Acho que ele tem todas as referências para ser o corregedor da gestão de Martha Rocha.
Com muita tranquilidade, acho que tomei a decisão certa em mantê-lo no cargo", afirmou a delegada em entrevista à Rádio CBN, apesar de Soares ter sido o Corregedor da gestão Allan Turnowski, que deixou a chefia da Polícia Civil na segunda-feira, e está sob investigação da Polícia Federal.
Martha Rocha disse ainda que, apesar da manutenção do delegado Gilson Soares, é certo que ela mexerá em outros cargos. De acordo com ela, ainda nesta quinta-feira devem ser anunciados os nomes dos titulares que assumirão o comando das delegacias da Capital, da Baixada, do Interior e das especializadas.
Martha Rocha é a nova chefe da Polícia Ciivil | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
Exoneração de Beltrame
A nova chefa da Polícia Civil comentou ainda as declarações do presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Rio de Janeiro (Adepol), Wladimir Reale, que pediu a exoneração do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
Em nota, Reale se colocou contra o trabalho realizado durante a Operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal em parceria com a Secretaria em parceria com o Ministério Público. Para Martha Rocha, no entanto, a postura de Reale não reflete o desejo da maioria dos delegados.
"Tenho estima pelo doutor Reale, e sou associada da Adepol desde 1990. Agora, quero me permitir dizer que eu acho que não era isso que desejavam os delegados. Tanto que o Sindicato dos Delegados de Polícia fez uma manifestação de apoio (a Beltrame) porque interessa aos policiais que as ações respeitem sim todos os níveis de regulamento, mas interessa que se corte na carne.
Eu preferia ter ouvido de Reale que a classe dos delegados apóia toda e qualquer ação que leve a expurgar dos quadros aqueles que não merecem. Eu lamento que Reale não tenha tido essa visão", disse ela.
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