Novas "armas" para atrair consumidores
Traficantes do Rio estão lançando mão de novas "armas" para atrair consumidores para a maconha vendida nas favelas da cidade. Segundo investigações da Polícia Civil, os bandidos estariam misturando hortelã com a erva, no momento de embalar a droga.
Além de melhorar o cheiro, a folha de hortelã não deixa mau hálito. Policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) apreenderam, na quinta-feira, 11 tabletes da maconha com hortelã na Favela de Acari.
A droga estava embalada num plástico com o símbolo do Super-Homem e tinha adesivo escrito "Criptonita do Acari" (metódo usado pelos adversários para derrubar o super-herói). As unidades encontradas eram vendidas a R$ 30.
Os traficantes estão desesperados, porque a maconha está acabando. Eles estão com pouca quantidade e o que tem, não é de qualidade. O hortelã é um disfarce para os clientes não perceberem a baixa quantidade de THC, que dá o efeito alucinógeno — diz o delegado Marcus Vinicius Braga.
Policiais da Delegacia de Combate às Drogas investigam ainda a utilização de água de coco na produção da maconha. Uma reação causada pela mistura ajudaria a reduzir a velocidade da queima da erva, dando a sensação de que a droga é de boa qualidade.
A água de coco seria misturada à maconha na última fase da produção, antes da embalagem.
Eles estariam usando tanque com água de coco para molhar a droga. Depois, a secam e a colocam para vender rápido, antes de mofar — explica o inspetor Henrique César Fontes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário