Antônio Werneck
RIO - A Polícia Militar criou uma comissão, formada por integrantes das diretorias geral de Saúde (FGS) e Pessoal (DGP), para rever todos os 640 casos de PMs que estão de licença médica atualmente no estado.
É mais um esforço do comando geral para pôr mais policiais para patrulhar as ruas. Os PMs afastados por problemas de saúde serão chamados e passarão por uma junta médica.
Quem já estiver apto para voltar ao trabalho fará isso imediatamente. O número de licenças médicas foi identificado num levantamento feito em julho deste ano, por ordem do coronel Mário Sérgio Brito Duarte, comandante-geral da corporação.
Em um mês à frente da instituição, Mário Sérgio conseguiu até agora pôr mais policiais nas ruas reestruturando batalhões ou retirando PMs da burocracia. Na ponta do lápis, esse contingente já chegou a 1.724 policiais, com o fim de algumas unidades e até a redução do efetivo do Serviço Reservado (P-2).
Porém, o maior desafio do novo comandante ainda estar por vir: será o fim do rancho, medida que encontra forte resistência na corporação. Calcula-se que o desaparecimento das cozinhas nos quartéis representará mais mil policiais nas ruas e uma economia de cerca de R$ 40 milhões anualmente.
- É uma briga boa e muito difícil de ser vencida. Por trás do rancho, não estão apenas policiais, mas muito dinheiro. Em tese, parte da grana é usada pelos comandantes para cobrir outras despesas, quando o caixa do batalhão está baixo. Mas tem maracutaia também - disse um oficial reformado da PM, pedindo para não ser identificado.
dois anos depois e cadê os resultados?????
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