segunda-feira, 29 de março de 2010

PM diz que atirou apenas contra carro de criminosos em confronto no Humaitá

Policial que estava numa padaria reagiu ao ver mulher pedido socorro.
Exame de balística deve ficar pronto em 15 dias, segundo a polícia.

Do G1, no Rio

O policial Militar que trocou tiros com assaltantes no Humaitá, na Zona Sul do Rio, na manhã desta segunda-feira (29), foi ouvido pela polícia e liberado em seguida. Durante o confronto, um homem e uma mulher foram atingidos. O tenente-coronel Antônio Carlos Carballo, do Batalhão de Choque, afirmou que atirou apenas contra o carro dos assaltantes.

Ele estava de folga quando aconteceu o confronto. De acordo com agentes da 10ª DP (Botafogo), a pistola do policial foi apreendida para averiguação. A polícia informou, ainda, que investiga se os criminosos fazem parte de uma quadrilha especializada em assaltos na região de Humaitá e Botafogo, também na Zona Sul.

Além disso, ainda segundo a Polícia Civil, a bala que atingiu uma das duas vítimas foi retirada e a polícia já está com o projétil. O exame de balística deve ficar pronto em 10 ou 15 dias.

Assalto

Segundo o oficial, momentos antes da troca de tiros na esquina das ruas Humaitá e Maria Eugênia, uma mulher que tinha sido assaltada na Rua Vitório da Costa, desceu até a Rua Humaitá pedindo ajuda. A dupla de assaltantes teria levado a bolsa da vítima.

O coronel contou que o policial do Batalhão de Choque, que estava numa padaria próxima, tentou abordar o Gol branco onde estavam os suspeitos, quando este passava pela Rua Humaitá. Os suspeitos reagiram e houve troca de tiros. O carro em que estavam os fugitivos atingiu um outro, de uma auto-escola.

Na confusão, um homem e uma mulher que passavam pela região foram feridos. O policial à paisana contou na delegacia que acredita que um dos ladrões também tenha sido atingido. Mas eles assaltantes conseguiram fugir.

Os dois feridos foram levados numa ambulância do Samu para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, e serão transferidos para os hospitais particulares. De acordo com a Secretaria de Saúde, eles foram medicados e não correm risco de morrer.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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