terça-feira, 9 de março de 2010

PM é suspeito de matar motorista de ônibus na Penha

Homem entrou no ônibus na Penha Circular e disparou cinco tiros.
Crime ocorreu dentro de veículo da Linha 721.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A Polícia Civil informou, nesta terça-feira (9), que um policial militar é suspeito de matar o motorista de ônibus Alexandre Teixeira, dentro de um ônibus da Linha 721 (Cascadura - Vila Cruzeiro), na Penha, no subúrbio do Rio. O crime ocorreu de madrugada, na Rua Cacequi.

Alexandre teria prestado queixa por agressão contra um grupo de PMs há três anos. Segundo a polícia, ele era um dos motoristas da empresa e estava de carona no ônibus indo para o trabalho. Um homem com um capuz entrou no veículo e atirou contra a vítima.

O caso está na Delegacia de Homicídios. A principal linha de investigação é que foi uma vingança. Os funcionários da empresa costumam ir para o trabalho juntos, todos os dias, no mesmo horário. Por volta das 3h30 desta terça-feira, Alexandre entrou em um ônibus junto com o cobrador e outros dois motoristas da empresa.

De acordo com testemunhas, um carro parou na frente do ônibus, que estava no ponto. O assassino entrou no veículo com a cabeça coberta por um capuz dizendo que era policial. O motorista foi atingido por cinco tiros. Ele chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu.

Queixa

A família contou que, há três anos, Alexandre fez uma queixa contra policiais militares por agressão. PMs estariam fazendo bagunça dentro do ônibus e teriam pedido ao motorista que mudasse o itinerário. O motorista teria se recusado e levou uma coronhada.

O registro de ocorrência que a família da vítima diz ter sido feito contra policiais militares ainda não foi encontrado. Sem o documento, os principais suspeitos não podem ser identificados.

“Meu marido era trabalhador. Pai de dois filhos, uma criança de 7 anos e outra de 4 anos. Eu quero justiça”, disse a esposa da vítima.

O ônibus e os passageiros que presenciaram o crime foram levados para a 38ª DP (Brás de Pina), onde o caso foi registrado.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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