Detido pelo mesmo crime, policial militar diz que não participou da ação.
Vítima havia trocado tiros com segurança na Avenida Brasil.
Alícia Uchôa Do G1, no Rio
Presos por suspeita de assassinato durante um tiroteio na Avenida Brasil, na tarde de terça-feira (2), o policial e o bombeiro deram suas versões do crime à polícia nesta quinta-feira (4), na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca Zona Oeste do Rio. Na troca de tiros, um homem morreu e outro ficou gravemente ferido.
A vítima, identificada como Márcio Luiz da Silva, morreu no local, na Avenida Brasil, na altura de Guadalupe. Segundo testemunhas, Márcio teria participado de uma saidinha de banco próximo ao local, quando começou a ser perseguido por Benício Souza Torres, que seria segurança, que ficou ferido.
Legítima defesa
Flagrado por um jornal carioca atirando na vítima, o bombeiro Jorge Luiz Fortunato de Lima afirmou em depoimento que foi ao local depois de ouvir uma troca de tiros. Lá, diz ele, encontrou Benício ferido e Márcio também baleado, mas se preparando para empunhar novamente a arma. Foi quando teria efetuado os disparos.
Há informações de testemunhas que contam que ele teria atirado na cabeça de Márcio, matando-o à queima-roupa. De acordo com a polícia, o laudo que vai dar detalhes dos tiros que atingiram a vítima ainda não está pronto.
Em suas declarações à polícia, o policial Leonardo Marques de Souza disse apenas que o episódio já havia acontecido quando ele chegou ao local e afirma ainda que não atirou contra a vítima. “Ele como agente do estado, no entanto, deveria ter impedido ou se manifestado no momento do crime. O crime está elucidado. Agora vamos só apurar os detalhes da dinâmica do caso”, explicou o delegado Celso Ribeiro, da DH.
Os presos seguiram para o Batalhão Especial Prisional. O ferido está preso sob custódia no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio. De acordo com as investigações, os três atuariam como seguranças na região.
Com o policial e com o bombeiro foram apreendidos um revólver calibre 38 com o bombeiro, e uma réplica de arma de fogo com o policial militar.
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