quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ex-PM Batman, acusado de chefiar milícia, participa de audiência no Rio

Ele está preso em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Audiência vai ouvir testemunhas em processo de formação de quadrilha.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

O ex-policial militar Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, preso no presídio federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, está no Rio nesta quarta-feira (30), para uma audiência no prédio do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio. Segundo o TJ, Batman não irá falar nesta quarta.

Serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa no processo que Batman responde por formação de quadrilha. Ele é acusado de chefiar umas das milícias da Zona Oeste do Rio. O ex-PM foi preso em maio de 2009.

Fuga de Bangu 8

Em outubro de 2008, Batman fugiu do presídio de segurança máxima Petrolino Werling de Oliveira, também conhecido como Bangu 8, pela porta da frente acompanhado de dois homens. Com a fuga, o diretor do presídio, Luiz Fernando Burgos, foi exonerado.

Batman foi preso durante a Operação Suporte, da Polícia Civil. De acordo com a polícia, cerca de 20 policiais participaram da ação. Com a ajuda de um helicóptero blindado e de três carros descaracterizados, os agentes cercaram a casa em Paciência. Em seguida, uma mulher saiu com as mãos para o alto e disse que ele iria se entregar. Não houve tiroteio.

A Central Disque-Denúncia, que ofereceu recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem a sua captura, recebeu mais de 230 denúncias de que Batman e seu companheiro, Aldemar Almeida dos Santos, o Robin, morto em abril de 2005 durante um confronto com a polícia, fariam parte de um grupo de extermínio.

Ex-policial militar, Ricardo Batman foi expulso da PM em 1992, quando fazia parte do Batalhão de Choque (BPChoque). A milícia, da qual é acusado de chefiar em Campo Grande, exploraria serviços clandestinos de segurança, transporte alternativo, distribuição de gás e venda de sinal de TV a cabo.

Guerra de milicianos

De acordo com a polícia, Batman estaria envolvido numa guerra entre grupos de milicianos desde agosto de 2007, quando o sargento Francisco César Silva Oliveira, o Chico Bala, do 25º BPM (Cabo Frio), e sua família foram vítimas de um atentado, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

Na época, um policial civil, um militar e dois ex-PMs foram presos, entre eles Ricardo Batman e o policial civil André Luiz da Silva Malvar. Todos negaram o crime.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Polícia identifica suspeito de chefiar grupo que rouba residências na Zona Sul

Ele foi reconhecido nas imagens do circuito interno de edifícios atacados.
Segundo polícia, ele comandava a venda de drogas no Chapéu Mangueira.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A polícia informou nesta quarta-feira (30) que já identificou um suspeito de chefiar uma quadrilha responsável por roubos a residências na Zona Sul do Rio. Segundo as investigações, José Ricardo Rosa Ribeiro fugiu do Morro Chapéu Mangueira, no Leme, depois que a favela foi ocupada pela Polícia Militar, em junho deste ano.

De acordo com a polícia, o suspeito foi reconhecido nas imagens do circuito interno de edifícios atacados pelos criminosos. Os investigadores dizem que José Ricardo comandava a venda de drogas no Chapéu Mangueira.

Com o fim do tráfico na comunidade, o suspeito teria buscado refúgio na Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul, e iniciado a sequência de assaltos a residências. José Ricardo já foi condenado a mais de 20 anos de prisão por sequestros e assassinatos. Ele fugiu da cadeia em 2007. Já há mandados de prisão contra o criminoso.

Assaltantes se envolvem em acidente

Na manhã desta quarta-feira (30), dois criminosos em um carro roubado se envolveram numa sequencia de acidentes e criaram uma confusão no Centro do Rio. A ação começou na noite de terça-feira (29), em Niterói, na Região Metropolitana.

Segundo a polícia, Alexandro Conceição dos Santos, de 21 anos, e um adolescente de 14 são suspeitos de arrombar o portão de um estacionamento para levar um carro. Eles passaram a noite com o carro roubado. Pela manhã, eles bateram num táxi na Avenida Passos. O motorista chamou a polícia.

Com a chegada dos policiais, os suspeitos tentaram fugir. Houve perseguição. De acordo com a polícia, eles tentaram abrir caminho num engarrafamento na Praça da República e bateram em seis carros. Os dois foram detidos em flagrante.

Polícia investiga assalto em creperia

A polícia investiga o assalto a uma creperia, na noite de segunda-feira (28), em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Depois de roubar cerca de 20 pessoas, a quadrilha fugiu. Essa foi a segunda vez que o restaurante foi assaltado. Segundo testemunhas, um dos criminosos participou dos dois crimes. Parte do grupo já foi identificado.

As câmeras do circuito interno de segurança da creperia registraram o crime. As imagens mostram o momento em que a quadrilha chegou ao estabelecimento e rendeu os clientes.

Quatro criminosos aparecem no vídeo entrando no restaurante, enquanto um outro ficou do lado de fora. Um deles, armado com um revólver, entrou no escritório e revirou a mesa e o armário em busca de dinheiro.

Segundo clientes, que preferiram não se identificar, os suspeitos sabiam que estavam sendo filmados, mas não esconderam os rostos.

Na terça-feira (29), três homens invadiram um prédio na Rua Francisco Otaviano, em Ipanema, também na Zona Sul. Dos 14 apartamentos, cinco foram assaltados. Os criminosos fugiram depois de ameaçar os moradores.

Um dos assaltantes usava uniforme da Companhia Distribuidora de Gás do Rio (CEG). Segundo a polícia, foi assim que ele conseguiu entrar no edifício, alegando que iria conferir os registros de apartamento.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Ex-funcionária é informante da quadrilha que assaltou creperia, diz polícia

Comandante do 19º BPM revela que ela foi demitida há quatro meses.
Delegacia do Leblon já identificou suspeito de assalto a prédio no Arpoador.

Liana Leite Especial para o G1, no Rio

 

A Polícia já identificou uma ex-funcionária da creperia na Rua Xavier da Silveira, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, como suspeita de ser informante de quadrilha que assaltou o restaurante na noite de segunda-feira (28).

De acordo com o comandante do 19º BPM (Copacabana), coronel Rogério Seabra Martins, ela foi demitida há quatro meses.
“Logo após o assalto, fechamos a rota de fuga dos suspeitos.

A quadrilha é da Favela da Rocinha, em São Conrado, também na Zona Sul. Apesar da identificação, até o momento ninguém foi preso”, explicou o coronel.

Apesar da onda de assaltos no bairro, o comandante Rogério Seabra informou que o efetivo de 100 policiais, que patrulham a área de 7,2 km² diariamente, não vai aumentar.

Suspeito identificado

A quadrilha responsável pelo assalto ao prédio na Rua Francisco Otaviano também está sendo investigada. Segundo a delegada da 14ª DP (Leblon), Tércia Amoedo, um suspeito já foi identificado.
“Temos a identificação, mas não podemos divulgar porque atrapalharia as investigações.

Estamos trabalhando em conjunto com todas as delegacias da Zona Sul para localizar essas quadrilhas de roubo a residências, estabelecimentos comerciais e também as chamadas saidinhas de banco”, detalhou.

O delegado da 12ª DP (Copacabana), Antenor Martins Júnior, investiga o assalto a uma jornalista, na terça-feira (29), no bairro. “A Polícia da Capital está coordenando todas as delegacias da Zona Sul para solucionarmos os casos o mais rápido possível”, revelou.

O comandante do 19º BPM também lembrou outro caso de violência, em agosto, quando uma quadrilha invadiu apartamento na Rua Cinco de Julho a procura de mais de R$ 100 mil que proprietário havia sacado de banco no dia anterior. “É mais um caso de informação privilegiada”, concluiu.

G1 > Edição Rio de Janeiro

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Secretários convocados pela Alerj para explicar reajuste da polícia

Foi aprovada há pouco, na Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a convocação dos secretários estaduais de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, e de Fazenda, Joaquim Levy, para explicarem, numa audiência pública na Casa, o motivo do índice de reajuste para os policiais militares, civis e bombeiros ter se limitado a 5%.

O pedido de convocação havia sido feito, há duas semanas, pelo deputado Flávio Bolsonaro (PP).

Segundo Bolsonaro, será também lembrado na audiência o polêmico reajuste de 25% em 24 parcelas, anunciado em agosto de 2007 pelo governador Sérgio Cabral.

O projeto de lei 2.580, que concede os 5% de aumento, está na pauta de votação da Alerj, em discussão única, para a próxima quarta-feira.

Os deputados das comissões de Segurança Pública e de Defesa Civil, no entanto, pedirão ao presidente da Casa, Jorge Picciani, que adie a votação da proposta, dando tempo para que os secretários estaduais sejam ouvidos.

Caso de Polícia - Extra Online

Estado do Rio condenado a pagar R$ 40 mil para mulher presa por engano

Rio - O Estado do Rio de Janeiro foi condenado, nesta terça-feira, a pagar uma indenização de R$ 40 mil, por danos morais, a Sabrina Mendes, apontada indevidamente como uma das responsáveis pelo incêndio do ônibus da linha 350, ocorrido em novembro de 2005 na Penha, Subúrbio da cidade. A determinação foi do juiz Cláudio Luis Braga Dell'Orto, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, mas o Estado ainda pode recorrer.  

Sabrina, foi levada por policiais civis alguns dias após o incidente e apresentada à imprensa como namorada do traficante Lorde, ficando 28 dias na prisão. Ela foi confundida com uma mulher conhecida como 'Brenda', que teria participado do atentado e do incêndio. No episódio, cinco pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas.
Para o juiz, o decreto da prisão provisória apresentou características muito genéricas para determinar a efetiva prisão da suspeita. Segundo o magistrado, a prisão poderia ter sido evitada se os policiais tivessem usado outros dados para identificar a verdadeira autora do crime.

"Mulher de cor parda, cabelos cacheados na altura dos ombros e residente no Morro da Chatuba. Evidentemente, há inúmeras mulheres com essas características naquele local. A prisão equivocada poderia ter sido evitada, considerando-se a falta de diligência necessária para apuração quanto à identidade da pessoa a ser presa. O que ocorreu no caso em tela foi a prisão de pessoa diversa daquela a que se intencionava prender, havendo evidente erro quanto à pessoa. A prisão da autora, assim, foi repleta de omissões e atuações inapropriadas da Administração Pública", esclareceu Dell'Orto.

Outro fato levado em consideração foi a exposição indevida de Sabrina junto à opinião pública. "O crime cometido, sem sombra de dúvida, acirrou o clamor público. Tal crime gerou a revolta da sociedade como um todo, até mesmo de outros criminosos. Dessa forma, ao ser injustamente acusada pela prática de tal crime, a autora correu risco de ser morta, dada a comoção generalizada então existente", concluiu Dell'Orto.

O DIA ONLINE - RIO

Detidos dois suspeitos de agressão a policial na Cidade de Deus

Policial fazia uma investigação quando foi agredido.
Segundo a polícia, ele reconheceu suspeitos.

Do G1, no Rio

 

Dois homens foram detidos nesta terça (29)suspeitos de participação na agressão a um policial na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, no sábado (26).

Segundo a polícia, um deles foi encontrado ainda na segunda-feira (28), com 40 papelotes de cocaína, e o outro nesta terça.
Os detidos já teriam sido reconhecidos pelo policial agredido.

O crime

O policial da Unidade da Polícia Pacificadora foi agredido durante um baile funk no fim da noite de sábado (26). Segundo a assessoria da Polícia Militar, ele estava fazendo uma investigação, quando foi agredido.

Mais cedo a assessoria da Polícia Civil confirmou um tumulto entre moradores e policiais da unidade pacificadora, durante patrulhamento de rotina.

Neste caso houve o registro de desacato, mas ninguém ficou ferido.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Imagens mostram assalto a restaurante em Copacabana

Cinco criminosos anunciaram o assalto; eles fugiram numa van.
Gerente e oito vítimas prestaram depoimento na 13ª DP (Ipanema).

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

As câmeras do circuito interno de segurança do restaurante que foi assaltado na noite de segunda-feira (29), em Copacabana, na Zona Sul do Rio, registraram o crime.

As imagens, divulgadas nesta terça-feira (29), mostram o momento em que a quadrilha chegou ao estabelecimento e rendeu cerca de 25 clientes.

Quatro criminosos aparecem nas imagens entrando no restaurante, enquanto um outro ficou do lado de fora. Um deles, armado com um revólver, entrou no escritório e revirou a mesa e o armário em busca de dinheiro.

De acordo com os investigadores, o criminoso que aparece no escritório participou de um outro assalto no restaurante há pouco mais de um mês. A polícia informou que está tentando identificar todos os assaltantes.

Granadas

Segundo informações do 19º BPM (Copacabana), clientes e funcionários foram rendidos e levados até a cozinha. As vítimas foram ameaçadas com granadas e tiveram carteiras, celulares, dinheiro e documentos roubados.

O gerente do restaurante, que fica na Rua Xavier da Silveira, e oito vítimas prestaram depoimento na 13ª DP (Ipanema). De acordo com os donos do local, o estabelecimento já havia recebido ameaças por telefone.

Suspeitos sabiam de câmeras

Segundo clientes, que preferiram não se identificar, os suspeitos sabiam que estavam sendo filmados, mas não esconderam os rostos. Eles informaram ainda que quatro criminosos entraram no restaurante, enquanto um ficou do lado de fora.

De acordo com a polícia, os homens teriam roubado ainda dinheiro e garrafas de vinho do restaurante. Em seguida, eles fugiram em uma van em direção às favelas Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, também em Copacabana.

Os proprietários informaram que foi o segundo assalto ao estabelecimento em pouco mais de um mês. A polícia vai investigar se a ação foi cometida pela mesma quadrilha. Imagens das câmeras do circuito interno serão encaminhas para a perícia.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Polícia encontra reservatório ilegal com 14 mil litros de óleo

Operação foi realizada pelo Batalhão de Polícia Florestal nesta terça (29).
Uma funcionária da empresa foi encaminhada para a Polícia Federal.

Do G1, no Rio

Para verificar uma denúncia, o Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente (BPFMA) fez uma operação nesta terça (29) e encontrou um depósito ilegal com 14 mil litros de óleo na Ilha da Conceição, próximo ao pedágio da Ponte Rio-Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Os dados são da assessoria de imprensa da Polícia Militar.

De acordo com a polícia, o óleo, que estava armazenado em um tanque, foi encontrado em uma empresa da região.

O estabelecimento que estava construindo um rebocador, não tinha Licença de Operações para funcionar.

Uma funcionária da empresa, que estava no local no momento da operação, foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal de Niterói.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Bope apreende drogas e máquina para contar dinheiro no subúrbio

Objetivo da operação era reprimir o tráfico na comunidade do Jacaré.
Ninguém foi preso durante a ação.

Do G1, no Rio

A Polícia Militar apreendeu nesta terça-feira (29) quatro tabletes de maconha, duas balanças de precisão e uma máquina para contagem de dinheiro na comunidade do Jacaré, no subúrbio do Rio.

A operação, realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tinha como objetivo reprimir o tráfico de drogas no local. Dois blindados deram apoio à ação. Ninguém foi preso.

O material apreendido foi levado para a 21ª DP (Bonsucesso).

G1 > Edição Rio de Janeiro

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Programa Disque Meio Ambiente

Na manhã de terça-feira (22/09), o Movimento Rio de Combate ao Crime e o Disque-Denúncia apresentaram, durante um evento no Auditório da Secretaria de Estado de Segurança, o programa Disque Meio Ambiente, que é uma parceria entre o Disque-Denúncia, a Secretaria de Estado do Ambiente e a Secretaria de Estado de Segurança.

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O objetivo é incenticar a população a denunciar crimes ambientais e, com isso, receber mais e melhores denúncias sobre o assunto. 

Esta iniciativa do Disque-Denúncia pode ser somada às demais que já vem sendo adotadas, em escala mundial, pelos governos e pela sociedade civil, para reverter o quadro de degradação pelo qual passa o meio ambiente.

O Disque-Denúncia, ao longo de 15 anos de funcionamento, se tornou um canal confiável para a população e disponibilizou o seu serviço para a campanha do meio ambiente, com o objetivo de contribuir com as autoridades na prevenção e no combate aos crimes desse gênero.

Participaram da mesa do evento, a Secretária de Estado do Ambiente - Drª Marilene Ramos,  o Subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança - Dr. Rivaldo Barbosa e o Presidente do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime – Sr. Zeca Borges.

O evento contou com a presença de policiais civis e militares, representantes da sociedade civil, além de empresários ligados ao Movimento Rio de Combate ao Crime.

Foram exibidas as peças publicitárias tais como: cartazes, spots e um filme com duração de 30", que será exibido pelas grandes emissoras do estado e do interior a partir de outubro.

As informações sobre crimes ambientais poderão ser passadas através do telefone (21) 2253-1177, para a Capital e no telefone 0300-253-1177, para as cidades do Interior, e neste caso, o custo é de uma ligação local. O anonimato é garantido, inclusive em pagamentos de recompensas. 

O Disque-Denúncia ainda oferecerá recompensas que variam de R$ 300,00 a R$ 1 mil por informações que ajudem a polícia a elucidar crimes ambientais.

Polícia Civil prende produtor e empresário de funk por envolvimento com menor

Rio - A Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira, que prendeu um empresário e produtor de funk por envolvimento com uma menor de idade, além da acusação de colocar a menina em cácere privado.

Walmor Cerqueira Santos Junior, de 27 anos, foi enquadrado no artigo 240 Estatuto da Criança e do Adolescente - produzir, reproduzir, dirigir, fotografar e filmar cenas pornográficas, envolvendo criança ou adolescente.   

A mãe de uma das adolescentes, de 15 anos, fez um registro de crime de cárcere privado na 74ª DP (Alcântara) contra o funkeiro, relatando que a menor saiu de casa há cerca de dois meses, para trabalhar como dançarina de um grupo de funk. A vítima acompanhava Walmor em suas apresentações.

Em uma das imagens publicadas na internet por Walmor, a menina aparece beijando o cantor de funk e uma outra menor, após ter sido incentivada pelo criminoso. Na delegacia, Walmor disse que pagava R$100 às adolescentes, por cada apresentação.

O DIA ONLINE - RIO

PM colocará mais 1,3 mil soldados nas ruas em seis meses

Militares foram incorporados no Curso de Formação da 2ª Turma de 2008

Rio - Em cerimônia realizada, nesta segunda-feira, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças foram incorporados 1,3 mil novos soldados do Curso de Formação da 2ª turma de 2008.

A seleção desses alunos foi feita pelo Centro de Recrutamento e Seleção de Praças. O curso terá duração de seis meses. No término das aulas, os policiais militares serão aplicados no patrulhamento nas ruas e a pé.

A Polícia Militar pretende - ainda no final de 2009 e início de 2010 -, colocar mais 1.000 policiais para reforçar o patrulhamento ostensivo no Rio de Janeiro. O Comandante Geral da PM Mário Sérgio de Brito Duarte e vários chefes e diretores participaram da solenidade.

O DIA ONLINE - RIO

Polícia apreende 2,5 mil trouxinhas de maconha no Morro Santo Amaro

Operação foi realizada para cumprimento de mandados de prisão.
Agentes encontraram ainda 30 frascos de cheirinho da loló.

Do G1, no Rio

Policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) apreenderam na manhã desta segunda-feira (28) aproximadamente 2,5 mil trouxinhas de maconha e 80 tabletes da droga durante uma operação no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio.

Durante a ação a polícia também apreendeu 30 frascos de cheirinho da loló, um aparelho de rádio e material para endolação.

Segundo o delegado Marcus Vinícius, titular da delegacia especializada, a operação foi realizada para o cumprimento de mandados de prisão contra suspeitos de tráfico daquela região.

Agentes da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), da 9ª DP (Catete) e da 7ª DP (Santa Teresa) participaram da operação.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Menino baleado nas pernas está internado em estado grave

Operado no domingo (27), ele está internado no CTI do Souza Aguiar.
Segundo secretaria, não há informações sobre onde ele foi ferido.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Um menino de 12 anos está internado em estado gravíssimo no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, após ser baleado nas duas pernas, na altura do joelho. Segundo informações da Secretaria municipal de Saúde, divulgadas nesta segunda (28), ele foi operado no último domingo (27) e está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade.

Segundo informações iniciais, ele teria dito aos médicos que havia sido atingido por uma bala perdida de fuzil, ao sair de casa.

PM foi chamada para socorrer menino

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que a corporação foi chamada para socorrer um menino que foi ferido por uma bala em Colégio, no subúrbio do Rio.

Segundo a assessoria, não houve operação da PM naquela localidade e não há informações sobre em que circunstâncias ele foi baleado.

Caso foi registrado na 27ª DP

A ocorrência foi registrada na 27ª DP (Vicente de Carvalho) pela mãe do menino. De acordo com o delegado João Dias, a família mora na Favela Para Pedro, em Colégio, no subúrbio. O registro, no entanto, não esclarece em que circunstâncias o menino foi baleado.

G1 > Edição Rio de Janeiro

domingo, 27 de setembro de 2009

Passeata reúne mil policiais e bombeiros

PEC 300

Policiais e bombeiros se uniram na manhã deste domingo no calçadão da Praia de Copacabana para pedir a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC), de número 300, que estabelece que a remuneração dos policiais militares, bombeiros e inativos dos estados não pode ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal.

Sob um sol escaldante, aproximadamente 1 mil manifestantes saíram do Posto 6 e seguiram marchando até o Posto 2.

No caminho, exibiram faixas, cantaram músicas de protesto e ganharam adeptos. Muitos levaram faixas e cartazes reclamando do governador Sérgio Cabral e denunciando os baixos salários da categoria.

No caminho cantaram músicas como "Vai passar", de Chico Buarque, e "Para dizer que não falei de flores", de Geraldo Vandré. Muitos vestiam blusas vermelhas, algumas com estampas de Che Guevara.

O coronel Ubiratan Ângelo, que foi comandante da Polícia Militar, esteve na passeata.

Quem também marcou presença foi o coronel Marcos Silva, que ficou conhecido no Corpo de Bombeiros pelos salvamentos de animais.

O que você acha do projeto que pretende equiparar os salários do Brasil com o do Distrito Federal?

Esteve na passeata?

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Caso de Polícia - Extra Online

Soldado da aeronáutica é preso após assalto

Ele e outro homem foram detidos em Anchieta, no subúrbio.
Duas vítimas reconheceram os suspeitos.

Do G1, no Rio

Policiais do 14º BPM (Bangu) prenderam na madrugada deste domingo (27) o soldado da aeronáutica Bruno de Ataíde Carvalho, de 22 anos, e Pedro Mendes Neto, de 23.

Eles estavam em um carro na Rua Otacílio Pedro Vasco, em Anchieta, no subúrbio, e segundo a polícia praticavam assaltos na região.

Os suspeitos foram reconhecidos por duas vítimas, que tiveram carteiras e celulares roubados. Um revólver calibre 32 foi apreendido.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Policial é ferido ao ser abordado em tentativa de assalto

Um dos suspeitos foi baleado e o outro conseguiu fugir.
Crime aconteceu na Dutra, altura de Nova Iguaçu, na Baixada.

Do G1, no Rio

Um policial militar levou um tiro no braço ao ser abordado por dois suspeitos, em uma tentativa de assalto, quando parou para consertar a moto enguiçada. Ele reagiu e conseguiu balear um dos homens. O outro fugiu.

O crime aconteceu na manhã deste domingo (27), na Rodovia Presidente Dutra, na altura do Jardim Tropical, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

De acordo com a assessoria da PM, o ferimento do policial não foi grave. A identidade dele não foi informada.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Policiais são agredidos em baile funk na Cidade de Deus

Eles faziam uma investigação à paisana, quando foram identificados.
Com ferimentos no rosto, um deles está internado no Hospital da PM.

Do G1, no Rio

Policiais da unidade da polícia pacificadora foram agredidos durante um baile funk na madrugada deste domingo (27), na Cidade de Deus, na Zona Oeste, no subúrbio.

Segundo a assessoria da Polícia Militar, eles estavam à paisana, fazendo uma investigação, quando foram reconhecidos e agredidos.

Um dos policiais apresenta muitos ferimentos no rosto e está em observação no Hospital Central da PM, no Estácio, mas não corre risco de morte. O caso foi registrado na 32ª DP (Taquara).

Mais cedo a assessoria da Polícia Civil confirmou um tumulto entre moradores e policiais da unidade pacificadora, durante patrulhamento de rotina. Neste caso houve o registro de desacato, mas ninguém ficou ferido.

G1 > Edição Rio de Janeiro

sábado, 26 de setembro de 2009

Polícia liberta família mantida refém no Norte Fluminense

Rua foi interditada e negociação durou mais de cinco horas.
Suspeito foi baleado, mas mulher e criança não foram feridas.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A polícia conseguiu libertar uma família que foi mantida refém, na manhã deste sábado (26), em São João da Barra, Norte do Fluminense. Com uma faca, um homem rendeu cinco pessoas, por volta de 5h da manhã. Três foram logo liberadas, mas uma mulher e uma criança de um ano e cinco meses permaneceram em poder do suspeito.

A Polícia Militar interditou a rua e a negociação durou mais de cinco horas. Por volta de 10h30, foram ouvidos disparos de dentro da casa. O rapaz saiu baleado e escoltado pela polícia. A criança e a mulher não ficaram feridas.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Comerciante que foi feita refém na Tijuca fala dos momentos de angústia

Ela se encontrou com o policial que deu o tiro certeiro no assaltante.
Criminoso ameaçava explodir uma granada enquanto segurava a mulher.

Do G1, no Rio, com informações do Jornal Hoje

 

A comerciante Ana Cristina Garrido, que foi feita refém durante um assalto na Tijuca, Zona Norte do Rio, na sexta-feira (25), contou, na manhã deste sábado (26), detalhes dos momentos de angústia que passou nas mãos do assaltante.

Apesar do apoio da família, Ana Cristina ainda não se refez do susto: "Fiquei muito abalada com isso, não conseguia nem dormir direito, as pessoas ligando toda hora para saber como que foi, eu não conseguia nem falar com ninguém. Eu tentei, tomei calmante para dormir, só queria mesmo ficar com a minha família".

No fim da manhã, a comerciante recebeu a visita do Major Busnello, policial que deu o tiro certeiro no bandido: "Eu me sinto muito honrada em tê-lo aqui na minha casa, para poder agradecê-lo pessoalmente, porque graças a Deus e a ele estou aqui junto com a minha família", desabafou Ana Cristina.

Ela afirmou que foram momentos de desespero: "Ele só falava que ia explodir tudo, que ele só queria um carro para fugir, um táxi, uma ambulância, qualquer coisa, que ele ia me levar junto e só ia me soltar na comunidade".

O marido de Ana Cristina estava falando com a filha no celular, quando chegou na farmácia, no momento em que o policial atirou no criminoso: "Foram frações de segundos que eu não desejo passar nunca mais na minha vida, não desejo que ninguém passe".

Ana Cristina ainda vai descansar mais alguns dias antes de voltar ao trabalho e, por enquanto, a filha é quem vai cuidar dos negócios. Apesar do susto, a família disse que não pretende deixa o Rio: "Não tenho como deixar o Rio, porque  a nossa vida é aqui".

Assaltante identificado

O assaltante foi identificado como Sérgio Ferreira Pinto Júnior, de 24 anos. De acordo com a delegacia que investiga o caso, 20ª DP (Vila Isabel), ele tinha duas passagens pela polícia.

A delegada Renata Rocha informou que as duas passagens foram de 2005 e 2008, por porte ilegal de armas e furto respectivamente. Ela disse ainda que a identificação só foi possível porque o Instituto Félix Pacheco (IFP) tirou as impressões digitais e fez uma pesquisa.

O homem foi morto com um tiro quando fazia Ana Cristina de refém, do lado de fora da farmácia. O momento exato em que um policial atirou, do último andar de um prédio, no assaltante foi flagrado por um cinegrafista da TV Globo.

A refém se abaixa várias vezes, passando mal e demonstrando muito nervosismo. Os policias tentavam negociar, mas o assaltante tirou o pino da granada por duas vezes.

O atirador da polícia aproveita o momento em que a refém se abaixa completamente, mas ainda entre os braços do assaltante, e dispara o tiro de fuzil na cabeça do criminoso, que morreu.

"O objetivo era sair com ele preso, mas como ele queria sair dali, ele começou a se demonstrar cada vez mais agressivo. Ele tirou o pino da granada a primeira vez, na segunda vez que ele ameaçou efetuar o lançamento da granada – e como é uma granada de guerra, a vitima e ele seriam atingidos – nós decidimos por neutralizar, que é da negociação tática", afirmou o comandante do 6º BPM (Tijuca), tenente-coronel Fernando Príncipe, argumentando o uso do atirador de elite.

Assaltante já tinha sido ferido

Segundo a polícia o criminoso já havia sido alvejado anteriormente no abdômen, antes de pegar a refém, quando ele ameaçou atirar a granada contra os policiais.

“A vítima estava fraca física e emocionalmente e ameaçava desfalecer. Ele já estava reclamando do ferimento no abdômen. Quando ele puxou novamente o pino, autorizamos o disparo”, disse o comandante.

Segundo o coronel Príncipe, o assaltante repetia que não seria ser preso de novo porque tinha 25 anos e já havia estado na cadeia duas vezes.

“Com as duas mãos, ele segurava a vítima, a granada e falava no celular. A qualquer momento a granada poderia ser detonada, mesmo que ele não quisesse. Era só ele se atrapalhar”, explicou o comandante.

Na porta da delegacia, trêmula e chorando, a comerciante Ana Cristina Garrido, dona da farmácia que foi feita refém, desabafou:

“Ele dizia que se eu desmaiasse ele ia explodir tudo. Fiquei me segurando nas coisas, vomitei. Ele falava que eu era a única coisa que podia tirá-lo vivo dali”, lembra ela.

Como tudo começou

Segundo a polícia, um carro que patrulhava a área percebeu a atuação do criminoso ao saltar de um carro para tentar assaltar uma kombi dos Correios. Com a chegada da polícia, ele tentou se infiltrar entre os pedestres, e ficou parado num orelhão.

A confusão começou quando ele foi abordado pela polícia e retirou a granada debaixo da camisa. Os três comparsas fugiram e a kombi dos correios seguiu viagem. No final da ação, policiais comemoraram e a população que estava próxima ao cordão de isolamento aplaudiu os agentes.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Comando-Geral da PM libera nota sobre aumento de 5%

reajuste para tropa

O Comando-Geral da Polícia Militar liberou há pouco uma nota sobre o reajuste dos PMs:

"Comandante Geral esclarece gratificação

O Comandante Geral, Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, reuniu os Comandante das unidades operacionais da Corporação na noite dessa quinta-feira (24/09) para repassar o anúncio do Governador do Estado, Sérgio Cabral, de 5% de aumento no salário e esclarecer a gratificação, a partir de dezembro, de R$350 aos policias militares que realizarem o Programa de Capacitação, com ciclos periódicos a cada seis meses.

Os policiais militares terão instruções de abordagem de pessoas e veículos, direitos humanos, polícia de proximidade, armamento não letal, preservação de local de crime, entre outras disciplinas".

Caso de Polícia - Extra Online

Comandante do batalhão do Recreio deve ir para a Academia de Polícia

mudanças de comando

Com a saída do coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira do comando da Academia de Polícia Militar D. João VI, quem deve ficar à frente da formação dos novos oficiais da corporação é o coronel Ricardo Quemento, atualmente no comando do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes).

O coronel, recentemente, esteve envolvido numa polêmica em torno de uma operação na Rocinha, feita por policiais do batalhão do Recreio e do Bope, no início de agosto, supostamente atrás do corpo da engenheira Patrícia Amieiro.

Para o lugar de Quemento, vai o coronel Adilson, atual subcomandante do 14º BPM (Bangu). E outras mudanças de comando podem vir em breve

Caso de Polícia - Extra Online

Policiais e bombeiros do Rio terão reajuste salarial de 5%

Aumento valerá para servidores ativos e inativos, segundo governador.
A partir de 1º de dezembro, eles também vão receber bônus de R$ 350.

Do G1, no Rio

O governador do Rio, Sérgio Cabral, informou em coletiva na tarde desta quinta-feira (24) que policiais militares, civis e bombeiros terão reajuste salarial de 5% a partir da próxima quinta-feira (1º). Além do aumento, a partir de 1º de dezembro, os policiais em exercício receberão todo mês um bônus de R$ 350.

“O aumento retrata nosso objetivo de manter compromisso com setor de segurança pública”, afirmou o governador.
Ao lado do secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, Sérgio Cabral informou que o aumento de 5% valerá para servidores ativos e inativos.

“Estamos buscando o investimento no policial. Vamos colher os resultados e continuar a trabalhar a segurança pública como prioridade”, informou Beltrami.
O governador informou ainda que cada órgão definirá a forma como o pagamento do bônus será realizado.

Reajustes

Este é o terceiro ano de reajustes no salário de policiais desde que Sérgio Cabral assumiu. Em 2007, foram concedidos 4% no salário dos servidores. Já em 2008, esse número chegou a 8%, seguido dos 5% anunciados na tarde desta quinta.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Governo extingue BPVE e cria batalhão de Vila Kennedy

PMs do BPVE vão para cias. de polícia rodoviária

A Secretaria de Segurança pôs fim, nesta quarta-feira, ao Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE). A unidade era responsável pelo patrulhamento da Av. Brasil, das linhas Amarela e Vermelha e de outras vias importantes.

De acordo com o resolução publicada no Diário Oficial, os policiais do BPVE passarão a atuar em três novas companhias, que vão fazer parte da estrutura do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

No quartel onde ficava o BPVE - na Av. Brasil, na altura de Vila Kennedy - o governo criou o 40º Batalhão, cuja corporação inicial será formada por policiais que estavam em vários esquadrões do Regimento de Polícia Montada (RCECS) - antigo RPMont, que fica em Campo Grande -, exceto do Esquadrão de Polícia Montada (Esq Pol Mont).

De acordo com as resoluções, essas medidas vão custar nada aos cofres do governo.

Caso de Polícia - Extra Online

Polícia do RJ investiga quadrilha especializada em roubo a residências

Grupo seria responsável pelos últimos casos registrados no estado.
Nesta quarta, idosos foram amarrados durante roubo na Zona Oeste.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A Secretaria estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou, nesta quarta-feira (23), que investiga a participação de uma quadrilha especializada em assaltos a residências. O grupo seria responsável pelos últimos casos registrados no estado.

Na manhã desta quarta, um casal de idosos teve a casa assaltada em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Segundo a polícia, Antônio Monteiro da Silva, de 65 anos, e Iracema Ribeiro de Moura Monteiro, de 70, foram amarrados enquanto criminosos roubavam objetos pessoais.

A polícia informou que dois criminosos renderam dois pedreiros que faziam uma obra na casa. Os funcionários foram amarrados junto com o casal, enquanto os assaltantes levavam objetos da casa. O carro do casal foi levado, além de uma televisão, um computador, um celular, um aparelho de som e dois aparelhos de DVD. As vítimas não ficaram feridas.

Segundo assalto na mesma área

Este foi o segundo roubo a residência naquela região em menos de 24 horas. No fim da noite de terça-feira (22), uma mulher foi rendida por assaltantes na Barra da Tijuca e foi feita refém pelos criminosos. Segundo a PM, eles a obrigaram a seguir até seu apartamento na Freguesia, em Jacarepaguá.

A mulher contou à PM que os assaltantes levaram uma caixa de joias e R$ 1,8 mil em espécie.

Os dois assaltos foram registrados na 41ª DP (Tanque). A delegada assistente da 41ª DP (Tanque), Daniela Rebelo, afirmou que pretende prender em até 24 horas os dois assaltantes que participaram do roubo à empresária.

Ao todo, foram roubados R$ 1,8 mil em espécie e uma caixa de joias. Segundo a delegada, a empresária foi rendida por dois homens armados por volta das 19h30 de terça-feira (22), no estacionamento do supermercado Carrefour, na Avenida Ayrton Senna, na Barra.

Os ladrões obrigaram a mulher a dirigir até o shopping Fashion Mall, em São Conrado, para fazer saques em caixas eletrônicos. Como ela não tinha cartões de débito, eles seguiram para o apartamento da empresária, na Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

De acordo com a delegada, no local, os criminosos renderam também o marido da vítima, Ednilson Gonçalves, de 48 anos. Após roubarem uma TV de LCD, roupas e outros pertences do casal, Gonçalves sugeriu, já fora do apartamento, deixar os assaltantes em algum local, com o próprio carro. Os ladrões exigiram que saíssem no veículo da mulher, onde sabiam que havia um laptop.

Ao retornarem ao apartamento para buscar a chave do carro da mulher, ainda segundo informações da polícia, o casal se trancou em casa, enquanto os criminosos ficaram no elevador. Eles decidiram ir embora, levando o dinheiro e as joias.

Roubos a residências cresceram 23%

Segundo uma pesquisa do Instituto de Segurança Pública (ISP), o número de roubos a residências cresceu 23% entre janeiro e julho no estado, comparado ao mesmo período de 2008.

Peritos estiveram no apartamento e verificaram que não houve arrombamento, embora alguns cômodos estivessem revirados. O casal teria levado joias, um relógio e dois aparelhos eletrônicos.
No dia 16, moradores de um prédio na Tijuca, Zona Norte, foram feitos reféns em um assalto. Três homens participaram do crime e fizeram moradores e o porteiro reféns.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Paraguaia que acusa policiais no Rio registrou caso parecido no Paraguai

Delegacia acusada teria apreendido 70 kg de substância suspeita com ela.
Ela acusou policiais da Drae de extorsão de US$ 50 mil.

Alícia Uchôa Do G1, no Rio

 

Uma reportagem do jornal paraguaio Diário Popular, de abril deste ano, classifica como um “confuso episódio” o da química Márcia Patrícia Aranguen Benegas, que registrou em Assunção, capital do país, extorsão de US$ 25 mil por policiais. Segundo ela, os agentes também teriam levado 100 kg de matéria-prima farmacêutica em janeiro de 2009.

No Rio de Janeiro, Benegas registrou outro golpe. Ela conta que, em julho deste ano, foi sequestrada por policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), perto do hotel onde estava, em Copacabana, na Zona Sul, e que só teria sido libertada após o roubo de US$ 50 mil que ela havia sacado. Ela estaria acompanhada de uma empregada, também paraguaia.

A Corregedoria da Polícia Civil agora investiga duas versões do que aconteceu no Rio. A primeira é a da paraguaia, que afirma ainda que um cubano residente no Brasil, seu cicerone na viagem, serviu de isca para que ela fosse roubada.

A segunda é da Drae, que teria registro de uma apreensão de cerca de 70 kg de uma substância que, desconfia-se, seja anfetamina, em posse da paraguaia no mesmo hotel.

Polícia aguarda laudos

“Pode ter havido irregularidade na condução da ocorrência”, disse o corregedor da Polícia Civil, José Augusto Souza, que afirmou também que a reportagem paraguaia deve ser levada em conta no inquérito.

Até agora, segundo ele, a polícia só tem o depoimento dela. Os policiais ainda não foram ouvidos e o laudo sobre o material apreendido ainda não teria sido concluído pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

A polícia tem ainda imagens do hotel e de prédios vizinhos que comprovam a presença de policiais e carros oficiais da Drae no local.

O que dizem as versões

No depoimento à Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), onde ela acusa os policiais, Patrícia não menciona a posse de nenhum tipo de material. Diz que, como química farmacêutica, veio ao Brasil a negócios para comprar matéria-prima para seu laboratório.

Na Drae, ela não teria prestado depoimento no dia do crime, apesar de supostamente ter sido levada para lá junto com o material apreendido.

Segundo a polícia, ela alegou não falar português e afirmou que voltaria no dia seguinte com seu advogado para prestar esclarecimentos.

A delegacia fica próximo à Ponte Rio-Niterói, local para onde Patrícia teria sido levada até que os policiais resolveram retornar ao seu hotel.

Origem dos US$ 50 mil

“Vamos investigar também onde ela sacou esse dinheiro. Mas a nossa maior dificuldade é ela já ter voltado ao Paraguai. Vamos ver com o consulado a possibilidade de ouvi-la agora na Corregedoria”, afirmou Souza.

Segundo o cônsul do Paraguai, Ricardo Caballero, ele foi chamado pela Deat e prestou ajuda a Márcia no dia 21 de julho. Ela dizia ter medo de pegar a estrada ainda à noite após a suposta extorsão.

“Ela passou a noite num apartamento de serviço do consulado e pegou o carro de volta para o Paraguai no dia seguinte”, contou o cônsul.

G1 > Edição Rio de Janeiro

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Polícia descobre escopeta em ONG na Ilha do Governador

Arma estava escondida no forro do telhado.
Durante operação, dois suspeitos foram presos.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

Uma escopeta foi encontrada dentro de uma Organização Não Governamental na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio, na manhã desta terça-feira (22).

Segundo a Delegacia de Repressão a armas e Explosivos (Drae), a arma estava em no forro do telhado da casa, junto com uma bolsa com munição.

Um dos responsáveis pelo local, que seria um pastor da Assembleia de Deus, foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. Ele alegou que não sabia da existência da arma no local.

A polícia informou que, por causa de investigações, sabia que a arma poderia estar escondida ali.

Durante a operação da delegacia, dois homens foram presos. De acordo com a delegacia, eles estavam com drogas e armas.

G1 > Edição Rio de Janeiro

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Carta de um policial a um bandido

Senhor Bandido,

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

Autor: Wilson Ronaldo Monteiro - Delegado da Polícia Civil do Pará

Mais agentes do que presos

presídio federal de campo grande

Bruno Rohde

Sob o sol escaldante da capital de Mato Grosso do Sul, cerca de 250 homens de coturno, calça e camiseta preta tomam conta do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. Bandeira do Brasil na manga direita e pistola ou fuzil a tiracolo, os agentes penitenciários são os responsáveis pela segurança e organização da unidade, que conta com 136 detentos. Atualmente a penitenciária conta ainda com o reforço de 31 homens da Força Nacional, já que uma parte dos agentes foi deslocada temporariamente para suprir a falta de efetivo no Presídio Federal de Porto Velho. Os policiais da Força Nacional e os agentes têm uma relação amigável, mas não costumam se misturar. Reflexo da greve de 2008, quando a Força Nacional foi chamada para cuidar da segurança da unidade, enquanto os agentes estavam paralisados.

Por precaução, os agentes penitenciários pedem para serem identificados apenas por um de seus nomes. Fã de Diogo Nogueira e O Rappa, o carioca Maia, de 32 anos, tem orgulho de seu trabalho, mas ainda não se adaptou às diferenças musicais entre Rio e Mato Grosso do Sul:

— Isso é o pior daqui. No rádio, só dá sertanejo.

Os agentes trabalham num esquema de plantão que dura 24 horas e folgam por 72 horas. Começam a carreira ganhando R$ 4 mil. Durante o curso de formação, que leva pouco mais de dois meses, eles aprendem a atirar, têm noções de direito penal, direitos humanos e tratamento penitenciário. A maioria dos agentes está na faixa dos vinte ou trinta anos. Apesar do concurso só exigir nível médio, vários possuem graduação em alguma faculdade. No presídio de Campo Grande, eles formam uma federação de sotaques. Dezesseis estados das cinco regiões do país estão representados aqui.

Vindo de São Paulo, o agente Flávio, de 32 anos, já trabalhou no sistema carcerário de seu estado, mas não guarda muita saudade desse período.

— Aquilo é quase um jardim de infância para os presos. Aqui, a segurança é levada a sério — comenta.

PRESÍDIO JÁ FOI ALVO DE TENTATIVA DE INVASÃO

Bruno RohdeO crucifixo na parede e a imagem de Nossa Senhora Aparecida, presente antigo da mãe, são os amuletos de Arcelino Vieira Damasceno. Delegado da Polícia Federal com cerca de 30 operações no currículo, ele é o diretor do Presídio Federal de Campo Grande. Está na função desde janeiro de 2008. Apesar da responsabilidade de comandar uma unidade que abriga parte dos criminosos mais perigosos do Brasil, tenta levar uma vida normal. Quando está fora da penitenciária acompanha os jogos do Flamengo e vê filmes de ação. O último que assistiu e gostou foi "Rota Comando", que fala da divisão de elite da polícia de São Paulo.

Desde que assumiu a gestão do presídio, Arcelino Damasceno já enfrentou momentos delicados. Em abril do ano passado, um grupo tentou invadir o presídio atirando e com o apoio de um helicóptero. Até hoje, não ficou claro quem eles pretendiam resgatar. Pouco tempo depois, surgiu a denúncia de que as visitas íntimas dos detentos estavam sendo gravadas ilegalmente.

— Isso nunca existiu. Foi um boato para desestabilizar a unidade — afrima.

Segundo Arcelino, a informação teria sido passada por agentes penitenciários com interesse de prejudicar a gestão do presídio. Quanto às denúncias de que estariam ocorrendo gravações das conversas dos advogados com os detentos o diretor rebate dizendo que isso só é feito com autorização judicial.

EX-DETENTA VIROU COZINHEIRA

Bruno Rohde

Ramona Frety, de 40 anos, não esquece seu número de cadastro no Presídio Federal de Campo Grande: 114. Ela está na unidade desde o início de seu funcionamento. Ex-detenta, Ramona não entrou na penitenciária para cumprir pena, mas para participar de um programa de reinserção social. Começou trabalhando como copeira, junto aos aproximadamente cem profissionais terceirizados do presídio que cuidam da limpeza, alimentação e administração.

Um dia, um colega de trabalho experimentou a marmita que ela trazia para o almoço. Gostou e pediu para Ramona cozinhar para ele. Aos poucos, a fama dos dotes culinários dela foi crescendo e hoje Ramona trabalha como cozinheira dos funcionários dos presídio. A refeição que ela prepara custa R$ 7 e dá direito a uma sobremesa. Ramona vende uma média de trinta pratos por dia. Com o trabalho na unidade, comprou um Fiat Uno usado, contratou uma pessoa como auxiliar e reconquistou a dignidade.

Presa ao tentar transportar droga num carro de Mato Grosso do Sul para São Paulo, ela cumpriu pena no Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi. Hoje tem uma nova vida. Começa a cozinhar às 6h e vai diariamente ao Presídio Federal. As grades da unidade, ironicamente, são o símbolo da liberdade reconquistada por Ramona:

— Minha vida é outra. Quando a gente quer mudar, consegue.

Caso de Polícia - Extra Online

Moradores denunciam a existência de mais corpos no Morro do Juramento

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Depois de mais uma semana de confrontos, o morro do Juramento teve uma segunda-feira de tranquilidade. Moradores, no entanto, denunciam a existência de mais corpos abandonados em vielas da comunidade - dois seriam de mulheres.

No domingo, a PM encontrou outros seis cadáveres. Moradores afirmam que estão vivendo com janelas e portas fechadas em decorrência do cheiro ruim dos cadáveres.

De acordo com informações da 27ª DP (Vicente de Carvalho), novas buscas serão iniciadas apenas se moradores fizerem denúncias formais. O batalhão da Polícia Militar de Rocha Miranda já teria se colocado à disposição para realizar o trabalho. João Dias, delegado responsável pelas investigações, afirmou que a geografia do morro dificulta o trabalho e os policiais só voltarão em caso de necessidade.
"Pedimos as pessoas que saibam onde eles (corpos) estão.

Que compareçam à 27ª DP (Vicente de Carvalho) e digam a localização certa de onde se encontram. Ou então, se estiverem com medo de prestarem a informação, qua a façam anônimante na delegacia, do Disque Denúncia (2253-1177) ou para o quartel do 9º BPM (Rocha Miranda).

Tendo as informações corrretas, a corporação fará uma operação, juntamente com o Corpo de Bombeiros, para subir o Juramento e recolher os corpos".

 

Curiosos observam o trabalho de bombeiros no alto do cruzeiro. Foto Alexandre Vieira/Ag. O Dia

O delegado João Dias, titular da 27ª DP, disse que um inquérito já foi aberto para apurar os responsáveis pelo comando das invasões do morro, que já feriram cinco integrantes da Polícia Militar, desde a primeira invasão, no dia 29 de agosto.

"Estou esperando a identificação destes seis corpos, para saber quem são, onde moravam, o que faziam e se têm passagens pela polícia", revelou.

Apesar de dias tranquilos no morro e nas ruas próximas, os moradores e comerciantes ainda estão tensos com os últimos acontecimentos e não conseguem se acalmar.

"Isso aqui já foi muito bom, mas depois que começou a surgir o tráfico de drogas a paz acabou. A guerra é entre grupos rivais que querem ganhar mais dinheiro do que o outro", disse um morador.
Moradores culpam os viciados em drogas pela disputa pelos rentosos pontos de vendas de drogas do Juramento. De acordo com eles, os 'consumidores' são os responsáveis pelo lucro gerado pelo tráfico de drogas.

"A PM deveria ficar mais atenta a quem entra e sai do morro, porque vem muito filhinho de papai, muito bacana de carro para comprar cocaina e crack no morro. Se fossem os viciados que ficassem na linha de tiro e morressem, ainda era bom. Mas no fim sempre morre um inocente, que não cheira e nem vende", declarou.

Há um mês, bandidos rivais disputam o controle dos pontos de vendas de drogas na comunidade. A polícia vem tentando intervir para minimizar os confrontos, mas várias pessoas já morreram - na última terça-feira, dia de um intenso tiroteio, quatro pessoas morreram e outra ficou ferida em 11 horas de batalha. Dois cinegrafistas e um PM também foram atingidos por estilhaços de balas.

Durante a retirada dos corpos dezenas de moradores subiram até o Cruzeiro — região onde estavam os mortos — para acompanhar a remoção, que seguiu até o início da noite. Mulheres e até crianças faziam relatos dos corpos que já estavam em decomposição.

O DIA ONLINE - RIO

Operação da Civil na Mangueira apreende munição, armas e 10 kg de maconha

Três homens são detidos e liberados depois de prestarem esclarecimentos

Foto: André Mourão / Agência O Dia

Armas, munição, drogas e acessórios encontrados pela polícia na Mangueira | Foto: André Mourão / Agência O Dia

Rio - Policiais da 17ª DP (São Cristovão) realizaram operação, nesta segunda-feira, no Morro da Mangueira, Zona Norte, com objetivo de reprimir o tráfico de drogas, armas e munição. Na ação, três pessoas foram detidas e liberadas após prestarem depoimentos.

Os agentes apreenderam 172 munições para fuzil calibre 7.62 vindas da Bolívia, 10 Kg de maconha, duas miras telescópicas para fuzil (usadas por atiradores de elite), uma balança de precisão, uma escopeta calibre 12, anotações do tráfico e partes de um fuzil automático leve.

O DIA ONLINE - RIO

Traficante é preso quando obrigava companheira a retirar queixa na delegacia

Rio - Policiais 61ª DP (Xerém), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, prenderam em flagrante neste domingo, Jair Alves Pereira, o Velho, 56 anos, um dos traficantes mais antigos que atuam naquela região.

Os agentes apreenderam cerca de 300 sacolés de cocaína com o criminoso, que foi localizado a cerca de uma quadra de distância da delegacia.

De acordo com os policiais, a companheira de Jair foi àquela unidade distrital, no sábado e fez um registro de agressão contra o traficante. Segundo os agentes, o criminoso costumava agredir sua mulher e a obrigar a comprar cocaína na Favela da Grota, no Complexo do Alemão, Penha. Ele depois revendia o entorpecente em Petrópolis.

Ainda de acordo com os policiais, Jair voltou de Petrópolis, no domingo, e ao tomar conhecimento de que havia um registro de agressão contra ele, obrigou a companheira a retornar à delegacia e retirar as queixas. Para coagir ainda mais a vítima, ele permaneceu nas imediações da delegacia a fim de pressionar a companheira.

Na delegacia, os agentes desconfiaram do nervosismo demonstrado pela mulher e, após buscas nas redondezas, conseguiram localizar e prender Jair, que estava de posse da droga. Jair tem 21 anotações criminais e cumpria pena em liberdade condicional.

O titular da 61ª DP, delegado Alexandre Ziehe, encaminhou o traficante para a carceragem da 59ª DP (Duque de Caxias).

O DIA ONLINE - RIO

domingo, 20 de setembro de 2009

CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO E CONFIRMAÇÃO DE DIVISA PARA SGT E CABOS

Com a Palavra o Cel Mário Sérgio Comandante Geral da PMERJ

             comandanteestado-13

Tenho recebido muitos posts cobrando a realização dos cursos de aperfeiçoamento de sargentos e cursos de confirmação de divisa para os graduados promovidos, tanto por tempo de serviço, quanto concursados. É importante dizer que assumimos a Corporação com várias demandas reprimidas nas mais diversas áreas que necessitam de uma pronta resposta, dentre elas a área de ensino. Tenho a convicção de que a formação é a base para estabelecermos fundamentos sólidos na atuação da Polícia Militar diante da sociedade; e que o aperfeiçoamento como parte da formação continuada faz parte desse projeto.

Como parte das medidas tomadas por este Comandante Geral para dar solução a essas demandas, já foram públicas no Bol PM n° 043 instruções para inscrição no Curso de Aperfeiçoamento de Sargento com previsão de 500 (quinhentas) vagas inicialmente, que atenderam aos Sargentos que preencherem aos requisitos necessários previstos. Este primeiro curso será de caráter semipresencial, o que significa dizer que será sem prejuízo para o serviço, com início ainda neste ano. Concomitantemente, já está sendo providenciado outro curso para o atendimento de mais 700 (setecentas) vagas com previsão para começar no início de 2010. Nosso cronograma prevê a realização de cursos consecutivos, sem interrupção com essa média de graduados atendidos até que toda demanda seja satisfeita.

Não obstante, estamos empreendendo esforços junto a FAETEC no sentido de estabelecer um convênio que atenda também aos cursos de confirmação de divisa, tanto para Cabos quanto para sargentos, que também terão regime semipresencial. Tal medida visa atender toda a demanda existente atualmente de ensino da Corporação, inclusive com o foco na habilitação a graduações superiores.

Existe, também, a previsão da realização do CASAS (aperfeiçoamento de sargentos da área de saúde) e do CASES (aperfeiçoamento de sargentos especialistas da área de saúde, motomecanização e comunicações), que há quase 08 (oito) anos não são atendidos em suas necessidades de cursos de aperfeiçoamento. Esses dois outros cursos serão realizados em regime semipresencial no período de 04 (quatro) meses, sendo dois meses nas especialidades e dois meses no CQPS, sem prejuízo do serviço.

Finalmente, até o final de 2010, temos a previsão de aperfeiçoar 2.600 (dois mil e seiscentos) sargentos, tanto de tempo de serviço quanto concursados. E isso atendendo também aos especialistas.

Bombeiros resgatam seis corpos no Morro do Juramento, no Rio

Operação foi checar denúncia de famílias de desaparecidos.
Polícia aguarda identificação ser feita no Instituto Médico Legal.

Do G1, no Rio

Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) e agentes do Corpo de Bombeiros resgataram neste domingo seis corpos encontrados numa pedreira no Morro do Juramento, no subúrbio do Rio.

A operação começou depois de uma denúncia de amigos de dois jovens desaparecidos de que os dois poderiam estar no local.

“Tivemos um registro na delegacia, na sexta-feira (18) de um rapaz que saiu de casa na terça (15) e não retornou.

Mas só o Instituto Médico Legal é que vai poder ajudar no reconhecimento”, explicou o delegado da 27ª DP (Vicente de Carvalho), João Dias, que ainda não sabe se as vítimas teriam ou não envolvimento com o tráfico de drogas ou antecedentes criminais.

Quatro mortos no início da semana

No início da semana, quatro homens morreram durante uma operação policial no morro. De acordo com a polícia, eles seriam criminosos.

Na ocasião, três escolas e duas creches municipais foram fechadas por motivo de segurança e mais de 1.100 alunos ficaram sem aulas.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Polícia prende quatro e encontra drogas em operação no Rio

Ação aconteceu na favela Furquim Mendes, depois de roubo de carro.
No morro São João, PMs encontraram cocaína envida em tubos.

Do G1, no Rio

Uma operação do 16º BPM (Olaria) neste domingo (20), acabou com quatro homens presos e apreensão de drogas e armas na favela Furquim Mendes, no Jardim América, subúrbio do Rio. Houve troca de tiros, mas, segundo a polícia, não há registros de feridos.

De acordo com a PM, a polícia foi acionada por causa de um roubo na Via Dutra e foi à comunidade atrás do veículo.

Entre os presos estavam dois menores. Lá, além de armas e munições, foram apreendidos cocaína em pasta e em 79 sacolés, 75 pedras de crack e 44 trouxinhas de maconha. Dois carros foram recuperados.

Cocaína em tubos no São João

Também neste domingo, policiais do 6º BPM (Tijuca) prenderam um homem que seria chefe do tráfico no Morro São João, no Engenho Novo, na Zona Norte.

Na ação, foram apreendidas munições e armas, além de 17 pedras de crack, 34 trouxinhas de maconha e cocaína em papelotes e em tubos.

Segundo a polícia, os pequenos tubos são de vidro e de plástico e muitas vezes são levados aos pontos de venda pelo próprio usuário para disfarçar o transporte da droga.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Rio tem terceiro policial morto no fim de semana

Cabo estava próximo de casa, em Irajá, no subúrbio.
Os outros dois foram assassinados na Pavuna e em Água Santa.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

Um policial militar foi morto em Irajá, subúrbio do Rio, no início da tarde deste domingo (20). Segundo a Polícia Militar,

O cabo Alexandre Conceição, do 14º BPM (Bangu), foi baleado próximo à sua casa. Ele é o terceiro policial morto no Rio neste fim de semana.

A polícia ainda não tem detalhes sobre o crime. De acordo com as primeiras informações, ele foi assassinado na Rua João Adílio de Oliveira.

Na sexta (20), o policial Renê de Oliveira foi morto numa falsa blitz na Pavuna, também no subúrbio. No sábado (19), a polícia prendeu seis suspeitos de terem participado do crime. Eles foram reconhecidos por uma testemunha.

Também no sábado, o cabo Sérgio da Cruz Lopes, de 39 anos, foi assassinado em Água Santa, depois de uma tentativa de assalto.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Polícia prende seis suspeitos de matar policial em falsa blitz

Presos teriam confessado crime na Pavuna, no subúrbio do Rio.
Esse foi o segundo caso de militar morto em apenas 24 horas na cidade.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A polícia prendeu neste sábado um grupo de seis homens acusados de matar um policial militar numa falsa blitz na Pavuna, no subúrbio do Rio. Uma testemunha os teria reconhecido como assassinos do Polícia Militar Renê de Oliveira. De acordo com a polícia, pelo menos dois deles teriam admitido o crime.

Segundo as testemunhas, Renê estava com um amigo, quando foram abordados pelos assaltantes e teria sido morto quando o bando descobriu que ele era policial.

Durante o dia, policiais militares do 9º batalhão fizeram várias operações numa comunidade conhecida como Chapadinho e prenderam os suspeitos.

Amigo ficou refém

Na favela, os PMs descobriram que uma terceira pessoa também chegou a ficar refém dos criminosos durante horas em um dos barracos.

Era um amigo de Renê que fugiu dos bandidos depois da chegada dos policiais. Na delegacia, ele contou que foi ao encontro dos bandidos depois de receber uma ligação do telefone do PM e achou que era o amigo pedindo ajuda.

Dois militares mortos em 24 horas

Esse foi o segundo caso de policial morto por bandidos em apenas 24 horas na capital fluminense. O cabo Sérgio da Cruz Lopes, de 39 anos, foi assassinado em Água Santa, depois de uma tentativa de assalto, também no subúrbio do Rio.

Neste sábado, parentes e amigos de vítimas da violência na cidade se reuniram num protesto em Ipanema, na Zona Sul. O ponto de encontro foi a esquina onde um motociclista morreu numa tentativa de assalto há dois dias.

G1 > Edição Rio de Janeiro

PM anuncia prisão do chefe do tráfico no Morro do Cavalão

"Cadar" foi descoberto num sítio onde fazia festa para a mulher.
Ainda segundo PM, gerente do tráfico em favela do Rio foi junto.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Policiais do Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (GPae) informam que prenderam, durante uma festa em Maricá, na Região dos Lagos, quatro supostos traficantes - entre eles, estaria "Cadar", que seria o chefe do tráfico no Morro do Cavalão, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo a polícia, os outros três foram identificados como “Pingo”, “Gê” e “Bolão”, que seria o gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio.

Um dos policiais que participou da operação informou que a prisão aconteceu num sítio em Maricá, onde “Cadar” fazia uma festa para a mulher. Ainda de acordo com a PM, o grupo vinha sendo investigado há cerca de um mês.

Os quatro suspeitos foram levados para a 82ª DP (Maricá).

G1 > Edição Rio de Janeiro

sábado, 19 de setembro de 2009

Dois PMs são mortos em 24 horas no Rio

Corpo de soldado lotado na Baixada estava dentro de carro.
Já cabo teria sido reconhecido por assaltantes, segundo polícia.

Do G1, no Rio

Dois policiais militares foram mortos nas últimas 24 horas no Rio: numa tentativa de assalto, um cabo foi baleado na noite de sexta-feira (18), no bairro de Água Santa, na Zona Norte; e, na Pavuna, no subúrbio, foi encontrado o corpo de soldado com sinais de ferimento a bala.

O PM Renê Sátiro de Oliveira, lotado no 20º BPM (Mesquita), na Baixada Fluminense, foi encontrado morto neste sábado (19) no banco traseiro de um Ford Fiesta branco com tiros no peito e no abdômen.

De acordo com policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), o carro estava na Rua Laudo Camargo, próximo à Clínica São Lázaro, na Pavuna. A polícia ainda não sabe informar as circunstâncias do crime. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna).

O corpo do cabo PM Sérgio da Cruz Lopes, de 39 anos, será enterrado neste sábado no cemitério da corporação no Jardim da Saudade, em Sulacap, no subúrbio.

Ele foi morto na Rua Paraná, no bairro de Água Santa, depois de uma tentativa de assalto.

Segundo a polícia, o cabo teria sido reconhecido pelos assaltantes, que fizeram um disparo que o atingiu no peito.

Ele foi levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte, mas morreu. A ocorrência foi registrada na 24ª DP (Piedade).

G1 > Edição Rio de Janeiro

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Governador veta instalação de câmeras nos carros da polícia

big brother policial

O Diário Oficial do estado do Rio desta sexta-feira traz o veto integral do governador Sérgio Cabral ao projeto de lei, aprovado pela Asembleia Legislativa (Alerj), que implanta o sistema de câmeras de vídeo nos carros das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros.

A justificativa do governador para o veto à proposta, de autoria do deputado Gilberto Palmares (PT), é de que, além de violar o princípio da separação dos poderes (caberia apenas ao Executivo estadual implantar esse tipo de projeto), a iniciativa seria preconceituosa:

"Muito embora a intenção do parlamentar tenha sido a de proteger a integridade da população em geral, não se pode negar que, via de consequência, o projeto tenha se afigurado preconceituoso, julgando toda uma categoria profissional, por uma parte dela", afirma Cabral no texto do veto.

E você, o que acha da proposta de instalação das câmeras? Comente aqui.

Caso de Polícia - Extra Online

Polícia Civil faz operação na Mangueira

Delegado nega que objetivo seria recapturar o traficante Polegar

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Cerca de 80 policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) fizeram operação na favela da Mangueira, Zona Norte, nesta sexta-feira.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Na foto, movimentação da polícia na favela | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

O delegado Rodrigo Oliveira, diretor do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil, negou que a operação tenha sido para capturar o traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar. O bandido saiu da cadeia segunda-feira com o benefício do regime semi-aberto e não voltou para dormir na prisão.

Rodrigo disse que Polegar estaria na Favela do Arará e que o objetivo da operação desta sexta na Mangueira foi combater o tráfico de drogas e checar uma informação sobre uma carga de drogas que teria chegado à favela.

Houve tiroteio na chegada dos policiais à comunidade. Um homem que trabalhava em uma boca de fumo foi baleado e morreu no Hospital Souza Aguiar. Os agentes apreenderam cerca de 100 quilos de maconha e duas réplicas de fuzil de madeira.

Nilton Jorge da Silva, vulgo Playboy, 62 anos, foi preso. Ele é um dos mais antigos traficantes da Mangueira e tem mandado de prisão expedido desde 1996. Outros dois homens foram detidos.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Helicóptero sobrevoou toda a comunidade durante a operação | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Moradores revoltados com amorte do traficante e a prisão dos outros três tentaram interditar a Rua Visconde de Niterói para uma manifestação, mas a situação foi controlada por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), que foram chamados como reforço.

Apesar do clima tenso na comunidade, escolas, creches, comércio e transporte funcionam sem alterações. Um helicóptero e um carro blindado auxiliaram os trabalhos. O material apreendido será apresentado às 15h30min, na sede da DCOD, na Rua do Lavradio 155,Centro .

O DIA ONLINE - RIO

Protesto em frente a delegacia reivindica resgate de corpos no morro do Juramento

Cerca de 30 pessoas dizem que mortos seriam do confronto com bandidos do Alemão

POR MARCO ANTONIO CANOSA, RIO DE JANEIRO

Rio - Cerca de 30 pessoas fazem, no início da noite desta sexta-feira, um protesto em frente à 27ª DP (Vicente de Carvalho).

Os manifestantes querem que a polícia suba o morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte, para resgatar 15 corpos de homens mortos, segundo moradores, durante a guerra do tráfico travada na comunidade terça-feira à noite.

Eles também alegam que um estudante, que tinha ido ao morro visitar a namorada, está desaparecido.

Tentativa de invasão

Segundo a Polícia Militar, na noite desta terça-feira, cerca de 40 bandidos do Comando Vernelho do Complexo do Alemão tentaram invadir o morro do Juramento, que é da facção Terceiro Comando, para controlar os pontos de venda de drogas.

Houve um grande tiroteio entre os traficantes. Há informações não confirmadas de que corpos de bandidos estariam no alto da favela. Por conta das tentativas de invasão, que começaram no mês passado, a Polícia Militar reforçou o policiamento na região.

Quatro mortos pela PM

Na manhã de quarta-feira, policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) fizeram operação no morro.

Houve intenso tiroteio no local. Quatro bandidos foram baleados e morreram no Hospital Getúlio Vargas.

Um menor foi apreendido. Um cinegrafista da Rede Bandeirantes de Televisão e outro da Rede Record foram atingidos levemente por estilhaços.

Por motivo do segurança, quatro escolas e uma creche municipais foram fechadas, deixando mais de 1.100 alunos sem aulas. Um Ciep também não teve condições de funcionar e mais 702 estudantes foram prejudicados.

O DIA ONLINE - RIO

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Deputado quer informações sobre remuneração de policiais no Rio

assembleia legislativa

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) apresentou ofício, na última terça-feira, na Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa (Alerj), requerendo ao presidente da comissão, deputado Wagner Montes (PDT) que convide para prestar esclarecimentos o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, e de Fazenda, Joaquim Levy.

Bolsonaro quer que os dois apresentem, em números e gráficos comparativos, as destinações do orçamento do estado deste ano para despesas com pagamento de policiais militares e civis, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária, entre ativos e inativos, além dos respectivos pensionistas.

O deputado, em resumo, quer saber quanto é gasto com pagamento dos profissionais da área de segurança no estado do Rio.

Por trás do pedido, estão as constantes reivindicações de aumento feitas pelos policiais e a tramitação da PEC 300 —  emenda constitucional que iguala a remuneração dos PMs de todos os estados ao salário-base dos do Distrito Federal, ou seja,  R$ 4 mil — na Câmara dos Deputados.

Caso de Polícia - Extra Online

Jair Bolsonaro: Salário justo para os PMs

Deputado federal (PP-RJ)

Rio - Os “especialistas” de plantão estão sempre prontos a dar cartão vermelho à Polícia Militar quando a operação acaba. Falam o que bem entendem, atacam e sugerem táticas mirabolantes, mas nunca, na prática, viram o branco do olho do inimigo num morro dominado pelo tráfico ou ouviram, de perto, o estampido de um fuzil.

Assim agem porque sabem que o ofendido, de soldado a coronel, está proibido, por lei, de responder publicamente. Também nunca se viu esses picaretas em funeral policial, pois lá não rende votos, dinheiro de ONGs de direitos humanos ou espaços na mídia.

A Polícia Militar do DF, que por várias vezes enfrentou o Congresso e reivindicou melhores condições de trabalho e dignidade para sua família, hoje se vê como uma das carreiras mais procuradas pela juventude de todo o Brasil. O soldado marcha junto com o coronel no combate ao crime ou nas incursões no Legislativo, e o resultado serve de exemplo para as demais PMs do Brasil, no campo da remuneração e de meios de trabalho.

O início da batalha que visa ao resgate da dignidade da família policial, quando toda sociedade será beneficiada, é a PEC-300, do deputado Arnaldo Faria de Sá, que fixa o piso nacional dos policiais militares do País igual ao de Brasília e tem como “tropa de choque” deputados oriundos das PMs: coronel Paes de Lira, de São Paulo, major Fábio, da Paraíba, e capitão Assumção, do Espírito Sanro.

A PEC é uma esperança consolidada nas PMs e nos bombeiros. Os números estampam a distorção entre a PM de Brasília e as demais. O soldado PM do Distrito Federal, iniciando a carreira, recebe mais que major da PM do Rio de Janeiro.

O DIA ONLINE - CONEXÃO LEITOR

Comprar fardas, agora, só com identidade e autorização

A Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, na tarde desta quinta-feira, um projeto de lei que determina que uniformes policiais e militares sejam vendidos apenas para integrantes dessas instituições e mediante identificação. A venda também só poderá ser feita no varejo.

De acordo com o projeto de lei 950/07, o comprador terá que apresentar carteira de identidade funcional e documento de autorização de compra expedido pelo órgão a que pertence.

A regra vale para peças de uniforme, distintivos e insígnias das polícias Civil, Federal e Militar; dos Bombeiros; do Departamento do Sistema Penitenciário; e da Guarda Municipal.

Segundo o autor do projeto, deputado Jorge Babu (sem partido), a norma impedirá o uso de uniformes por bandidos. O governador Sérgio Cabral tem 15 dias para sancionar a lei.

Na terça-feira passada, 20 fardas completas da PM foram apreendidas com traficantes do Morro Fallet-Fogueteiro, no Rio Comprido, em uma operação policial na favela.

Caso de Polícia - Extra Online

Policial militar é assassinado com seis tiros ao reagir a assalto em Vila Isabel

Um dos bandidos foi baleado. Mulher do militar testemunhou o crime

POR CHARLES RODRIGUES, RIO DE JANEIRO

Rio - Recém aprovado em um concurso da Petrobras, o policial militar Guilherme Lourenço Caminha, de 32 anos, teve o sonho de ingressar na nova carreira pública interrompido por uma trágedia.

A menos de 30 dias de largar a farda, Guilherme foi assassinado com seis tiros, durante uma suposta tentativa de assalto, no fim da noite de quarta-feira, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

O carro da vítima | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Quatro criminosos, sendo três em um carro e um  em uma motocicleta, teriam participado do crime. Os bandidos abordaram o carro de Guilherme, um Astra, a poucos metros de sua casa, na esquina das Ruas Barão de Cotegipe com Emília Sampaio.
Cercado pelos criminosos, Guilherme foi obrigado a sair do veículo.

Ele foi reconhecido por estar usando a parte de baixo da farda. Os bandidos, então, fizeram onze disparos em direção ao policial, que foi atingido por seis tiros. Ele tentou reagir.

Na troca de tiros, um dos criminosos também foi baleado. A mulher do PM testemunhou o crime. O carro da vítima não foi roubado. O bando conseguiu fugir, levando a pistola do policial.    

O policial militar morreu ao dar entrada no Hospital do Andaraí. Um suspeito de participar da tentantiva de assalto, identificado pela polícia como Moisés Camilo Lucena, de 22 anos, foi preso na sala de emergência do Hospital Souza Aguiar, no Centro, no início da madrugada desta quinta-feira.

Moisés foi reconhecido pela mulher do PM. O taxista que socorreu o suposto bandido e uma mulher foram detidos para averiguação.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

A esposa da vítima, à esquerda, na delegacia | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

"Um rapaz dócil e inteligente"
Lotado no 22º BPM (Maré), o PM Guilherme Lourenço estava contando os dias para largar a farda e ingressar a nova carreira pública.

Segundo amigos, Guilherme era tranquilo e tinha muitos sonhos. "Era um rapaz dócil e inteligente. Infelizmente, teve o sonho interrompido", disse um amigo.

Sob efeito de calmantes, a mulher do policial, uma empresária do ramo de beleza, prestou depoimento na 20ª DP (Vila Isabel), na madrugada desta quarta-feira.

Ela teve que ser amparada por familiares. O casal estava junto há cerca de 5 anos. Guilherme completaria 6 anos na Polícia Militar. O caso foi registrado como latrocínio (tentativa de roubo,seguido de morte).

Policiais do 6º BPM realizaram buscas em diversos pontos da região, mas não conseguiram prender os criminosos.

O DIA ONLINE - RIO

Vídeo mostra criança cantando e dançando com arma

Polícia vai encaminhar gravação ao Juizado de Menores.
Imagens estavam em celular de motorista de kombi.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A polícia vai encaminhar ao Juizado de Menores uma gravação em que uma criança aparece dançando com uma arma na mão. As imagens estavam no celular do motorista de uma kombi parada durante uma blitz do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), na noite de quarta-feira (16), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

O menino aparece segurando uma escopeta, cantando e dançando funk. A arma foi encontrada dentro do veículo. O garoto é irmão do motorista e a escopeta seria do pai deles. O motorista foi levado para a delegacia e liberado depois de pagar fiança.

G1 > Edição Rio de Janeiro