quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Justiça ouve testemunhas do caso de engenheira desaparecida

Delegado, perito, PM e autônomo foram ouvidos.
Advogados pediram liberdade de policiais presos.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

O juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri da capital, ouviu nesta quarta-feira (9)  quatro testemunhas de acusação do processo que apura o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco.

Foram ouvidos o delegado Ricardo Barbosa de Sousa, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense; o perito criminal Sérgio da Costa Henriques, o policial militar Márcio Tavares e o autônomo Paulo Sérgio da Silva Oliveira.

A engenheira está desaparecida desde junho do ano passado, depois de um acidente com seu carro, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Policiais militares são acusados de terem atirado contra o carro dela.

O veículo de Patrícia foi encontrado com o vidro traseiro quebrado, o porta-malas aberto, cinto de segurança afivelado e sem vestígios de sangue. Quatro policiais militares foram denunciados de ocultação de cadáver, sendo dois deles também por homicídio. Os quatro estão presos.

Foto: Reprodução/Ag. O Globo

Patrícia está desaparecida desde junho do ano passado, depois de um acidente com seu carro (Foto: Reprodução/Ag. O Globo)

A continuação da audiência de Instrução e Julgamento foi marcada para o dia 16 de setembro, às 13h, quando serão ouvidas as outras duas testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual, sendo uma delas o pai da engenheira, Antonio Celso de Franco.

Ainda não há data marcada para a oitiva das testemunhas de defesa dos policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Willian Luis do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos, acusados da morte e ocultação do corpo da jovem, em 14 de junho de 2008, na Barra da Tijuca.

No final da audiência, o advogado de defesa pediu a revogação da prisão preventiva dos réus, alegando que os policiais têm famílias e que vão comparecer a todas as fases processuais, não havendo necessidade da prisão.

O juiz Fábio Uchôa determinou que o MP se manifeste sobre o pedido e, depois, irá decidir se concede ou não a liberdade aos PMs.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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