Delegado, perito, PM e autônomo foram ouvidos.
Advogados pediram liberdade de policiais presos.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
O juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri da capital, ouviu nesta quarta-feira (9) quatro testemunhas de acusação do processo que apura o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco.
Foram ouvidos o delegado Ricardo Barbosa de Sousa, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense; o perito criminal Sérgio da Costa Henriques, o policial militar Márcio Tavares e o autônomo Paulo Sérgio da Silva Oliveira.
A engenheira está desaparecida desde junho do ano passado, depois de um acidente com seu carro, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Policiais militares são acusados de terem atirado contra o carro dela.
O veículo de Patrícia foi encontrado com o vidro traseiro quebrado, o porta-malas aberto, cinto de segurança afivelado e sem vestígios de sangue. Quatro policiais militares foram denunciados de ocultação de cadáver, sendo dois deles também por homicídio. Os quatro estão presos.
Patrícia está desaparecida desde junho do ano passado, depois de um acidente com seu carro (Foto: Reprodução/Ag. O Globo)
A continuação da audiência de Instrução e Julgamento foi marcada para o dia 16 de setembro, às 13h, quando serão ouvidas as outras duas testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual, sendo uma delas o pai da engenheira, Antonio Celso de Franco.
Ainda não há data marcada para a oitiva das testemunhas de defesa dos policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Willian Luis do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos, acusados da morte e ocultação do corpo da jovem, em 14 de junho de 2008, na Barra da Tijuca.
No final da audiência, o advogado de defesa pediu a revogação da prisão preventiva dos réus, alegando que os policiais têm famílias e que vão comparecer a todas as fases processuais, não havendo necessidade da prisão.
O juiz Fábio Uchôa determinou que o MP se manifeste sobre o pedido e, depois, irá decidir se concede ou não a liberdade aos PMs.
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