Gogó da Ema
A quinta-feira, dia 10 de setembro, pode ser considerada agora a nova data de aniversário do cabo De Freitas, do 14º BPM (Bangu). O policial militar participava de uma operação na Favela Gogó da Ema, em Guadalupe, quando sentiu o peito queimar.
Quando tirou o colete à prova de balas, percebeu que tinha sido atingido. Estava apenas com uma marca roxa e a região dolorida. O bandido que atirou nele com uma metralhadora calibre 9mm não teve a mesma sorte. Foi baleado pelo próprio De Freitas e morreu minutos
depois de dar entrada no Hospital Carlos Chagas.
- A primeira coisa que fiz quando cheguei no hospital foi ligar para a minha mulher. Ela ficou nervosa, mas aliviada - explicou o próprio De Freitas, que agora tem duas datas para comemorar o nascimento:
- Vou ter que mudar a data do meu aniversário. Nasci de novo - comemorou.
O cabo disse ainda que na sexta-feira da semana passada trocou tiros com o mesmo bandido e quase levou um tiro na cabeça. Os dois se encontraram novamente ontem de tarde e o bandido, que ainda não foi identificado, não teve a mesma sorte.
- Parece que ele tinha um problema comigo, ainda bem que isso acabou. Reconheci a arma e o cabelo
dele - garante o cabo.
Com o bandido foi apreendida uma metralhadora Intratec, calibre 9mm, com a ponta prateada. Os companheiros da equipe ficaram assustados quando o cabo disse que tinha sido baleado.
- Achei que o magrinho iria morrer. Ainda bem que estava com o colete - disse um dos colegas.
A operação foi feita depois que a polícia recebeu uma denúncia dando conta de que bandidos estariam reunidos em uma localidade conhecida como "Antenas". Quando as equipes chegaram no local, muitos bandidos correram. Só ficou aquele que trocou tiros com o cabo De Freitas.
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