quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ex-funcionária é informante da quadrilha que assaltou creperia, diz polícia

Comandante do 19º BPM revela que ela foi demitida há quatro meses.
Delegacia do Leblon já identificou suspeito de assalto a prédio no Arpoador.

Liana Leite Especial para o G1, no Rio

 

A Polícia já identificou uma ex-funcionária da creperia na Rua Xavier da Silveira, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, como suspeita de ser informante de quadrilha que assaltou o restaurante na noite de segunda-feira (28).

De acordo com o comandante do 19º BPM (Copacabana), coronel Rogério Seabra Martins, ela foi demitida há quatro meses.
“Logo após o assalto, fechamos a rota de fuga dos suspeitos.

A quadrilha é da Favela da Rocinha, em São Conrado, também na Zona Sul. Apesar da identificação, até o momento ninguém foi preso”, explicou o coronel.

Apesar da onda de assaltos no bairro, o comandante Rogério Seabra informou que o efetivo de 100 policiais, que patrulham a área de 7,2 km² diariamente, não vai aumentar.

Suspeito identificado

A quadrilha responsável pelo assalto ao prédio na Rua Francisco Otaviano também está sendo investigada. Segundo a delegada da 14ª DP (Leblon), Tércia Amoedo, um suspeito já foi identificado.
“Temos a identificação, mas não podemos divulgar porque atrapalharia as investigações.

Estamos trabalhando em conjunto com todas as delegacias da Zona Sul para localizar essas quadrilhas de roubo a residências, estabelecimentos comerciais e também as chamadas saidinhas de banco”, detalhou.

O delegado da 12ª DP (Copacabana), Antenor Martins Júnior, investiga o assalto a uma jornalista, na terça-feira (29), no bairro. “A Polícia da Capital está coordenando todas as delegacias da Zona Sul para solucionarmos os casos o mais rápido possível”, revelou.

O comandante do 19º BPM também lembrou outro caso de violência, em agosto, quando uma quadrilha invadiu apartamento na Rua Cinco de Julho a procura de mais de R$ 100 mil que proprietário havia sacado de banco no dia anterior. “É mais um caso de informação privilegiada”, concluiu.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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